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EDUCAÇÃO ESPECIAL

A educação especial é uma modalidade de ensino destinada a educandos portadores de


necessidades educativas especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de
deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas
habilidades, superdotação ou talentos. A oferta da educação especial, dever
constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a
educação infantil. Sendo assim, respeitando-se as possibilidades e as capacidades dos
alunos, a educação especial destina-se às pessoas com necessidades especiais e pode ser
oferecida em todos os níveis de ensino.
Este tipo de ensino não é novo, pois no final do século XVIII e início do século XIX foi
que se iniciou o período da institucionalização especializada de pessoas com
deficiências, e é a partir de então que podemos considerar ter surgido a Educação
Especial. Essa Educação acontecia em escolas fora das povoações, argumentando que o
campo lhes proporcionaria uma vida mais saudável e alegre. Desta maneira se
tranquiliza a consciência coletiva, pois estava a proporcionar cuidado e assistência para
quem necessitava, protegendo o deficiente da sociedade sem que esta tivesse de suportar
o seu contato.
Mas antes disso em meados do século XVI O frade Pedro Ponce de Leon (1509-1584),
levou a cabo no Mosteiro de Oña a Educação de 12 crianças surdas com surpreendente
êxito ele é reconhecido como iniciador do ensino para surdos e criador do método oral.
A diversidade é uma característica que torna os seres humanos uma espécie única e
complexa, e isso é um estimulo à superação.
As diferenças sempre existiram. Na educação especial elas precisam ser reconhecidas e
valorizadas, sem preconceito.
Do momento em que nascemos somos desafiados a conviver com a diferença. E
comumente é na escola onde os primeiros contatos com toda essa diversidade ocorre,
isso faz com que sejamos levados a compreendê-la, independente da forma em que se
apresente.
Diante disso, um dos principais desafios do nosso país é pensar e trabalhar a escola
como um espaço acolhedor que possibilite o desenvolvimento integral de seus atores, é
importante que nossos governantes tenham um olhar diferenciado e inclusivo,
assegurando que nossas salas de aula sejam verdadeiros espaços de inclusão,
contribuindo com o direito de todos os estudantes que necessitam deste apoio.
Apesar de muitos desafios, é preciso encará-los e ultrapassar essas barreiras que não
depende somente de arquiteturas, mas principalmente de atitudes.

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