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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA – CEEI


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE
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Laboratório de Eletrônica de Potência

Guias para Execução das Atividades Laboratoriais

Período ______.__
Professores: Montiê Alves Vitorino
Talvanes Meneses Oliveira

Aluno(a): ___________________________________________, Mat.______________,


Campina Grande, _____/ _____/ _____.

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Laboratório de Eletrônica de Potência

Guia para Execução da Atividade Laboratorial

Experimento 1
Introdução ao ORCAD PSPICE - Estudo de Caso com
Conversores CA/CC não Controlados

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1. Introdução

O ORCAD é um conjunto de ferramentas bastante utilizado para a execução de atividades


referentes ao fluxo de concepção de circuitos eletrônicos, dentre as quais podemos citar a
elaboração de esquemáticos, a criação de layouts para placas de circuito impresso e a
simulação de circuitos analógicos, digitais ou mistos.
O presente guia tem como foco o aprendizado da ferramenta ORCAD PSpice a qual oferece
diversos modelos de simulação para componentes como IGBTs, transformadores, moduladores
em largura de pulso, conversores A/D e D/A, entre outros. De fato, espera-se que ao final deste
experimento que os alunos sejam capazes de criar, simular e analisar circuitos e aplicações de
Eletrônica de Potência, requisito este que será cobrado ao longo desta disciplina. Dentre os
diferentes tipos de análises disponíveis na ferramenta ORCAD, este guia abordará a análise
transiente, isto é, a avaliação do comportamento das tensões e correntes de um circuito em
relação ao tempo.

2. Utilização do ORCAD

1 – Abra o software CAPTURE CIS da família ORCAD.


2 – Crie um novo projeto (File -> New -> Project) e escolha o tipo do projeto “Analog or Mixed
A/D” como ilustrado na Figura 1. Em seguida, em “Browse...”, especifique o nome do projeto e
escolha a pasta na qual o projeto guardará todos os dados referentes ao mesmo. Esta pasta
deve estar localizada no diretório de DADOS, como, por exemplo, o disco d:\.

d:\

FIGURA 1

3 – Vamos utilizar para este experimento um modelo de projeto em branco conforme ilustrado
na Figura 2.
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FIGURA 2

4 – Agora que temos um projeto em branco criado, podemos começar a inserir os componentes
necessários. Para isto, devemos clicar no botão indicado na Figura 3 ou simplesmente utilizar o
atalho pressionando a tecla ‘P’ para selecionar um componente a ser inserido. É importante
salientar que os modelos dos dispositivos eletrônicos no ORCAD estão organizados em
bibliotecas que devem ser adicionadas ao projeto segundo a necessidade. Para este
experimento, devemos adicionar as bibliotecas ‘SOURCE’, ‘ANALOG’ e ‘DIODE’, em “Add
Library... \PSpice”.

FIGURA 3

5 – O primeiro componente a ser inserido será a fonte de tensão senoidal que representará a
tensão de alimentação do circuito (220V RMS). Este componente está localizado na biblioteca
‘SOURCE’ com o nome de ‘VSIN’ (ver Figura 4).

FIGURA 4

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6 – O componente VSIN possui basicamente três parâmetros que devemos configurar. Para
isto, podemos clicar duas vezes no parâmetro a ser configurado conforme ilustrado na Figura 5.
Esses parâmetros serão configurados utilizando os seguintes valores:
 VOFF = 0V – Tensão de offset;
 VAMPL = 311.13V – Amplitude da tensão da fonte (220V RMS);
 FREQ = 60Hz – Frequência de operação.

FIGURA 5

7 – O segundo componente a ser inserido é um resistor que será colocado em série com a fonte
de tensão para representar sua resistência interna. O resistor se encontra na biblioteca
‘ANALOG’ com o nome de ‘R’ (ver Figura 6). Na mesma biblioteca pode ser encontrado o
componente transformador (XFRM_LINEAR) conforme ilustrado na Figura 7, o qual também
será adicionado.

FIGURA 6

FIGURA 7

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8 – Devemos em seguida definir os valores da resistência da fonte e das indutâncias do
transformador segundo os requisitos do presente experimento. Redefina o valor da resistência
para 0.02Ω clicando duas vezes no valor antigo (ver Figura 8).

FIGURA 8

9 – Os valores das indutâncias do transformador que irão definir a relação entre as espiras dos
𝑛
enrolamentos primário e secundário podem ser definidos através da seguinte relação: 𝑛1 =
2
𝐿1
√𝐿 . Assumindo uma relação de espiras de 10:1, e considerando que o valor de L 1 = 10mH,
2

temos que L2 = 0.1mH. Ao clicarmos duas vezes no componente transformador (TX1), podemos
definir estes valores conforme ilustrado na Figura 9.

FIGURA 9

10 – Para a implementação do retificador de meia-onda, devemos inserir um diodo e uma


resistência de carga. O diodo que iremos adicionar é o ‘D1N4004’ o qual pode ser encontrado
na biblioteca ‘DIODE’. Um resistor de 1kΩ será utilizado como resistor de carga (inserir outro
resistor no lado secundário do transformador).
11 – Para completar a lista de componentes necessários para este experimento, devemos
definir um terra (referência) para o circuito. Para isto, basta digitarmos o código ‘0’
(corresponde ao código do terra) na caixa de texto indicada na Figura 10 e apertamos a tecla
‘Enter’ para selecionar o componente, ou clicar no botão ‘GND’ ( ) na barra direita.
Colocaremos o terra (0) no circuito conforme ilustrado na mesma Figura 10.

FIGURA 10

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12 – Podemos finalmente começar a interligar os componentes do circuito com condutores.
Este procedimento é ilustrado na Figura 11 (ou utilisando a tecla ‘W’), e o circuito final pode ser
visto na Figura 12. É importante notar que devemos utilizar “terras” diferentes no primário e no
secundário do transformador para que haja isolação galvânica entre o primário e o secundário.
OBS.: Deve-se SEMPRE interligar o primário e o secundário do transformador com uma
resistência elevada, na ordem de 100MegΩ, para termos de simulação e exigência do software.

FIGURA 11

FIGURA 12

13 – Com o circuito definido, podemos realizar uma simulação para analisar o comportamento
transiente do mesmo. O primeiro passo é criar uma nova simulação conforme ilustrado na
Figura 13. Iremos adotar como nome para a simulação o mesmo nome adotado para o projeto
(experimento_1).

FIGURA 13

14 – Após o término do passo anterior, uma nova janela se abrirá para definirmos os
parâmetros da simulação. Na aba “Analysis” defina o tempo de execução (Run to time) para
100ms e o passo da simulação (Maximum step size) para 10-4 ‘1e-4’, conforme ilustrado na

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Figura 14. Note que o tipo de análise que iremos executar é a transiente, no domínio do tempo,
e deve ser selecionada em ‘Analysis type’, encontrado na mesma janela. Click “OK”.

FIGURA 14

15 – Antes de simular o circuito, devemos definir quais parâmetros iremos analisar.


Primeiramente vamos analisar as tensões de entrada e de saída do circuito. Para isto, devemos
inserir as pontas de prova do voltímetro para que estas tensões possam ser visualizadas. Este
procedimento está indicado na Figura 15, devem ser pontas diferenciais por termos terras
distintos. Note que o ORCAD permite a medição de outras grandezas como a tensão diferencial
entre dois pontos, a corrente que passa em um componente e a potência dissipada.

FIGURA 15

16 – Para realizar a simulação basta pressionarmos o botão F11 ou através do botão play ( ).
Os resultados podem ser vistos na janela que será aberta (Schematic Pspice A/D), conforme
ilustrado na Figura 16.

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400V

200V

0V

-200V

-400V
0s 10ms 20ms 30ms 40ms 50ms 60ms 70ms 80ms 90ms 100ms
V(D1:2) V(R1:2)
Time

FIGURA 16

17 – Para reduzir a oscilação da forma de onda de saída, podemos adicionar um capacitor (C1)
conforme ilustrado na Figura 17. O cálculo do valor do capacitor pode ser realizado através da
𝐼
expressão ∆𝑉𝑜 = 𝑓.𝐶0 , com 𝑓 em Hz. Considere para este experimento ∆𝑉𝑜 = 0,1. 𝑉𝑜 . A tensão
1
de saída (𝑉𝑜 ) apresentará um comportamento semelhante ao ilustrado na Figura 18. Calcule o
valor de C1 (em uF). Para fazer a medição do ∆𝑉𝑜 , siga os passos mostrados nos itens 18 e 19.
C1 = _______
∆𝑉𝑜 = _______
𝑖𝑖 𝐼𝑜

𝑣𝑖 𝑉𝑜

FIGURA 17
40V

∆𝑉𝑜
20V

0V

-20V

-40V
0s 10ms 20ms 30ms 40ms 50ms 60ms 70ms 80ms 90ms 100ms
V(R2:2) V(TX1:3)
Time

FIGURA 18

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18 – Para realizar a medição, primeiramente, para uma maior precisão, é interessante aplicar
um zoom no gráfico a ser medido. Para os resultados apresentados no Schematic Pspice A/D, os
passos necessários para realização deste zoom encontram-se na Figura 19, marcando-se o
botão Zoom Area. Para ajustar o gráfico à tela, clique em Zoom Fit.

...Até aqui

2 – Arraste...

FIGURA 19

19 – Para realizar a medição, faz-se necessário seguir os passos apresentados na Figura 20.
Primeiramente, deve-se marcar o botão Toggle cursor (passo 1), para habilitar a função de
cursor na tela que mostra as formas de onda. Em seguida (passo 2), escolhe-se a curva na qual
deseja-se colocar os cursores, lembrando que existem dois cursores: um no botão esquerdo do
mouse e outro no botão direito. Depois, ajusta-se quais pontos da curva deseja-se medir
(passos 3 e 4). Os resultados medidos são mostrados na janela Probe Cursor, A1 para o botão
esquerdo e A2 para o direito do mouse. Onde os valores da primeira coluna correspondem ao
valor mostrado no eixo X e os valores da segunda coluna representam os valores do eixo Y do
gráfico. A variável dif representa a diferença entre A1 e A2 (dif = A1 – A2).

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3 – Esquerdo (A1)

dif Y

4 – Direito (A2)

dif X
X Y

2 – Click: botões Direito FIGURA 20


e Esquerdo do mouse

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3. Teste seu conhecimento

Utilizando a ferramenta ORCAD, simule e analise o funcionamento do circuito ilustrado na


Figura 21 (Selecione todas as bibliotecas (Figura 3) para encontrar o transformador
XFRM_LIN/CT-SEC). Considere uma relação de 10:1:1 entre as tensões do primário e um dos
secundários de transformador (com Ls1 = Ls2), e uma oscilação na tensão de saída igual a 5%
para o cálculo do capacitor, considere a indutância do primário do transformador de Lp = 20mH.
Ls1 = Ls2 = ________
C1 = ________
∆𝑉𝑜 = _______

FIGURA 21

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Laboratório de Eletrônica de Potência

Guia para Execução da Atividade Laboratorial

Experimento 2
Estudo de Chaves de Potência, Circuitos de Comando,
Drivers, Circuitos de Controle e Geradores de Forma de
Onda

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1. Introdução
Todo dispositivo semicondutor de potência (chave) com bloqueio/disparo controlado necessita
de um circuito auxiliar, chamado circuito de comando, para controlar seu funcionamento. Estes
circuitos são responsáveis pelo acionamento dos dispositivos nos momentos desejados. Por
apresentar uma potência mais baixa que o circuito de potência, o circuito de comando deve ser
isolado eletricamente para que ruídos indesejados não venham a causar um mau
funcionamento do sistema, ou mesmo a danificá-lo, bem como para polarizar corretamente a
chave a ser acionada. Este tipo de isolação pode ser conseguida de várias formas, como por
exemplo, através da utilização de transformadores ou de optoacopladores.

Neste guia iremos estudar os circuitos de comando que são necessários para o controle de
dispositivos semicondutores de potência. Primeiramente, iremos abordar circuitos que
promovem uma isolação elétrica entre o circuito de comando e o circuito de potência. Em
seguida, a geração de pulsos sincronizados com a rede será abordada. Também será visto como
implementar o circuito de um controladores PI, circuito este necessário para o controle de
malha fechada dos circuitos de eletrônica de potência.

2. Isolação do Circuito de Comando


A Figura 22 ilustra um circuito de comando no qual a isolação é conseguida através do uso de
um transformador (XFRM_LINEAR) de pulso. Para dar início ao nosso experimento, crie um
novo projeto no Orcad PSpice e simule o funcionamento deste circuito. Configure o tempo de
simulação TSTOP para 30ms, o maximum step size para 1e-4 e ajuste as indutâncias do
transformador 1:1 para 200mH, ambas. As fontes V1 (VDC), V2 (VPULSE) e V3 (VSIN) são fontes
de tensão contínua, arbitrária e senoidal, respectivamente. Os parâmetros que descrevem a
fonte VPULSE (V2) são explicados na Figura 23.
Analise as formas de onda no primário e no secundário do transformador TX1, na fonte de
pulso V2 e na resistência de carga R4. Desenhe, nos eixos abaixo, dois ciclos das formas de onda
da tensão sobre o tiristor X1 (A-K), da tensão de gatilho do tiristor (G-K) e da tensão sobre a
carga R4.

G K

FIGURA 22

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Formas de onda:

Para entender o funcionamento deste circuito, vamos analisar a função de um dos


componentes-chave do mesmo. Retire o diodo D1 e analise a tensão no primário e no
secundário do transformador. Qual a função do diodo D1?
Resp.:

FIGURA 23

A isolação entre o circuito de comando e o circuito de potência também pode ser realizado
através da utilização de um optoacoplador conforme ilustrado na Figura 24. Simule o circuito
abaixo e explique o seu funcionamento e, nos eixos seguintes, desenhe a forma de onda da
tensão V2 e da tensão sobre a carga R9 para um intervalo de 0,2ms (TSTOP = 0,2ms).

FIGURA 24

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Para uma melhor visualização e análise dos dados na janela do Schematic Pspice A/D, ajuste as
configurações mostradas na Figura 25 em parâmetros de simulação (CAPTURE CIS). Isso fará
com que seja possível avaliar o comportamento das variáveis durante a simulação (sem
necessitar aguardar 100%) e salvará as modificações realizadas na simulação anterior.
1

FIGURA 25

Forma de onda:

Resp.:

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3. Gerador de Triangular e PWM


A Figura 26(a) ilustra um gerador de onda triangular e PWM. Para dar início ao nosso
experimento, crie um novo projeto no Orcad PSpice e simule o funcionamento deste circuito.
Configure o tempo de simulação TSTOP para 0,5ms e o maximum step size para 1e-5. Note que
o cálculo matemático da condição inicial do oscilador não é facilmente conseguido e portanto a
opção SKIPBP em Simulation Settings deve ser ativada para facilitar a convergência.
Na Figura 26(a), um disparador Schmitt não-inversor produz uma onda retangular que alimenta
um integrador. A saída do integrador é uma onda triangular. Esta onda triangular é
realimentada e usada para acionar o disparador Schmitt; logo temos um circuito muito
interessante, o primeiro estágio alimenta o segundo, e o segundo alimenta o primeiro.
A Figura 26(b) é a característica de transferência do disparador Schmitt. Quando a saída é baixa,
a entrada precisa aumentar até o UTP para mudar a saída para alto. Da mesma forma, quando a
saída é alta, a entrada precisa diminuir até o LTP para mudar a saída para baixo.
A onda triangular proveniente do integrador é perfeita para alimentar o disparador Schmitt.
Quando a saída do disparador Schmitt é baixa na Figura 26(a), o integrador produz uma rampa
positiva. Esta rampa positiva aumenta até atingir o UTP, como mostra Figura 26(c). Neste
ponto, a saída do disparador Schmitt muda para o estado alto e força a onda triangular a mudar
de sentido. A rampa negativa diminui agora até atingir o LTP, onde ocorre uma outra mudança
da saída Schmitt.

Para inserir os terminais mostrados siga o apresentado na Figura 27.

FIGURA 26
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A frequência de oscilação da onda triangular obtida na saída é dada por:
R1
f
4R2 R3C
A amplitude da onda triangular da saída é dada pela relação:
R
Vp  1 Vsat
R2
Deve-se tomar o cuidado de sempre manter R1<R2, caso contrário a tensão V+ do AmpOp da
esquerda (Schmitt Trigger) atingirá o valor zero, impedindo o funcionamento do circuito.

1
2

FIGURA 27

Considere R1 = 10kΩ e C=10nF. Calcule o valor de R2 e R3 para se ter Vp=10V e uma frequência
da triangular de f=10kHz. Analise as formas de onda mostradas no esquemático e meça se a
frequência e a amplitude da triangular são as desejadas e anote abaixo. Altere o valor do
potenciômetro POT (ex.: SET = 0,2 ou 0,5 ou 0,8) para variar a largura de pulso da PWM.

R2 = ________
R3 = ________
f = _________
Vp = ________

4. Controlador PI
O controlador PI (proporcional-integral) é um dos controladores mais utilizados na teoria de
controle. Na eletrônica de potência não é diferente. Para o controle de diversas variáveis dos
conversores, sejam elas corrente/tensão de entrada, ou corrente/tensão de saída. Sua
utilização também é feita para outras variáveis de controles dos conversores, como por
exemplo, o ciclo de trabalho da chave. A função de transferência H do controlador PI é dada
por:
H = kp + Ki/s

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O circuito utilizando componentes discretos para implementação de um controlador PI é
mostrado na Figura 28, onde seus ganhos são dados por kp = R2/R1 e ki = 1/(R2*C1). Monte o
circuito da Figura 28 e analise seus resultados. Para um controle por realimentação, estabeleça
a Planta mostrada na figura, onde G1 é uma fonte de corrente controlada por tensão com
ganho igual a 1. Configure o tempo de simulação TSTOP para 10ms e o maximum step size para
1e-5.

Para os parâmetros de R1, R2 e C1 mostrados na figura, quais são os ganhos do controlador? O


erro de regime permanente é nulo?
Resp.:

FIGURA 28

Em seguida, considerando R1 = 10kΩ, defina o ganho kp = 0,1 e ki = 1000. Para esta situação, o
erro de regime permanente é nulo? Qual foi a resposta do sistema?
Resp.:

Caso o sinal de saída não convirja, é sinal de que o controlador PI está mal sintonizado. Faça a
sintonia correta se necessário. Use kp = 1 e ki =16,7k. Para estes valores, o controlador
apresentou melhor resposta dinâmica comparado aos dois casos anteriores?
Resp.:

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Laboratório de Eletrônica de Potência

Guia para Execução da Atividade Laboratorial

Experimento 3
Conversores CA/CC Controlados – Princípio de
Funcionamento do Circuito de Potência

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1 – Introdução
Os conversores CA/CC, também conhecidos como retificadores, são circuitos que realizam o
processo de conversão de uma tensão/corrente alternada em uma tensão/corrente contínua.
Basicamente, estes circuitos podem ser classificados em dois tipos: os retificadores não-
controlados, os quais utilizam apenas diodos como elementos de retificação (conforme visto no
primeiro experimento); e os retificadores controlados, circuitos estes que substituem os diodos
por elementos que permitem o controle do período de condução (ex: Tiristores ou SCRs).

Neste guia iremos abordar o princípio de funcionamento dos retificadores controlados,


analisando com a ajuda de formas de onda a operação destes conversores sobre diferentes
situações de carga. De fato, espera-se que ao final deste experimento o aluno seja capaz de
entender não apenas o funcionamento destes conversores, mas também a que condições de
tensão e corrente seus componentes são submetidos para cada configuração de conversor.
Esta análise é uma etapa crucial para o dimensionamento dos componentes durante o projeto
de um conversor.

É importante ressaltar que os circuitos que realizam o controle dos tiristores não são alvo deste
guia, mas já foram abordados no segundo experimento.

2 – Retificador de meia-onda
Vamos iniciar nossos estudos com uma das configurações mais simples de conversores CA/CC, o
retificador de meia-onda. Apesar de tal configuração ser raramente utilizada em aplicações de
eletrônica de potência devido à alta ondulação presente na sua tensão de saída, o
entendimento do seu funcionamento nos ajudará a entender o funcionamento de
configurações mais complexas que serão analisadas no decorrer desta disciplina.

2.1 Carga resistiva


Conforme ilustrado na Figura 29, o primeiro circuito retificador de meia-onda que iremos
considerar abordará a condição de carga puramente resistiva. Conforme sabido, os dispositivos
SCRs necessitam de um circuito auxiliar para o controle do seu disparo. Neste guia iremos
adotar que tal controle é realizado através de um simples gerador de pulsos periódicos
acoplado entre à porta-catodo (gate-catodo) do SCR, sem fazer menção a como tais pulsos são
gerados.

Para simular e analisar o comportamento desta configuração, utilize o software ORCAD


CAPTURE CIS visto nos experimentos passados. Considere um tempo de simulação de 100ms
com um passo máximo de 1*10-4s conforme ilustrado na Figura 30. A caráter informativo, os
componentes SCR (2N2574) e o gerador de pulsos V2 (VPULSE) podem ser encontrados nas
bibliotecas ‘THYRISTR’ e ‘SOURCE’, respectivamente. Os parâmetros que descrevem a fonte
VPULSE (V2) são explicados na Figura 31(b). Note que tanto os valores quanto os parâmetros de
configuração dos componentes utilizados estão ilustrados na Figura 29.

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FIGURA 29

FIGURA 30

O controle do disparo do SCR pode ser realizado através da alteração dos momentos nos quais
os pulsos são gerados em V2 (ângulo de disparo α, Figura 31(a)). É importante notar que nesta
simulação as duas fontes já estão sincronizadas e ambas estão configuradas para terem o
mesmo período de oscilação (PER=16.667ms  60Hz). Assim, para alterar o momento em que
os pulsos são gerados, basta introduzirmos um atraso (TD) em V2.

(a)

(b)
FIGURA 31

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A primeira etapa deste experimento consiste em analisar as seguintes formas de onda para este
retificador: tensão na fonte V1 (vs), tensão na carga (vo), corrente na carga (io), tensão no SCR
VAK (vscr) e tensão em V2 (v2). Para mediar a corrente, utilize o instrumento do ORCAD chamado
“Current Marker” (ver Figura 32), marque este instrumento e clique no ponto de ligação do
componente com o fio. Analise estas formas de ondas para diferentes valores de TD e explique
o funcionamento do circuito. Lembre que TD em V2 equivale ao ângulo de disparo α, que é
dado em graus ou radianos, isto é, para 60Hz, quando TD = 0s  α = 0º e TD = 8.33ms  α =
180º.
Resp.:

Através da análise realizada no passo anterior, fica claro que ao variarmos o ângulo de disparo
do SCR estamos variando também a quantidade de potência fornecida à carga, apesar de não
sabermos ao certo qual o tipo de relação entre estas duas grandezas. Assim, vamos analisar o
comportamento da potência média fornecida à carga (R3) em relação ao ângulo de disparo α
do SCR. Iremos utilizar para isso um instrumento do ORCAD chamado “Power Dissipation
Marker” (ver Figura 32), instrumento este que mede a potência instantânea dissipada em um
dado componente. Marque este instrumento e clique sobre o desenho do componente.

Potência
Corrente

FIGURA 32

Para enfim obtermos a potência média fornecida à carga, devemos utilizar a função ‘average’
(AVG) do PSPICE que pode ser acessada conforme ilustrado na Figura 33. Note que a curva
resultante converge para o valor da potência média. Utilizando este procedimento, simule o
circuito para diferentes valores de α até que a Tabela 1 seja preenchida. Para uma melhor
visualização e análise dos dados, na janela do Schematic Pspice A/D, ajuste as configurações
mostradas na Figura 34 em parâmetros de simulação (CAPTURE CIS). Isso fará com que seja
possível avaliar o comportamento das variáveis durante a simulação (sem necessitar aguardar
100%) e salvará as modificações realizadas na simulação anterior.
Ao terminar este procedimento, levante a curva estabelecida entre essas duas grandezas
(α x Pmed) e a plote na grade a seguir.

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1 – Clique duplo
Duplo 2 – Digite a expressão
abaixo

FIGURA 33

FIGURA 34

TABELA 1

α 0° 30° 60° 90° 120° 150° 180°


Pmed (W)

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Curva α x Pmed:

Pmed

Considere agora que devemos fornecer uma potência igual a 100W para a carga (R3). Calcule o
ângulo de disparo baseado na curva levantada no passo anterior. Verifique o resultado através
de simulação e certifique-se de que a potência média está realmente convergindo para o valor
desejado. Qual é o ângulo de disparo encontrado?
Resp.:

2.2 Carga indutiva


Vamos agora considerar que o retificador alimenta uma carga RL conforme ilustrado na Figura
35. Analise as seguintes formas de onda para este retificador: tensão na fonte (v s), tensão na
carga (vo), corrente na carga (io), tensão no SCR (vscr) e tensão em V2 (v2). Baseado nessas
formas de onda, explique o funcionamento do circuito. Em relação ao circuito anterior, quais
curvas mudaram de forma e por qual motivo?

FIGURA 35

Resp.:

Através da análise anterior, pode-se constatar que o SCR continua conduzindo por um pequeno
intervalo após a inversão da polaridade da tensão em V1. De fato, o ângulo no qual o tiristor
deixa efetivamente de conduzir é chamado ângulo de extinção ou avanço (β), Figura 31(a).
Meça e anote o ângulo de extinção (β), a tensão média (Vo) e a corrente média (Io) sobre a
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carga RL para os valores de L1 mostrados na Tabela 2. Explique o que acontece com o ângulo de
extinção quando aumentamos o valor de L1 e o motivo correspondente.
TABELA 2

L1 (mH) 5 10 15 20
β (°)
Vo (V)
Io (A)

Resp.:

2.3 Carga indutiva com diodo de circulação


Insira agora um diodo em paralelo com a carga RL assim como ilustrado na Figura 36. Analise as
seguintes formas de onda para este retificador: tensão na fonte (v s), tensão na carga (vo),
corrente na carga (io), corrente no diodo (iD1), tensão no SCR (vscr) e tensão em V2 (v2). Baseado
nessas formas de onda, explique o funcionamento do circuito. Em relação ao circuito anterior,
quais curvas mudaram de forma e por qual motivo?

FIGURA 36

Resp.:

Meça e anote o ripple (pico-a-pico) de corrente e a potência média na carga RL para os valores
de L1 na Tabela 3. Para esta medição, siga os passos mostrados na Figura 33. Pode-se verificar
alguma mudança na forma de onda da tensão na carga? Analise as correntes em X1, D1 e na
carga RL e explique o motivo.
TABELA 3

L1 (mH) 5 10 15 20
io (A)
Po (W)

Resp.:

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3 – Retificador de onda completa com derivação central


Vamos agora analisar o funcionamento da segunda configuração de conversores CA/CC
abordada neste guia: o retificador de onda completa com derivação central. Como veremos a
seguir, este conversor permite o controle tanto da parte positiva quanto da negativa da
alimentação CA, o que aumenta a tensão média CC e reduz a oscilação presente na sua tensão
de saída.

Para estes circuitos, considere um tempo de simulação de 100ms com um passo máximo de
1*10-4s.

3.1 Carga resistiva


Iremos iniciar a análise dessa configuração considerando uma carga puramente resistiva
conforme ilustrada na Figura 37. Calcule as indutância Ls1 e Ls2 para se ter uma relação de
espiras de 4:1:1 entre Np e Ns1 e entre Np e Ns2, considere Lp = 16mH, ou seja, a tensão
máxima sobre a carga deve ser ¼ da tensão máxima de entrada (V1). Analise as seguintes
formas de onda para diversos valores de TD (α): Tensão na carga (VR1), Tensão nos A-K SCRs (VX1
e VX2) e Tensão em V2. Baseado nessas formas de onda, explique o funcionamento do circuito.
Resp.:

FIGURA 37

Desenhe as formas de onda da tensão em R1 e V2:

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3.2 Carga indutiva
Utilize agora uma carga RL conforme ilustrado na Figura 38 e analise a tensão na carga (VRL) e as
tensões nos SCRs (VX1 e VX2). Qual o ângulo de extinção para os valores mostrados no circuito?
Resp.:

Considerando, agora, L1=20mH, qual o valor máximo de TD (α) (em graus) para que ainda
ocorra condução contínua, ou seja, a corrente em L1 sempre maior que zero (Modo de
Condução Crítico)? OBS.: Caso apareça uma janela “PSpice Runtime Settings” ao simular,
significa que houve erro de convergência. Para resolver, nesta jenela, altere RELTOL para 0.1 e
clique em “OK & Resume Simulation”.
Resp.:

FIGURA 38

3.3 Carga RL com diodo de circulação


Simule agora o circuito apresentado na Figura 39 e analise o comportamento da tensão na
carga (VRL) para diferentes valores de α (TD) e de L1 (exemplo: 0o<α<120o e/ou
0.5m<L1<50mH). O que acontece com a corrente na carga (iRL) ao variarmos L1?
Resp.:

FIGURA 39
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4 – Retificador Onda Completa com Ponte-H


Uma outra configuração de retificador controlado de onda completa pode ser alcançada
utilizando uma ponte-H, como pode ser visto na Figura 40. O disparo dos tiristores é feita de
forma diagonal, onde uma das chaves superior e inferir são acionadas simultaneamente com
ângulo de disparo α, dependendo do semi-ciclo do sinal de entrada, criando-se um caminho
fechado para circulação da corrente. Ou seja, no semi-ciclo positivo, são acionados os tiristores
X1 e X4, já no semi-cilo negativo, aciona-se os tiristores X2 e X3.

Monte o circuito da Figura 40, de maior potência, sabendo que as fontes “E” são uma fonte de
tensão controlada por tensão com ganho igual a 1. Para estes circuitos, considere um tempo de
simulação de 100ms com um passo máximo de 1*10-4s. Para inserir os terminais mostrados
siga o apresentado na Figura 6 do Experimento 2, ou no ícone da barra lateral direita,
marque o VCC_CIRCLE.

FIGURA 40

Meça o ângulo de extinção, tensão e corrente médios e potência na carga.


β (°) = ________
Vo med (V) = ________
Io med (A) = _________
Po med (W) = _________

Como criar um circuito de roda livre modificando/substituindo os componentes do circuito,


sem aumentar o número de componentes? Para este novo circuito, determine:
β (°) = ________
Vo med (V) = ________
Io med (A) = _________
Po med (W) = _________

Para os dois casos anteriores (com e sem roda livre), altere o ângulo de disparo e observe a
variação da potência dissipada pela carga.
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Laboratório de Eletrônica de Potência

Guia para Execução da Atividade Laboratorial

Experimento 4
Conversores CC/CC – Princípio de Funcionamento do
Circuito de Potência dos Conversores Buck, Boost e
Buck-Boost

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1 – Introdução
Os conversores CC-CC são sistemas que possibilitam a conversão de uma tensão/corrente
contínua em outra tensão/corrente contínua de diferente amplitude. Tais sistemas são
compostos por dispositivos semicondutores de potência operando como interruptores, e por
elementos passivos (capacitores e indutores) interligados de tal forma que o fluxo de potência
entre a fonte de entrada e a fonte de saída possa ser controlado.

Basicamente, os conversores CC/CC podem ser utilizados para abaixar ou para elevar a tensão
de uma fonte CC. Neste guia iremos estudar três topologias que ilustram estes dois princípios
de funcionamento: Conversores Buck (abaixador), Conversores Boost (elevador) e Conversores
Buck-Boost (elevador-abaixador). A abordagem será feita em malha aberta e ciclo de trabalho
fixo para a operação dos conversores no modo de condução contínua.

2 – Conversores Buck
Os conversores Buck funcionam segundo o princípio de operação abaixadora, isto é, a tensão
média na saída deste conversor é menor que o valor da tensão CC presente na sua entrada. Sua
topologia básica está ilustrada na Figura 41. Os parâmetros de simulação são, em Simulation
Settings -> Analysis type: -> Time Domain (Transient), tempo de simulação de 100ms e deixar
passo máximo em branco (automático).

A primeira etapa deste experimento consiste em analisar o princípio de funcionamento do


conversor Buck ilustrado na Figura 41. Para isto, utilize o software ORCAD CAPTURE CIS para
criar, simular e analisar as formas de onda da tensão na carga (V R1), da corrente no capacitor
(iC1), da tensão em D1 (VD1) e da corrente em L1 (IL1).

FIGURA 41

Neste experimento iremos utilizar uma funcionalidade do PSPICE que facilita a análise do
circuito para diversas situações: o uso de parâmetros. Isto pode ser realizado através do
componente ‘PARAM’ encontrado na biblioteca ‘SPECIAL.OLB’ conforme ilustrado na Figura 42.

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FIGURA 42

Para adicionar as variáveis desejadas, dê um clique duplo no componente PARAMETERS e


adicione uma nova coluna conforme ilustrado na Figura 43. Adicione as duas novas colunas
(dutycycle e fswitch) exibidas na Figura 44. Para visualizar estes parâmetros e facilitar sua
alteração no diagrama do circuito, selecione a coluna do parâmetro e habilite sua visualização
conforme ilustrado na Figura 45. Simule o circuito e analise as formas de onda citadas
anteriormente.

FIGURA 43

FIGURA 44
1 – Selecione a coluna
2 – Clique em Display
do parâmetro

3 – Selecione Name and Value

FIGURA 45

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Meça o valor médio da corrente no capacitor (IC1), da corrente no indutor (IL1) e da corrente na
carga (IR1) para dutycycle=0.5. Os valores são próximos aos esperados pela teoria?

Variável IC1 IL1 IR1


Valor Teórico (A)
Valor Medido (A)

Vamos agora analisar o comportamento do circuito para diferentes valores de dutycycle. Para
isto, iremos realizar um tipo de análise alternativa, chamada ‘Parametric Sweep’, que pode ser
encontrada nas configurações da simulação conforme ilustrado na Figura 46. Basicamente, esta
funcionalidade permite a realização da análise do circuito para diferentes valores de um
determinado parâmetro. Primeiramente iremos analisar o comportamento do circuito para
diferentes valores de dutycycle. Iremos considerar valores entre 0.1 e 0.9 com intervalos de 0.2
conforme ilustrado na Figura 46. Simule este circuito e analise o comportamento da tensão na
carga para estes valores. Calcule o valor teórico (Vout = D*Vin) da tensão média de saída (VR1)
para cada valor de dutycycle e o compare com o valor medido durante a simulação. Preencha a
tabela abaixo.

dutycycle 0.1 0.3 0.5 0.7 0.9


Valor Teórico (V)
Valor Medido (V)

1 - Configurações
da Simulação

2 – Parametric
Sweep

FIGURA 46

Vamos agora analisar o comportamento deste conversor ao variar a frequência de


chaveamento ‘fswitch’. Novamente iremos utilizar a função Parametric Sweep para facilitar
nossa análise. Considerando dutycycle=0.5, utilize os parâmetros ilustrados na Figura 47 e
analise o comportamento da tensão de saída (V R1) para diferentes valores da frequência de
chaveamento fswitch. Em seguida, meça o valor de pico a pico da oscilação da tensão na carga
(Vo) para cada um desses valores e preencha a tabela abaixo. Por que, para a frequência de
1KHz, no regime permanente, a tensão de saída possui valor médio muito diferente comparado
aos resultados obtidos para as outras frequências?

fswitch (Hz) 1k 5k 9k 13k


Valor da oscilação (V)
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FIGURA 47

Considerando fswitch=10kHz e dutycycle=0.5, verifique o comportamento da corrente no


indutor ao diminuirmos o valor da carga R1 (aumentar o valor de sua resistência). Continue
diminuindo o valor da carga até que o conversor comece a operar no modo descontínuo. Em
seguida, anote o valor médio da corrente de saída para esta situação (modo de condução
crítica), a resistência de carga e desenhe a forma de onda da corrente no indutor (4 cíclos).

Valor da carga (): _______________


Valor da corrente (A): _______________

Forma de onda:

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3 – Conversores Boost
Os conversores Boost funcionam segundo o princípio de operação elevadora, isto é, a tensão
média na saída deste conversor é maior que o valor da tensão CC presente na sua entrada. Sua
topologia básica está ilustrada na Figura 48.

A segunda etapa deste experimento consiste em analisar o comportamento do conversor Boost


ilustrado na Figura 48. Para isto, utilize o software ORCAD CAPTURE CIS para criar, simular e
analisar as formas de onda da tensão na carga (V R1), da corrente no capacitor (IC1), da corrente
em D1 (ID1) e da corrente em L1 (IL1) para o circuito abaixo.

FIGURA 48

Calcule (Vout = Vin/(1-D)) e meça o valor médio da tensão de saída para diferentes valores de
dutycycle e preencha a tabela abaixo. Os valores medidos correspondem aos calculados?

dutycycle 0.1 0.3 0.5 0.7 0.9


Valor Teórico (V)
Valor Medido (V)

Analise agora a corrente de entrada para estes valores utilizando a funcionalidade Parametric
Sweep. O que acontece com o pico de corrente (overshoot) ao se aumentar o ciclo de trabalho?
Resp.:

Não usar o Sweep a partir daqui. Marque a opção “During Simulation” na aba “Probe Window”
do “Simulation Settings” (ver Figura 46).

Considerando dutycycle=0.5, calcule o valor da eficiência do conversor para os valores de


fswitch exibidos na tabela abaixo, medindo os valores médios das variáveis. O que acontece
com a eficiência do circuito quando aumentamos a frequência de chaveamento? Qual o motivo
de tal comportamento?

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fswitch (Hz) 1k 5k 10k 100k 1000k


Vin
Iin
Vout
Iout
η (%)

Desenhe o gráfico da frequência vs. eficiência na grade abaixo.

η (%)

Frequência (Hz)

4 – Conversores Buck-Boost
Os conversores Buck-Boost, como o próprio nome sugere, funcionam segundo o princípio de
operação tanto elevadora quando abaixadora, isto é, a tensão média na saída deste conversor
pode ser menor, igual ou maior que o valor da tensão CC presente na sua entrada, a depender
do dutycycle utilizado. Sua topologia básica está ilustrada na Figura 49. Vamos operar o
conversor com 50kHz e analisar o comportamento da sua eficiência em função da potência de
operação. Também será avaliada a utilização de diodos mais apropriados para a frequência de
operação utilizada.

FIGURA 49

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A continuidade do experimento consiste em analisar o comportamento do conversor Buck-
Boost ilustrado na Figura 49. Para isto, utilize o software ORCAD CAPTURE CIS para criar,
simular e analisar as formas de onda das variáveis de interesse, que são: tensão na carga (VR1),
corrente no capacitor (IC1), corrente em D1 (ID1) e corrente em L1 (IL1).

Calcule (Vout = Vin*D/(1-D)) e meça o valor médio da tensão de saída para diferentes valores de
dutycycle e preencha a tabela abaixo. Os valores medidos correspondem aos calculados? Está
realmente ocorrendo o efeito elevador-abaixador previsto?

dutycycle 0.1 0.3 0.5 0.7 0.9


Valor Teórico (V)
Valor Medido (V)

Considerando dutycycle=0.3, calcule o valor da eficiência do conversor para os valores de R1


exibidos na tabela abaixo, medindo os valores médios das variáveis. Utilize os diodos de sinal
D1N4148 e rápido BYV27-200

Buck Mode D1N4148 BYV27-200


R1 Vout Pout Pin η(%) Vout Pout Pin η(%)
25
20
15
5

Agora, considerando dutycycle=0.7, calcule o valor da eficiência do conversor para os valores de


R1 exibidos na tabela abaixo, medindo os valores médios das variáveis.

Boost Mode D1N4148 BYV27-200


R1 Vout Pout Pin η(%) Vout Pout Pin η(%)
50
35
20
10

Para os dois casos de dutycycle antes exigidos, o que acontece com a eficiência do circuito
quando aumentamos a potência de operação? Qual o motivo de tal comportamento?

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Desenhe os gráficos das potências de saída vs. eficiências na grade abaixo, P out x η.

Modo Buck
100

95
η (%)
90

85

80

75

70
0 5 10 15 20
Potência (W)

Modo Boost
100

95
η (%)
90

85

80

75

70
40 105 170 235 300
Potência (W)

5 – Parâmetros para o Projeto


A tabela abaixo deve ser preenchida com os parâmetros a serem utilizados para a realização do
projeto.

Projeto Nº Conversor Tensão de Saída Freq. Chaveamento

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Laboratório de Eletrônica de Potência

Guia para Execução da Atividade Laboratorial

Experimento 5
Conversores CC/CA – Inversores – Princípio de
Funcionamento do Circuito de Potência e da PWM

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1 – Introdução
Os conversores CC-CA, chamados de inversores, são sistemas que possibilitam a conversão de
uma tensão/corrente contínua em uma tensão/corrente alternada. Tais sistemas são
compostos por dispositivos semicondutores de potência operando como chaves, e por
elementos passivos (capacitores e indutores) interligados de tal forma que o fluxo de potência
entre a fonte de entrada e a fonte de saída possa ser controlado.

Iremos estudar os inversores do tipo fonte de tensão, que possuem a característica da


amplitude da tensão de saída ser menor ou igual à tensão da entrada da fonte CC. Neste guia
iremos estudar duas topologias de inversores monofásicos: meia ponte com ligação no ponto
centrado do capacitor do barramento; e ponte completa usando ponte H.

2 – Modulação por Largura de Pulso – PWM


A modulação por largura de pulso (Pulse Width Modulation – PWM) consiste em gerar um sinal
equivalente a uma referência pré-estabelecida em um pulso de onda quadrada com frequência
constante e largura de pulso variável. Este tipo de modulação é essencial para o correto
controle do inversor. Basicamente consiste na comparação entre um sinal dente de serra (ou
triangular) com uma referência, cuja saída será o sinal quadrado correspondente a esta
comparação. Monte o circuito comparador da Figura 50 e preencha a Tabela 4 com os valores
de ciclo de trabalho ( ton / Tsw ) obtido para q1 e q1\ quando se varia o valor da referencia V5
(modulante, vm ), sabendo que a fonte V4 é responsável por gerar a triangular (portadora, vsw ).
Utilize, como parâmetros de simulação, em Simulation Settings -> Analysis type: -> Time
Domain (Transient), tempo de simulação de 1ms e passo máximo de 1e-4s.

(vsw )
(vm )

FIGURA 50

Para inserir os terminais mostrados siga o apresentado na Figura 51.

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1
2

FIGURA 51
TABELA 4

V5 (V) -9.9 -7 -5 -3 0 3 5 7 9.9


Ciclo de trabalho q1
Ciclo de trabalho q1\

3 – Inversor Monofásico Meia Ponte


O inversor monofásico converte um sinal da forma contínua ( V CC ), CC, em alternada
monofásica ( vca ), CA, com uma ou mais fases.

O circuito a ser montado que representa o inversor monofásico meia ponte é mostrado no
circuito da Figura 52. O circuito de modulação mostrado na Figura 50 servirá para gerar os
pulsos de controle deste circuito e deve ser montado junto ao circuito mostrado abaixo.
Substitua a fonte CC V5 por uma fonte senoidal, VSIN, de amplitude 9V e frequência 60Hz. A
fonte “E” consiste de uma fonte de tensão controlada, que irá representa o circuito de driver
(isolação e gatilho) para as chaves. Esta fonte encontra-se na biblioteca ANALOG.OLB e deve ser
configura para ter ganho igual a 4, em clicar botão direito sobre o componente, “Edit Properties
-> GAIN”.

Carga (vca )

Barramento (VCC )

Filtro LC

FIGURA 52

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Os parâmetros de simulação são, em Simulation Settings -> Analysis type: -> Time Domain
(Transient), tempo de simulação de 100ms e passo máximo de 1e-4s. Marque a opção Last Plot
na aba Probe Window em Simulation Settings .

Analise a tensão entre os pontos 1 e 0 do circuito e desenhe a FFT (Fast Fourier Transform) da
mesma na grade da Figura 54. Siga os passos apresentados na Figura 53 para plotar a FFT do
sinal desejado na escala logarítmica.

2 (botão direito)

5
6

FIGURA 53

FIGURA 54

Os pontos 1 e 0 correspondem ao sinal de saída do inversor. É possível notar que este sinal é
quadrado (chaveado), onde existe uma tensão senoidal de baixa frequência modulada,
chamada de frequência fundamental. A carga deve ser alimentada com esta tensão de
frequência fundamental, eliminando-se as harmônicas de alta frequência (chaveamento). Para
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isto, é utilizado um filtro passa-baixa LC de segunda ordem, formado pelos componentes L1 e
C1. Veja a forma de onda da tensão e corrente sobre a carga R6 após a filtragem e represente
dois ciclos destes sinais nos eixos abaixo, incluindo os valores de pico da formas de onda
desenhadas.

Forma de onda:
V I

Varie o valor da amplitude da tensão de referência da fonte V5 e meça qual o valor RMS da
tensão obtida na tensão sobre a carga R6 do inversor. Preencha a Tabela 5 com os valores
medidos.
TABELA 5

Amplitude de V5 (V) 10 8 6 5 4 2 1
Tensão de saída (Vrms)

O conceito de índice de modulação em amplitude ( ma ) é muito importante em se tratando de


inversores. O índice de modulação em amplitude é a razão entre o sinal de referência ( vm ) e a
amplitude da portadora ( Vsw ) e relaciona a amplitude da tensão de saída gerada no inversor
( Vca ) com a tensão do barramento ( V CC ). A Figura 55 mostra os sinais processados e
produzidos no inversor, desde os sinais da PWM (a) e os sinais gerados na saída do inversor (b).
Os sinais apresentados são descritos nas Figura 50 e Figura 52. A partir deste entendimento, o
índice de modulação em amplitude e a amplitude da tensão de saída, para o inversor de meia
ponte, são calculados como sendo:
V
ma  m
V sw
V
V ca  ma CC
2
A partir das equações acima, é possível dizer que o valor teórico para a amplitude da tensão de
saída do inversor corresponde ao que foi obtido na Tabela 5?
Resp.:

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(a)

(b)

FIGURA 55

4 – Inversor Monofásico Ponte Completa


Com o inversor monofásico com ponte completa é possível obter níveis de tensões maiores na
amplitude da tensão de saída utilizando o mesmo valor de tensão do barramento visto para o
conversor meia ponte. Neste estudo, iremos ver dois tipos de modulação para o inversor ponte
completa: a modulação bipolar e a unipolar. Na modulação bipolar as chaves de cada braço são
acionadas de forma diagonalizada, ou seja, as chaves q1 e q2\, e q2 e q1\ são acionadas
simultaneamente de modo a gerar apenas dois níveis de tensões na saída, Figura 56. Já na
modulação unipolar as chaves são acionadas dependendo da polaridade que se deseja gerar na
saída do inversor, ou seja, q1 é chaveada enquanto q2 é grampeada em 0 quando se quer gerar
tensões positivas na saída, já q2 é chaveada enquanto q1 é grampeada em 0 para se gerar
tensões negativas na saída. Assim é possível gerar três níveis de tensões na saída do inversor,
Figura 57.

FIGURA 56 FIGURA 57

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5 – Inversor Monofásico Ponte Completa – PWM Bipolar


A modulação bipolar possui a vantagem de sua implementação ser simples, bastando utilizar
um único comparador e gerar o sinal complementar. Para analise do funcionamento do
inversor ponte completa com modulação bipolar, monte o circuito da Figura 58, e utilize como
circuito de modulação o mesmo apresentado na Figura 50 que foi usado para gerar a
modulação do inversor meia ponte já estudado.

FIGURA 58

Analise a tensão entre os pontos 1 e 2 (entre os braços) do circuito e desenhe a FFT da mesma
na grade da Figura 59, com V5 senoidal (VSIN) de amplitude 9V e frequência 60Hz. Para o
mesmo valor de tensão do barramento, veja o ganho obtido na amplitude face ao visto para o
inversor meia ponte.

FIGURA 59

Varie o valor da amplitude da tensão de referência da fonte V5 e meça qual o valor RMS da
tensão obtida na tensão sobre a carga R6 do inversor. Preencha a Tabela 6 com os valores
medidos.
TABELA 6

Amplitude de V5 (V) 10 8 6 5 4 2 1
Tensão de saída (Vrms)

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Com base nos que foi descrito como índice de modulação em amplitude na seção 3, qual seria a
expressão para a amplitude da tensão de saída que relaciona o índice de modulação em
amplitude com a tensão do barramento para o inversor ponte completa? Valide a equação
obtida com os resultados obtidos na Tabela 6.
Resp.:

Meça a eficiência do inversor para o mesmo operando com índice de modulação em amplitude
igual a 0,9. Meça o valor médio das variáveis de entrada (CC) e RMS das variáveis de saída (CA)
para fazer este cálculo.
TABELA 7

Valor Medido
Iin (A)
Vin (V)
Iout (A)
Vout (V)
η (%)

6 – Inversor Monofásico Ponte Completa – PWM Unipolar


A modulação unipolar possui a vantagem de propiciar ao inversor uma maior eficiência, pois
existe menos chaveamento comparado com a modulação bipolar, além de permitir uma
distorção harmônica menor na tensão gerada na saída do inversor. Na modulação unipolar, o
chaveamento de cada braço é feito independentemente, mediante a polaridade do sinal de
saída a ser gerado. Para gerar as PWMs para este tipo de modulação, monte o circuito da Figura
60. Para analise do funcionamento do inversor ponte completa com modulação unipolar,
monte o circuito de potência mostrado na Figura 61.

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FIGURA 60

FIGURA 61

Verifique na saída do inversor, entre os pontos 1 e 2, a quantidade de níveis gerados. Quantos


níveis de tensão são gerados entre os pontos 1 e 2 do conversor com este tipo de modulação?
Resp.:

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Veja a forma de onda da tensão e corrente sobre a carga R6 após a filtragem e represente três
ciclos destes sinais nos eixos abaixo, incluindo os valores de pico das formas de onda
desenhadas.

Forma de onda:
V I

Meça a eficiência do inversor para o mesmo operando com índice de modulação em amplitude
igual a 0,9 e modulação unipolar. Meça os valores médios e RMS das variáveis de entra e saída,
respectivamente, para fazer este cálculo.
TABELA 8

Valor Medido
Iin (A)
Vin (V)
Iout (A)
Vout (V)
η (%)

Houve aumento na eficiência comparado com a modulação bipolar? Por quê?


Resp.:

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