Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
+ LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
RELATÓRIO DE ENSAIOS DE
LABORATÓRIO
01/2021
LMSP
UFC DEHA
Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação -
Bloco 703 - 1.º Andar - Centro de Tecnologia
CEP 60440-900- Fone: +55 (85) 3366-9629
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
SUMÁRIO
SUMÁRIO .......................................................................................................................................... 2
1 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 3
2 NORMAS ADOTADAS ............................................................................................................. 3
3 MATERIAIS ............................................................................................................................... 3
3.1 MÉTODO DO FRASCO DE AREIA.............................................................................................. 3
4 MÉTODOS EXPERIMENTAIS ............................................................................................... 4
4.1 MÉTODO DO FRASCO DE AREIA.............................................................................................. 4
5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................................... 4
5.1 MÉTODO DO FRASCO DE AREIA.............................................................................................. 4
6 RESULTADOS ........................................................................................................................... 6
6.1 MÉTODO DO FRASCO DE AREIA.............................................................................................. 6
7 DISCUSSÃO SOBRE OS RESULTADOS .............................................................................. 7
8 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 8
Página | 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
1 OBJETIVOS
Este documento tem o objetivo de detalhar e exemplificar um método para determinação
da densidade in situ de amostra de solos de acordo com os procedimentos do método do frasco
de areia descritos na NBR 7185.
2 NORMAS ADOTADAS
• NBR 7185 – ABNT - “Solo – Determinação da massa específica aparente in situ, com
emprego do frasco de areia”.
• DNER-ME 52-64 – Determinação da umidade pelo “Speedy”.
3 MATERIAIS
3.1 Método do Frasco de Areia
Obs.: O armazenamento da areia, após a secagem, deve ser feito de modo a evitar
ganho de umidade.
Página | 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
4 MÉTODOS EXPERIMENTAIS
4.1 Método do Frasco de Areia
Muitas vezes determinar a massa específica de um solo in situ é uma tarefa bastante
complicada principalmente pela dificuldade em se mensurar com precisão o volume da amostra
de solo analisada, já que para determinar a massa é necessário apenas uma balança de precisão,
portanto a utilização do método do frasco de areia é muito útil e prático de ser realizado, já que
ele consiste basicamente na utilização de um tanque de areia com a abertura superior acoplada
a um funil, sendo esses equipamentos utilizados para realizar medições na balança divididas
em três etapas, realizando-se primeiramente a medição da massa de areia que ocupa todo o
volume do funil, depois obtendo-se a massa de areia que ocupa um certo cilindro de volume
conhecido para então obter a massa específica da areia e então ser possível ir a campo retirar
de um buraco no chão uma certa amostra de solo e despejar areia nessa parte escavada de forma
que se retire do tanque apenas a massa de areia suficiente para preencher todo o buraco e
também a parte interna do funil, pesando a massa que sobra no frasco de areia e subtraindo essa
segunda pesagem e a massa que o funil ocupa medida em laboratório temos a massa de areia
que ocupa o buraco e portanto, como a massa específica da areia é conhecida, tem-se também
o volume do buraco escavado, logo é dessa forma que se obtém a massa específica in situ de
uma amostra de solo.
5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5.1 Método do Frasco de Areia
Página | 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
capaz de preencher o volume do funil, dessa forma foi feita uma nova pesagem no conjunto
obtendo-se o peso P2, assim foi possível encontrar a massa de areia que estava dentro do funil
(P3) fazendo a subtração, P3 = P1-P2, a seguir a areia que sobrou em cima da bandeja metálica
foi cuidadosamente colocada de volta no frasco e foram realizados mais duas medições da
massa que ocupa o espaço interno do funil, sendo o resultado a média das determinações
individuais, sendo que cada determinação individual não pode diferir mais de 1% da média.
A segunda etapa desse processo que é dividido em três partes foi a determinação da
massa específica aparente da areia, para essa parte do ensaio foi utilizado além dos
equipamentos utilizados na primeira parte um cilindro de volume conhecido igual a 997 cm³,
dessa forma o ensaio de determinação da massa específica aparente da areia foi iniciado
realizando a pesagem do conjunto do frasco de areia cheio mais o funil e obtendo-se o peso P4,
depois utilizando novamente a bandeja metálica o funil foi posicionado no rebaixo central da
bandeja com o frasco de areia acima dele e o registro que permite a passagem de areia do frasco
para o funil fechado, a seguir o cilindro foi posicionado centralizado com o funil e abaixo da
bandeja metálica, de modo que o registro do frasco de areia foi aberto e a areia escoou do frasco
preenchendo todo volume interior do funil e do cilindro, assim foi possível fechar o registro
quando cessou o escoamento de areia e pesar o conjunto de frasco, funil e areia restante obtendo
o peso P5, logo o peso de areia que ocupa o volume do cilindro é P6 que é: P6 = P4-P5-P3,
depois foi recolhida a areia do cilindro e da bandeja, colocada de volta no frasco e esse
procedimento foi realizado mais duas vezes, sendo o resultado a média das determinações
levando em conta o fato de que cada determinação individual não pode diferir mais de 1% da
média, dessa maneira massa especifica aparente da areia é o peso P6 obtido nessa parte do
ensaio dividido pelo volume conhecido do cilindro utilizado.
A terceira parte do procedimento foi feita totalmente em campo, no solo que se deseja
analisar foi feita uma limpeza superficial em uma parte escolhida para realizar o ensaio,
deixando essa parte plana e horizontal com o auxílio de um nível, então a bandeja com orifício
central foi posicionada sobre o solo e com o auxílio de uma talhadeira e martelo foi escavado
um buraco no solo delimitado pelo rebaixo central da bandeja, sendo esse buraco com cerca de
15 cm de profundidade, todo material escavado foi posicionado na bandeja e pesado, obtendo-
se o peso Ph, desse solo escavado foi determinada a umidade com o método Speedy, a seguir
foi pesado o conjunto de frasco, areia e funil obtendo-se o peso P7, depois o funil com frasco
cheio de areia em cima foi posicionado no orifício da bandeja e deixou-se escoar areia do frasco
preechendo todo o buraco escavado e o interior do funil, quando isso aconteceu o registro do
frasco foi fechado e foi realizado uma nova pesagem, agora do conjunto frasco, funil e areia
Página | 5
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
restante, obtendo-se o peso P8, dessa forma o peso P9 é a massa de areia que ocupa o interior
do funil e o buraco escavado no solo é dado por P9 = P7-P8 e por fim o peso de areia que ocupa
o interior do buraco escavado (P10) é calculado da seguinte forma: P10 = P9 – P3, como a
massa específica aparente da areia é conhecida pode-se facilmente calcular o volume escavado
do solo dividindo-se a massa de areia P10 pela massa específica aparente da areia, dessa forma,
com esses dados pode-se calcular a massa específica aparente seca do solo in situ através relação
abaixo, onde 𝜌𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 é a massa específica aparente da areia e w é a umidade do solo.
𝑃 100
𝜌𝑠 = 𝜌𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 ∗ 𝑃 ℎ ∗ 100+𝑤 Equação (5.1)
10
6 RESULTADOS
6.1 Método do Frasco de Areia
Página | 6
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
Em seguida foram realizados ensaios em campo, sendo obtida uma umidade através do
método Speedy igual a 12,2% e uma massa específica aparente seca do solo in situ igual a 1,43
g/cm³ como está disposto na tabela 6.3 abaixo, onde foi aplicada a equação 5.1 para obter essa
massa específica.
Tabela 6.3 – determinação da massa específica aparente seca do solo in situ
2.1 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA IN SITU
1º
ENSAIO
P7 (FRASCO + AREIA ANTES DO ENSAIO) (g) 6288
P8 (FRASCO + AREIA DEPOIS DO ENSAIO) (g) 4122
Ph (FURO) (g) 1998
P9 (AREIA QUE PREENCHE O FUNIL E O FURO) (g) 2166
P10 (AREIA QUE PREENCHE O FURO (g) 1682
ρs (MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA DO SOLO IN SITU ( g/cm³) 1,43
Página | 7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS E PAVIMENTAÇÃO
8 BIBLIOGRAFIA
Página | 8