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RODRIGO DE MACEDO
Panambi
2015
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
RODRIGO DE MACEDO
Panambi
2015
RODRIGO DE MACEDO
Banca Avaliadora:
___________________________________________________
1° Avaliador: Prof. Edomir Marciano Schmidt.
_____________________________________________
2º Avaliador (orientador): Prof. Roger Schildt Hoffmann.
RESUMO
This paper presents the design, design and computer simulation of a Hydraulic
Rotor type Francis, presented by literary method in different literature sources, based
on data from the plant PCH Santo Anjo. First are determined by calculations input
output rotor diameters and the width of the distributor, the number of blades, the inlet
and outlet angles of the blades. These dimensions allow the tracing of the hydraulic
rotor profile, which later made it possible to determine the so-called current lines, that
when they made their projections enables the development and modeling of Francis
shovel in three-dimensional modeling, done through the SolidWorks software.
Through this three dimensional rotor modeling, it was then possible to perform
simulations to verify, the fluid flow behavior, possible points of cavitation, the
pressure in the rotor flow, power, turbine performance, and compare them with the
results obtained in the simulation to the original rotor.
ƞ𝑖 – Rendimento hidráulico
ƞ𝑣 – Rendimento volumétrico
ƞ𝑚 – Rendimento mecânico
𝑛𝑟 – Rotação
𝑄𝑟 – Vazão
H – Queda
𝑏0 – Largura do distribuidor
𝐶𝑚 – Velocidade na admissão
𝐾𝑐 – Vazão corrigida
𝑢𝑗 – Velocidades tangenciais
𝑡𝑗 – Passo
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 14
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................... 15
3 OBJETIVOS ............................................................................................................. 17
3.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 17
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................... 17
4 REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 18
4.1 ENERGIA ................................................................................................................. 18
4.2 CENTRAIS HIDRELÉTRICAS ................................................................................. 19
4.3 MÁQUINAS DE FLUXO ........................................................................................... 21
4.3.1 CLASSIFICAÇÃO DE MÁQUINAS DE FLUXO ....................................................... 21
4.3.2 CLASSIFICAÇÃO DE TURBINAS HIDRÁULICAS.................................................. 22
4.3.3 PROJETO DE ROTORES ........................................................................................ 27
4.3.4 DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL ...................................................... 28
4.3.5 CAVITAÇÃO ............................................................................................................ 29
5 METODOLOGIA ...................................................................................................... 31
5.1 MÉTODO DE ABORDAGEM ................................................................................... 31
5.2 TÉCNICAS DE PESQUISA ...................................................................................... 31
6 ROTEIRO DE CÁLCULOS PARA DIMENSIONAMENTO DO ROTOR FRANCIS .. 32
6.1 CÁLCULOS INICIAIS .............................................................................................. 32
6.1.1 DIÂMETRO DE SAÍDA DO ROTOR E LARGURA DO DISTRIBUIDOR .................. 33
6.1.2 COROA INTERNA ................................................................................................... 33
6.1.3 CINTA EXTERNA .................................................................................................... 34
6.1.4 ARESTA DE ENTRADA .......................................................................................... 34
6.1.5 ARESTA DE SAÍDA................................................................................................. 35
6.1.6 INTERSEÇÕES DA SUPERFÍCIE MÉDIA DA PÁ ................................................... 35
6.1.7 TRAÇADO DAS LINHAS DE CORRENTE .............................................................. 37
6.1.8 CÁLCULOS FUNDAMENTAIS NA ARESTA DE ENTRADA E SAÍDA DA PÁ DO
ROTOR................................................................................................................................ 42
6.1.9 PROJEÇÕES VERTICAL E HORIZONTAL DAS LINHAS DE CORRENTE DA
SUPERFÍCIE MÉDIA DA PÁ ............................................................................................... 48
6.1.10 TRAÇADO DAS LINHAS DE CORRENTE DAS SUPERFÍCIES DE PRESSÃO E
SUCÇÃO DA PÁ ................................................................................................................. 51
7 TRAÇADO E PROJETO DO PERFIL DO ROTOR FRANCIS .................................. 56
8 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ........................................................................... 59
8.1 GEOMETRIA ........................................................................................................... 60
8.2 MALHA .................................................................................................................... 61
8.3 CONDIÇÕES DE CONTORNO ................................................................................ 63
8.4 RESOLUÇÃO .......................................................................................................... 64
8.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................... 66
8.5.1 FAIXA DE OPERAÇÃO ........................................................................................... 66
8.5.2 PRESSÃO NOS COMPONENTES DA TURBINA ................................................... 67
8.5.3 LINHAS DE FLUXO ................................................................................................. 69
8.5.4 ESCOAMENTO NO TUBO DE SUCÇÃO ................................................................ 70
8.5.5 REGIÕES DE CAVITAÇÃO ..................................................................................... 72
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 76
10 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 78
14
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4.1 ENERGIA
desvantagens, mas para o presente trabalho, será dado destaque a fonte que é a
mais abundante em nosso país, a energia hidráulica, a qual é obtida por meio de
turbinas hidráulicas acionadas pela força de uma queda d’água. São classificadas
em dois principais grupos: usinas hidrelétricas (UHE) e pequenas centrais
hidrelétricas (PCH), com maior e menor capacidade de produção e reserva de água,
respectivamente.
(Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/podemos-ficar-sem-
energia-no-futuro-dizem cientistas>. Acesso em: 02 maio 2015).
Uma máquina de fluxo tem a finalidade de, como máquina motriz, transformar
um tipo de energia que a natureza oferece em trabalho mecânico, ou, como máquina
operadora, fornecer energia a um fluido para, por exemplo, transportá-lo de um local
de baixa pressão para outro de alta pressão. Quando uma máquina de fluxo trabalha
como motriz, é chamada de turbina e, quando trabalha como operadora, de bomba.
(PFLEIDERER e PETERMANN, 1979).
Segundo Souza (2011), máquina é definida como um transformador de
energia, onde uma das energias é o trabalho mecânico. Dentre as diversas
categorias de máquinas, existe uma em que o meio operante é um fluído, a qual
denomina-se Máquina de Fluxo ou Máquina de Fluido.
Para Henn (2006), máquina de fluxo, “é o equipamento que promove a troca
de energia entre um sistema mecânico e um fluido, transformando energia mecânica
em energia de fluido ou energia de fluído em energia mecânica”.
A definição de máquina de fluxo é basicamente a mesma para os diferentes
autores, pois não se pode fugir do princípio de funcionamento de uma máquina de
fluxo, a qual está presente há milhares de anos em nosso meio, onde a mesma é
projetada levando sempre em consideração um fluido como fonte de energia, para
seu funcionamento, dando razão a sua denominação.
4.3.5 CAVITAÇÃO
turbina. Embora a cavitação seja agravada por maus projetos, ela pode ocorrer
mesmo no melhor projeto de equipamento, desde que este opere em condições
desfavoráveis. Neste caso, a solução é a adoção de medidas para minimizar os
efeitos da cavitação, tal como a injeção de ar nas zonas de baixa pressão do rotor e
do tubo de sucção de turbinas hidráulicas. (HENN, 2006).
Na figura 8, é possível identificar os danos que ocorrem nos rotores de turbinas
hidráulicas devido ao fenômeno de cavitação.
5 METODOLOGIA
Com base nos dados da Usina PCH Santo Anjo, onde tem-se, vazão
(Q=4,55), queda (H=35,2) e rotação (rpm=400), e admitindo-se para este projeto que
a turbina trabalhará em máxima potência quando tiver 100% de sua vazão.
Adotando rendimento hidráulico (ƞ𝑖 = 0,92), rendimento volumétrico (ƞ𝑣 = 0,99) e
rendimento mecânico (ƞ𝑚 = 0,97), é possível dar início aos cálculos.
Inicialmente para identificar em qual característica esse rotor se enquadra, foi
calculado a rotação específica, a qual determina se o rotor é lento, normal ou rápido,
conforme as seguintes faixas:
Rotação específica
𝑄 0,5
𝑟
𝑛𝑞𝐴𝑟 = 3. 𝑛𝑟 . 𝐻 0,75 (1)
Onde:
𝑛𝑟 – Rotação (rpm);
𝑄𝑟 – Vazão (m³/s)
𝐻 – Queda (m)
33
3 Pemáx
d = 118 . √ (3)
nr
𝐻 0,5 𝑄 0,5
𝑟
𝐷5𝑒 = 24,786 . + 0,685 . 𝐻 0,25 (4)
𝑛𝑟
2
𝑏0 = (0,168 . 10−2 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 − 0,018. 10−4 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 ) . 𝐷5𝑒 (5)
0,16
𝐷3𝑖 = (0,7 + 2,11 .10−3 .𝑛 ) . 𝐷5𝑒 (6)
𝑞𝐴𝑟 +0,08
2
𝐿𝑖 = (0,4 + 0,168 . 10−2 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 − 0,0177 . 10−4 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 ). 𝐷5𝑒 (7)
Com estes elementos calculados, divide-se 𝐿𝑖 em “n” partes iguais,
determinando assim os pontos 𝑋𝑖𝑗 , possibilitando o cálculo do traçado da coroa
Traçado (m):
34
𝑥 𝑥𝑖𝑗
𝑌𝑖𝑗 = 1,54 . 𝐷3𝑖 . √ 𝐿𝑖𝑗 . (1 − )3 (8)
𝑖 𝐿𝑖
2
𝐿𝑒 = (1,2 − 0,4 . 10−2 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 + 0,042 . 10−4 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 ). 𝐷5𝑒 (11)
Traçado (m):
𝑥 𝑥𝑒𝑗
𝑌𝑒𝑗 = 3,08 . 𝑦𝑒𝑚 . √ 𝐿𝑒𝑗 . (1 − )3 (13)
𝑒 𝐿𝑒
84,5
𝐷4𝑖 = [0,5 + (𝑛 )] . 𝐷5𝑒 (14)
𝑞𝐴𝑟
2
𝐷4𝑒 = (0,165 . 10−4 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 − 0,835 . 10−2 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 + 2,017) . 𝐷5𝑒 (15)
2
𝐿4𝑖 = (3,785 . 10−6 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 − 1,673 . 10−3 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 + 0,436) . 𝐷4𝑒 (17)
2
𝐿4𝑒 = (3,713 . 10−6 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 − 1,907 . 10−3 . 𝑛𝑞𝐴𝑟 + 0,358) . 𝐷4𝑒 (18)
𝜋 .𝐷4𝑚 .𝑛𝑟
𝑈4𝑚 = (20)
60
𝑄𝑟
𝐶𝑚 = 𝜋 .𝑏 (21)
0 .𝐷3𝑒
9,81 .𝜂𝑖 .𝐻
𝐶𝑢4𝑚 = (22)
𝑈4𝑚
𝐶𝑚
𝛽4𝑚 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑈 (23)
4𝑚 −𝐶𝑢4𝑚
𝐿5𝑒 𝐷4𝑖 𝐷4𝑒 𝐷5𝑖 𝐿4𝑖 𝐿4𝑒 𝐷4𝑚 𝑈4𝑚 𝐶𝑚 𝐶𝑢4𝑚 𝛽4𝑚
m m m m m m m m/s m/s m/s Graus
0,216 0,946 1,022 0,459 0,264 0,140 0,984 20,61 5,61 15,42 47,2
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
∗
𝐶𝑚 𝑗 𝑠 𝑠 𝑟
𝑙𝑛 (𝐶 ∗ ) = 4∗𝑟𝑗 . [2∗𝑆
𝑗
. (𝑟 𝑖 − 1) + 1] (24)
𝑚4𝑖 𝑖 𝑒
∗
𝐶𝑚 𝑗
𝐾𝑗 = 𝐶 ∗ . 𝐷𝑗 (25)
𝑚4𝑖
∗
𝑐𝑚 𝑚
= ƒ𝑒𝑚 . 𝐶𝑚 (26)
Onde, para ƒ𝑒𝑚 foi adotado 0,95, (HENN, 2012).
∗
𝑐𝑚
∗ 𝑚 . 𝐷𝑚
𝑐𝑚 4𝑖
= (27)
𝐾𝑚
40
𝑄
𝐾𝑐 = 3 . 𝑟𝜋 (28)
𝐾𝑐
𝑏𝑚 = 𝑐 ∗ (29)
𝑚𝑚 . 𝐷𝑚
∗ ∗
A 𝑠𝑚 𝑘𝑚 𝐷𝑚 𝑐𝑚 𝑚
𝑐𝑚 4𝑖 𝑘𝑐 𝑏𝑚
m² m m m m/s m/s m/s m
0,29490 0,145 1,137 0,967 5,33 4,53 0,48 0,0937
Fonte: O autor.
𝜋 .𝐷5𝑚 .𝑛𝑟
𝑢5𝑚 = (30)
60
∗
𝑐𝑚
∗
𝛽5𝑚 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑢 𝑚
(31)
5𝑚
∗ ∗ ∗
A 𝑠𝑚 𝑘𝑚 𝐷𝑚 𝑐𝑚 𝑚
𝑐𝑚 4𝑖 𝑘𝑐 𝑏𝑚 𝑢5𝑚 𝛽5𝑚
m² m m M m/s m/s m/s m m/s graus
0,31532 0,244 0,961 0,637 5,33 3,53 0,48 0,142 13,34 21,77
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
DO ROTOR
A partir do traçado dos tubos e linhas de corrente, foi utilizado a figura 11 para
executar as medições necessárias, conforme são exemplificadas na figura 12. Após
feitas as anotações das medidas requeridas para dar continuidade ao projeto,
executou-se as equações (32) à (45) para os cálculos da aresta de entrada.
43
∗ ∗ 𝑠𝑗 𝑠𝑗 𝑟
𝐶𝑚 𝑗
= 𝐶𝑚 4𝑖
. 𝑎𝑛𝑡𝑙𝑛{ .[ . ( 𝑖 − 1) + 1]} (32)
4 .𝑟𝑖 2∗𝑠 𝑟𝑒
𝜋 . 𝐷𝑗 . 𝑛𝑟
𝑢𝑗 = (33)
60
9,81 . 𝜂𝑖 . 𝐻
𝐶𝑢𝑗 = (34)
𝑢𝑗
∗
𝑐𝑚
𝛽𝑗∗ = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔(𝑢 𝑚
) (35)
𝑗 −𝐶𝑢𝑗
Onde:
𝑟𝐺 = 0,378 m - raio do centro de gravidade da linha de corrente média.
𝐿𝐺 = 0,259 m - comprimento da linha de corrente média.
Para este projeto o número de pás calculado foi igual 12, mas para não fugir
muito das características do perfil hidráulico desenvolvido pelo laboratório, adotou-se
15 pás para o projeto aqui desenvolvido.
Passo (m):
𝜋 . 𝐷𝑗
𝑡𝑗 = (37)
𝑍𝑟
𝑆
𝑒𝑗 = 0,007 . 𝑏𝑚 . √𝐻 . (1 − 0,7 . 𝑆𝑗 ) (38)
Coeficiente de estrangulamento:
∗
𝐶𝑚 𝑗
𝐶𝑚𝑗 = 𝑓 (40)
𝑒𝑒𝑗
CurveExpert foi gerada uma função contínua 𝐶𝑚𝑗 = 𝑓(𝑆𝑗 ), substituindo os valores de
𝐶𝑚𝑗
𝛽𝑗 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑢 (42)
𝑗 −𝐶𝑢𝑗
Pts 𝐷𝑗 𝑆𝑗 𝜃𝑗 𝜁𝑗 ∗
𝐶𝑚 𝑗
𝑢𝑗 𝐶𝑢𝑗 𝛽𝑗∗ 𝑡𝑗
/15 𝑝á𝑠
- M m graus graus m/s m/s m/s graus m
4e 1,021 0,256 90 36,5 8,09 21,38 14,86 39,23 0,214
4I 0,978 0,224 90 47,8 7,16 20,48 15,51 46,98 0,205
4x 0,968 0,187 90 72,3 6,33 20,27 15,67 49,17 0,203
4m 0,958 0,141 90 62,3 5,58 20,06 15,83 51,55 0,201
4y 0,952 0,095 90 85,2 5,06 19,94 15,93 53,07 0,199
4II 0,946 0,047 90 78,8 4,71 19,81 16,03 54,66 0,198
4i 0,945 0 90 85,8 4,53 19,79 16,05 54,93 0,198
46
∗ ∗ 𝑠𝑗 𝑠𝑗 𝑟
𝐶𝑚 𝑗
= 𝐶𝑚 4𝑖
. 𝑎𝑛𝑡𝑙𝑛{ .[ . ( 𝑖 − 1) + 1]} (46)
4∗𝑟𝑖 2. 𝑠 𝑟𝑒
𝜋 . 𝐷𝑗 . 𝑛𝑟
𝑢𝑗 = (47)
60
∗
𝐶𝑚
𝛽𝑗∗ = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔( 𝑢 )
𝑗
(48)
𝑗
Passo (m):
𝜋 .𝐷𝑗
𝑡𝑗 = (49)
𝑍𝑟
𝑆𝑗
𝑒𝑗 = 0,0014 . 𝑏𝑚 . √𝐻 . (1 − 0,7 . 𝑆 ) (50)
Coeficiente de estrangulamento:
∗
𝐶𝑚 𝑗
𝐶𝑚𝑗 = (52)
𝑓𝑒𝑠𝑗
CurveExpert foi gerada uma função contínua 𝐶𝑚𝑗 = 𝑓(𝑆𝑗 ), substituindo os valores de
𝐶𝑚𝑗
𝛽𝑗 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (54)
𝑢𝑗
Pts 𝐷𝑗 𝑆𝑗 𝜃𝑗 𝜁𝑗 ∗
𝐶𝑚 𝑗
𝑢𝑗 𝛽𝑗∗ 𝑡𝑗 /15 𝑝á𝑠
DA SUPERFÍCIE MÉDIA DA PÁ
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
PRESSÃO E SUCÇÃO DA PÁ
𝑆4𝑗
𝑒𝑚á𝑥𝑗 = 0,009 . 𝑏𝑚 . √𝐻 . (1 − 0,7 . 𝑆 ) (58)
4𝑒
Onde:
𝑏𝑚 = valor da linha equipotencial que passa por G, centro de gravidade da pá
∗
𝑒𝑚á𝑥 𝑗
= ƒ𝑗 . 𝑒𝑚á𝑥𝑗 (60)
∗
𝑒𝑚á𝑥
𝑗
ƒ𝑝𝑗 = 𝛥𝑦 (62)
𝑚á𝑥
Onde:
𝛥𝑦𝑚á𝑥 – Máxima variação entre o 𝑦𝑖 e 𝑦𝑠 , para o perfil Göttingen – 428 é
admitido 8,25, conforme mostrado na figura 16.
Para preencher os valores de 𝐿𝑗 na tabela 10, foi medido a corda das linhas
médias dos perfis, figura 14.
Para 𝛽𝑗 , foram transcrevidos os valores da tabela 7, e para os ângulos (𝜆𝑗 )
dos traços dos planos radiais na projeção vertical rebatida, foram adotados todos de
90º, considerando que este é o ângulo ideal para o projeto.
54
- m m graus graus - m m m -
Fonte: O autor.
𝑒∗
𝑒𝑝𝑖 = 𝛥 𝑚á𝑥 . 𝛥𝑦 (64)
𝑦𝑚𝑎𝑥
Onde:
𝛥𝑦 – É a diferença entre 𝑦𝑠 e 𝑦𝑖 do perfil Göttingen – 428, conforme mostrado
na figura 13.
55
Fonte: O autor.
57
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
58
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
59
8 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
8.1 GEOMETRIA
Caixa espiral tem como função conduzir o fluido de forma uniforme até
o distribuidor, portanto as velocidades médias devem ser iguais em
qualquer ponto no interior da caixa espiral, para isso a mesma possui
sua seção gradativamente decrescente no sentido do escoamento.
O distribuidor é constituído por uma série de componentes, dos quais
pode-se destacar as palhetas diretrizes, estas que estão interligadas a
um mecanismo de regulação. Este que por sua vez é acionado por um
ou mais servomotores, dependendo da concepção do projeto, este
mecanismo é responsável pela abertura e fechamento das palhetas
diretrizes, de modo a controlar a vazão de água que chega até o rotor.
Em turbinas médias e de grande porte são também empregados pré-
distribuidores de pás fixas, que orientam a água para o distribuidor,
cuja inclinação das pás fixas corresponde à posição do distribuidor
para funcionamento normal.
O rotor é o principal componente da turbina, pois nele opera a
transformação de energia hidráulica em energia mecânica, sob forma
do conjugado de forças, que aplicadas às pás fornecem energia
cinética ao eixo de saída da turbina.
Os tubos de sucção têm a finalidade de converter a velocidade de
saída do fluxo do rotor em pressão, para reduzir as perdas de saída.
Os tubos de sucção são construídos em forma de tronco cônico, com
seção transversal que aumenta gradualmente desde a saída da
turbina, de maneira, que reduza a velocidade de fluxo e cause aumento
na diferença de pressão útil na máquina. Esse ganho na diferença de
pressão não é ilimitado, pois se aumentar o comprimento na direção
vertical do duto de sucção aparece o fenômeno de cavitação, que é
prejudicial ao funcionamento da turbina hidráulica.
Fonte: O autor.
8.2 MALHA
Fonte: O autor.
63
Fonte: O autor.
8.4 RESOLUÇÃO
Fonte: O autor.
abertura de 22º para máxima vazão e 12º para 50% da vazão máxima, conforme
figura 26.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
69
Fonte: O autor.
70
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
72
Na figura 33, pode-se identificar as regiões que podem vir ocorrer o fenômeno
de cavitação para o rotor dimensionado, o mesmo pode ser observado na figura 34
para o rotor original, fenômeno este que é indesejado em qualquer projeto de rotor.
Observa-se na figura que para o ângulo de abertura do distribuidor 37º têm-se uma
elevada cavitação nas pás do rotor, apesar de nesse ponto ter uma elevada
potência, a vazão turbina é superior a vazão de projeto, o que torna este ponto de
operação inapropriado para esta turbina. Já para o ângulo de abertura de 22º,
observa-se que não existem regiões com cavitação no rotor e vazão turbinada está
de acordo a vazão de projeto, como pode ser identificado na tabela 11.
Fonte: O autor.
73
Fonte: O autor.
Para finalizar essa análise dos resultados, foi feita a plotagem das curvas de
potência, rendimento e ângulos de abertura das palhetas diretrizes em função da
vazão, tanto para o rotor dimensionado, quanto para o rotor original, modelado pelo
laboratório especializado na fabricação de perfis hidráulicos de rotores Francis.
A figura 35 mostra as curvas dos ângulos de abertura em função da vazão.
37
32
27
22
17
12
7
2
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5
Vazão (m³/s)
DIMENSIONADO ORIGINAL
Fonte: O autor.
74
Com base no gráfico acima, observa-se que o rotor aqui dimensionado possuí
uma vazão muito próxima à vazão turbinada pelo rotor original, entre os ângulos 7º e
22º.
Na figura 36, tem-se o levantamento das curvas de potência para os dois
rotores simulados, o aqui dimensionado e o original.
POTÊNCIA x VAZÃO
2200
2000
1800
1600
Potência (kW)
1400
1200
1000
800
600
400
200
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5
Vazão (m³/s)
DIMENSIONADO ORIGINAL
Fonte: O autor.
Com base no gráfico acima, observa-se que dentro da faixa de operação, esta
que está entre as vazões de 2,3 m³/s e 4,55 m³/s, o rotor original leva vantagem
sobre o rotor dimensionado em relação a potência gerada.
Na figura 37, têm-se um comparativo entre as curvas de rendimento do rotor
dimensionado e o rotor original.
75
RENDIMENTO x VAZÃO
95
90
85
Rendimento (%)
80
75
70
65
60
55
50
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5
Vazão (m³/s)
DIMENSIONADO ORIGINAL
Fonte: O autor.
Através do gráfico acima, é possível visualizar que o rendimento do perfil
original é maior do que o rendimento do rotor dimensionado. Mas é possível dizer
que para um caso de estudo, os rendimentos encontrados dentro da faixa de
operação para o rotor dimensionado são muito satisfatórios.
76
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
10 REFERÊNCIAS
HENN, Érico Antônio Lopes. Máquinas de fluido. 2ed. Santa Maria: Ed. da UFSM,
2006.
SOUZA, Zulcy de. Projeto de máquinas de fluxo: tomo III, bombas hidráulicas com
rotores tipo Francis. Rio de Janeiro: Interciência ; Minas Gerais : Acta, 2011.
<http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2006/artigos/1_309_981.pdf> Acesso
em: 05/03/2015.
<http://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/podemos-ficar-sem-energia-no-futuro-
dizem-cientistas,77080665632da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> Acesso
em: 02/05/2015.
<http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBrasil.cf
m> Acesso em: 03/06/2015.
<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-
95RHAM/avalia__o_de_cavita__o_em_turbinas_hidr_ulicas_por_emiss_o_ac_stica.
pdf> Acesso em: 13/10/2015.