Você está na página 1de 3

JESUS VOLTARA.

Hoje eu estava lendo a Bíblia, e, mais uma vez quase passei despercebido pelo texto de
João no capitulo 20 versículos de 1 a 8.
01. E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo
ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
02. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-
lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
03. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
04. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que
Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
05. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
06. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os
lençóis,
07. E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas
dobrado num lugar à parte.
08. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e
creu.
Confesso que desta vez me ative de repente buscando resposta de Deus. Meu coração foi
tocado e comecei a meditar acerca da morte de Jesus e mais alguns aspectos.
Fechei os olhos e tentei vislumbrar quando Jesus entrou em agonia no Getsemani descrito
pelo Médico evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como
gotas de sangue a escorrer pela terra”. Eu pensei “Tinha que ser um médico, Lucas. E ele
escreveu com a precisão de sua função”. O suar sangue, ou "hematidrose", é um
fenômeno raro. Só se dá em condições incomuns.Só provocado por uma grande fraqueza
física, acompanhada de um desgaste emocional e moral violento causado por uma
emoção de profundo pavor.”Meu Deus”! Imaginei o terror, o impacto, a angústia terrível de
sentir-se carregando todos os pecados dos homens. Jesus se sentido esmagado. Só um
medico poderia discernir que aquele estresse terrível produz o rompimento das finíssimas
veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas fazendo o sangue se misturar ao
suor e se concentrar sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Jesus já sabia da covardia de Pilatos na farsa do processo preparado pelo Sinédrio
hebraico, o envio de Jesus a ele e o desempate entre o procurador romano e Herodes.
Pilatos iria ceder, e então ordenar a flagelação de Jesus.
Quase não contive as lágrimas quando quase me vi no cenário que os soldados despojam
Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. O açoite com os chicotes de couro
em cujas pontas estão fixadas esferas de metal e pequenos ossos. Provavelmente foram
dois os carrascos, um de cada lado,golpeando com chibatadas aquele homem cuja pele, já
estava carregada de milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue.Mais uma
vez exclamo “Meu Deus”! O corpo de Jesus sendo dilacerado e a pele se rompendo; o
sangue esguichando. A cada chicotada Jesus reage em um espasmo de dor. A vida se
esvaindo; O suor gelado lhe banhando a fronte, a mente embaçada faz a cabeça girar em
uma vertigem de náusea, tremores de morte lhe correm ao longo das costas. Certamente
se não estivesse algemado no alto pelos pulsos, cairia na poça de seu próprio
sangue.Depois de tudo isso ainda lhe impuseram o escárnio da coroação.Uma coroa de
espinhos colhidas de um espinheiro do caminho, os algozes entrelaçam em uma espécie
de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo
fazendo-o sangrar, e o quanto sangra o couro cabeludo. Jesus é coberto com um manto
púrpura, e o levam a Pilatos, que depois de o expor dilacerado e disforme à horda feroz, o
encaminha para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande madeiro da
Cruz. O filho de Deus de pés descalços caminhando pelas ruas irregulares e repletas de
pequenas pedras. Os soldados escarnecendo certamente o puxam com as cordas.
Terríveis e intermináveis são os passos que Jesus caminha pelos cerca de 600 metros. A
fadiga é total e Jesus, arrasta os pés no caminho, freqüentemente cai sobre os joelhos. Os
ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Ele cai por terra, a cruz lhe escapa,
escorrega, e lhe esfola o dorso. Ai vem o Calvário e começa a crucificação. Os algozes
despojam o sentenciado. A túnica está colada nas chagas e tirá-la é um suplicio terrível.
Me lembro de como dói tirar uma atadura de gaze de uma grande ferida. Imagine Jesus!
Não contive as lágrimas. Vislumbrei cada fio de tecido aderindo à carne viva: ao
arrancarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas
chagas. Os carrascos dão um puxão violento. O sangue começa a escorrer. Ele é deitado
de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre a cruz.
Os carrascos tomam as medidas e se preparam para cravar os pregos; horrível suplício!
Longos pregos pontudos e quadrados, o primeiro entra no pulso de Jesus, com um golpe
certeiro de martelo que o planta na madeira, mas ainda o rebatem, e Jesus deve ter
sofrido um espasmo no que restara de seu rosto transtornado. Nervos lesados. Pode-se
imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se
difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe
atingindo o cérebro. Seu nervo não foi cortado, o nervo foi destruído só em parte: o nervo
lesado ficou em contato com o prego: quando o corpo foi suspenso na cruz, o nervo se
esticou como uma corda. A cada solavanco, a cada movimento, vibrou trazendo dores
dilacerantes. Um suplício que durou três horas. Jesus é esfregado dolorosamente sobre a
madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A
sofrida cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a dita coroa de espinhos
pontiagudos o impedia de apoiar-se na cruz. Cada vez que o Senhor Jesus levanta a
cabeça, vem uma pontada agudíssima. Pés pregados. Ao meio-dia Ele tem sede. Não
bebeu desde a tarde anterior. As feições são de impressionar o mais frio coração, o vulto é
uma máscara de sangue que nem de longe reflete o pregador da galileia. Um arremedo de
boca entreaberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas
ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma
esponja embebida em bebida ácida, o que era comum nas torturas. Uma cena
inconcebível.
Mas ainda não é o fim, é só o começo do fim, e o corpo de Jesus se contrai, os músculos
dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps
esticados e levantados, os dedos se curvam, os músculos do abdômen se enrijecem em
ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A
morte vem chegando e a respiração aos poucos vai encurtando.Um ar entra no peito como
um cântico do adeus, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o agoniado pulmão.
Como numa crise aguda de asma ele busca o ar, seu rosto empalidecido vai ficando
avermelhado até ficar púrpura e de repente fica como um papel sem cor,é a asfixia que o
sufoca.Os pulmões cheios de ar que não se esvazia,sua fronte enche-se de suor e os
olhos quase que saltam.Uma dor terrível esmaga seu crânio! Mas Ele ainda não morreu.
Num esforço sobre-humano, Jesus se apóia sobre o prego dos pés. Os músculos do tórax
se distendem e os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Ele se esforça
para falar algo.Você pode estar me perguntando “Pastor Adem” Porque tanto esforço?
Porque Jesus quer falar? A isto eu lhe respondo. Jesus precisa falar: “Pai, perdoa-lhes
porque não sabem o que fazem”. Na seqüência o corpo começa afrouxar-se de novo, e o
ar fica mais uma vez preso nos pulmões. Enxames de moscas, ao redor do seu corpo;
sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Aos poucos o céu escurece, o sol se
esconde de repente a temperatura cai.Já são quase três horas da tarde.A agonia se
prolonga, Jesus, de vez em quando se eleva para respirar.Uma asfixia periódica daquele
que está destroçado.Torturantes três horas. Todas as dores do mundo, a sede, as cãibras,
a asfixia, o latejar dos nervos medianos, tiram dele um grande lamento: "Meu Deus, meu
Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num
grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Então ele morre.
Tudo isso Jesus sofreu para nos dar a salvação eterna. Ele ressuscitou após três dias
estando sepultado. Uma mulher chamada Mi Ryan da cidade de Magda La, a qual a
conhecemos por Maria de Madalena foi a primeira pessoa a ver Jesus ressurreto, ela o viu
mas não o reconheceu de inicio por ele estar num corpo ressurreto, sem sangue, um corpo
diferente o que não permitiu que ela o conhecesse. Jesus manda que ela conte aos seus
discípulos, pois era mister que Ele os encontrasse. Mas ao ouvir as palavras de Maria
Madalena, Pedro e João travam uma corrida em direção ao local do sepultamento, mas lá
chegando eles observam que o corpo não estava lá, mas que os lençóis estavam ali,
porém o lenço que cobria o rosto de Jesus, ou a cabeça de Jesus estava do lado
devidamente dobrado. Jesus venceu a morte e ressuscitou ao terceiro dia, deixando todos
pasmos diante de seu poder.
Mas porque mesmo que Jesus teria dobrado o lenço ao ressuscitar. Porque não se
preocupou com os lençóis que o cobriam, porque deu uma atenção especial ao lenço que
tinha coberto sua cabeça. Por quê? Qual seria a real intenção de Jesus? Qual mistério
estaria relacionado ao lenço dobrado? Nesse ponto da leitura de João 20 eu desabei no
meu coração mortal. Eu pude me alegrar na inteligência de Jesus, quando Ele usou a
tradição judaica da época que viveu para deixar um recado para nós. O lenço dobrado tem
a ver com a história do “Senhor e o servo”, um evento que todo menino judeu por mais
jovem conhecia. Era como um ato de etiqueta no costume judaico da época, e Jesus mais
uma vez usou uma parábola.
Vejamos! Quando o servo arrumava a mesa para refeição de seu senhor, buscava ter
certeza de que estava fazendo tudo conforme a vontade de seu senhor, tudo conforme o
senhor gostava que se fizesse. Após ter colocado a mesa perfeitamente, o servo saía para
fora, longe da visão se seu senhor até que este tivesse terminado sua refeição. O servo
nunca se atreveria tocar a mesa antes que seu amado senhor já tivesse terminado sua
refeição.
Depois de terminado a refeição o senhor se levantaria, pegaria seu lenço que fora
colocado dobrado ao lado do prato na mesa, limparia seus dedos, sua boca, e sua barba e
embolaria o lenço o jogando sobre a mesa. Naquela tradição o lenço embolado e jogado
queria dizer: “Eu termine!”.
Porém se o senhor se levantasse da mesa e deixasse o lenço dobrado ao lado de seu
prato o servo não se atreveria tocar a mesa, pois o lenço dobrado queria dizer: “Eu
voltarei!”
Sendo assim amados, ainda que os tempos sejam de mercenário e mercadores da
palavra, acreditem esses ou não, Jesus esta voltando para terminar aquilo que começou.
ele virá para levar sua igreja, sua noiva para as bodas com o noivo. Minha alegria é
acreditar em cada vírgula contida na bíblia, por isso ainda que muitos busquem o
evangelho fácil ,eu procuro só pregar esta mensagem salvadora.
Jesus não sofreu tudo isso em vão, ele sofreu por sua vida! Depois de tudo isso creia.
Você é a pessoa mais importante desse mundo.
Por isso eu convido a você entregar sua vida para Jesus e viver em novidade de vida na
terra, pois o noivo vai chegar a qualquer momento.
Deus te abençoe!

Você também pode gostar