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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
PROCEDIMENTOS (Continuação)
11. Processo e julgamento dos crimes de calúnia ou injúria de competência do juiz singular (artigos 519 a 523,
CPP)
11.2. Fluxograma do rito
11.2.2. Audiência propriamente dita (artigos 520 e 521, CPP)
11.3. Exceção da verdade e da notoriedade do fato (artigo 523, CPP)
PROCEDIMENTOS (Continuação)
11. Processo e julgamento dos crimes de calúnia ou injúria de competência do juiz singular (artigos 519 a 523,
CPP)
A jurisprudência não discute a inconstitucionalidade deste dispositivo e permite que haja a oitiva sem a presença
do advogado.
Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a
exceção no prazo de 2 dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa ou outras indicadas naquele
prazo em substituição às primeiras ou para completar o máximo legal.
a) Calúnia (artigo 138, § 3º, CP): sempre cabe, salvo – I) se constituindo o fato imputado crime de ação privada, o
ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II) se o fato foi imputado ao Presidente da República ou
Chefe de Governo Estrangeiro; III) se do crime imputado o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
b) Difamação (artigo 139, parágrafo único, CP): não se admite, salvo se o ofendido for funcionário público e a ofensa
for relativa ao exercício das suas funções.
- Momento para o oferecimento: não há previsão expressa para o momento do oferecimento da exceção da
verdade, mas a doutrina diz que deve ser oferecida junto com a resposta à acusação.
ATENÇÃO: também cabe a exceção da verdade quando se tratar de crime de ação penal pública, na medida em que
a Súmula 714 do STF admite ação pública. Ainda que se trate de ação pública, é possível que haja a exceção da
verdade.
Oposta a exceção, a pessoa terá o prazo de 2 dias para apresentar a contestação e haverá o julgamento conjunto
com a ação.
- Testemunhas arroladas: para substituir as arroladas na queixa ou para complementar o número máximo legal.
a) Premissa 1: rol das medidas cautelares (esse fluxograma não contempla prisão em flagrante e prisão temporária).
Se o juiz decretar prisão preventiva, poderá ser substituída pela prisão domiciliar. Portanto, a prisão domiciliar não
é uma medida autônoma.
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