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Período ______.__
Professores: Montiê Alves Vitorino
Talvanes Meneses Oliveira
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Experimento 1
Introdução ao ORCAD PSPICE - Estudo de Caso com
Conversores CA/CC não Controlados
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1. Introdução
2. Utilização do ORCAD
d:\
FIGURA 1
3 – Vamos utilizar para este experimento um modelo de projeto em branco conforme ilustrado
na Figura 2.
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FIGURA 2
4 – Agora que temos um projeto em branco criado, podemos começar a inserir os componentes
necessários. Para isto, devemos clicar no botão indicado na Figura 3 ou simplesmente utilizar o
atalho pressionando a tecla ‘P’ para selecionar um componente a ser inserido. É importante
salientar que os modelos dos dispositivos eletrônicos no ORCAD estão organizados em
bibliotecas que devem ser adicionadas ao projeto segundo a necessidade. Para este
experimento, devemos adicionar as bibliotecas ‘SOURCE’, ‘ANALOG’ e ‘DIODE’, em “Add
Library... \PSpice”.
FIGURA 3
5 – O primeiro componente a ser inserido será a fonte de tensão senoidal que representará a
tensão de alimentação do circuito (220V RMS). Este componente está localizado na biblioteca
‘SOURCE’ com o nome de ‘VSIN’ (ver Figura 4).
FIGURA 4
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6 – O componente VSIN possui basicamente três parâmetros que devemos configurar. Para
isto, podemos clicar duas vezes no parâmetro a ser configurado conforme ilustrado na Figura 5.
Esses parâmetros serão configurados utilizando os seguintes valores:
VOFF = 0V – Tensão de offset;
VAMPL = 311.13V – Amplitude da tensão da fonte (220V RMS);
FREQ = 60Hz – Frequência de operação.
FIGURA 5
7 – O segundo componente a ser inserido é um resistor que será colocado em série com a fonte
de tensão para representar sua resistência interna. O resistor se encontra na biblioteca
‘ANALOG’ com o nome de ‘R’ (ver Figura 6). Na mesma biblioteca pode ser encontrado o
componente transformador (XFRM_LINEAR) conforme ilustrado na Figura 7, o qual também
será adicionado.
FIGURA 6
FIGURA 7
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8 – Devemos em seguida definir os valores da resistência da fonte e das indutâncias do
transformador segundo os requisitos do presente experimento. Redefina o valor da resistência
para 0.02Ω clicando duas vezes no valor antigo (ver Figura 8).
FIGURA 8
9 – Os valores das indutâncias do transformador que irão definir a relação entre as espiras dos
𝑛
enrolamentos primário e secundário podem ser definidos através da seguinte relação: 𝑛1 =
2
𝐿1
√𝐿 . Assumindo uma relação de espiras de 10:1, e considerando que o valor de L 1 = 10mH,
2
temos que L2 = 0.1mH. Ao clicarmos duas vezes no componente transformador (TX1), podemos
definir estes valores conforme ilustrado na Figura 9.
FIGURA 9
FIGURA 10
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12 – Podemos finalmente começar a interligar os componentes do circuito com condutores.
Este procedimento é ilustrado na Figura 11 (ou utilisando a tecla ‘W’), e o circuito final pode ser
visto na Figura 12. É importante notar que devemos utilizar “terras” diferentes no primário e no
secundário do transformador para que haja isolação galvânica entre o primário e o secundário.
OBS.: Deve-se SEMPRE interligar o primário e o secundário do transformador com uma
resistência elevada, na ordem de 100MegΩ, para termos de simulação e exigência do software.
FIGURA 11
FIGURA 12
13 – Com o circuito definido, podemos realizar uma simulação para analisar o comportamento
transiente do mesmo. O primeiro passo é criar uma nova simulação conforme ilustrado na
Figura 13. Iremos adotar como nome para a simulação o mesmo nome adotado para o projeto
(experimento_1).
FIGURA 13
14 – Após o término do passo anterior, uma nova janela se abrirá para definirmos os
parâmetros da simulação. Na aba “Analysis” defina o tempo de execução (Run to time) para
100ms e o passo da simulação (Maximum step size) para 10-4 ‘1e-4’, conforme ilustrado na
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Figura 14. Note que o tipo de análise que iremos executar é a transiente, no domínio do tempo,
e deve ser selecionada em ‘Analysis type’, encontrado na mesma janela. Click “OK”.
FIGURA 14
FIGURA 15
16 – Para realizar a simulação basta pressionarmos o botão F11 ou através do botão play ( ).
Os resultados podem ser vistos na janela que será aberta (Schematic Pspice A/D), conforme
ilustrado na Figura 16.
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400V
200V
0V
-200V
-400V
0s 10ms 20ms 30ms 40ms 50ms 60ms 70ms 80ms 90ms 100ms
V(D1:2) V(R1:2)
Time
FIGURA 16
17 – Para reduzir a oscilação da forma de onda de saída, podemos adicionar um capacitor (C1)
conforme ilustrado na Figura 17. O cálculo do valor do capacitor pode ser realizado através da
𝐼
expressão ∆𝑉𝑜 = 𝑓.𝐶0 , com 𝑓 em Hz. Considere para este experimento ∆𝑉𝑜 = 0,1. 𝑉𝑜 . A tensão
1
de saída (𝑉𝑜 ) apresentará um comportamento semelhante ao ilustrado na Figura 18. Calcule o
valor de C1 (em uF). Para fazer a medição do ∆𝑉𝑜 , siga os passos mostrados nos itens 18 e 19.
C1 = _______
∆𝑉𝑜 = _______
𝑖𝑖 𝐼𝑜
𝑣𝑖 𝑉𝑜
FIGURA 17
40V
∆𝑉𝑜
20V
0V
-20V
-40V
0s 10ms 20ms 30ms 40ms 50ms 60ms 70ms 80ms 90ms 100ms
V(R2:2) V(TX1:3)
Time
FIGURA 18
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18 – Para realizar a medição, primeiramente, para uma maior precisão, é interessante aplicar
um zoom no gráfico a ser medido. Para os resultados apresentados no Schematic Pspice A/D, os
passos necessários para realização deste zoom encontram-se na Figura 19, marcando-se o
botão Zoom Area. Para ajustar o gráfico à tela, clique em Zoom Fit.
...Até aqui
2 – Arraste...
FIGURA 19
19 – Para realizar a medição, faz-se necessário seguir os passos apresentados na Figura 20.
Primeiramente, deve-se marcar o botão Toggle cursor (passo 1), para habilitar a função de
cursor na tela que mostra as formas de onda. Em seguida (passo 2), escolhe-se a curva na qual
deseja-se colocar os cursores, lembrando que existem dois cursores: um no botão esquerdo do
mouse e outro no botão direito. Depois, ajusta-se quais pontos da curva deseja-se medir
(passos 3 e 4). Os resultados medidos são mostrados na janela Probe Cursor, A1 para o botão
esquerdo e A2 para o direito do mouse. Onde os valores da primeira coluna correspondem ao
valor mostrado no eixo X e os valores da segunda coluna representam os valores do eixo Y do
gráfico. A variável dif representa a diferença entre A1 e A2 (dif = A1 – A2).
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3 – Esquerdo (A1)
dif Y
4 – Direito (A2)
dif X
X Y
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FIGURA 21
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Experimento 2
Estudo de Chaves de Potência, Circuitos de Comando,
Drivers, Circuitos de Controle e Geradores de Forma de
Onda
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1. Introdução
Todo dispositivo semicondutor de potência (chave) com bloqueio/disparo controlado necessita
de um circuito auxiliar, chamado circuito de comando, para controlar seu funcionamento. Estes
circuitos são responsáveis pelo acionamento dos dispositivos nos momentos desejados. Por
apresentar uma potência mais baixa que o circuito de potência, o circuito de comando deve ser
isolado eletricamente para que ruídos indesejados não venham a causar um mau
funcionamento do sistema, ou mesmo a danificá-lo, bem como para polarizar corretamente a
chave a ser acionada. Este tipo de isolação pode ser conseguida de várias formas, como por
exemplo, através da utilização de transformadores ou de optoacopladores.
Neste guia iremos estudar os circuitos de comando que são necessários para o controle de
dispositivos semicondutores de potência. Primeiramente, iremos abordar circuitos que
promovem uma isolação elétrica entre o circuito de comando e o circuito de potência. Em
seguida, a geração de pulsos sincronizados com a rede será abordada. Também será visto como
implementar o circuito de um controladores PI, circuito este necessário para o controle de
malha fechada dos circuitos de eletrônica de potência.
G K
FIGURA 22
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Formas de onda:
FIGURA 23
A isolação entre o circuito de comando e o circuito de potência também pode ser realizado
através da utilização de um optoacoplador conforme ilustrado na Figura 24. Simule o circuito
abaixo e explique o seu funcionamento e, nos eixos seguintes, desenhe a forma de onda da
tensão V2 e da tensão sobre a carga R9 para um intervalo de 0,2ms (TSTOP = 0,2ms).
FIGURA 24
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Para uma melhor visualização e análise dos dados na janela do Schematic Pspice A/D, ajuste as
configurações mostradas na Figura 25 em parâmetros de simulação (CAPTURE CIS). Isso fará
com que seja possível avaliar o comportamento das variáveis durante a simulação (sem
necessitar aguardar 100%) e salvará as modificações realizadas na simulação anterior.
1
FIGURA 25
Forma de onda:
Resp.:
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FIGURA 26
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A frequência de oscilação da onda triangular obtida na saída é dada por:
R1
f
4R2 R3C
A amplitude da onda triangular da saída é dada pela relação:
R
Vp 1 Vsat
R2
Deve-se tomar o cuidado de sempre manter R1<R2, caso contrário a tensão V+ do AmpOp da
esquerda (Schmitt Trigger) atingirá o valor zero, impedindo o funcionamento do circuito.
1
2
FIGURA 27
Considere R1 = 10kΩ e C=10nF. Calcule o valor de R2 e R3 para se ter Vp=10V e uma frequência
da triangular de f=10kHz. Analise as formas de onda mostradas no esquemático e meça se a
frequência e a amplitude da triangular são as desejadas e anote abaixo. Altere o valor do
potenciômetro POT (ex.: SET = 0,2 ou 0,5 ou 0,8) para variar a largura de pulso da PWM.
R2 = ________
R3 = ________
f = _________
Vp = ________
4. Controlador PI
O controlador PI (proporcional-integral) é um dos controladores mais utilizados na teoria de
controle. Na eletrônica de potência não é diferente. Para o controle de diversas variáveis dos
conversores, sejam elas corrente/tensão de entrada, ou corrente/tensão de saída. Sua
utilização também é feita para outras variáveis de controles dos conversores, como por
exemplo, o ciclo de trabalho da chave. A função de transferência H do controlador PI é dada
por:
H = kp + Ki/s
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O circuito utilizando componentes discretos para implementação de um controlador PI é
mostrado na Figura 28, onde seus ganhos são dados por kp = R2/R1 e ki = 1/(R2*C1). Monte o
circuito da Figura 28 e analise seus resultados. Para um controle por realimentação, estabeleça
a Planta mostrada na figura, onde G1 é uma fonte de corrente controlada por tensão com
ganho igual a 1. Configure o tempo de simulação TSTOP para 10ms e o maximum step size para
1e-5.
FIGURA 28
Em seguida, considerando R1 = 10kΩ, defina o ganho kp = 0,1 e ki = 1000. Para esta situação, o
erro de regime permanente é nulo? Qual foi a resposta do sistema?
Resp.:
Caso o sinal de saída não convirja, é sinal de que o controlador PI está mal sintonizado. Faça a
sintonia correta se necessário. Use kp = 1 e ki =16,7k. Para estes valores, o controlador
apresentou melhor resposta dinâmica comparado aos dois casos anteriores?
Resp.:
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Experimento 3
Conversores CA/CC Controlados – Princípio de
Funcionamento do Circuito de Potência
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1 – Introdução
Os conversores CA/CC, também conhecidos como retificadores, são circuitos que realizam o
processo de conversão de uma tensão/corrente alternada em uma tensão/corrente contínua.
Basicamente, estes circuitos podem ser classificados em dois tipos: os retificadores não-
controlados, os quais utilizam apenas diodos como elementos de retificação (conforme visto no
primeiro experimento); e os retificadores controlados, circuitos estes que substituem os diodos
por elementos que permitem o controle do período de condução (ex: Tiristores ou SCRs).
É importante ressaltar que os circuitos que realizam o controle dos tiristores não são alvo deste
guia, mas já foram abordados no segundo experimento.
2 – Retificador de meia-onda
Vamos iniciar nossos estudos com uma das configurações mais simples de conversores CA/CC, o
retificador de meia-onda. Apesar de tal configuração ser raramente utilizada em aplicações de
eletrônica de potência devido à alta ondulação presente na sua tensão de saída, o
entendimento do seu funcionamento nos ajudará a entender o funcionamento de
configurações mais complexas que serão analisadas no decorrer desta disciplina.
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FIGURA 29
FIGURA 30
O controle do disparo do SCR pode ser realizado através da alteração dos momentos nos quais
os pulsos são gerados em V2 (ângulo de disparo α, Figura 31(a)). É importante notar que nesta
simulação as duas fontes já estão sincronizadas e ambas estão configuradas para terem o
mesmo período de oscilação (PER=16.667ms 60Hz). Assim, para alterar o momento em que
os pulsos são gerados, basta introduzirmos um atraso (TD) em V2.
(a)
(b)
FIGURA 31
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A primeira etapa deste experimento consiste em analisar as seguintes formas de onda para este
retificador: tensão na fonte V1 (vs), tensão na carga (vo), corrente na carga (io), tensão no SCR
VAK (vscr) e tensão em V2 (v2). Para mediar a corrente, utilize o instrumento do ORCAD chamado
“Current Marker” (ver Figura 32), marque este instrumento e clique no ponto de ligação do
componente com o fio. Analise estas formas de ondas para diferentes valores de TD e explique
o funcionamento do circuito. Lembre que TD em V2 equivale ao ângulo de disparo α, que é
dado em graus ou radianos, isto é, para 60Hz, quando TD = 0s α = 0º e TD = 8.33ms α =
180º.
Resp.:
Através da análise realizada no passo anterior, fica claro que ao variarmos o ângulo de disparo
do SCR estamos variando também a quantidade de potência fornecida à carga, apesar de não
sabermos ao certo qual o tipo de relação entre estas duas grandezas. Assim, vamos analisar o
comportamento da potência média fornecida à carga (R3) em relação ao ângulo de disparo α
do SCR. Iremos utilizar para isso um instrumento do ORCAD chamado “Power Dissipation
Marker” (ver Figura 32), instrumento este que mede a potência instantânea dissipada em um
dado componente. Marque este instrumento e clique sobre o desenho do componente.
Potência
Corrente
FIGURA 32
Para enfim obtermos a potência média fornecida à carga, devemos utilizar a função ‘average’
(AVG) do PSPICE que pode ser acessada conforme ilustrado na Figura 33. Note que a curva
resultante converge para o valor da potência média. Utilizando este procedimento, simule o
circuito para diferentes valores de α até que a Tabela 1 seja preenchida. Para uma melhor
visualização e análise dos dados, na janela do Schematic Pspice A/D, ajuste as configurações
mostradas na Figura 34 em parâmetros de simulação (CAPTURE CIS). Isso fará com que seja
possível avaliar o comportamento das variáveis durante a simulação (sem necessitar aguardar
100%) e salvará as modificações realizadas na simulação anterior.
Ao terminar este procedimento, levante a curva estabelecida entre essas duas grandezas
(α x Pmed) e a plote na grade a seguir.
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1 – Clique duplo
Duplo 2 – Digite a expressão
abaixo
FIGURA 33
FIGURA 34
TABELA 1
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Curva α x Pmed:
Pmed
Considere agora que devemos fornecer uma potência igual a 100W para a carga (R3). Calcule o
ângulo de disparo baseado na curva levantada no passo anterior. Verifique o resultado através
de simulação e certifique-se de que a potência média está realmente convergindo para o valor
desejado. Qual é o ângulo de disparo encontrado?
Resp.:
FIGURA 35
Resp.:
Através da análise anterior, pode-se constatar que o SCR continua conduzindo por um pequeno
intervalo após a inversão da polaridade da tensão em V1. De fato, o ângulo no qual o tiristor
deixa efetivamente de conduzir é chamado ângulo de extinção ou avanço (β), Figura 31(a).
Meça e anote o ângulo de extinção (β), a tensão média (Vo) e a corrente média (Io) sobre a
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carga RL para os valores de L1 mostrados na Tabela 2. Explique o que acontece com o ângulo de
extinção quando aumentamos o valor de L1 e o motivo correspondente.
TABELA 2
L1 (mH) 5 10 15 20
β (°)
Vo (V)
Io (A)
Resp.:
FIGURA 36
Resp.:
Meça e anote o ripple (pico-a-pico) de corrente e a potência média na carga RL para os valores
de L1 na Tabela 3. Para esta medição, siga os passos mostrados na Figura 33. Pode-se verificar
alguma mudança na forma de onda da tensão na carga? Analise as correntes em X1, D1 e na
carga RL e explique o motivo.
TABELA 3
L1 (mH) 5 10 15 20
io (A)
Po (W)
Resp.:
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Para estes circuitos, considere um tempo de simulação de 100ms com um passo máximo de
1*10-4s.
FIGURA 37
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3.2 Carga indutiva
Utilize agora uma carga RL conforme ilustrado na Figura 38 e analise a tensão na carga (VRL) e as
tensões nos SCRs (VX1 e VX2). Qual o ângulo de extinção para os valores mostrados no circuito?
Resp.:
Considerando, agora, L1=20mH, qual o valor máximo de TD (α) (em graus) para que ainda
ocorra condução contínua, ou seja, a corrente em L1 sempre maior que zero (Modo de
Condução Crítico)? OBS.: Caso apareça uma janela “PSpice Runtime Settings” ao simular,
significa que houve erro de convergência. Para resolver, nesta jenela, altere RELTOL para 0.1 e
clique em “OK & Resume Simulation”.
Resp.:
FIGURA 38
FIGURA 39
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Monte o circuito da Figura 40, de maior potência, sabendo que as fontes “E” são uma fonte de
tensão controlada por tensão com ganho igual a 1. Para estes circuitos, considere um tempo de
simulação de 100ms com um passo máximo de 1*10-4s. Para inserir os terminais mostrados
siga o apresentado na Figura 6 do Experimento 2, ou no ícone da barra lateral direita,
marque o VCC_CIRCLE.
FIGURA 40
Para os dois casos anteriores (com e sem roda livre), altere o ângulo de disparo e observe a
variação da potência dissipada pela carga.
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Experimento 4
Conversores CC/CC – Princípio de Funcionamento do
Circuito de Potência dos Conversores Buck, Boost e
Buck-Boost
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1 – Introdução
Os conversores CC-CC são sistemas que possibilitam a conversão de uma tensão/corrente
contínua em outra tensão/corrente contínua de diferente amplitude. Tais sistemas são
compostos por dispositivos semicondutores de potência operando como interruptores, e por
elementos passivos (capacitores e indutores) interligados de tal forma que o fluxo de potência
entre a fonte de entrada e a fonte de saída possa ser controlado.
Basicamente, os conversores CC/CC podem ser utilizados para abaixar ou para elevar a tensão
de uma fonte CC. Neste guia iremos estudar três topologias que ilustram estes dois princípios
de funcionamento: Conversores Buck (abaixador), Conversores Boost (elevador) e Conversores
Buck-Boost (elevador-abaixador). A abordagem será feita em malha aberta e ciclo de trabalho
fixo para a operação dos conversores no modo de condução contínua.
2 – Conversores Buck
Os conversores Buck funcionam segundo o princípio de operação abaixadora, isto é, a tensão
média na saída deste conversor é menor que o valor da tensão CC presente na sua entrada. Sua
topologia básica está ilustrada na Figura 41. Os parâmetros de simulação são, em Simulation
Settings -> Analysis type: -> Time Domain (Transient), tempo de simulação de 100ms e deixar
passo máximo em branco (automático).
FIGURA 41
Neste experimento iremos utilizar uma funcionalidade do PSPICE que facilita a análise do
circuito para diversas situações: o uso de parâmetros. Isto pode ser realizado através do
componente ‘PARAM’ encontrado na biblioteca ‘SPECIAL.OLB’ conforme ilustrado na Figura 42.
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FIGURA 42
FIGURA 43
FIGURA 44
1 – Selecione a coluna
2 – Clique em Display
do parâmetro
FIGURA 45
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Meça o valor médio da corrente no capacitor (IC1), da corrente no indutor (IL1) e da corrente na
carga (IR1) para dutycycle=0.5. Os valores são próximos aos esperados pela teoria?
Vamos agora analisar o comportamento do circuito para diferentes valores de dutycycle. Para
isto, iremos realizar um tipo de análise alternativa, chamada ‘Parametric Sweep’, que pode ser
encontrada nas configurações da simulação conforme ilustrado na Figura 46. Basicamente, esta
funcionalidade permite a realização da análise do circuito para diferentes valores de um
determinado parâmetro. Primeiramente iremos analisar o comportamento do circuito para
diferentes valores de dutycycle. Iremos considerar valores entre 0.1 e 0.9 com intervalos de 0.2
conforme ilustrado na Figura 46. Simule este circuito e analise o comportamento da tensão na
carga para estes valores. Calcule o valor teórico (Vout = D*Vin) da tensão média de saída (VR1)
para cada valor de dutycycle e o compare com o valor medido durante a simulação. Preencha a
tabela abaixo.
1 - Configurações
da Simulação
2 – Parametric
Sweep
FIGURA 46
FIGURA 47
Forma de onda:
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3 – Conversores Boost
Os conversores Boost funcionam segundo o princípio de operação elevadora, isto é, a tensão
média na saída deste conversor é maior que o valor da tensão CC presente na sua entrada. Sua
topologia básica está ilustrada na Figura 48.
FIGURA 48
Calcule (Vout = Vin/(1-D)) e meça o valor médio da tensão de saída para diferentes valores de
dutycycle e preencha a tabela abaixo. Os valores medidos correspondem aos calculados?
Analise agora a corrente de entrada para estes valores utilizando a funcionalidade Parametric
Sweep. O que acontece com o pico de corrente (overshoot) ao se aumentar o ciclo de trabalho?
Resp.:
Não usar o Sweep a partir daqui. Marque a opção “During Simulation” na aba “Probe Window”
do “Simulation Settings” (ver Figura 46).
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η (%)
Frequência (Hz)
4 – Conversores Buck-Boost
Os conversores Buck-Boost, como o próprio nome sugere, funcionam segundo o princípio de
operação tanto elevadora quando abaixadora, isto é, a tensão média na saída deste conversor
pode ser menor, igual ou maior que o valor da tensão CC presente na sua entrada, a depender
do dutycycle utilizado. Sua topologia básica está ilustrada na Figura 49. Vamos operar o
conversor com 50kHz e analisar o comportamento da sua eficiência em função da potência de
operação. Também será avaliada a utilização de diodos mais apropriados para a frequência de
operação utilizada.
FIGURA 49
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A continuidade do experimento consiste em analisar o comportamento do conversor Buck-
Boost ilustrado na Figura 49. Para isto, utilize o software ORCAD CAPTURE CIS para criar,
simular e analisar as formas de onda das variáveis de interesse, que são: tensão na carga (VR1),
corrente no capacitor (IC1), corrente em D1 (ID1) e corrente em L1 (IL1).
Calcule (Vout = Vin*D/(1-D)) e meça o valor médio da tensão de saída para diferentes valores de
dutycycle e preencha a tabela abaixo. Os valores medidos correspondem aos calculados? Está
realmente ocorrendo o efeito elevador-abaixador previsto?
Para os dois casos de dutycycle antes exigidos, o que acontece com a eficiência do circuito
quando aumentamos a potência de operação? Qual o motivo de tal comportamento?
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Desenhe os gráficos das potências de saída vs. eficiências na grade abaixo, P out x η.
Modo Buck
100
95
η (%)
90
85
80
75
70
0 5 10 15 20
Potência (W)
Modo Boost
100
95
η (%)
90
85
80
75
70
40 105 170 235 300
Potência (W)
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Experimento 5
Conversores CC/CA – Inversores – Princípio de
Funcionamento do Circuito de Potência e da PWM
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1 – Introdução
Os conversores CC-CA, chamados de inversores, são sistemas que possibilitam a conversão de
uma tensão/corrente contínua em uma tensão/corrente alternada. Tais sistemas são
compostos por dispositivos semicondutores de potência operando como chaves, e por
elementos passivos (capacitores e indutores) interligados de tal forma que o fluxo de potência
entre a fonte de entrada e a fonte de saída possa ser controlado.
(vsw )
(vm )
FIGURA 50
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1
2
FIGURA 51
TABELA 4
O circuito a ser montado que representa o inversor monofásico meia ponte é mostrado no
circuito da Figura 52. O circuito de modulação mostrado na Figura 50 servirá para gerar os
pulsos de controle deste circuito e deve ser montado junto ao circuito mostrado abaixo.
Substitua a fonte CC V5 por uma fonte senoidal, VSIN, de amplitude 9V e frequência 60Hz. A
fonte “E” consiste de uma fonte de tensão controlada, que irá representa o circuito de driver
(isolação e gatilho) para as chaves. Esta fonte encontra-se na biblioteca ANALOG.OLB e deve ser
configura para ter ganho igual a 4, em clicar botão direito sobre o componente, “Edit Properties
-> GAIN”.
Carga (vca )
Barramento (VCC )
Filtro LC
FIGURA 52
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Os parâmetros de simulação são, em Simulation Settings -> Analysis type: -> Time Domain
(Transient), tempo de simulação de 100ms e passo máximo de 1e-4s. Marque a opção Last Plot
na aba Probe Window em Simulation Settings .
Analise a tensão entre os pontos 1 e 0 do circuito e desenhe a FFT (Fast Fourier Transform) da
mesma na grade da Figura 54. Siga os passos apresentados na Figura 53 para plotar a FFT do
sinal desejado na escala logarítmica.
2 (botão direito)
5
6
FIGURA 53
FIGURA 54
Os pontos 1 e 0 correspondem ao sinal de saída do inversor. É possível notar que este sinal é
quadrado (chaveado), onde existe uma tensão senoidal de baixa frequência modulada,
chamada de frequência fundamental. A carga deve ser alimentada com esta tensão de
frequência fundamental, eliminando-se as harmônicas de alta frequência (chaveamento). Para
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isto, é utilizado um filtro passa-baixa LC de segunda ordem, formado pelos componentes L1 e
C1. Veja a forma de onda da tensão e corrente sobre a carga R6 após a filtragem e represente
dois ciclos destes sinais nos eixos abaixo, incluindo os valores de pico da formas de onda
desenhadas.
Forma de onda:
V I
Varie o valor da amplitude da tensão de referência da fonte V5 e meça qual o valor RMS da
tensão obtida na tensão sobre a carga R6 do inversor. Preencha a Tabela 5 com os valores
medidos.
TABELA 5
Amplitude de V5 (V) 10 8 6 5 4 2 1
Tensão de saída (Vrms)
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(a)
(b)
FIGURA 55
FIGURA 56 FIGURA 57
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FIGURA 58
Analise a tensão entre os pontos 1 e 2 (entre os braços) do circuito e desenhe a FFT da mesma
na grade da Figura 59, com V5 senoidal (VSIN) de amplitude 9V e frequência 60Hz. Para o
mesmo valor de tensão do barramento, veja o ganho obtido na amplitude face ao visto para o
inversor meia ponte.
FIGURA 59
Varie o valor da amplitude da tensão de referência da fonte V5 e meça qual o valor RMS da
tensão obtida na tensão sobre a carga R6 do inversor. Preencha a Tabela 6 com os valores
medidos.
TABELA 6
Amplitude de V5 (V) 10 8 6 5 4 2 1
Tensão de saída (Vrms)
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Com base nos que foi descrito como índice de modulação em amplitude na seção 3, qual seria a
expressão para a amplitude da tensão de saída que relaciona o índice de modulação em
amplitude com a tensão do barramento para o inversor ponte completa? Valide a equação
obtida com os resultados obtidos na Tabela 6.
Resp.:
Meça a eficiência do inversor para o mesmo operando com índice de modulação em amplitude
igual a 0,9. Meça o valor médio das variáveis de entrada (CC) e RMS das variáveis de saída (CA)
para fazer este cálculo.
TABELA 7
Valor Medido
Iin (A)
Vin (V)
Iout (A)
Vout (V)
η (%)
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FIGURA 60
FIGURA 61
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Veja a forma de onda da tensão e corrente sobre a carga R6 após a filtragem e represente três
ciclos destes sinais nos eixos abaixo, incluindo os valores de pico das formas de onda
desenhadas.
Forma de onda:
V I
Meça a eficiência do inversor para o mesmo operando com índice de modulação em amplitude
igual a 0,9 e modulação unipolar. Meça os valores médios e RMS das variáveis de entra e saída,
respectivamente, para fazer este cálculo.
TABELA 8
Valor Medido
Iin (A)
Vin (V)
Iout (A)
Vout (V)
η (%)
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