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Performance de aeronaves
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Seção 1
Desempenho nas diversas fases do voo de uma
aeronave
Além de conhecer as leis fundamentais da Física, que regem o comportamento
de qualquer corpo no espaço, no caso de uma aeronave, devemos conhecer
características particulares que vão diferenciar seu comportamento perante essas
leis.
1.1 Decolagem
Decolagem é a operação na qual o avião, por seus próprios meios, sai do
solo e inicia o seu voo. (HOMA, 2011). Nessa operação, alguns fatores são
extremamente importantes, tais como a aceleração que o grupo motopropulsor
da aeronave consegue imprimir, o peso da aeronave, a temperatura na pista, a
umidade do ar e o tipo de solo utilizado na pavimentação da pista. Todos esses
aspectos são levados em consideração nos manuais de voo da aeronave, por
meio de gráficos que devem ser consultados sempre que houver qualquer dúvida
sobre a segurança dessa operação.
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•• o arrasto; e,
•• o atrito com o solo.
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80 kt
É uma velocidade padronizada para o cheque dos velocímetros. Ao ser verificado
pelo PM que seu velocímetro marca 80 kt, esse “canta” a velocidade ao PF para
que seja verificado se há diferença de marcações. Por exemplo, se na velocidade
de 80 kt, anunciada pelo PM, o PF verifica que seu velocímetro marca 83 kt,
saberá que existe uma diferença de 3 kt entre os dois instrumentos.
V1
É a velocidade de decisão no caso de uma falha de motor na decolagem, na qual
é possível continuar a decolagem até atingir a altitude de segurança. A decolagem
deve ser abortada em caso de pane em um dos motores abaixo da V1 e deve
prosseguir caso a velocidade seja maior que a V1.
VR (Velocidade de Rotação)
Aquela na qual o piloto inicia a rotação da aeronave, ou seja, atua no comando de
arfagem, para atingir a velocidade de segurança na altura de segurança.
V2
É a velocidade de segurança que deve ser atingida na altura de 35 pés, a altitude
de segurança. A V2 deve ser igual ou maior que a 120% da velocidade de estol.
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Performance na decolagem
Fatores que favorecem o desempenho na decolagem são:
•• baixa umidade;
•• baixa temperatura;
•• baixa altitude da pista.
Esses fatores têm influência na densidade do ar: quanto mais baixos, maior a
densidade e sabemos que a densidade do ar é um dos fatores que colaboram
com a sustentação da aeronave. O declive da pista favorece na aceleração, visto
que em uma pista em declive, um componente do peso da aeronave estará no
mesmo sentido do deslocamento, ajudando na tração. O sentido do vento, como
já comentamos, colabora com a obtenção de maior velocidade relativa.
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Nem sempre as condições ideais podem ser atingidas. Por isso, o planejamento da
decolagem é feito levando-se em conta a altitude do aeródromo, sua temperatura, e
o peso máximo da aeronave.
Por isso deve-se tomar muito cuidado ao se julgar que, como a aeronave decolou
com relativa facilidade com um determinado peso ou certo comprimento de
pista, pode decolar com um pouco mais de peso ou em uma pista um pouco
menor. O fato de a aeronave ter um desempenho satisfatório na decolagem, em
certas condições, não garante que terá sucesso de retorno ou pouso em frente
com segurança na eventualidade de uma pane. As limitações devem ser sempre
respeitadas.
1.2 Subida
A subida é a fase do voo que segue à decolagem até atingir a altitude desejada.
Pode-se efetuar uma subida também de um determinado nível a outro nível
superior em rota. A subida é realizada com potência inferior à potência de
decolagem. Durante a decolagem, procuramos ganhar velocidade o mais rápido
possível e temos que vencer a inércia e o atrito, mas o custo é uma exigência do
motor que não pode ser mantida por longos períodos de tempo. A decolagem
exige mais do motor do que o voo nivelado, pois a força de sustentação
deve ser maior do que o peso, mas o regime utilizado deve ser adequado
para o funcionamento do motor por tempo prolongado, sem prejuízos ao seu
funcionamento ou ao seu tempo de vida.
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A figura a seguir representa duas aeronaves que decolam do mesmo ponto. Uma
delas usa a velocidade de maior razão de subida; a outra, a velocidade de melhor
ângulo de subida. É também representado na figura um possível obstáculo no
prolongamento da pista.
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Performance na subida
A redução da densidade do ar reduz a potência disponível e aumenta a potência
necessária. Sendo assim, à medida que a densidade do ar diminui, diminui
também a razão de subida. Como a densidade do ar diminui com a altitude,
concluímos que existe um limite de subida no qual a densidade do ar é tão baixa
que não há mais potência de reserva para subir. A potência disponível é apenas
suficiente para manter a aeronave em voo nivelado. Esse limite é chamado de
teto absoluto.
A razão de subida é maior com alta densidade do ar, baixo peso, alta potência
disponível e menor área da asa. Densidade, peso e potência interferem
igualmente na sustentação; a área da asa ajuda na sustentação, porém, prejudica
a velocidade.
L = ½ ρ. CL.S.V2
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Por exemplo, vemos que o ponto 1 corresponde a uma velocidade abaixo de 100,
digamos 75, e a uma potência um pouco abaixo de 200, podemos estimar 180.
Isso quer dizer que estando na velocidade de 75, a máxima potência que o GMP
pode fornecer é de 180.
Percebe-se pelo perfil da curva que, para velocidades baixas, existem baixas
potências disponíveis; à medida em que a velocidade aumenta, a potência
disponível aumenta até um valor máximo e depois decai relativamente rápido para
velocidades maiores.
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compreensível, visto que é fácil entender que para manter o voo com maiores
velocidades é necessária maior potência. À medida que a velocidade baixa, é
necessário um ângulo de ataque maior para compensar a perda de sustentação.
Ao atingir a velocidade de estol, é possível manter o voo se houver potência
disponível para que o avião fique “pendurado” no motor, o que, em linguagem
aeronáutica, quer dizer que parte da compensação ao peso se dá por um
componente da tração. O limite dessa situação é a potência disponível.
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retas possíveis definindo diversas relações. Quanto menor o ângulo que uma
dessas retas forma com a linha horizontal, menor é a relação potência/velocidade.
Se traçarmos uma reta partindo da origem que tangencie a curva de potência
necessária por baixo, o ponto de tangência será o ponto com a melhor relação
potência/velocidade, portanto, o ponto correspondente à velocidade de maior
alcance. No nosso exemplo, o ponto é o 4, cuja potência é 120 e a velocidade
230.
1
Em voo nivelado, L = W, então W = 2
p. CL.S.V2 isolando V temos:
2W
=
p. CL.S
Por exemplo, a um maior peso corresponde uma maior velocidade de estol, maior
velocidade de máximo alcance etc. Densidade do ar, coeficiente de sustentação e
área da asa, quando aumentam fazem com que a velocidade diminua.
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Para que a aeronave mude sua trajetória reta para uma curva, faz-se necessário
o surgimento da força centrípeta, uma força que é perpendicular à trajetória,
mesmo quando ela muda de direção, que “puxa” a aeronave para o centro da
curva.
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A curva realizada por uma aeronave terá seu raio tanto menor quanto maior a
força centrípeta. Em outras palavras, uma curva mais “apertada” requer maior
carga G. O aumento da força centrípeta implica em aumento da inclinação, que,
por sua vez, só se dará com aumento da sustentação por aumento do ângulo de
ataque (supondo-se velocidade constante), o que traz maior arrasto, que deverá
ser compensado pelo aumento de potência.
A velocidade na qual a curva é feita tem relação com a inclinação. Para a mesma
aeronave realizar uma curva de igual raio, se estiver com maior velocidade, deverá
inclinar mais. Vemos aí uma limitação ao raio de curva imposta pela potência.
Cada aeronave, em cada situação, terá um raio limite de curva, que é o menor
raio possível com a potência disponível.
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1.5 Descida
A descida é a manobra utilizada para se perder altitude, seja para uma mudança
eventual de nível de voo, seja para o procedimento de pouso. Para que a
aeronave desça, basta que a sustentação seja menor do que o peso. Assim,
existem diversos regimes de descida que podem ser selecionados entre aqueles
estabelecidos pelo fabricante da aeronave e do motor.
Sem o auxílio dos motores, a aeronave voa tomando uma atitude tal que um
componente do peso faz as vezes de tração. Conforme o ângulo de atitude
ajustado, essa “tração” poderá ser maior ou menor. A princípio, quanto menor
o ângulo entre o eixo longitudinal do avião e a horizontal, mais distante essa
aeronave iria. No entanto, existe um limite no qual o componente do peso
na direção do deslocamento é tão pequeno que não produz a sustentação
necessária para manter a trajetória, fazendo com que a aeronave comece a
“afundar”. A essa atitude limite, corresponde uma velocidade chamada de
velocidade de menor ângulo de descida ou velocidade de melhor planeio.
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Performance na descida
Considerando a descida em voo planado como a descida de um carro em uma
rampa, na qual a força de reação no carro se comporta como a sustentação no
avião, mantendo o mesmo ângulo de descida, concluiremos que o peso não
terá influência nesse ângulo de descida, consequentemente, não influenciará na
distância percorrida. O aumento de peso aumentará a velocidade de descida e a
razão de descida, pois aumenta a componente longitudinal que age como tração.
A altitude, assim como qualquer outro fator que interfira na densidade do ar, não
interfere na trajetória da aeronave, mas na sua velocidade. Fica mais fácil para
a aeronave penetrar no ar menos denso, assim como o ar mais denso também
proporciona melhor sustentação. Maior densidade do ar, menor velocidade e
menor afundamento.
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1.6 Pouso
O pouso é a operação que encerra o voo e consiste na aproximação controlada
da aeronave com a pista. Descrito de uma forma simplificada, o pouso é um voo
muito baixo sobre a pista, com potência reduzida, com o objetivo de reduzir a
velocidade e a sustentação, até que a aeronave “caia” controladamente. Se esse
voo rasante for demasiado alto, a queda será brusca. Da mesma forma, se, ao
tentar se aproximar ao máximo da pista, o piloto tocá-la com velocidade alta,
efetuará também um pouso brusco, o chamado “catrapo”.
•• o pouso de pista;
•• o pouso três pontos.
No pouso três pontos, o voo baixo sobre a pista é feito com o plano definido
pelas três rodas (ou conjunto de rodas) paralelo ao solo. Assim, ao perder a
sustentação, a aeronave toca com as três rodas ao mesmo tempo no solo. O
pouso de pista é executado tocando-se as rodas principais inicialmente, com
velocidade baixa, mas ainda com sustentação e, depois disso, mantendo-se a
bequilha no alto até que a aeronave perca a sustentação e a bequilha toque o
solo por último.
Tanto o pouso três pontos quanto o pouso de pista podem ser realizados por
qualquer tipo de aeronave. O pouso três pontos é mais recomendado para
aeronaves com trem de pouso convencional (bequilha atrás dos trens principais) e
o pouso de pista para aeronaves com trem de pouso triciclo (bequilha à frente dos
trens principais).
Desde a reta final para pouso até a parada total da aeronave, uma arremetida pode
ser necessária. Para que essa possível arremetida seja efetuada com sucesso, é
importante que a aeronave e o piloto estejam preparados. Algumas configurações
feitas na reta final, como, por exemplo, o ajuste do passo da hélice para mínimo,
visam a essa preparação.
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Performance no pouso
Os fatores que influenciam a performance de uma aeronave no pouso são
os mesmos que a influenciam na decolagem. A diferença é apenas que uma
aclividade na pista, ao invés de uma declividade, é mais favorável ao pouso, uma
vez que se deseja reduzir a velocidade e não aumentá-la, objetivo da decolagem.
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Seção 2
Peso e balanceamento
A finalidade principal do controle do peso e balanceamento das aeronaves é
a segurança. Uma segunda finalidade, não menos importante, é o aumento
da eficiência em voo, em termos de velocidade, autonomia, teto de voo e
capacidade de manobra.
2.1 Peso
Quando tratamos de peso de uma aeronave, estamos falando de uma das forças
atuantes na aeronave em voo. Na abordagem coloquial, o termo peso é usado em
lugar de massa, que seria o fisicamente correto.
O Peso Básico (PB) – Basic Weight ou Empty Weight (BW ou EW) é o peso do
avião vazio, incluindo fluido hidráulico, óleo, combustível não drenável, poltronas
na versão considerada e equipamentos fixos. Esse peso é fornecido pelo
fabricante e consta na ficha de pesagem da aeronave. Deve ser periodicamente
atualizado por razão de repinturas, novos equipamentos, modificações estruturais
etc.
O Peso Zero Combustível (PAZC) – Actual Zero Fuel Weight (AZFW) é o peso da
aeronave carregada sem combustível. Pode-se dizer que o PZC = PBO + carga
paga. O Peso de Decolagem (PAD) – Actual Takeoff Weight (ATOW) é o peso da
aeronave carregada e abastecida para decolagem. PAD = PZC + abastecimento.
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O Peso de Pouso (PAP) – Landing Weight (LW) é o peso que a aeronave terá no
pouso. Desconsiderados casos especiais, como o lançamento de paraquedistas,
alijamento de carga ou de combustível ou abastecimento em voo, temos PAP =
PAD – consumo.
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Vejamos um exemplo.
Solução:
Dos quatro pesos, o menor é o limitado pela performance. Logo, esse deve ser
respeitado.
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Esse resultado nos diz que podemos colocar todos as 45.000 lb. em carga sem
ultrapassar o Peso Máximo Zero Combustível. Podemos, também, colocar parte
em carga e parte em combustível. Em alguns casos, a limitação do PMZC não
permite que todo o peso disponível seja usado para carga.
2.2 Balanceamento
O carregamento e abastecimento da aeronave dentro dos limites de peso são
importantíssimos, mas não são o suficiente. Tratando-se de um corpo extenso,
temos que garantir também o equilíbrio rotacional da aeronave pela correta
distribuição do peso.
Só para ter uma ideia: imagine uma aeronave que tenha peso total de 10.000 kg. A
sustentação de 10.000 kg seria suficiente para manter o voo nivelado. Mas imagine
agora que esse peso de 10.000 kg esteja distribuído de forma que 6.000 kg fiquem
bem atrás do Centro de Gravidade (CG) e 4.000 kg à frente. Essa aeronave teria
uma forte tendência a voar com o nariz para cima. Enquanto a tendência pode
ser corrigida pelos comandos primários de voo e compensadores, está tudo sob
controle, mas existe um limite.
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n
mi . b i = M . bCG
i=1
Suponha que tenhamos medido três setores de uma aeronave. Nesse caso, nosso
n=3 e vamos somar m1.b1 + m2.b2 +m3.b3 para obter a soma dos momentos.
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O CG com peso vazio, ou CGPV, já definido pelo fabricante, foi obtido dessa
forma e pode ser usado para calcular a mudança de posição do CG ao colocar
mais carga.
O seu CGPV teria sido dado pelo fabricante, mas vamos calcular para efeito de
exercício, considerando que uma pesagem efetuada com balanças sob as rodas
do trem de pouso deram as seguintes indicações:
Esta é a soma dos momentos que deve ser igual ao momento total M.bCG. M é a
massa total (600+2.500 +2.500=5.600), então:
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Abastecimento: 1000 kg
Esses dados representam acréscimos tanto nos momentos quanto no peso total.
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Dessa vez, o CG foi bem para trás, o que pode causar problemas...
Que tal colocarmos a carga no setor 8,5 ao invés do 10? Para onde iria o CG
carregado sem combustível? Faça as contas e tente encontrar o valor.
Resposta: 7,3 m
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(1) O CG da aeronave carregada, tal como solicitado no exemplo, estaria dentro das
limitações?
Respostas: (1) Não, pois estaria a 44,5% da CMA; (2) Sim, ficaria a 35% da CMA;
(3) Aproximadamente 39%.
•• o tipo de carga;
•• o peso da carga;
•• o arrasto criado pela carga;
•• as condições de içamento e descida da carga;
•• a altura dos obstáculos nas cercanias do ponto de abandono da
carga;
•• a quantidade de pessoas envolvidas.
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Quanto maior o tamanho do cabo utilizado, mais propensa estará a carga para
oscilar. De acordo com Kendrick e Walker (2006), uma oscilação pode causar ao
piloto basicamente dois problemas:
No caso de oscilações, o piloto tem algumas alternativas, tais como fazer curvas
ou aumentar a potência. O uso simultâneo dessas duas soluções pode ser útil, no
sentido de estabilizar a carga. Os movimentos do piloto devem ser sempre feitos
de forma gradual, para que as mudanças de proa e de velocidade da carga sejam
suaves.
Seção 3
Ajuste do altímetro
Conhecer a altitude na qual a aeronave voa é de fundamental importância para o
piloto. Não apenas planejamento de voo para efeito de controle do tráfego aéreo,
mas também porque, em função da mudança de densidade do ar com a altitude,
as características de performance da aeronave mudam bastante.
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Por exemplo, se for inserido o valor 1.000 hPa na janela de ajuste do altímetro, este
altímetro irá marcar 0 ft sempre que a pressão estática captada pelo sistema pitot
estático for igual a 1.000 hPa. Com uma variação de aproximadamente 30 hPa
para menos, ou seja, com pressão de 970 hPa, este altímetro marcaria 1000 ft de
altitude; com pressão de 940 hPa, a altitude indicada seria de 2.000 ft, e assim por
diante.
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O ajuste QNE é o de pressão 1013,2 hPa ou 29,92 inHg que é a pressão padrão
da atmosfera ISA ao nível do mar. A atmosfera ISA (Internetional Standart
Atmosphere) é um conjunto de parâmetros atmosféricos padronizados para serem
usados como referência em aviação.
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Pode haver o caso de operações nas quais seja mais interessante saber a altura
do que a altitude. O lançamento de paraquedistas, reboque de planares ou voos
de fotografia podem ser exemplos dessas operações. Ao colocarmos exatamente
a pressão local na janela de Kolsman, o altímetro marcará zero e, logicamente, a
altura real à medida em que subimos. O ajuste com a pressão local é chamado de
ajuste QFE.
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Uma diferença até certo limite pode ser aceita como erro do altímetro que
deverá ser considerado na leitura.
Após a decolagem, passada a altitude de 5.000 ft, o piloto deverá inserir o ajuste
QNE e, a partir desse momento, terá informação de nível de voo em seu altímetro.
Na descida, para aproximação ao aeródromo de destino, deverá ser inserido o
ajuste QNH ao cruzar o nível de transição.
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Síntese
Neste capítulo, foram estudados vários assuntos importantes. Iniciamos com o
estudo do desempenho da aeronave em diversas fases do voo entre a decolagem
e o pouso. Pudemos observar as condições favoráveis à decolagem e ao pouso,
principalmente no que diz respeito às condições atmosféricas de temperatura
e umidade. Vimos também as condições do voo nivelado e os diversos regimes
de voo possíveis, tendo em vista os gráficos de potência necessária e potência
disponível.
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Atividades de autoavaliação
1. Entre os efeitos abaixo, assinale aquele que reduz a velocidade de estol de
uma aeronave em voo:
a) ( ) Aumento da temperatura.
b) ( ) Aumento da altitude.
c) ( ) Aumento do peso.
2. Nos dias que antecedem à chegada de uma frente fria, é normal que a pressão
atmosférica comece a aumentar. Considere um aeródromo cuja altitude seja
de 2500 ft acima do nível do mar e cuja pressão atmosférica seja de 1012 hPa.
Nesse aeródromo, a altitude de transição é de 6000 ft. Assinale a alternativa
que corresponde à sequência correta de procedimentos e os respectivos
nomes dos ajustes de altímetro para um piloto que decola desse aeródromo
com destino a outro:
e) ( ) O piloto deverá voar todo o tempo com o ajuste QNE de 1013,2 hPa.
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