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1. Caldeira (s)
2. Turbina (s) a vapor
3. Condensador.
Caldeira aqui-tubular
da Foster Wheeler
Caldeira aqui-tubular
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PROPULSÃO A VAPOR
Colector de vapor
(barrilete)
Tubos vaporizadores
Downcomers
Colector de água
▪ Coletores:
▪ Dessobreaquecedores:
- Separadores de vapor:
Chapas onduladas de modo a formarem um labirinto montados
no interior do coletor de vapor das caldeiras. Têm como
finalidade eliminar (ao máximo) a quantidade de água em
suspensão no vapor, de forma a impedir o arrastamento de
água através do vapor.
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Principais componentes de uma caldeira :
▪ Reaquecedores:
Registo de ar da caldeira
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PROPULSÃO A VAPOR
Queimador
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PROPULSÃO A VAPOR
• Queimador e atomizador
• Queimador e atomizador
• Queimador e atomizador
A atomização do combustível pode ser conseguida de
diferentes formas:
- Com atomizadores de pressão; atomização por vapor e
atomização mecânica.
- No caso do atomizador de pressão (fig. Seguinte), o
combustível é introduzido na câmara de swirl, onde, devido
aos diversos ângulos de saída dos canais, ganha rotação. O
objectivo é provocar rotação no combustível antes deste ser
enviado pelo orifício da peça exterior até ao local de
combustão.
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PROPULSÃO A VAPOR
Atomizadores de pressão
• Equipamentos auxiliares
Queimador de arranque – auxilia o arranque da caldeira
em algumas situações proporcionando chama piloto para o
queimador principal (queimadores de pequenas dimensões
que funcionam normalmente com diesel-oil).
Detectores de chama – o mais usual é a célula
fotoeléctrica que, além de emitir um alarme sonoro quando
o queimador se apaga, provoca o fecho das válvulas de
combustível.
• Equipamentos auxiliares
Bomba de água - alimenta a caldeira com o caudal de
água necessário para o regime de funcionamento da
caldeira.
Filtros de ar, filtros de água, filtros de fumo, etc.
http://www.youtube.com/watch?v=6OKB9qO3cqg
http://www.youtube.com/watch?v=mi1J0Y81Qu4
• Grandes dimensões
• Sensíveis às variações bruscas de carga
• Grandes exigências na qualidade da água de
alimentação devido à elevada pressão de
funcionamento
• Elevado custo
• Grande complexidade de montagem
i. Sistema de combustível
I. Sistema de combustível
I. Sistema de combustível
• Normalmente o combustível encontra-se num tanque
de decantação, cujo objectivo é decantar a água e
outras impurezas existentes no combustível para o
fundo do tanque, ou seja, a água é retirada e purgada
em intervalos regulares;
• De modo a acelerar o processo de decantação, e uma
vez que o fuel-óleo é bastante viscoso a baixas
temperaturas, estes tanques são equipados com
serpentinas de vapor ou de outro fluído térmico (óleo
térmico) para aquecimento do combustível;
• Uma depuradora centrífuga aspira o combustível do tk
de decantação e descarrega para o tk de serviço diário;
I. Sistema de combustível
• Os condensados destas serpentinas retornam a um
tanque de observação de maneira a que rapidamente se
possa detectar se o condensado está isento de
combustível.
• O combustível é depois aspirado destes tanques através
de uma bomba elevatória de pressão, passando por
filtros de aspiração.
• Estas bombas comprimem o combustível através de
aquecedores e filtros de descarga (filtros quentes), para
a linha de pressão dos queimadores.
• Existe uma linha de retorno do combustível não
queimado que retorna às bombas de pressão.
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PROPULSÃO A VAPOR
I. Sistema de combustível
• Para uma eficiente atomização, o combustível, se for
HFO (Heavy Fuel Oil) ou IFO (Intermediate Fuel Oil),
deve estar a uma temperatura entre os 70 e os 120 ºC,
dependendo da sua viscosidade.
2. Turbina a vapor
• Uma turbina a vapor é uma máquina térmica concebida
para produzir trabalho mecânico a partir da energia
presente no vapor.
• O vapor entra numa turbina contendo elevada energia
calorífica (temperatura e pressão) e sai da turbina já
depois de ter perdido praticamente toda a sua energia.
• O vapor produzido na caldeira chega à turbina com
uma pressão elevada sendo depois expandido nas
agulhetas formando-se um jacto de vapor com elevada
velocidade. Transformação da energia calorífica do
vapor em energia cinética nas agulhetas.
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PROPULSÃO A VAPOR
2. Turbina a vapor
• O jacto de vapor, com elevada velocidade, ao actuar
sobre as pás ou palhetas montadas na periferia das
rodas do rotor, transforma esta energia cinética em
força, desenvolvendo trabalho.
2. Turbina a vapor
• O perfil das pás do rotor provoca uma alteração na
direcção do jacto de vapor assim como uma alteração
na velocidade desse jacto.
• A alteração de velocidade do jacto para uma
determinada massa de vapor produzirá uma força que
provoca a rotação do rotor da turbina.
Alteração de
Caudal velocidade
• Essa força é determinada por: mássico
.
F kg.m / s 2 mkg / s V m / s
Força
2. Turbina a vapor
• Apesar de o princípio de funcionamento de uma turbina
a vapor ser o que referimos anteriormente, existem
diferentes configurações.
• A expansão do vapor pode ocorrer em vários estágios,
isto significa que após a sua passagem nas pás do
primeiro rotor, o vapor passa de novo para outro
conjunto de agulhetas seguindo-se outro conjunto de
pás (2º rotor), e assim sucessivamente.
• A cada conjunto de agulhetas e pás do rotor dá-se a
designação de estágio.
2. Turbina a vapor
• Existem 2 tipos de turbinas, turbinas de acção e
turbinas de reacção, dependendo da forma como a força
actua nas pás do rotor, provocando a sua rotação.
2. Turbina a vapor
• Este jacto de vapor é direccionado para as pás de “acção”
e sai delas com uma direcção alterada.
• A mudança na direcção e consequentemente da
velocidade do jacto de vapor produz uma força de impulso
que actua principalmente na direcção de rotação das pás
da turbina (direcção radial).
• Existirá apenas um pequeno impulso axial (direcção axial)
no veio da turbina.
• As turbinas de acção são utilizadas em aplicações de
baixa e média potência.
http://www.youtube.com/watch?v=bOPnzsdBoBU
2. Turbina a vapor
• Nas turbinas de reacção existe um anel de pás fixas
agarradas ao corpo da turbina e outro anel de pás fixas
idênticas, montadas no rotor.
• As pás são montadas e apresentam um perfil que
permitem uma passagem estreita ao vapor o que, tal
como numa agulheta, aumenta a velocidade do jacto de
vapor.
• Este aumento de velocidade que ocorre sobre as pás do
rotor produz uma força de reacção que apresenta
componentes na direcção de rotação do rotor (direcção
radial) e na direcção axial ao veio.
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PROPULSÃO A VAPOR
2. Turbina a vapor
• Como resultado de uma mudança na direcção do vapor é
também produzida uma alteração na sua velocidade o que
produz também uma força de acção (impulso) neste tipo de pás.
• O termo mais correcto para este tipo de turbina seria: turbina de
acção-reacção.
• Como existe uma força de impulso axial este tipo de turbina
está equipado com sistemas compensadores de impulso
(êmbolos).
• As turbinas de reacção são utilizadas em aplicações de média e
alta potência.
http://www.youtube.com/watch?v=MulWTBx3szc
2. Turbina a vapor
• Uma turbina é constituída por um rotor (parte móvel),
formado por um veio e rodas suportando na sua periferia
as pás (pás moveis), por um estator (parte fixa),
formando a caixa da turbina onde internamente roda o
rotor, por agulhetas e/ou pás fixas montadas
internamente no estator.
• O rotor é apoiado em chumaceiras fixas ao estator,
sendo o seu movimento axial dentro do estator limitado
pela chumaceira de impulso igualmente fixa ao estator
ou caixa.
2. Turbina a vapor
• A vedação do vapor entre o estator e as pontas do veio
do rotor é feita por bucins, que são do tipo labirinto ou
anéis de carvão.
Velocidade de rotação
As turbinas a vapor operam com velocidades de rotação
superiores a 6000 rpm.
Para comparação, os motores Diesel de média velocidade
utilizados na propulsão de navios apresentam velocidades
de rotação de 750 rpm.
A velocidade de rotação que permite que os hélices de
propulsão operem com o máximo rendimento é cerca de
80 a 100 rpm.
A velocidade de rotação do veio da turbina é reduzida com
recurso a caixas redutoras de velocidade.
Reaquecimento:
(ocorre no reaquecedor da caldeira)
Protecção da turbina
• Baixa pressão de óleo de lubrificação
• Sobre velocidade
• Pressão alta no condensador (baixo vácuo)
• Paragem de emergência
• Nível alto de água no condensador
• Nível alto ou baixo de água na caldeira
• Vibração alta no rotor da turbina
• Elevado impulso axial
• Virador engrenado
Protecção da turbina
• Normalmente, este sistema de monitorização e
protecção do funcionamento da turbina tem um primeiro
nível de alarme em que é apenas dado um aviso sonoro.
• Este 1º nível de alarme permite que seja tomada uma
acção correctiva e não implica a paragem da turbina.
• Se a correcção não for suficientemente rápida, ou se
não for eficaz, surge o 2º nível de alarme que fará actuar
o relé para paragem de emergência da turbina.
Links
http://www.youtube.com/watch?v=okGjfdhMz28 – Montagem em
português
http://www.youtube.com/watch?v=BwV1J4nI66U – Funcionamento em
Espanhol
3. Condensador de vapor
http://www.youtube.com/watch?v=jdsNoRgt7zY&list=PLkmPJyInN-
BcdLo7rV2988mJFp9tZoVGu
Condensador de vapor
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PROPULSÃO A VAPOR
Dimensionamento da caldeira
Para um correcto dimensionamento de uma caldeira
precisamos de conhecer os utilizadores de vapor
existentes.
• Sopradores de fuligem
• Turboalternadores para produção de energia eléctrica
• Ejectores de ar dos condensadores de vácuo (
http://www.youtube.com/watch?v=8MvHplOIQCI )
• Gerador de vapor-vapor que alimenta auxiliares que
possam implicar contaminação (molinetes, guinchos,
serpentinas de aquecimento de tanques, bombas
alternativas, destiladores, etc.)
Dimensionamento da caldeira
Consumo específico: