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PROJETO ELÉTRICO – CÁLCULO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA

LANÇAMENTO DE PONTOS DE ENERGIA EM PROJETO

1. Analise da Arquitetura:

Antes de começar o projeto, avalie a planta baixa (arquitetura) . Conhecer o


Layout é de suma importância para locar os pontos de tomadas e iluminação.
Observar pé-direito e, obter informações dos projetos estrutural,
hidrossanitário e outros

Limpe a planta. O projeto elétrico é um desenho bem carregado de


informações gráficas, então mantenha apenas paredes, esquadrias, nomes de
ambientes e mobiliário fixo (balcão, bancadas, pias, lavatórios e similares).
Remover também cotas, moveis (sofás, mesas, camas e correlatos), anotações
de projeto.
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2. Uso da NBR 5410:

Esta norma é aplicada para desenvolvimento de projetos elétricos de baixa


tensão, é importante tê-la em mãos.

3. Necessidades do projeto:

No que diz respeito a equipamentos comuns e especiais. Equipamentos comuns


são tomadas TUG (Tomadas de Uso Geral). Já os especiais são as tomadas do
tipo TUE (Tomadas de Uso Específico), aquelas cuja corrente é acima de 10A,
sendo estas colocadas em circuitos separados para cada aparelho.

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4. Previsão de Cargas: Planilha de Previsão

Este é o passo inicial relativo aos primeiros cálculos no roteiro do projeto


elétrico A previsão de cargas que deve seguir a NBR 5410, serve para que
consiga estabelecer o número mínimo de tomadas e a carga de
iluminação de cada ambiente.

O critério da norma estabelece um numero mínimo de tomadas, mas no


decorrer do projeto é comum perceber necessidade de uma quantidade maior.
Principalmente em ambientes como salas e cozinhas esta necessidade é mais
perceptível, visto o maior acesso das famílias a equipamentos eletroeletrônicos.

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5 . Lançamento dos pontos nos Ambientes:

Inserir no projeto as simbologias elétricas de iluminação e pontos de tomadas.


Atualmente* não existe no Brasil uma norma vigente de símbolos para
projetos elétricos. Era utilizada é a NBR 5444, que carecia de atualização, mas
acabou sendo abandonada, (mas consolidada)

A ABNT acabou deixando como sugestão normas internacionais que não tem
tradução para nossa língua (IEC 60617 e 60417), o que acabou não sendo bem
aceito no mercado. O fato é que se trata de sugestão.

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6 . Divisão da Instalação em circuitos Terminais:

4.2.5 Divisão da instalação


4.2.5.1 A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários,
devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco
de realimentação inadvertida através de outro circuito.

4.2.5.2 A divisão da instalação em circuitos deve ser de modo a atender, entre


outras, às seguintes exigências:
a) segurança — por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de
alimentação toda uma área;

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b) conservação de energia — por exemplo, possibilitando que cargas de


iluminação e/ou de climatização sejam acionadas na justa medida das
necessidades;

c) funcionais — por exemplo, viabilizando a criação de diferentes ambientes,


como os necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de
demonstração, recintos de lazer, etc.;

d) de produção — minimizando as paralisações resultantes de uma ocorrência;

e) de manutenção — facilitando ou possibilitando ações de inspeção e de


reparo.

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4.2.5.5 Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos


equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos
circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de
tomada.

9.5.3 Divisão da instalação

9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou


virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A
deve constituir um circuito independente.

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9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de


serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.

9.5.3.3 - façam a leitura desse item e sua interpretação

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8 .Traçado das Linhas elétricas:

Não existe uma regra exata de ordem para este traçado. Aqui você já sabe os

circuitos de cada tomada e ponto de luz no projeto, sugiro iniciar por cada

ambiente ligando tubulações para tomadas, luminárias e interruptores. A

inserção dos condutores de cada faremos circuito posteriormente.

Posteriormente faça a ligação dos circuitos até o quadro de distribuição.

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8 . Lançamento do Quadro de Distribuição:conjuntos de proteção, manobra e comando.

1. O quadro de distribuição de luz e força (Q.D.L.F ou Q.D.), colocado mais


próximo do ponto onde se concentra a maior carga do projeto.

2 Local de fácil acesso ao quadro, (áreas de uso comum).

3. Para projetos com mais de um pavimento, coloque um quadro em cada


pavimento.

4.Residências com edícula que sejam alimentadas por um mesmo medidor,


também devem ter quadro separado para a edícula.

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Cálculo da Demanda.
Carga Instalada.
É a soma das potências nominais, dos equipamentos elétricos
instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em
funcionamento, expressa em kW.

Demanda.
É a média das potências elétricas, ativas ou reativas, solicitadas ao
sistema elétrico,pela parcela de carga instalada em operação na
unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.

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Potencia Aparente S(kVA) = D(Kw) / 0,92

CARGA DEMANDADA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

D(kw) = d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6 + d7

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d1- Demanda de iluminação e tomadas, calculada conforme fatores de


demanda da tabela 3 da NDU 001 – Energisa;

d2- Demanda dos aparelhos para aquecimento de água

(chuveiros,aquecedores, torneiras etc.) calculada conforme tabela 4 da NDU

001 – Energisa;

d3- Demanda secador de roupa, forno de micro-ondas máquina de lavar louça

e hidro massagem calculada conforme tabela da NDU 001 – Energisa;

d4- Demanda de fogão e forno elétrico calculada conforme tabela 6 da NDU

001 – Energisa;
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d5- Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais


individuais, calculada conforme tabelas 8 e 9 da NDU 001 – Energisa,
respectivamente, para as residências e não residências; Demanda das
unidades centrais de ar condicionado, calculadas a partir das respectivas
correntes máximas totais ,valores a serem fornecidos pelos fabricantes e
considerando-se o fator de demanda de 100%;

d6- Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, conforme
tabelas 10 e 11 da NDU 001 – Energisa;. Não serão permitidos, motores com potência
maior que 30CV, os métodos de partidas dos motores trifásicos, conforme tabela13.

d7- Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raios X, calculadas

conforme tabela 12.


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