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Bibliografia.
ISBN 978-85-7113-877-3
Conselho Editorial:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
Eni Puccinelli Orlandi
(Unicamp – Campinas)
José Carlos Paes de Almeida Filho
(UNB – Brasília)
Maria Luisa Ortiz Alvarez
(UNB – Brasília)
Rogério Tilio
(UFRJ - Rio de Janeiro)
Suzete Silva
(UEL - Londrina)
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
(UFMG – Belo Horizonte)
Pontes Editores
Rua Francisco Otaviano, 789 - Jd. Chapadão
Campinas - SP - 13070-056
Fone 19 3252.6011
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grafia com aquilo que poderia ser chamado de seu referente, assim
como com a memória e com o outro. O autor propõe, também, o
aparelho fotográfico e a perspectiva, a partir da qual uma foto é
feita, como determinantes de um modo de ver. O autor nos mostra
que, mesmo que por efeito, mais do que uma memória absoluta, a
fotografia também seleciona, amplia ou ignora, opera e modifica,
constituindo-se no olho do ciclope, a partir do olho/sujeito que dá
sentido ao mundo. Prosseguindo nesse eixo, o leitor é conduzido
a voltar-se mais uma vez ao discurso jornalístico, encontrando-se
com Christa Berger, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos,
e seu Eliane Brum e os que defendem a volta da ditadura. A autora
estabelece um batimento contínuo entre o acontecimento de uma
entrevista com a jornalista brasileira, Eliane Brum, o de um livro,
do jornalista argentino Roberto Hersscher, e o acontecimento de
uma matéria escrita pela jornalista em 2014 – “Aos que defendem
a volta da ditadura”. No encontro entre esta entrevista de Elia-
ne Brum, sobre o jornalista e sua prática, e do livro de Roberto
Herrscher, sobre a jornalismo narrativo, Berger constrói seu
modo de abordar a matéria em análise. Ainda no terreno do jor-
nalismo, lemos Neutralidade e silenciamento no discurso jornalístico,
de Giovanna Benedetto Flores, da Universidade do Sul de Santa
Catarina. A autora procura compreender modos de produção dos
efeitos de neutralidade e silenciamento na mídia tradicional, ana-
lisando três materialidades diferentes: a série Os dias eram assim,
uma reportagem do JN sobre a greve geral do dia 28 de abril de
2017 e duas postagens no facebook sobre a série da Rede Globo
e o golpe de 1964. Com Giovanna, o leitor compreende que é
pela memória discursiva e pela repetibilidade que a mídia produz
efeitos que são interpretados, pelos telespectadores, como neutros
e imparciais. Ao mesmo tempo, somos levados a compreender
que é pelo silêncio constitutivo que as condições de produção do
funcionamento do discurso jornalístico são apagadas, de modo a
interditar outros sentidos possíveis, permitindo a produção do
efeito de verdade nesse discurso, que nada mais é, conforme nos
diz Flores, do que uma direção de sentidos, entre outras possíveis.
Fechando este eixo temático, Vanise Gomes Medeiros, da Uni-
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Discurso, Interpretação
e Materialidade
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Suzy Lagazzi
Universidade Estadual de Campinas (unicamp)
1. Moonlight
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E mbora meu foco não seja para a arte contemporânea em si, mas
para o sujeito na arte contemporânea, e de uma abordagem
discursiva, considero relevante esclarecer que arte contemporânea
não é sinônimo de arte produzida na atualidade – ao menos não
da forma como eu a concebo.
No livro Essa tal arte contemporânea, Noronha (2012, p. 25)
esclarece que “[...] o conceito de contemporâneo não se restringe
à maneira conteudista (certos temas, procedimentos e conceitos)
de dar tratamento à [sic] arte e à [sic] história da arte contem-
porânea” e é assim que “o contemporâneo surge como sendo a
investigação da problemática e da experiência do tempo”. Ainda
conforme o autor, o que há é uma relação de “inatualidade” com
a atualidade e de “distanciamento e de deslocamento” com o
presente, por parte do contemporâneo. Este trata-se de um con-
ceito, enquanto a “atualidade é um modo de localizar no tempo a
contemporaneidade” (NORONHA, 2012, p. 26). Mas, também,
não é apenas isso. O contemporâneo é, ainda, um modo de atu-
alizar e reconhecer a “presença do passado no presente”, como
“reconhecer o que foi recalcado no passado (Freud e Benjamin),
1 A pesquisa teórica aqui apresentada está vinculada a estudos que venho realizando como
líder do GPDISCMÍDIA-CNPq/UEM – Grupo de Pesquisa em Discursividades, Cultura,
Mídia e Arte, da Universidade Estadual de Maringá, vinculado ao CNPq.
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5 “Esta figura, introduzida na psicanálise, por Lacan, é formada por três anéis, simbolizando
uma tríplice aliança. Retirando-se um desses anéis os outros dois ficariam soltos e perderiam
a interligação constitutiva. O que os sustenta, então, precisamente, é esse laço de interde-
pendência que os estrutura solidariamente. Aqui o nó borromeano simbolizaria o lugar do
sujeito no entremeio das três noções de linguagem – ideologia – psicanálise” (FERREIRA,
2007, p. 103).
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3. A tríade “artista-obra-outro”
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4. O corpo artístico-discursivo
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Discurso, Mídia e Memória
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Freda Indursky
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
1. À guisa de introdução
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neste jogo entre o que deve ser memorizado e o deve ser esquecido,
a mais poderosa rede de televisão brasileira gerencia a memória
coletiva dos brasileiros, revelando-se um produtivo aparelho de
poder, retomando, aqui, a palavra de Pêcheux (1994, p.57) em
epígrafe neste trabalho.
Neste ponto, proponho observar a discussão que se estabele-
ceu em torno das contas de Dilma Rousseff, referentes ao último
ano de seu primeiro mandato. À medida que a discussão avançava,
duas designações passaram a se materializar na discursividade
em circulação. A primeira, construída à luz do instrumento legal,
apontava para a legalidade do ritual do impeachment e, por con-
seguinte, para a legitimidade de sua aplicação no caso em pauta.
A segunda, discursivizava a inadequação da lei do impeachment
para o caso específico das operações financeiras realizadas pela
presidente, por elas não implicarem em desvios financeiros e, por
conseguinte, tratava-se da construção de um golpe travestido de
legalidade. Essa dupla designação é indicativa de dois processos de
significação inscritos em Formações Discursivas (FD) antagônicas
que se delimitam reciprocamente.
Após a destituição da Presidente Dilma, a dupla designação
continuou a circular. Mas, na Rede Globo, do início ao fim dessa
longa jornada, apenas a noção de impeachment foi mobilizada em
suas narrativas jornalísticas, representando por este viés o modo
como se dá sua subjetivação política. Assim procedendo, o regime
de repetibilidade, ao saturar o sentido de impeachment, permitiu
instaurar um efeito de evidência que subjaz ao efeito de verdade/
realidade: Dilma “pedalou” e atropelou a lei, devendo ser julgada
e punida com a perda de seu mandato. Essa narrativa repetida in-
cessantemente produziu um efeito de memória. E foi assumida por
boa parte da opinião pública como verdade inconteste. O efeito de
realidade estava estabelecido.
Não há como não lembrar de Debord, neste ponto da reflexão.
“A aparência fetichista de pura objetividade nas relações espeta-
culares esconde o seu caráter de relação entre homens e entre
classes”, nos lembra o autor. E, um pouco adiante, acrescenta “se
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4. As mídias eletrônicas
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5. À guisa de conclusão
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Referências:
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HAN, BYUNG-CHUL. Por favor, cierra los ojos. A la búsqueda de otro tiempo
diferente. Trad. Raúl Gabás. Barcelona: Herder, 2016.
MACHADO, Arlindo. A ilusão especular. São Paulo: Brasiliense, 1984.
SONTAG, Susan. Sobre Fotografia. Tradução de Rubens Figueiredo. São
Paulo: Companhia das Letras, 2004.
_____. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
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Christa Berger
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
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4. O detalhe relevante
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Tudo o que diz respeito à vida merece ser contado. Mas nem
tudo se transforma em uma boa história.
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quecer. Ela tinha três anos e meio quando executaram o pai diante
dela. “Eu vivia um conflito entre apagar, riscar aquilo da minha
vida, mas, ao mesmo tempo, sabia que, se fizesse isso, estaria ris-
cando a história da minha família”. E complementa: “Eu gostaria
muito de poder apagar esse momento do assassinato do meu pai
da minha vida. Mas eu não posso, eu não consigo. Porque a única
memória que tenho do meu pai é exatamente o momento da sua
morte”. De Paulo Fonteles Filho, cujo parto da mãe4, grávida de
cinco meses, foi uma tortura iniciada por policiais e completada
por médicos. Era espancada com socos e pontapés aos gritos, de:
“Filho dessa raça não deve nascer”.
Depois de dar voz a esses “outros”, a jornalista assume seu
lugar de narradora sensível. “Essa é a memória das crianças da
ditadura. É a lembrança do parto de suas mães. Nós, que não fomos
torturados, não temos como alcançar como é viver com essa marca
– ou tentar fazer marca do que ainda é horror – num momento
histórico em que depois de tudo – alguns brasileiros perderam a
vergonha de pedir a volta da ditadura”.
Depois de trazer os casos que teve acesso pela Comissão da
Verdade de São Paulo, Eliane Brum narra a história de Grenaldo
Erdmundo da Silva Mesut, a quem ela acompanhou de perto, e
cuja história exemplifica as potencialidades que uma reportagem
pode ter quando reúne certos atributos da apuração, do empenho da
repórter e dos acasos que confirmam que as histórias procuram seu
narrador. Ao contrário da maioria, Grenaldo não tinha lembrança
da repressão, sabia pouco da ditadura que lhe submeteu a pior das
torturas: a ele foi negado o direito de saber que era filho de um
homem assassinado pela ditadura, a ele foi negado o trabalho da
passagem da lembrança para a memória.
Eliane conta como seus caminhos se cruzaram. Trabalhando
em uma reportagem, encontrou o nome de um médico legista
acusado de forjar laudos para a ditadura. Ilustrou a matéria com
dois casos em que ele teria atuado para apagar a responsabilidade
4 Hecilda, a mãe de Paulo Fonteles Filho, escreveu o livro Luta, substantivo feminino: mulhe-
res torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura. O livro foi publicado pela
Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
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Referências
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NEUTRALIDADE E SILENCIAMENTO
NO DISCURSO JORNALÍSTICO
1. Introdução
2. A série e os golpes
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SD1:
Empresário: olha só que coincidência, o doutorzinho insolente e ainda
por cima e além de tudo um agitador
Médico: não tenho nada com isso. Na mesma hora estava fazendo o
parto da cunhada dele (empresário)
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Fonte: Facebook
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4 Grifo da autora
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SD4: Bom dia! Enquete: Você conhece alguém, ou alguém que conhece
alguém que foi perseguido/preso/torturado pela ditadura militar? Não?
Ah tá... (só conferindo) eu tbém não! O que vc sabe é o mesmo que
eu: uma dúzia de terroristinhas mal intencionados que colocaram a
soberania e a segurança do país em risco e tiveram que ser combati-
dos. (...) Agora é fácil contar estórias ao Zé Povinho pra transformar
em mártires estes personagens que todos sabem, estão hj fazendo
HISTÓRIA nos anais da atual cena política e transformando o Brasil
no país mais corrupto que se tem notícia. Meus familiares e amigos
que viveram naquela época do regime militar falam de um tempo de
ordem, liberdade e prosperidade. E olha que é muita gente. De certo
viviam em outro país??? Não creio... pronto, falei!
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Referências
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Vanise Medeiros
Universidade Federal Fluminense (UFF/CNPq)
...sem o esquecimento,
a história não poderia continuar a ser escrita.
(Grafton, 1998. p. 187)
1. Primeiras reflexões
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sobre algo que se diz. Tal divisão também pode ser pensada como
aquela que vai separando dicionários de enciclopédias.
Conforme Nunes (2007, p. 175), a partir do século XVII,
vai se instaurando uma separação entre dicionários de língua e
dicionários enciclopédicos. Os primeiros vão se configurando
como aqueles que portam um conhecimento sobre a língua; já os
segundos, como aqueles que discorrem sobre as coisas do mun-
do (ESTEVES, 2014, p. 49-50). São, conforme Debove (1984),
duas as ordens de verbetes distintos: das palavras e das coisas.
Retornando às duas dimensões anteriormente propostas, acres-
centaremos que a segunda dimensão, que aproximamos do fazer
enciclopedístico, também coloca em cena o campo da historio-
grafia: por exemplo, indicam-se fontes, referências sobre aquilo
que se narra. Assim como ocorre no campo historiográfico, os
rodapés pelo escritor dizem respeito à escrita, isto é, se voltam
sobre o que vai sendo narrado, descrito. Isto nos permite pensar
que esta prática no terreno literário não é sem relação com o
fazer historiográfico.
Já são alguns os trabalhos em que venho me centrando na
primeira dimensão propondo as notas sobre a palavra, sejam ao
de pé de página ou ao final do livro, como compondo glossários da
língua (MEDEIROS, 2012, 2016, por exemplo). Com este artigo,
quero começar a pensar a segunda dimensão, qual seja, das notas
incidindo sobre o dizer, sobre o que se narra, e, assim, sobre a
escrita como intervenção sobre o fazer literário. Isto não signifi-
ca que a primeira dimensão, nota sobre a palavra, não constitua
também uma intervenção. Ao contrário, ela o é. Apenas a ordem
de intervenção é distinta; nesta segunda, ela se dá sobre as coisas
a saber, a atestar, confirmar, negar, refazer, reiterar, entre outros
movimentos. Uma guinada sutil que me joga no campo da histo-
riografia para pensar a escrita.
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REFERÊNCIAS
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ed. Aguilar, 1957.
BALDINI, Lauro. “Listas de palavras, dicionários e enciclopédias. O que
nos ensinam os enciclopedistas sobre a natureza dos instrumentos
lingüísticos”, In: Línguas e instrumentos lingüísticos, n.20, São Paulo:
Pontes; Campinas: UNICAMP 2008.
ESTEVES, Phellipe Marcel. da S. O que se pode e se deve comer: uma leitura
discursiva sobre sujeito e alimentação nas enciclopédias brasileiras (1963-
1973). Tese de doutorado, UFF, 2014.
COLOMBAT, B., FOURNIER, J-M, PUECH, C. Histoire des idées sur le
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GINSBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício, SP:
Companhia das Letras, 2007.
GRAFTON, A. As origens trágicas da erudição: pequeno tratado sobre a nota
de rodapé, Campinas: Papyrus, 1998.
HARTOG, François. Evidência da história: o que os historiadores veem. BH:
Autentica, 2013.
MEDEIROS, Vanise. “Um glossário contemporâneo: a língua merece que
se lute por ela”. Medeiros, Vanise. Revista Rua, no. 18, novembro
de 2012.
12 Uma observação: Ceci é filha de D. Antonio de Mariz, mas não tem abonação ao seu nome
tal como ocorre com o pai.
13 Diferentemente de Ubirajara, a língua tupi não aparece em O Guarani, a não ser velada, no
gesto tradutório, pela portuguesa.
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Discurso, Arquivo e Tecnologia
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Evandra Grigoletto
Universidade Federal de Pernambuco (UFPe)
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4 Estou tomando aqui as noções de paráfrase e polissemia, conforme propostas por Orlandi
(2001a). Para a autora, “todo o funcionamento da linguagem se assenta na tensão entre pro-
cessos parafrásticos e processos polissêmicos” (ORLANDI, 2001a, p. 36), sendo os processos
parafrásticos aqueles em que algo do dizer se mantém, retornando aos mesmos espaços
do dizer. “Produzem-se diferentes formulações do mesmo dizer sedimentado. A paráfrase
está do lado da estabilização. Ao passo que, na polissemia, o que temos é o deslocamento,
ruptura de processos de significação. Ela joga com o equívoco”. (Ibem, ibidem). E a autora
acrescenta que “é nesse jogo entre paráfrase e polissemia, entre o mesmo e o diferente, entre
o já-dito e o a se dizer que os sujeitos e os sentidos se movimentam, fazem seus percursos,
(se) significam”. (Ibem, ibidem)
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Figura 2: resultado da busca pelas palavras golpe de, realizada em 20 jul. 2016.
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SD4:
Figura 4: resultado da busca pelas palavras golpe de, realizada em 23 abr. 2017.
157
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SD5:
158
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SD7:
159
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SD8:
161
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SD10:
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SD11:
165
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Referências
168
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169
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FORMA-DISCURSO DE ESCRITORALIDADE:
PROCESSOS DE NORMATIZAÇÃO E LEGITIMAÇÃO
Juliana da Silveira
(Universidade do Sul d Santa Catarina (Unisul/PNPD)
1. INTRODUÇÃO
171
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1 “Chamamos Discurso da Escrita (D.E.), todo texto que tem um “fecho”, efeito de fim, uni-
dade, legitimidade. Textos públicos, publicados, com efeito de autoria, um efeito produzido
pelo próprio Discurso da Escrita e que recai sobre o sujeito desse discurso. [...] O Discurso
da Oralidade (D.O.), contempla os textos originados na oralidade e que se caracterizam, hoje,
não por serem oralizados, mas por constituírem-se em instâncias de linguagem não fechadas,
sempre provisórias, sem legitimidade, sem efeito de autoria” (GALLO, 2011, p.414-415).
172
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3 O voto do Ministro Gilmar Mendes foi transmitido ao vivo pelo canal da justiça eleitoral do
Youtube. Vídeo da Sessão Plenária do dia 09 de junho de 2017 (tarde). Disponível em:<https://
www.youtube.com/watch?v=dcuhHNiZW9k>. Acesso em 24 jul. 2017.
177
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4 Por avatar entendemos aqui a proposição de Pequeno (2016, p.27), em que o “avatar é
costurado e constituído tecnicamente como sujeito da/na rede.[...] Quando falamos sujeito
da rede não aproximamos a condição do avatar à condição do sujeito, mas inversamente,
descrevemos o efeito que esse avatar produz: de que nas redes é o sujeito que circula, quando
o que antes temos de fato é um conjunto de práticas técnicas, cujo resultado é o produto
técnico, e mercadoria, que viemos a chamar de avatar.”
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Considerações finais
192
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REFERÊNCIAS
193
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194
Discurso, Corpo e Equívoco
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1 É uma experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não cor-
responder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que pode
envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função corporal por meios médicos,
cirúrgicos e outros) e outras expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e
maneirismos. Identidade de gênero é a percepção que uma pessoa tem de si como sendo
do gênero masculino, feminino ou de alguma combinação dos dois, independente de sexo
biológico. Trata-se da convicção íntima de uma pessoa de ser do gênero masculino (homem)
ou do gênero feminino (mulher). (Manual de Comunicação LGBT, 2009, p.16).
199
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Fonte: site RBA de 26 de janeiro de 2017 – A cada 25 horas um LGBT morreu vitima de
violência no Brasil em 2016.
208
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REFERÊNCIAS
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Referências
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5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Saartjie_Baartman
6 http://quilombosconaq.blogspot.com.br/ ; http://culturadigital.br/arquaquilombola/galeria/;
7 https://carnaval.uol.com.br/2017/noticias/redacao/2017/02/01/misses-negras-vao-desfilar-
no-abre-alas-da-vai-vai-para-exaltar-beleza.htm e https://carnaval.uol.com.br/2017/noticias/
redacao/2017/02/01/misses-negras-vao-desfilar-no-abre-alas-da-vai-vai-para-exaltar-beleza.
htm
8 Publicado em 5 de dez de 2016. Clipe oficial de “Mandume” do Emicida com participação
de Drik Barbosa, Amiri, Rico Dalasam, Muzzike e Raphão Alaafin, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mC_vrzqYfQc&index=9&list=PLV_1b6EEBjxx_SK-
NHJXsWDtXYTLUd_a2X Mandume Ya Ndemufayo (1894-1917), último líder cuanhama
(povo pertencente ao grupo etnolonguístico dos ovambo (ou ambó) ) entre o sul da Angola
e o norte da Namíbia que foi assassinado em fevereiro de 1917 quando resistia ao poder
colonial português e alemão que atacavam seu território pelo norte os primeiros e pelo sul
os segundos. Informações retiradas dos blogs: http://ponte.cartacapital.com.br/emicida-
a-historia-do-rei-angolano-mandume-poderia-levantar-a-cabeca-de-muita-gente/;http://
www.noticiario-periferico.com/2015/08/conheca-um-pouco-sobre-o-rei-africano.html#.
WPP1mUXyvIU;http://setedosesliterarias.blogspot.com.br/2017/02/mandume.html.
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Banha meu símbolo, gora meu manto que eu vou subir como rei
Cês vive da minha cicatriz, eu tô pra ver sangrar o que eu sangrei
Com a mente a milhão, livre como Kunta Kinte, eu vou ser o que eu quiser
Tá pra nascer playboy pra entender o que foi ter as corrente no pé
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REFERÊNCIAS
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232
Discurso, Cultura e Política
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Figura 1:
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Figura 2:
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2. Autoria-experimentação
244
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Figura 3:
Figura 4:
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-248856/trailer-19551072/
Acesso em: 4-5-2017
245
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Figura 5:
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Figura 6:
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À guisa de conclusão
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Referências
250
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Mara Glozman
Universidad de Buenos Aires / Consejo Nacional de Investigaciones
Científicas y Técnicas
251
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1. Las palabras tienen vida propia y actúan como seres humanos. Ello
de por sí nos dice que si no hay posibilidad de identidad absoluta
entre dos hombres, tampoco podemos exigirla de las palabras entre sí.
El breve comentario que antecede, nos ha puesto de relieve tres hechos
importantes:
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1. Por una vía cierta Perón fija el itinerario del idioma nacional.
Y nunca más palpable la evolución extraordinaria de la lengua, la
remoción de las palabras, el nacimiento de unas y la muerte de otras,
no por mandato académico, sino por voluntad popular. La Academia,
como se sabe, “sólo limpia y da esplendor” al habla del pueblo. Entre
las nuevas palabras argentinas, nacidas bajo el signo de la revolución,
citaremos las siguientes: Justicialismo, cegetistas, descamisados y contras.
Se las usa todos los días en los diarios, las revistas, los discursos, el
vocabulario callejero, en todas partes. Y no hay que alarmarse por
esto. Al contrario, hay que celebrar jubilosamente el advenimiento
de una soltura verbal que tiende a desvincularnos de la tiranía del
lenguaje. Una de las causas por las cuales el país tiene más ensayis-
tas que novelistas radica, justamente, en la dualidad que durante
mucho tiempo nos obligó a hablar de un modo y a escribir de otro.
La revolución peronista en la cultura está en el vocabulario de Perón.
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Referencias
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Phellipe Marcel
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
269
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d. “vagabundos”
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5 Não coincidentemente, mas engraçadamente, elegemos categorias (sensíveis) que nos pa-
recem basilares à cultura em que fomos fundados. Um exercício interessante talvez fosse
nos perguntarmos quais são as categorias basilares em outras formações sociais, em outras
culturas que constituem as formações sociais.
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Figura 2: Embalagem do Café (?) Leão tipo exportação (fotografado num mercado de
bairro, gênero alimentício de alto consumo do solo)
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Referências
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1. Considerações iniciais
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4. Considerações finais
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Referências
295
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1. Questões introdutórias
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2. A metáfora da jararaca
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3 Sabemos que fica bastante complicado dizer que Reinaldo Azevedo representa a mídia como
um todo, não é esta nossa intenção, mas vamos poder aqui selecionar apenas uma repercussão
de cada um dos segmentos sociais que fizeram trabalhar a ML.
4 In: http://www.redetv.uol.com.br/blog/reinaldo/> Acesso em 04/03/2016.
5 In: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/discurso-de-lula-segue-organizado-e-perigoso-
atencao-para-a-metafora-da-serpente/> Acesso em 05/03/2016.
6 In: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/discurso-de-lula-segue-organizado-e-perigoso-
atencao-para-a-metafora-da-serpente/> Acesso em 05/03/2016.
301
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7 In: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/bispo-de-aparecida-alfineta-lula-em-
missa-livrai-nos-das-jararacas-9n7svgpvhcm1af0lx019ycy77?ref=aba-ultimas> Acesso em
06/04/2016.
302
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8 Sabemos que esta elite continua no poder pelas alianças travadas, mas estamos aqui tratando
do poder que representa estar no comando, como presidente do País.
9 Sabemos que hoje é bastante complicado falar em direita/esquerda. Tomamos aqui os termos
na forma genérica que designam dois grandes lados na disputa pelo poder no Brasil.
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Sd 8: Meu pai Ricardo disse: Janaina, Deus não dá asas para cobra. E
aí eu disse para ele: Mas pai, às vezes a cobra cria asa, mas quando
isso acontece, Deus manda uma legião para cortar a asa dessa cobra.
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Considerações finais
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Referências
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Discurso, Escola e Leituras
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1. Introdução
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5 As filiações teóricas não são explícitas, uma vez que não há indicação da fonte no corpo do
texto, mas apenas referências bibliográficas no final do volume. Efeito de evidência.
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Quadro 1:
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Quadro 2
330
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4. Para concluir
Referências
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332
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Gesualda Rasia
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
333
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3. Um recorte de análise
Questão 110
Figura 1:
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6 A noção de força ilocucional, tributária a John L. Austin (1958), no âmbito da teoria dos atos
de fala, concerne a ações produzidas em decorrência de atos produzidos por se falar com,
por exemplo, informar, ordenar, avisar, comprometer-se, ameaçar, dentre outros tantos.
343
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Referências
346
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Sandro Braga
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Janaina Senem
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Introdução
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3 No sentido abordado, não significa que não haja sempre um “para quem” da escrita, pelo
contrário, como prática social ela sempre está engajada nesse processo de relação com o
outro. Entretanto, esse uso que as pessoas fazem da escrita para “si mesmas”, que também
implica o outro, é no sentido da própria construção do pensamento que se dá nessa prática
social, conforme Pereira (2013).
350
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4. Da inscrição do sujeito
356
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4 O uso das aspas busca marcar que o sujeito não pode estar ausente de seu próprio dizer, mas
que este é um efeito do modo como a escrita acadêmica é, muitas vezes, empreendida no
afã da objetividade científica.
359
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Considerações finais
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Referências
Suzy Lagazzi
Docente do Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da
Linguagem (IEL) da Unicamp, na área de Análise do Discurso. Integro
o Centro de Pesquisa PoEHMaS (IEL/Unicamp), sou pesquisadora as-
sociada do Labeurb/Nudecri e lidero dois grupos de pesquisa no CNPq:
O discurso nas fronteiras do social: diferentes materialidades significantes na
história e Linguagem e cinema: o gesto em foco. Ressalto meu investimento
na compreensão de funcionamentos discursivos em diferentes materia-
lidades significantes, com grande ênfase para temáticas que dão relevo
à resistência do sujeito em sua contradição, à alteridade do político no
social, e à poesia do significante em derivas.
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
Freda Indursky
É licenciada em Letras pela UFRGS (1965). Possui Licence en Lettres - Fa-
culté des Lettres et Sciences Humaines de Besançon (1967); Maîtrise en Lettres
- Faculté des Lettres et Sciences Humaines de Besançon (1970). Doutora em
Ciências da Linguagem pela Universidade Estadual de Campinas (1992).
Professora Titular, aposentada, atua, como Professora Convidada, junto
ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, ministrando disciplinas e orientando mestrandos
e doutorandos cujos projetos se inscrevam na Linha de Pesquisa Aná-
lises Textuais e Discursivas, onde sua pesquisa também está inscrita.
Publica em periódicos científicos nacionais e internacionais. Autora e
organizadora de vários livros e capítulos de livros.
Christa Berger
jornalista, doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de
São Paulo (USP), pós-doutorado em jornalismo pela Universidad Auto-
noma de Barcelona (UAB). Foi professora da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade do Vale do Rio do Sinos
(Unisinos). Participa do grupo de pesquisa Estudos em Jornalismo
(GPJor). Christab177 @gmail.com
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
Evandra Grigoletto
Possui graduação em Letras Português Francês pela Universidade Es-
tadual do Centro-Oeste (1997). Realizou mestrado em Letras pela Uni-
versidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) e doutorado em Letras
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente, é
professora Adjunto IV da Universidade Federal de Pernambuco, atuando
na graduação presencial e à distância e no Programa de Pós-Graduação
em Letras desta Universidade. É líder do NEPLEV (Núcleo de Pes-
quisas em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual) e participa, como
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
Juliana da Silveira
Possui doutorado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá
(UEM-PR), na área de concentração em Estudos Linguísticos, linha
de pesquisa Estudos do texto e do Discurso, com período sanduíche
na Université Paris 13, dirigido pela linguista Marie-Anne Paveau, com
auxílio financeiro da CAPES. Mestre em Letras e graduada em Letras
Português-Francês pela mesma Universidade. Pós-doutorado em anda-
mento no Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem na
UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina, com apoio financeiro
da CAPES. Faz parte do Contradit - Coletivo de Trabalho Discurso e
Transformação. Suas pesquisas atuais centram-se no desenvolvimento
do estudo dos discursos ordinários e do efeito-rumor em mídias sociais
digitais.
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
Mara Glozman
Es doctora en Lingüística y magíster en Análisis del Discurso (Univer-
sidad de Buenos Aires). Realizó parte de su formación de posgrado en
la Universidad Estadual de Campinas (San Pablo, Brasil). Es investiga-
dora asistente del CONICET (con sede en el Instituto de Lingüística,
FFyL-UBA) y Jefa de Trabajos Prácticos (Departamento de Letras,
FFyL-UBA). Participa de diversos proyectos de investigación colecti-
vos vinculados con el estudio histórico de los instrumentos y políticas
lingüísticas, la producción de dispositivos de difusión del conocimiento
lingüístico y el análisis del discurso. Investiga sobre temas de historia de
la lingüística y políticas del lenguaje, teoría del discurso y metodología
de la investigación de archivo. Se ha especializado en el estudio de los
debates políticos y los discursos epistémicos sobre la lengua en Argen-
tina durante el siglo XX, con especial atención al período 1943-1956.
Phellipe Marcel
Professor do Departamento de Estudos da Linguagem da Uerj. Doutor
em Estudos da Linguagem (UFF), mestre em Letras (Uerj), graduado em
Comunicação Social (UFRJ). Membro do Coletivo de Trabalho Discurso
e Transformação e co-líder do Divagar-se: Grupo de Pesquisa Divulga-
ção, Alteridade e Gramatização nas Relações Sociais e Epistemológicas.
Pesquisa, da perspectiva da AD, os seguintes discursos-objetos: livros,
comida e alimentação, ciências. E-mail: phellipemarcel@gmail.com
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
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Análise de Discurso em Rede:
Cultura e Mídia - vol 3
Sandro Braga
Possui graduação em Comunicação Social Jornalismo (UFSC-1998) e
em Letras Português (UFSC-2011); mestrado em Linguística na área da
análise do discurso (UFSC-2001); doutorado em Linguística no campo
da filosofia da linguística (UFSC-2007). Atualmente é professor Adjunto
da Universidade Federal de Santa Catarina, no Departamento de Língua
e Literatura Vernáculas. Na graduação, atua na área de produção textual
dos gêneros da esfera acadêmica e profissional e da análise do discurso.
É credenciado ao Programa de Pós-graduação em Linguística no âmbito
da linha de pesquisa Linguagem: discurso, cultura escrita e tecnologia.
Janaína Senem
Possui graduação em Letras Inglês e Literaturas de Língua Inglesa
pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Fez parte do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) de agosto de
2012 a fevereiro de 2014. Atualmente é bolsista (Capes) do programa
de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa
Catarina. Participa de pesquisas voltadas à área de Linguística Aplicada,
Análise do Discurso e Escrita Acadêmica.
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