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Adjectivos de la personalidad:
Saudações em Espanhol
Tratamento informal;
Tú (você)--Usar esse tratamento com as pessoas que você já tenha intimidade, por
exemplo: amigos,
família, conhecidos etc.
Tratamento formal;
USTED (Senhor,senhora, você) Usa-se com pessoas desconhecidas, que tenha mais
idade que você,
no trabalho, negócios, reuniões etc.
Cumprimentos em Espanhol
Tú-informal
¡Hola! ¿Qué tal? - Cumprimento informal mais utilizado.
¡Hola! - (oi)
¿Cómo estás? (Como está você?)
USTED - Formal
Buenos días- até as 12 horas. (Bom dia)
Buen día - menos usual, geralmente usado na Argentina. (Bom dia)
Buenas tardes - até o escurecer .(Boa tarde)
Buenas noches- depois do escurecer.(Boa noite)
¡Hola! ¿Qué tal está?- (Oi! tudo bem?)
¿Cómo está usted? (Cómo está o senhor(a) / você?)
Para responder:
-Estupendo (ótimo)
-Muy bien (muito bem)
-Bien (bem)
-Regular (regular)
-Mal
-Fatal (horrível)
Veja alguns diálogos de exemplo:
Informal;
Hola Juan ¿Qué tal?
Estoy bien. ¿Y tú? ¿Cómo estás?
Formal;
Buenos días, señor Gonzáles.
Buenos días, señora Goméz.
Despedidas:
Hasta luego- (Até logo)
Hasta pronto
Hasta más tarde - (Até mais tarde)
Hasta mañana-(Até manhã)
Hasta la vista
Adiós, Chau- (tchau)
GEOGRAFIA
Regionalização do mundo
os continentes
os biomas
os climas mundiais
as bacias hidrográficas
os idiomas
Todas essas regionalizações são exemplos de formas e maneiras que podemos delimitar
o espaço por meio das características elegidas.
a localização espacial
o clima
o relevo
a vegetação
Antártida
América
Ásia
África
Europa
Oceania
Critérios de regionalização
Pode-se dizer que são vários os critérios utilizados para fazer-se uma regionalização, de
maneira a reduzir-se o espaço geográfico e dividi-lo. Destacam-se os seguintes critérios:
- clima
- relevo
- vegetação
- hidrografia
Critérios
- idioma
- distribuição da riqueza
- concentração de renda
- industrialização
- violência
- geração de emprego
Mapa político com destaque para os 22 países de língua árabe – Norte da África e
Oriente Médio.
Critérios religiosos: referem-se à criação de regiões considerando as
religiões pelo mundo:
- católicos
- muçulmanos
- judeus
- protestantes
Critério
geográfico: considera-se a
localização espacial ou algum
aspecto da geografia do lugar, como
a divisão do continente americano
em Américas do Norte, Central e do
Sul.
Outra atividade desenvolvida foi o extrativismo mineral, com destaque para a extração de
ouro, ferro, chumbo, diamante, entre outros. Assim, os europeus conseguiram garantir
por um bom tempo o fornecimento de matéria-prima para abastecer as indústrias
existentes nos países europeus industrializados.
África
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África Central
África Meridional
África Setentrional
África Ocidental
África Oriental
Mapa da África
Países da África e suas capitais Chade (N'djamena)
A África é composta por 54 países,
Costa do Marfim (Abidjan)
sendo 48 continentais e 6 insulares.
África do Sul (Cidade do Cabo) Djibouti (Djibouti)
Angola (Luanda)
Egito (Cairo)
Argélia (Argel) Eritreia (Asmara)
A África é um país?
Não, a África não é um país, e sim um continente. Essa pergunta, apesar de parecer óbvia,
implica uma questão bastante comum entre a maioria das pessoas: referir-se ao território
africano como homogêneo. E não, ele não é. A África é uma das regiões mais diversas do
mundo, em termos culturais, religiosos, étnicos, políticos e geográficos.
Na África existe um país chamado África do Sul. Este é responsável por cerca de um
quinto da economia do continente.
Regiões da África
Nessa região, também chamada Norte da África, há uma grande concentração de minérios
voltados para o mercado de exportação, ao passo que a agropecuária é pouco
desenvolvida, devido às suas condições naturais. Apenas no Vale do Rio Nilo é que a
agricultura desenvolve-se, devido à grande fertilidade do solo, graças às cheias do rio.
4) África Ocidental
Abrange os territórios dos seguintes países: Benin, Burkina, Faso, Cabo Verde, Costa do
Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Mali,
Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, São Tomé e Príncipe, e Togo. Localiza-
se entre o deserto do Saara e o golfo da Guiné.
A África Ocidental caracteriza-se pela predominância de clima equatorial, vegetação
representada pelas savanas e florestas. A população concentra-se especialmente nas
regiões ao sul, pois no Saara as condições geográficas não são atrativos populacionais.
Nessa área a agricultura é uma das atividades econômicas praticadas, com destaque para
o cultivo de cana-de-açúcar, cacau e banana.
5) África Oriental
Abrange os territórios dos seguintes países: Burundi, Djinouti, Eritreia, Etiópia, Quênia,
Ruanda, Ilhas de Madagascar, Seychelles, Somália, Tanzânia e Uganda. Localiza-se entre
a região da bacia hidrográfica do Congo e o Oceano Índico.
A África Oriental caracteriza-se pela presença de formações montanhosas, vulcões e
lagos. O clima predominante é o tropical, e a vegetação é dos tipos equatorial, savana e
estepes, com áreas desérticas.
O continente africano convive com grandes problemas de ordem social. Muitos países
apresentam baixos Índices de Desenvolvimento Humano. Grande parte da população de
alguns países convive com baixa qualidade de vida, fome e miséria. As taxas de
natalidade e mortalidade são muito altas, enquanto a expectativa de vida é baixa.
Há uma grande diversidade cultural no continente, o qual possui várias etnias, tradições,
religiões e línguas. Além das milhares de línguas africanas, falam-se as línguas trazidas
pelos colonizadores, como o Francês, Inglês e Português. Essa última é falada por cinco
países: Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola.
Recentemente Guiné Equatorial também adotou o idioma. Caso tenha curiosidade sobre
esse tema, leia nosso texto: População africana.
Relevo
O continente africano apresenta, em quase todo o seu território, planaltos com,
aproximadamente, 750 metros de altitude limitados por escarpas.
Clima
O território africano é bastante diverso em termos climáticos. Podemos encontrar áreas
com predomínio do clima equatorial, outras de clima tropical, assim como há também
regiões de clima desértico e mediterrâneo. O clima equatorial é registrado na região
ocidental; o tropical, na região central e sul; o desértico, na região setentrional, assim
como o clima mediterrâneo.
Vegetação
Os principais cultivos para subsistência são: mandioca, milho, inhame e sorgo. Já dos
cultivos voltados para o mercado destacam-se algodão, cacau, café e amendoim. Em
relação à pecuária, a criação de gado ganha destaque em diversas áreas. A criação de
ovelha também é comum no sul do continente.
Angola e África do Sul são os países com maior Produto Interno Bruto da África.
O Saara, maior deserto do mundo, localiza-se na África.
Europa.
Economia da Europa
Ao longo de um grande período, a Europa foi considerada o centro econômico do
mundo, principalmente devido a sua localização geográfica, estando no “centro do
mundo”, ou seja, entre os demais continentes. Apesar de outras supereconomias, como
os Estados Unidos (na América) e a China (na Ásia), na Europa ainda há grandes
economias mundiais, como a Alemanha, que é a quarta do mundo; o Reino Unido, a
quinta; a França, a sexta; e a Itália, a oitava.
Em relação às importações, o continente europeu importa matérias-primas, minerais e
manufaturados de alta tecnologia. Já as exportações feitas por ele contam com
automóveis, produtos químicos, manufaturados, entre outros.
A economia é impulsionada principalmente pela agropecuária, mineração e turismo.
A indústria está relacionada à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologia nos setores
de telecomunicações, eletrônicos, produtos farmacêuticos, siderurgia, aviões, entre
outros.
No continente europeu existe o maior bloco econômico do mundo, a União Europeia.
Constituído por 28 países, esse bloco representa a livre circulação de bens e mercadorias
entre seus países membros, que adotaram uma única moeda, o euro. A União Europeia é
atualmente o maior mercado de exportação de bens, serviços e produtos.
Aspectos geográficos
→ Clima
O clima predominante na Europa é o temperado (devido a sua localização geográfica),
no qual pode ser observado variações continentais e oceânicas.
As áreas situadas na porção setentrional do continente apresentam temperaturas mais
rigorosas no período do inverno, ao passo que as áreas situadas ao sul apresentam
temperaturas mais amenas ao longo do ano e amplitudes térmicas menores quando
comparadas aos países ao norte. Há regiões de clima semiárido, mediterrâneo e polar.
→ Hidrografia
O Rio Volga é o maior rio do continente europeu em extensão, com 3688 km.
Devido ao grande recorte do continente, a Europa é banhada por diversos mares. No
continente também pode ser encontrado diversos rios, como o Danúbio (nasce na
Alemanha e deságua no Mar Negro), o Volga (Rússia) e o Rio Reno (Alemanha, França
e deságua na Holanda). O rio Volga é o maior da Europa.
Saiba mais: Principais rios do mundo
→ Vegetação
Por ser um território bastante heterogêneo, vários tipos de vegetação podem ser
encontrados na Europa, como a Tundra, nas áreas de baixas temperaturas; a Floresta de
Coníferas ou Taiga; a Floresta temperada, que é a vegetação predominante no continente,
entre outros.
→ Penínsulas
O continente europeu possui cinco importantes penínsulas:
Escandinava
Jutlândia
Ibérica
Itálica
Balcânica
População
Entre os seis continentes do mundo, a Europa é quarto no ranking de população, com
mais de 740 milhões de habitantes.
O continente é considerado o mais atrativo para migrantes vindos de todas as regiões do
mundo, e, segundo relatório da Organização Internacional para Migrações, cerca de 70
milhões de pessoas na Europa vieram de outros locais.
O país mais populoso da Europa é a Rússia, com um pouco mais de 144 milhões de
habitantes, e o menos populoso é o Vaticano, com cerca de 800 habitantes.
Ciências:
Célula: unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. Com exceção dos vírus,
todos os organismos vivos apresentam células em sua composição. Elas podem
ser divididas em dois grupos básicos: eucariontes e procariontes. As células
procariontes não apresentam núcleo definido, estando o material genético disperso
no citoplasma. As células eucariontes, por sua vez, apresentam núcleo definido,
além disso, possuem organelas membranosas em seu citoplasma.
Tecido: conjunto de células que desempenha uma função específica. Diante dessa
definição, fica claro que apenas organismos multicelulares podem apresentar
tecidos. Nos seres humanos, os quatro tipos de tecidos básicos encontrados
são: epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular. Vale destacar que, diferentemente
do que alguns pensam, plantas também possuem tecidos,
como: epiderme, parênquima, colênquima, esclerênquima, xilema e floema.
Órgão: formação composta pelo conjunto de dois ou mais tecidos. Coração,
baço, fígado e pâncreas são exemplos de órgãos encontrados no nosso
corpo. Folhas, caules e raízes são exemplos de órgãos presentes nas plantas.
Sistema: conjunto de órgãos que interagem e desempenham uma determinada
função. Exemplos: sistema cardiovascular, sistema digestório, sistema
urinário e sistema endócrino.
Organismo: forma individual de um ser vivo. Um ser humano é um organismo.
População: conjunto de organismos da mesma espécie que vive em uma
determinada região e em um determinado período. Um conjunto de girafas,
vivendo em uma área da savana africana, representa uma população.
Nessa fotografia podemos observar um exemplo de população.
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As fontes de energia são recursos naturais ou artificiais utilizados pela sociedade para
produção de algum tipo de energia. A energia, por sua vez, é utilizada para propiciar o
deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins.
As fontes de energia também possuem relação com questões ambientais, pois,
dependendo das formas de utilização dos recursos energéticos, graves impactos sobre a
natureza podem ser ocasionados.
→ Energia eólica
O vento é um recurso energético renovável e, portanto, inesgotável. Em algumas regiões
do planeta, sua frequência e intensidade são suficientes para geração de eletricidade por
meio de equipamentos específicos para essa função. Basicamente, os ventos ativam as
turbinas dos aerogeradores, fazendo com que os geradores convertam a energia
mecânica produzida em energia elétrica.
Atualmente, a energia eólica não é tão difundida no mundo em razão do alto custo de seus
equipamentos. Todavia, alguns países, como Estados Unidos, China e Alemanha, já vêm
adotando esse recurso substancialmente. As principais vantagens dessa fonte de energia
são a não emissão de poluentes na atmosfera e os baixos impactos ambientais.
Mapa Mental: Fontes Alternativas de Energia
Em razão dos elevados custos, a energia solar ainda não é muito utilizada. Todavia, seu
aproveitamento vem crescendo gradativamente, tanto com a instalação de placas em
residências, indústrias e grandes empreendimentos quanto com a construção de usinas
solares especificamente voltadas para a geração de energia elétrica.
→ Biomassa
A utilização da biomassa consiste na queima de substâncias de origem orgânica para
produção de energia. Ocorre por meio da combustão de materiais como lenha, bagaço de
cana e outros resíduos agrícolas, restos florestais e até excrementos de animais. É
considerada uma fonte de energia renovável, porque o dióxido de carbono produzido
durante a queima é utilizado pela própria vegetação na realização da fotossíntese. Isso
significa que, desde que seja controlado, seu uso é sustentável por não alterar a
macrocomposição da atmosfera terrestre.
Os biocombustíveis, de certa forma, são considerados um tipo de biomassa, pois também
são produzidos a partir de vegetais de origem orgânica para geração de combustíveis. O
exemplo mais conhecido é o etanol produzido da cana-de-açúcar, mas podem existir
outros compostos advindos de vegetais distintos, como a mamona, o milho e muitos
outros.
→ Energia das marés (maremotriz)
A energia das marés – ou maremotriz – é o aproveitamento da subida e da descida das
marés para produção de energia elétrica. Funciona de forma relativamente semelhante a
de uma barragem comum. Além das barragens, são construídas eclusas e diques que
permitem a entrada e a saída de água durante as cheias e as baixas das marés, propiciando
a movimentação das turbinas.
→ Combustíveis fósseis
A queima de combustíveis fósseis pode ser empregada tanto para o deslocamento de
veículos quanto para a produção de eletricidade em estações termoelétricas. Os três tipos
principais são petróleo, carvão mineral e gás natural, mas existem muitos outros, como
a nafta e o xisto betuminoso.
Os combustíveis fósseis são as fontes de energia mais importantes e disputadas pela
humanidade no momento. Segundo a Agência Internacional de Energia, cerca de 81,63%
de toda a matriz energética global advém dos três principais combustíveis fósseis citados
acima. Essas fontes representam 56,8% da matriz energética brasileira. Assim, muitos
países dependem da exportação desses produtos, enquanto outros tomam medidas
geopolíticas para consegui-los.
Outra questão bastante discutida a respeito dos combustíveis fósseis refere-se aos altos
índices de poluição gerados por sua queima. Muitos estudiosos apontam que eles são os
principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa e pelo agravamento dos
problemas vinculados ao aquecimento global.
Energias renováveis
Uma explosão pode atingir não apenas a usina, mas toda a região em volta, além de
contaminar o solo e a atmosfera por muitos anos. Ou seja, um grande impacto ambiental
pode ser provocado com o uso da energia nuclear.
O impacto ambiental da biomassa está no mau cheiro que as usinas causam e na forma
usada para obter energia por meio desse componente. Muitas vezes, a geração de
energia por biomassa envolve queimadas em canaviais e desmatamento.
A energia hidráulica é gerada a partir da força das águas que fazem turbinas girarem e
criar eletricidade. Ela é considerada uma fonte renovável e limpa, pois não provoca
emissão de gases e a poluição das águas em seu processo. O impacto ambiental está no
fato de ser necessário represar o rio e o grande lago que se forma.
As águas inundam tudo o que há em volta para a construção das hidroelétricas, matando
ecossistemas e obrigando populações a se deslocarem. O clima da região também é
alterado, tornando-se mais quente e úmido, devido ao grande acúmulo de água.
Uma fonte limpa de energia que tem crescido no Brasil e no mundo é a eólica. Ela
praticamente não causa danos ao meio ambiente e tem sido muito utilizada no nordeste
do país. Trata-se de uma fonte com alta dependência do clima, pois a sua geração de
energia acontece em regiões ventiladas.
Outra geração de energia que vem se desenvolvendo bastante no Brasil nos últimos
anos é a energia solar. Os raios solares representam a matéria-prima mais abundante
em nosso país, além de ser sustentável e limpa.
Para gerar a eletricidade pela energia solar, são necessários muitos painéis fotovoltaicos,
e o único impacto ambiental está relacionado à fabricação e reciclagem desses
materiais. De todo modo, trata-se de uma ótima alternativa para empresas, indústrias
e residências.
Os danos causados pelas fontes de energia mais usadas atualmente mostram que a
prioridade deve está na procura por fontes renováveis e em incentivos para aproveitá-las
cada vez mais.
Energia Elétrica
A energia elétrica é a principal fonte de energia do mundo, produzida a partir do
potencial elétrico de dois pontos de um condutor.
Foi o filósofo grego Tales de Mileto quem descobriu por meio de uma experiência as
cargas elétricas e, a partir disso, a palavra "eletricidade" começou a ser utilizada.
Onde ela é produzida?
Em grande parte, a energia elétrica é produzida nas usinas hidrelétricas, porém sua
produção é também feita nas usinas eólicas, solares, termoelétricas, nucleares, etc.
No Brasil, quase 90% da energia é produzida nas Usinas Hidrelétricas sendo que a
maior Usina Hidrelétrica do Brasil é a Usina de Itaipu, localizada no Rio Paraná, na
fronteira entre o Brasil e Paraguai.
Nas Usinas Hidrelétricas, utiliza-se a força das águas, dos rios, para gerar energia
mecânica que, por sua vez, chega para a população em forma de energia elétrica, tão
indispensável nos dias atuais: computadores, baterias, eletrodomésticos, iluminação,
televisores, dentre outros.
Diante dessa crescente demanda, o governo brasileiro pretende investir na construção de
mais hidrelétricas, uma vez que o Brasil possui o terceiro maior potencial hidráulico do
planeta (grandes rios), depois da China e da Rússia.
Hereditariedade
Hipócrates, por volta de 410 a.C., propôs a ideia da pangênese, a qual afirmava que o
organismo produzia partículas de todas as partes do organismo e que essas partículas eram
transmitidas no momento da reprodução. Essa ideia permaneceu bem aceita até o final do
século XIX.
Aristóteles (384-322 a.C.) também possuía uma ideia sobre hereditariedade. De acordo
com ele, existia algum material no sêmen produzido pelos pais que garantiam a
transmissão de características. O termo sêmen, nesse caso, era usado no sentido de
gametas e não como a secreção eliminada no momento da ejaculação.
Após Aristóteles, houve um grande período sem que essas questões fossem levantas.
Apenas depois do Renascimento, os estudos voltaram a ser realizados com o objetivo de
desvendar a hereditariedade, entretanto, pouco progresso foi observado. Sendo assim,
existem poucos trabalhos verdadeiramente inovadores no período compreendido entre as
ideias de Aristóteles e Gregor Mendel (1822-1884).
Gregor Mendel é considerado o pai da Genética por causa dos resultados de seus
estudos envolvendo ervilhas. Sua teoria foi proposta antes mesmo de a estrutura e o
funcionamento dos cromossomos serem conhecidas, entretanto, Mendel compreendeu de
maneira acertada os princípios básicos da hereditariedade.
Entretanto, a figura mais notável no que se diz respeito ao advento dessa ciência, tal
como vemos hoje, foi o monge Gregor Mendel que, durante muito tempo, pesquisou o
processo de transmissão de caracteres entre diversas gerações de ervilhas (Pisum
sativum), e concluiu que este se dava por meio de partículas, ou fatores, encontrados nos
gametas. Atualmente reconhecidas como genes, essas “partículas” se encontram nos
cromossomos, mais precisamente no DNA.
- Caráter: característica de um indivíduo ou grupo que se deseja analisar, como cor dos
pelos, grupo sanguíneo, determinada doença genética, etc.
Sistema Solar
GEOGRAFIA
O Sistema Solar é composto por oito planetas, conforme se considera hoje em dia, além
de planetas anões e corpos celestes, como asteroides, meteoros, cometas e satélites.
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HISTÓRIA GERAL
A Segunda Revolução Industrial foi a continuação do processo de revolução na
indústria, por meio da melhoria de técnicas, da criação de máquinas e de novos meios
de produção.
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Tração elétrica
Motores elétricos
Cabo submarino de comunicações
Telefone
Telégrafo sem fio
Ondas de rádio
Revolução Industrial
A Revolução Industrial tratou-se de um momento iniciado em meados do século XVIII
e vivido, primeiramente, na Inglaterra, mas que, posteriormente, ultrapassou os países
do continente europeu. Esse período representou um intenso avanço tecnológico que
modificou a produção industrial, provocando mudanças no setor econômico, financeiro e
social.
A fim de facilitar o entendimento sobre o que significou a Revolução Industrial e seus
desdobramentos, diz-se que houve fases, as quais corresponderam aos avanços e
aprimoramentos tecnológicos que resultaram em inovações e maior desenvolvimento
industrial nos países. Para conferir um panorama completo da Revolução Industrial,
sugerimos a leitura deste texto: Revolução Industrial.
→ Primeira Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial teve início no século XVIII e durou até meados do
século XIX. Essa fase limitou-se à Inglaterra e foi marcada especialmente pela acelerada
transformação vivida no setor produtivo. Os marcos da primeira Revolução Industrial
foram: o uso do carvão como fonte de energia e surgimento da máquina a vapor e
da locomotiva. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui: Primeira Revolução
Industrial
→ Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução
Industrial iniciou-se a partir
de 1945, após o fim da Segunda
Guerra Mundial. Essa fase
também é chamada de Revolução
Técnico-científica. Nesse
período, houve um avanço
tecnológico até então nunca vivenciado. O aprimoramento de técnicas abrangeu não só o
processo produtivo mas também alcançou o campo científico. Destacaram-se a robótica,
a genética, as telecomunicações, dentre outros elementos representativos do período.
Imperialismo
O Imperialismo do século XIX constituiu um processo complexo de expansão territorial
e disputa entre as nações europeias.rnou-se famoso
Esse fenômeno de expansão dos países europeus teve início a partir do momento em que,
após as Revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVIII e da formação das nações
modernas na Europa (como Alemanha, Itália e França), houve um intenso processo de
industrialização desses países. A industrialização gerou, por conseguinte, uma forte
concorrência entre as nações, que passaram a disputar territórios e estabelecer as suas
fronteiras com exércitos modernizados e uma sofisticada diplomacia. Esse processo
acentuou gradualmente o caráter nacionalista dos países europeus.
E, assim como nos séculos XV, XVI e XVII, nos quais nações europeias como Portugal
e Espanha promoveram a colonização do continente americano (e dessas colônias
extraíram matérias-primas e nelas desenvolveram sistemas de organização política e
administrativa), as nações imperialistas industrializadas do século XIX promoveram a
colonização de regiões da África, da Ásia e da Oceania.
O processo de expansão para essas regiões foi marcado por várias tensões e guerras. A
África, por exemplo, teve seu território divido nesta época entre as nações europeias, num
evento denominado Conferência de Berlim, ocorrido em novembro de 1884. Essa divisão
caracterizou-se pela completa arbitrariedade, tribos africanas inteiras foram desagregadas
com a divisão, enquanto que algumas se mesclaram com outras que eram suas rivais
históricas. A Inglaterra, nessa época, ficou conhecida como o grande Império “onde o Sol
não se põe”, exatamente por conta de sua vasta expansão, que integrava grandes países,
como a Índia e a Austrália.
Hoje sabemos que o evolucionismo social e o darwinismo social não possuem nenhum
embasamento ou legitimidade científica, mas no contexto histórico do século XIX foram
ativamente utilizados para legitimar o imperialismo, ou seja, a submissão, o domínio e a
exploração de continentes inteiros.
HISTÓRIA GERAL
O processo de neocolonialismo iniciou uma violenta ocupação do continente africano, o
que foi respondido por movimentos de resistência surgidos em toda a África.
Assim, foi iniciada uma verdadeira corrida pela ocupação do território africano. Essa
ocupação foi justificada pelas nações europeias como uma missão civilizatória, no
entanto, esse discurso tinha como objetivo mascarar o real objetivo, que era impor
uma intensa exploração econômica na África.
Uma das consequências desse interesse pelo território africano foi a realização
da Conferência de Berlim, reunião que impôs as regras de ocupação e determinou
algumas questões relativas ao domínio belga sobre o Congo e sobre a navegação dos rios
Congo e Níger. Após a Conferência de Berlim, quase todo o continente africano havia
sido ocupado (com exceção de Libéria e Etiópia).
Movimentos de resistência
A ocupação do continente africano pelas nações europeias não aconteceu
pacificamente. Em todo o continente, explodiram movimentos de resistência que
enfrentaram a dominação europeia. A vitória dos europeus sobre esses movimentos
africanos ocorreu, principalmente, em decorrência de sua tecnologia superior, que lhe
permitiram facilidades de comunicação e armamentos mais modernos.
A seguir, destacamos algumas informações sobre os movimentos de resistência em
diferentes partes do continente africano.
Egito
Na década de 1880, o Egito possuía um governo alinhado com os
interesses otomanos (turcos) e britânicos. O governo liderado pelo quediva (governante
instituído pelos otomanos) Tawfik enfrentou, a partir de 1881, uma revolução
encabeçada pelo exército que visava libertar o Egito da crescente influência britânica. A
chamada Revolução Urabista foi liderada pelo coronel Ahmad Urabi.
Esse movimento conseguiu destituir o quediva Tawfik. No entanto, Urabi não sabia que
Tawfik havia solicitado ajuda aos britânicos. Pouco tempo depois, os britânicos
invadiram o Egito (a invasão aconteceu em 1882), atacaram a cidade de Alexandria e
derrotaram o movimento liderado por Urabi. A partir dessa derrota, a resistência egípcia
foi enfraquecida e o Egito foi ocupado pelos britânicos até a década de 1950.
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Somália
A Somália passou a ser disputada por Reino Unido, França e, posteriormente, Itália na
segunda metade do século XIX. O interesse pelo país era, principalmente, pela sua
proximidade com a Índia e outras regiões importantes da Ásia. Os chefes somalis
realizaram uma série de acordos com os europeus com o objetivo de reduzir a influência
europeia, no entanto, essa estratégia fracassou e os países europeus estenderam seu
domínio sobre o interior da Somália.
Tempos depois, um movimento de resistência relacionado com o conceito
de Jihad (guerra santa do Islã) surgiu sob a liderança de Sayyid Muhammad Abdullah
Hassan. A luta de Hassan pela libertação da Somália do domínio europeu permaneceu
até sua morte, em 1920, e serviu de inspiração patriótica para movimentos de
independência que ocorreram mais tarde.
Líbia
Segundo Valter Roberto Silvério|1|, na Líbia, o movimento de resistência contra a
presença europeia teve maior duração. Esse país estava ocupado pelos otomanos quando
foi repentinamente invadido pelos italianos em 1911. Os italianos exerceram um domínio
precário sobre algumas cidades líbias e enfrentavam grande resistência no interior. O
controle da Itália sobre a Líbia somente foi completamente estabelecido em 1932, durante
o governo fascista de Benito Mussolini.
Madagáscar
O Reino de Madagáscar era independente até a década de 1880 e, liderado
pelo primeiro-ministro Rainilaiarivony, passava por um processo de modernização. A
intenção de Rainilaiarivony era garantir a independência e a soberania de Madagáscar ao
transformá-la em um Estado “civilizado” aos moldes ocidentais.
Contudo, os interesses franceses sobre a ilha e a procura por eliminar a influência
britânica na região levaram o governo francês a optar por invadir Madagáscar em 1883.
O governo de Rainilaiarivony e o processo de modernização do país foram desmantelados
pela colonização francesa. As intensas transformações que a sociedade malgaxe
enfrentava acabaram por facilitar o domínio francês sobre esse território.
Madagáscar tentou garantir sua independência em duas guerras travadas contra os
franceses, porém foi derrotada. Movimentos de resistência pipocaram na sociedade
malgaxe constantemente até a década de 1920. A independência de Madagáscar só foi
obtida oficialmente em 1960.
HISTÓRIA GERAL
A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que ocorreu entre 1914 e 1918 e ficou muito
conhecida em razão dos combates que aconteciam nas trincheiras.
Tropas alemãs posicionadas em uma trincheira que ficava nos arredores de Paris.
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De maneira geral, os principais fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra
Mundial foram:
disputas imperialistas;
nacionalismos;
alianças militares;
corrida armamentista.
Na questão imperialista, o enfoque pode ser dado ao temor que a ascensão da Alemanha
gerou em nações como Rússia, França e Grã-Bretanha. Os alemães haviam passado
pelo processo de unificação na segunda metade do século XIX e, após isso, lançaram-se
à busca de colônias para seu país. Isso prontamente chamou a atenção da França, por
exemplo, que via seus interesses serem prejudicados com o fortalecimento alemão.
A questão dos nacionalismos envolveu diferentes nações. A Alemanha encabeçava um
movimento conhecido como pangermanismo. Esse movimento nacionalista servia como
suporte ideológico para o Império Alemão defender os seus interesses de expansão
territorial no começo do século XX. O pangermanismo ainda se expressava nas questões
econômicas, pois os alemães pretendiam colocar-se como a força econômica e militar
hegemônica da Europa.
Na questão nacionalista, havia também o revanchismo francês. Essa questão envolvia
os ressentimentos que existiam na França a respeito do desfecho da Guerra Franco-
Prussiana, conflito travado entre Prússia e França em 1870 e 1871. A derrota francesa foi
considerada humilhante, principalmente por dois fatores: a rendição ter sido assinada na
Galeria dos Espelhos, no Palácio de Versalhes, e pela perda da Alsácia-Lorena. Após o
fim desse conflito, a Prússia autoproclamou-se como Império Alemão.
A questão nacionalista mais complexa envolvia os Bálcãs, região no sudeste do
continente europeu. No começo do século XX, os Bálcãs eram quase inteiramente
dominados pelo Império Áustro-Húngaro, que estava em ruínas por causa da
multiplicidade de nacionalidades e movimentos separatistas que existiam em seu
território.
A grande tensão nos Bálcãs envolvia a Sérvia e a Áustria-Hungria na questão referente
ao controle da Bósnia. Os sérvios lutavam pela formação da Grande Sérvia e, por isso,
desejavam anexar a Bósnia ao seu território (a Bósnia era parte da Áustria-Hungria desde
1908 oficialmente). Esse movimento nacionalista de sérvios era apoiado pela Rússia por
meio do pan-eslavismo, ideal em que todos os eslavos estariam unidos em uma nação
liderada pelo czar russo.
Tendo em vista todo esse quadro de tensão e rivalidades, as nações europeias meteram-
se em um labirinto de alianças militares, que acabou sendo definido da seguinte maneira:
Gavrilo Princip sendo preso após cometer o atentado que causou a morte de Francisco
Ferdinando.
O resultado da visita do arquiduque foi que Gavrilo Princip, membro de um movimento
nacionalista bósnio, armado de um revólver, meteu-se à frente do carro que levava
Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia. Ele abriu fogo, assassinando ambos. A
consequência direta do ato foi uma crise política gravíssima que ficou conhecida
como Crise de Julho.
Como não houve saída diplomática para a Crise de Julho, a consequência final foram
declarações de guerra acontecendo em cadeia. Em 29 de julho, a Áustria declarou guerra
à Sérvia; no dia 30, russos (em defesa da Sérvia), alemães e austríacos mobilizaram seus
exércitos. Em 1º de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia e, no dia 3, à França.
No dia 4, o Reino Unido declarou guerra à Alemanha. Era o começo da Primeira Guerra
Mundial.
Países envolvidos
Como mencionado no texto, os dois grupos que lutaram entre si na Primeira Guerra
Mundial ficaram conhecidos como Tríplice Aliança (as principais forças eram a
Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália) e Tríplice Entente (as principais
forças eram a Rússia, Grã-Bretanha e França). No caso da Itália, o país fazia parte da
Tríplice Aliança, mas recusou-se a participar da guerra quando ela se iniciou. Em 1915,
a Itália aderiu à Tríplice Entente.
Naturalmente, a Primeira Guerra Mundial não se resumiu ao envolvimento desses países,
pois diversas outras nações envolveram-se no conflito. No lado da Entente, países como
Grécia, Estados Unidos, Canadá, Japão e até mesmo o Brasil entraram no confronto. No
lado da Tríplice Aliança, houve a participação da Bulgária e de outros povos e Estados
clientes, como o Sultanato de Darfur.
Soldados americanos utilizando máscaras para se proteger das armas químicas utilizadas
na frente de batalha.
A respeito dos horrores da Guerra de Trincheiras travada na Frente Ocidental, vale
ressaltar o relato feito pelo historiador Eric Hobsbawm:
Estendeu-se por quatro anos em duas fases distintas: Guerra de Movimento e Guerra de
Trincheira. A última fase é a mais conhecida por ter sido a mais longa (de 1915 a 1918)
e por ter sido efetivamente caracterizada por um alto grau de mortalidade dos soldados
envolvidos. O saldo do conflito foi, aproximadamente, 10 milhões de mortos e uma
Europa totalmente transformada.
HISTÓRIA DO BRASIL
A história da República Brasileira foi marcada por inúmeros golpes de Estado e pela
instabilidade política, cenário que parece ter mudado no início do século XXI.
Primeira República
A República Velha, ou Primeira República, é o primeiro período dessa história,
compreendida entre a Proclamação da República em 1889 e a Revolução de 1930.
Inicialmente ela foi caracterizada pela presidência de dois marechais do exército, o que
lhe garantiu o nome de República da Espada. Após esses dois mandatos, a elite rural
paulista e mineira passaram a deter o poder do governo federal, garantindo o poder da
oligarquia agrária, o que deu fundamento aos historiadores para chamarem esse período
de República Oligárquica.
Foi nesse período que o país conheceu uma série de revoltas urbanas e rurais decorrente
das mudanças sociais e políticas pelas quais passaram o país. É de se destacar a Guerra
de Canudos, de 1896-1897, e a Revolta da Vacina, de 1904. Foi nesse período que o Brasil
iniciou sua industrialização, alterando a paisagem urbana de algumas cidades e criando
as condições para a formação da classe operária em território nacional.
Era Vargas
A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como presidente
até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo presidente conseguiu
contornar os conflitos entre as elites nacionais, principalmente com a vitória sobre a
oligarquia e burguesia industrial paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
Uma nova Constituição foi adotada e o Congresso foi fechado. Como forma de conter a
insatisfação popular e conseguir aumentar o poder de consumo do mercado interno,
Vargas promulgou uma série de leis que garantia alguns direitos à classe trabalhadora
urbana, além de proporcionar um nível de renda que impulsionasse o esforço de
industrialização.
Quarta República
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Vargas estava enfraquecido. Um golpe
comandado pelo general Eurico Gaspar Dutra o retirou do poder. Uma nova Constituição
foi adotada em 1946, garantindo a realização de eleições diretas para presidente da
República e para os governos dos estados. O Congresso Nacional voltou a funcionar e
houve alternância no poder.
Ditadura Militar
Iniciada em 01 de abril de 1964, a Ditadura Militar foi um dos períodos mais repressivos
da História da República. Inúmeros grupos políticos foram cassados, e seus membros
torturados e mortos. O que diferenciou o período foi a sistematização da repressão estatal
aliada ao incentivo ao desenvolvimento econômico.
A ditadura existiu até 1985 quando as pressões populares por abertura política tomaram
as ruas do país, principalmente na campanha das Diretas Já. Mesmo com milhares de
pessoas nas ruas, a reforma do Estado foi feita de forma “lenta e gradual”, como queriam
os militares.
A Nova República
A Nova República iniciou-se com o governo de José Sarney e permanece até os dias
atuais, com o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Sarney foi eleito através
do voto indireto e durante seu governo foi elaborada uma nova Constituição, promulgada
em 1988, que garantia eleições diretas e livres a todos os cargos eletivos. A divisão dos
poderes foi mantida e uma nova perspectiva democrática liberal se abriu no país.
O primeiro presidente eleito diretamente desde 1960 foi Fernando Collor de Melo, em
1989. Porém, os escândalos de corrupção o fizeram renunciar em 1992. A partir dessa
renúncia, marcaram a história política da República os mandatos de dois governantes. O
primeiro foi Fernando Henrique Cardoso que com o Plano Real pôde garantir a
estabilidade econômica necessária aos investimentos estrangeiros. Esses investimentos
foram possíveis em decorrência das privatizações realizadas em setores específicos da
econômica, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Por outro lado, tais medidas
representaram o enxugamento das funções do Estado brasileiro, marcando o período do
neoliberalismo no Brasil.
FHC governou até 2002, quando foi substituído por Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro
presidente de origem operária da República buscou caracterizar seu governo pela
distribuição de renda, possibilitada pela estabilidade econômica do período anterior. A
distribuição de renda ocorreu através de políticas como Bolsa Família, que além de uma
renda mínima, garantiu a obrigatoriedade de um nível educacional mínimo à quase toda
a população em idade escolar, uma uniformização federal de procedimentos
administrativos e o estímulo econômico a regiões extremamente pobres do território
nacional.