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CAMPUS ALEGRETE
MECÂNICA DOS FLUIDOS
LISTA DE EXERCÍCIOS – ANÁLISE DE MOMENTO NOS SISTEMAS DE ESCOAMENTO
1) Expresse a segunda lei de Newton para corpos em 5) Água escoa através de um tubo de 10 cm de diâmetro
movimento de rotação. O que pode dizer sobre a ve- com vazão de 0,1 m3 s−1 . Um difusor com um diâme-
locidade angular e momento angularde um corpo não tro de saída de 20 cm está aparafusado ao tubo com o
rígido de massa constante em movimento de rotação se objetivo de diminuir a velocidade do escoamento, como
o torque total agindo sobre o corpo é nulo? na figura. Desprezando efeitos de atrito, determine a
força exercida nos parafusos devido ao escoamento.
2) Um jato de água, horizontal, com velocidade cons-
tante V atinge normalmente uma placa plana vertical
e se espalha no plano vertical. A placa se move na di-
reção da entrada do jato de água com velocidade 12 V .
Se uma força F é necessária para manter a placa fixa,
qual a força adicional necessária para mover a placa na
direção do jato de água?
6) As grandes turbinas eólicas disponíveis comercial-
mente incluem diâmetros de até 100 m e geram mais
de 3 MW de potência elétrica em condições ótimas de
projeto. Considere uma turbina eólica com envergadura
das pás de 60 m sujeita a ventos constantes de 30 km
h−1 . Se a eficiência combinada do conjunto turbina-
gerador for de 32%, determine (a) a potência gerada
pela turbina e (b) a força horizontal exercida pelo vento
3) Um cotovelo redutor em um tubo horizontal é usado sobre o mastro de suporteda
−3
turbina. Tome a densidade
o
para defletir para cima de um ângulo de θ = 45 e ace- do ar como 1,25 kg m e despreze os efeitos do atrito.
−1
lerar o escoamento da água com vazão de 30 kg s . O
cotovelo descarrega água na atmosfera. A área de seção
transversal do cotovelo é de 150 cm2 na entrada e de 25
cm2 na saída. A diferença de elevação entre os centros
da saída e da entrada é de 40 cm. A massa do cotovelo
e da água que há nele é de 50 kg. Determine a força de
ancoragem necessária para manter o cotovelo no lugar.
Tome o fator de correção do fluxo do momento linear
como 1,03 tanto na entrada quanto na saída.
1
8) Um fluido incompressível de densidade ρ e viscosi- 10) Uma comporta basculante que controla a vazão de
dade µ escoa através de um duto curvado que muda a um canal simplesmente levantando e abaixando uma
direção do escoamento de 180o . A área de seção trans- placa vertical é normalmente usada em sistemas de irri-
versal do duto é constante. A velocidade média, fator de gação. Uma força é exercida sobre a comporta devido à
correção do fluxo de momento linear e a pressão mano- diferença entre as profundidades da água y1 e y2 e as ve-
métrica são conhecidos na entrada (1) e na saída (2), de locidades de escoamento V1 e V2 à montante e à jusante
acordo com a figura a seguir. (a) Escreva uma expressão da comporta, respectivamente. Considere a largura da
para a força horizontal Fx do fluido nas paredes do duto comporta (normal ao plano da página) como w. Pode-
em termos das variáveis dadas. (b) Verifique sua expres- mos desprezar as tensões de cisalhamento das paredes
são pela substituição dos seguintes valores: ρ=998,2 kg do canal e supor escoamento permanente e perfis de ve-
m−3 , µ=1,003 X 10−3 kg m−1 s−1 , A1 = A2 =0,025 m2 , locidade uniformes nas seções 1 e 2. deduza uma relação
β1 =1,01, β2 =1,03, V1 =10 m s−1 , P1,man =78,47 kPa e para a força FR que age na comporta como função das
P2,man =65,23 kPa. profundidades y1 e y2 , da vazão em massa ṁ, acelera-
ção da gravidade g, largura da comporta w e densidade
da água ρ.
2
são iguais à velocidade do rotor nas respectivas locali- 15) Água entra verticalmente em regime permanente
zações, determine a vazão volumétrica de ar quando a com uma vazão de 10 L s−1 no aspersor msotrado na
rotação do eixo é de 900 rpm e o consumo de energia figura. Ambos os jatos de água têm um diâmetro de
do ventilador é de 120 W. Determine também as com- 1,2 cm. Desprezando todos os atritos, determine (a) a
ponentes normais da velocidade na entrada e na saída rotação do aspersor em rpm e (b) o torque requerido
do rotor. para impedir o aspersor de girar.