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Os Deuses do Olimpo,
também chamados de
Deuses Olímpicos, são os
12 deuses que formam o
panteão grego. Os deuses
do Olimpo são
considerados as principais
divindades gregas. Todos
viviam no Monte Olimpo e
por isso, recebem esse
nome. São eles: Zeus,
MATHEUS
FERNANDES
nasceu em 2006 no Brasil,
em Imperatriz, Maranhão.
Atualmente cursa o ensino
fundamental, ama história,
e é essa paixão que ele
atribui a sua habilidade em
escrever. Além disso, ele
ama ler, principal
mitologias, e sempre
procura aprender mais
com elas.
OS
DEUSES
DO
OLIMPO
MATHEUS
FERNANDES
MATHEUS
FERNANDES
OS
DEUSES
DO OLIMPO
DEDICATÓRIA
minha família,
amigos, professora
Jackeline Coelho e
para outras pessoas,
que assim como eu,
adoram ler histórias
antigas.
MATHEUS
SUMÁRIO
CAPÍTULO ς’ (6):Deméter, a deusa
das estações................................
Atena
Atena ou Minerva é, na mitologia
grega, a deusa da civilização, da sabedoria,
da estratégia em batalha, das artes, da justiça e
da habilidade. Uma das principais divindades do
panteão grego e um dos doze deuses olímpicos,
Atena recebeu culto em toda a Grécia Antiga e em
toda a sua área de influência, desde as colônias
gregas da Ásia Menor até as da Península Ibérica e
norte da África. Sua presença é atestada até nas
proximidades da Índia. Por isso seu culto assumiu
muitas formas, além de sua figura ter sido
sincretizada com várias outras divindades das
regiões em torno do Mediterrâneo, ampliando a
variedade das formas de culto.
A versão mais corrente de seu mito a dá como
filha partenogênica de Zeus, nascendo de sua cabeça
plenamente armada. Jamais se casou ou tomou
amantes, mantendo uma virgindade perpétua. Era
imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe fazia
páreo. Foi padroeira de várias cidades, mas se tornou
mais conhecida como a protetora de Atenas e de
toda a Ática. Também protegeu vários heróis e
outras figuras míticas, aparecendo em uma grande
quantidade de episódios da mitologia.
Foi uma das deusas mais representadas na arte
grega e sua simbologia exerceu profunda influência
sobre o pensamento grego, em especial nos
conceitos relativos à justiça, à sabedoria e à função
civilizadora da cultura e das artes, cujos reflexos são
perceptíveis até nos dias de hoje em todo o ocidente.
Sua imagem sofreu várias transformações ao longo
dos séculos, incorporando novos atributos,
interagindo com novos contextos e influenciando
outras figuras simbólicas; foi usada por vários
regimes políticos para legitimação de seus
princípios, e penetrou inclusive na cultura popular.
Sua intrigante identidade de gênero tem sido de
especial apelo para os escritores ligados
ao feminismo e à psicologia e algumas correntes
religiosas contemporâneas voltaram a lhe prestar
verdadeiro culto.
A sua citação em uma tabuleta em Linear B atesta
que Atena estava presente entre os gregos desde uma
data muito antiga, antes mesmo de a civilização
grega tomar a forma pela qual se tornou célebre.
Diversos pesquisadores têm tentado traçar as origens
de seu culto, mas nada pôde ser provado
conclusivamente; ele pode ter derivado da adoração
da Deusa Serpente ou da Deusa do Escudo
da Civilização Minoica, ou da Grande Mãe dos
povos indo-europeus, ou ser uma importação
diretamente oriental, a partir da identificação de
alguns de seus principais atributos primitivos, a
guerra e a proteção das cidades, com os de várias
outras deusas cultuadas no Oriente Próximo desde
a pré-história. Sua história entre os gregos até o fim
da Idade das Trevas é de difícil reconstrução, mas é
certo que quando surgem as primeiras descrições
literárias sobre Atena, no século VIII a.C., seu culto
já estava firmemente estabelecido não só em Atenas,
mas em muitos outros pontos da Grécia,
como Argos, Esparta, Lindos, Lárissa e Ílion,
geralmente lhe atribuindo uma função de protetora
das cidades e especificamente das cidadelas, tendo
um templo no centro das cidadelas muradas, e
sendo, por extensão, uma deusa guerreira.
Como deusa da guerra, Atena é a perfeita antítese
de Ares, o outro deus encarregado desta atividade.
Atena é dotada de profunda sabedoria e conhece
todas as artes da estratégia, enquanto que Ares
carece de todo bom juízo, prima pela ação
impulsiva, descontrolada e violenta, e às vezes, no
calor do combate, mal sabe distinguir entre aliados e
inimigos. Por isso Ares é desprezado por todos os
deuses, enquanto que Atena é universalmente
respeitada e admirada. A falta de sabedoria de Ares
explica sua invariável derrota sempre que
confrontou Atena. O princípio simbolizado por Ares
é por vezes mais necessário quando se trata de
desbravar um território hostil e fundar ou conquistar
uma cidade, ou quando a violência é absolutamente
incontornável diante de uma situação desesperada,
mas é incapaz de criar cultura e civilização e manter
a sociedade numa forma estável, integrada e
organizada. Este papel cabe a Atena, a deusa
da sabedoria, da diplomacia, da coesão social -
lembre-se que ela é a protetora por excelência das
cidadelas, o núcleo vital das cidades -, instrutora nas
artes e ofícios manuais produtivos, especialmente o
trabalho em metal e a tecelagem, que enriquecem o
espírito e possibilitam a continuidade da vida em
comunidade. Ela torna a guerra um instrumento
social e político submetido ao intelecto, à disciplina
e à ordem, antes do que um produto da pura barbárie
e das paixões irracionais. As próprias derrotas
repetidas de Ares diante de Atena, seu atributo como
domadora de cavalos e, na disputa pela Ática, sua
vitória contra Posídon, um deus conhecido por seu
caráter turbulento, vingativo e irascível, confirmam
a submissão da força bruta à soberania e ao
equilíbrio da justiça e da razão. Entretanto, quando
decide lutar nela não se encontra nenhuma hesitação
ou fraqueza, e sua simples presença pode bastar para
afugentar o inimigo.
O mito de Atena exerceu uma influência decisiva no
estabelecimento da identidade e da própria
sociedade atenienses, e por extensão em toda a
cultura da Grécia Antiga. Formou-se entre os
atenienses uma ideia de que sua cidade era amada
pelos deuses a partir da disputa entre Atena e
Posídon, significando que eles tinham o desejo de se
estabelecer preferencialmente ali Mesmo tendo sido
derrotado, Posídon simbolizou, através da fonte de
água salgada que fizera nascer, em algumas versões
um verdadeiro mar, o futuro poderio marítimo
dos atenienses. A fertilização da terra ática pela
semente de Hefesto foi outro elemento formador
nesta noção, tornando o território sagrado,
inaugurando com Erictônio uma dinastia de reis de
origem pretensamente divina, e fundando com isso
um povo que podia reivindicar para si uma
prestigiosa autoctonia. Religião, mito e política
estavam inextrincavelmente ligados, havia legislação
vinculando inúmeros aspectos da vida religiosa à
prática cívica, a ponto de fundirem-se Religião e
Estado. Todo o mito de Atena foi extensivamente
usado no discurso político da época para dar forma e
fixar o modelo da sociedade ateniense, e, com o
pretexto de "civilizar" os estrangeiros, substanciou
as suas pretensões imperialistas sobre os bárbaros e
mesmo sobre seus vizinhos gregos. Os oradores
chegaram ao ponto de deduzir a democracia do
princípio da autoctonia ateniense, equiparando
igualdade política (isonomia) a igualdade de origem
(isogonia). Segundo Loraux, desta forma a lei
(nomos) era estabelecida sobre o fundamento da
natureza (physis), e o povo assim legitimava seu
poder — imbuindo a coletividade com um alto
nascimento (eugenia), os cidadãos autóctones eram
todos iguais porque eram todos nobres (mas
entenda-se "todos" como apenas os que detinham
a cidadania ateniense). Dando um passo além, os
oradores orgulhosamente sobrepunham Atenas a
todas as outras pólis, que para eles constituíam uma
heterogênea reunião de intrusos estabelecidos num
território que imaginavam seu por direito divino. A
índole guerreira de Atena, destacando suas
qualidades viris, associada à sua virgindade
perpétua, jamais "entrando na casa de um homem",
fazia com que ela jamais abandonasse a "casa de seu
pai", permanecendo sob a direta influência de Zeus,
o patriarca por excelência, e tal fato se tornou uma
das bases míticas do patriarcado local e da primazia
do homem sobre a mulher na sociedade e na política
ateniense. Também o mito de Teseu foi incorporado
ao de Atena dentro de um viés político, pelo fato de
que ele era considerado o unificador da Ática, sendo
celebrado ao lado de Atena tanto no festival
da Synoikia como nas Panatenaias.
ε’ (5)
Ares
Ares é o deus grego da guerra. Filho de Zeus e Hera,
é um dos 12 deuses do Olimpo.
Amante de Afrodite, a deusa do amor, Ares odiava
os pais sendo considerado perigoso pelo
comportamento insaciável no campo de batalha.
Está associado à agressão física e à selvageria.
Seriam esses os elementos necessários para o
sucesso bélico. As características são suavizadas
para Marte, o equivalente de Ares na mitologia
romana. Marte é menos agressivo, mais calmo e
compreensivo.
Ares era guerreiro, gostava muito de guerras,
batalhas e brigas, era muito violento, sanguinário,
pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz,
em suas lutas e batalhas. Era ele quem governava a
cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era
anunciada com gritos que causavam pânico nas
pessoas.
Ares tinha uma quadriga desenhada com rédeas de
ouro para quatro (Ilíada v.352) garanhões imortais
que cuspiam fogo. Entre os deuses, Ares era
reconhecido pela sua armadura de latão; ele brandia
uma lança ou uma espada na batalha. Os seus
pássaros agudos e sagrados eram a coruja de celeiro,
o pica-pau, o bubo e, especialmente no sul, o abutre.
De acordo com os pássaros de Ares (Ornithes
Areioi) eram um bando de pássaros que lançavam
penas em forma de dardos que guardaram o templo
das Amazonas do deus em uma ilha costeira no Mar
Negro. Em Esparta, em uma noite ctônica de
sacrifício de um cão a Enyalios ficou assimilado ao
culto de Ares. O sacrifício poderia ser feito a Ares
na véspera de uma batalha para pedir sua ajuda.
Na escultura clássica, Ares era representado como
um homem bonito, muitas vezes nu, vestindo um
elmo grego, e segurando uma lança ou espada. O
deus é geralmente difícil de identificar por causa da
falta de atributos distintivos: uma estátua de um
guerreiro armado poderia facilmente representar um
herói mítico ou guerreiro histórico.
O símbolo de Marte (Ares romano), uma seta
representado uma espada e um círculo representado
o escudo, é usado como símbolo do masculino e do
planeta Marte. Na Renascença e obras de arte
neoclássicas, os símbolos de Ares são a lança e o
elmo, o seu animal é o cão, e o seu pássaro é o
abutre. Em trabalhos literários dessas eras, Ares
parece como cruel, agressivo, e sanguinário,
injuriado tanto por deuses como por seres humanos,
muito como ele era nos mitos gregos antigos.
Ares tinha como amante a deusa do amor, a
Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o
Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas.
Também teve com ela o filho Eros que tinha o
mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava
corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma
delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém,
Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua
traição, e soube que eles iam se encontrar em seu
palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na
cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o
Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a
armadilha tinha funcionado e avisou a todos os
Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a
traição.
Afrodite e Ares então foram presos e depois de um
longo tempo quando foram soltos, se separaram.
Sempre foi um grande protetor de seus filhos e
mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único
deus que agia desta forma com proteção. Como deus
Romano Ares também teve filhos com Réia que
eram os gêmeos Remo e Rômulo, os fundadores de
Roma.
Ele é o deus correlato de Ares e o mês de março é
uma homenagem a ele.
Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até
seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares
gostasse muitas das guerras e batalhas, não era
invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua
principal rival a deusa Atena que era a deusa das
guerras estratégicas, ao contrário de Ares que
gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas
vezes. Ares em suas guerras usava capacete, lança,
escudo e uma couraça, também usava uma carroça
puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas
narinas.
Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus
Ares para suas lutas e para isso matavam animais na
noite anterior a do combate.
ς’ (6)
Deméter
Deméter é considerada a deusa da agricultura na
Mitologia Grega, ela era quem nutria a terra. Era
também considerada como
a protetora do casamento, deusa da gestação e das
leis sagradas. Uma das doze divindades do
Olimpo, filha de Cronos e Réia. Foi
a reveladora da agricultura para o
ser humano e orientou sobre o cultivo do milho e do
trigo. Por isso, é
também conhecida como deusa da agricultura.
É cultuada como a "boa deusa" dos gregos
e recebia como homenagem o festival da fertilidade,
com participação exclusivamente feminina.
Na mitologia romana, Deméter
é equivalente à deusa Ceres.
Com Iásion, teve um filho chamado Pluto,
que morreu após ser atingido por um raio que
Zeus enviou por descobrir que que Deméter
e Iásion eram amantes. Zeus teria cegado Pluto por
ele ser tão generoso e só conceder suas riquezas as
pessoas honestas,
e cego ele não poderia se diferenciar -
Pluto havia herdado de sua mãe a generosidade.
Sua primeira filha foi Perséfone, que teve com Zeus.
Perséfone era a maior alegria
da mãe! Quando Hades a sequestrou, Deméter fez
as plantas pararem de crescer por todo o mundo,
e disse que
as plantas só voltariam à crescer quando sua amada f
ilha voltasse. Depois de muito tempo, Hades e
Deméter fizeram um acordo… Perséfone ficaria com
a mãe 3/4 do ano e ficaria com Hades 1/4 do ano.
Deméter é descrita como "a loira Deméter" na
"Ilíada" de Homero.
Com Zeus, seu irmão, ela teve uma filha, Perséfone
("a
de braços brancos").Teve dois gémeos chamados De
spina ("a deusa das sombras invernais") e Árion,
com seu irmão Posidão. Abandonou a
menina sem nome ao nascimento para procurar Pers
éfone quando raptada. Despina,
que representa o inverno, é o oposto de sua irmã,
Perséfone, que representa a primavera, e de
sua mãe Deméter, deusa da agricultura.
O filho chamado Árion era
um cavalo de crinas azuis,
que tinha o poder da fala e de ver o futuro. Foi
o cavalo mais rápido de todos os tempos
e ajudou bravamente muitos heróis em suas conquist
as.
Deméter (Ceres), deusa dos campos dourados, que
trabalhava incessantemente junto aos homens,
ensinando-lhes o plantio e a colheita de trigo, tinha
uma filha chamada Perséfone (Proserpína), uma
jovem virgem adolescente com os cabelos dourados
como de Sol. Sua mãe, Deméter, a incumbia de
colher ramos de trigo em um campo separado dos
outros, preservando-a do contato com os homens.
No mundo subterrâneo habitava um deus chamado
Hades (Plutão), senhor dos infernos e do mundo dos
mortos. Em uma de suas passagens pela superfície,
Hades avista Perséfone nos campos de trigo e se
apaixona imensamente por ela. Indo em sua direção,
agarra-a pelos cabelos e a coloca em sua carruagem
negra puxada por cavalos negros que soltavam
chamas verdes das ventas. A terra se abre num
terremoto e Hades rapta Perséfone, levando-a ao seu
reino nas profundezas.
Quando Hades raptou Perséfone e
a levou para seu reino subterrâneo,
Deméter ficou desesperada, saiu como louca pelo m
undo afora sem comer
e nem descansar. Decidiu não voltar para o
Olimpo enquanto sua filha não lhe fosse devolvida,
e culpando a terra por ter aberto a passagem para
Hades levar sua amada filha.
Durante o tempo em que Deméter ficou fora do
Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu,
o arado quebrou, os grãos não germinaram. Sem
comida a população sofria de fome e doenças.
A fonte Aretusa (em outras versões,
a ninfa Ciana, metarmofoseada em
um rio) então contou que a terra abriu-se
de má vontade, obedecendo às ordens de Hades e
que Perséfone estava no Érebo, triste mas
com pose de rainha, como esposa do monarca do
mundo dos mortos.
Com a situação caótica em que estava a terra estéril,
Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone.
Ele concordou, porém antes, fê-la comer
um bago de romã e assim a prendeu para
sempre aos infernos,
pois quem comesse qualquer alimento nessa região f
icava obrigado a retornar.
Com isso, ficou estabelecido que
Perséfone passaria um período do ano com a mãe, e
outro com Hades. O primeiro período corresponde à
primavera, em que os grãos brotam, saindo da terra
assim como Perséfone. Neste período Perséfone
é chamada Core, a moça. O segundo é o
da semeadura de outono, quando os grãos são enterr
ados, da mesma forma que Perséfone volta a ser
Rainha do submundo no reino do seu marido.
Durante o inverno,
Despina mostra sua ira contra seus pais e sua
irmã, congelando lagos e destruindo plantações e flo
res.
Deméter fez muitas viagens com Dionísio onde ela
explicava e ajudava os homens a cuidar de suas
terras e de suas plantações. Na maioria das vezes
que era representada em estátuas ou desenhos trazia
uma foice em uma mão e na outra mão, espigas e
papoulas.
ζ’ (7)
Apolo
Apolo foi um deus presente na mitologia grega. Era
o deus do Sol, da música, das artes, da medicina, da
profecia etc. Sabia tocar a lira como poucos e
manejava muito bem o arco e flecha, tendo matado
uma serpente com esse instrumento.
Filho de Zeus e Leto, e irmão gêmeo de Ártemis,
possuía muitos atributos e funções, e possivelmente
depois de Zeus foi o deus mais influente e venerado
de todos os da Antiguidade clássica.
Era descrito como o deus da divina distância, que
ameaçava ou protegia desde o alto dos céus, sendo
identificado como o sol e a luz da verdade.
Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e
sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte
súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da
cura e da proteção contra as forças malignas. Além
disso era o deus da Beleza, da Perfeição, da
Harmonia, do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos
jovens no mundo dos adultos, estava ligado à
Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos
pastores, marinheiros e arqueiros. Embora tenha tido
inúmeros amores, foi infeliz nesse terreno, mas teve
vários filhos. Foi representado numerosas vezes
desde a Antiguidade até o presente, geralmente
como um homem jovem, nu e imberbe, no auge de
seu vigor, às vezes com um manto, um arco e uma
aljava de flechas, ou uma lira, e com algum de seus
animais simbólicos, como a serpente, o corvo ou o
grifo.
Apolo era um deus que estava presente no panteão
de deuses dos gregos antigos. Era considerado o
deus do Sol e o deus patrono da luz, da música, da
medicina, das artes, da profecia etc. Era um dos
deuses mais relevantes da religião grega e era
considerado um grande representante das artes, da
beleza e da juventude.
Na mitologia grega, Apolo era filho de Zeus, o deus
mais poderoso do panteão grego, e de Leto, filha dos
titãs Febe e Céos. Algumas fontes tratam Leto como
uma deusa, enquanto outras a tratam como uma
titânide. Apolo era irmão gêmeo de Ártemis, e o
parto dos dois foi atribulado por causa dos ciúmes
que Hera sentia de Zeus.
Hera era a esposa de Zeus, e o caso dele com Leto a
deixou furiosa, fazendo com que a raiva dela fosse
voltada contra a própria Leto. Hera proibiu Gaia, a
Mãe Terra, de permitir que Leto tivesse seu filho em
terra. Uma das versões da história diz que Leto era
expulsa de todos os lugares que ia, até que Poseidon
criou uma ilha flutuante para que Leto pudesse dar à
luz os seus filhos.
Além disso, a lenda conta que a deusa dos partos,
Ilícia, foi proibida de permitir que Leto desse à luz
seus filhos. Leto sofreu as dores do parto por dias,
até que Ilícia fosse convencida a desobedecer à
ordem de Hera. Assim, Apolo e Ártemis nasceram e,
logo após o parto, Apolo tomou um néctar e comeu
ambrosia, o que fez com que ele imediatamente
fosse transformado em um homem adulto.
Quando estava grávida, Leto teve de fugir
constantemente da serpente Píton, enviada por Hera
para a matar. Depois de adulto, Apolo tornou-se um
ótimo arqueiro, e seu arco e sua flecha foram os
instrumentos usados por ele para matar a serpente.
Píton residia no monte Parnaso, e Apolo teria se
dirigido até lá para vingar-se.
Na lenda, Apolo matou a serpente com três flechas
que atingiram o olho, o peito e a boca de Píton. A
morte da serpente teria agradado à população grega,
e um templo teria sido construído em homenagem ao
deus. Esse templo ficou conhecido como Oráculo de
Delfos, um local onde as pessoas iam em busca de
previsões, uma vez que Apolo era o deus da
profecia.
Apolo ficou conhecido por inúmeros amantes, tanto
homens quanto mulheres, mas as histórias mais
conhecidas são as de seus amores frustrados. Uma
dessas histórias envolve a ninfa Dafne. Tudo
começou quando Apolo zombou das habilidades de
Eros, deus do amor, quando este manejava um arco e
flecha. Apolo estava envaidecido, pois tinha matado
Píton há pouco.
Eros vingou-se fazendo com que Apolo se
apaixonasse por uma mulher que não o queria. Para
que isso acontecesse, Eros lançou uma flecha de
ouro que fez Apolo apaixonar-se perdidamente por
Dafne. Em seguida, ele lançou uma flecha de
chumbo em Dafne, o que fez com que ela tivesse
aversão a todos que se apaixonassem por ela.
Quanto mais Apolo manifestava suas intenções para
Dafne, mais ela o desprezava. Essa história terminou
quando Apolo decidiu perseguir Dafne por um
bosque. Aterrorizada e cansada de Apolo, Dafne
pediu que seu pai, Peneu, a convertesse em outro ser
e ela tomou a forma de um loureiro.
Em tempos recentes o mito de Apolo continuou
sendo trabalhado. Durante o Iluminismo seu papel
de fonte da luz da Razão e dissipador da ignorância
e do erro se tornou generalizadamente reconhecido,
mas também a universalidade da sua luz deu
margem a interpretações que
justificavam a erradicação de potenciais
divergências e particularismos individuais.
Winckelmann, porém, o maior teórico dos
neoclássicos, o colocou nas alturas, dizendo que a
descrição de Apolo exige o estilo mais sublime: uma
devoção a tudo o que se refira à humanidade. Com
os românticos sua posição variou; Shelley
o viu mais como um símbolo da tirania cultural
e política, John Ruskin o considerava o símbolo da
luz combatendo as trevas, e o poder da
vida combaten a decadência da civilização, mas
entre os acadêmicos desde o século XIX
se tornou patente a importância do estudo
dos mitos para prover uma chave de i do a
decrepitude e Oscar Wilde o via como
uma imagem da pureza do mundo natural
em contraste com nterpretação da sociedade e
do homem modernos,
com estudos pioneiros realizados por Friedrich Max
Müller no campo da Religião Comparada e Friedrich
von Schelling na área da Filosofia da Mitologia,
entre outros.
η’ (8)
Ártemis
Ártemis, deusa grega, ou Diana, como era conhecida
entre os romanos, divindade responsável pelas
atividades da caça, é representada como uma
imagem lunar arisca e selvagem, constantemente
seguida de perto por feras selvagens, especialmente
por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo
de suas mãos, um arco dourado, nos ombros um
coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica
de tamanho curto.
Ártemis é deusa da lua, da caça, dos animais
selvagens, da região selvagem, do parto e da
virgindade e protetora das meninas na antiga religião
grega. Foi descrita como a melhor caçadora entre
deuses e mortais. Arco e flechas são seus
companheiros constantes. O cervo, o urso e o
cipreste foram-lhe consagrados
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a
questionou sobre seu maior desejo para seu
aniversário, e ela lhe pediu que pudesse andar
livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes,
isenta para sempre da obrigação de se casar. Seu pai
imediatamente realizou seu desejo.
Vários relatos conflitantes são dados na mitologia
grega do nascimento de Ártemis e de seu irmão
gêmeo, Apolo. Todos os relatos confirmam que ela
era a filha de Zeus e de Leto, e que é a irmã gêmea
de Apolo.
Sofreu tentativas de estupros de Actaeon e Orion,
que foram punidos com a morte.
Órion foi companheiro de caça de Ártemis. Em
algumas versões, ele é morto por a mesma, enquanto
em outras ele é morto por um escorpião enviado por
Gaia. Em algumas versões, ele tenta seduzi-la, e ela
o matou. Ela sofreu muito com a morte de seu fiel
companheiro e colocou-o no meio das constelações.
A deusa teve outros acidentes como este, com
pessoas queridas, como sua grande amiga Calisto.
Com personalidades similares, as duas eram muito
unidas na caça e se queriam muito bem. Como uma
companheira de Ártemis, ela fez um voto de
castidade. Zeus lhe apareceu disfarçado como
Ártemis, ou em algumas histórias como propio
Apolo, ganhou a sua confiança, então se aproveitou
(provavelmente a estuprou) de sua virgindade. Como
resultado disso, ela concebeu um filho, chamado
Arcas.
Enraivecida, Hera ou Ártemis (alguns casos dizem
que foram as duas) transformou-a em um urso.
Arcas quase matou esse urso, mas Zeus o impediu
na hora certa. Por piedade, ele colocou Calisto como
um urso nos céus, assim, a origem da Constelação de
Ursa Maior. Algumas histórias dizem que ele
colocou tanto Arcas como Calisto nos céus como
ursos, formando as constelações Ursa Menor e Ursa
Maior.
Embora fosse amorosa, também tinha traços
vaidosos e vingativos. Quando um de seus desejos
não era obedecido, agia de maneira raivosa.
Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento
remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras,
consideradas berços das famosas amazonas. Outros
crêem que ela descende da divindade Cibele,
protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor,
também representada como uma Rainha das Feras,
rodeada por leões, veados e outros exemplares da
fauna.
As histórias da mitologia grega sobre vida de
Ártemis não têm a ver com amor. A deusa era
intocável e inviolável nos assuntos do coração,
sendo assim, nunca foi casada e nem teve filhos. Por
essa razão, muitos padres e sacerdotisas devotos a
ela viviam puramente na castidade.
Os animais ferozes que estão sempre junto a ela
representam, por outro lado, os impulsos que
precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo
maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de
agosto, quando os cães de caça tinham seu momento
de glória. Este evento foi consagrado pela Igreja
como um culto católico que marca a Assunção de
Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
Localizado na antiga cidade de Éfeso, atual Turquia,
o Templo de Ártemis foi construído em sua
homenagem. O projeto foi inaugurado em 550 a.C e
é considerado uma das sete maravilhas do mundo
antigo. No entanto, ele foi destruído em 356 a.C. por
Heróstrato que tinha o objetivo de ser lembrado
como o destruidor deste templo.
No total, Ártemis foi uma "boa" deusa, queria muito
bem aqueles próximos a ela, sofreu quando deveria
sofrer e fez justiça quando foi preciso.
θ’ (9)
Hefesto
Afrodite
ια’ (11)
Hermes
Dionísio
Hades