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Rudi De Antoni ∴
Livro II
Distribuição Gratuita
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Este é o primeiro livro deste compêndio de informações sobre as cédulas do
cruzeiro constam as primeiras cédulas do Cruzeiro em suas 1ª, 2ª e 3ª
estampas, o objetivo é tentar ajudar aos iniciantes no estudo de cédulas,
com informações sobre as cédulas de Cruzeiros.
Este material estará sendo disponibilizado gratuitamente na Internet,
mesmo assim, está protegido pela lei de direitos autorais, não autorizo a
sua venda.
Agraço a todos que me ajudaram com seus conselhos, informações,
indicações e materiais sobre a numismática.
E um agradecimento em especial aos amigos do Administradores do
Grupo do Facebook; ( Grupo de Colecionadores de Moedas, Cédulas
e Selos - Dan Dan, Milene Novais, kelly Nóbrega, Cesar Fernandes,
Vander Cesar, Junior AH, Daniel Soares, Luiza Capelli, Gledson
Evers e Luke Manuel ), que mesmo sem lhes conhecer pessoalmente
tenho um profundo respeito e admiração pelo empenho que cada um faz
para propagar e dividir os seus conhecimento sobre a numismática, com os
quais tenho aprendido muito.
Gradeço principalmente a minha esposa, Claudia M. B. Kleinkauf e
meus filhos, Calvin K. De Antoni e Nicole K. De Antoni por todo
apoio e compreensão.
Aos todos estudantes de numismática, que como eu ficaram muito perdido
no inicio de suas coleções espero poder ajudar na identificação de suas
cédulas com esta informações que recolhi e aglutinei neste compêndio.
Este é o primeiro livro a intenção é ir criando outros até completar todas
as cédulas de 1942 em diante.
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Em 1942, havia 56 tipos diferentes de cédulas no Brasil.
Para uniformizar o dinheiro em circulação, foi instituída a primeira
mudança de padrão monetário no país. O antigo Réis deu lugar ao
Cruzeiro. Um cruzeiro correspondia a mil réis.
Inicialmente, o projeto de emissão se limitava aos valores de 10, 20,
50, 100, 200, 500 e 1 000 cruzeiros, sendo que as notas de 1, 2 e 5
cruzeiros só foram introduzidas por conta da situação de guerra,
uma vez que havia falta de condições para a emissão de moedas
metálicas.
Além disso, foram emitidas cédulas do tesouro nacional nos valores
de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 mil-réis com o carimbo de uma
rosácea no qual se constava os valores respectivos de 5, 10, 20, 50,
100, 200 e 500 cruzeiros.
Também devido ao esforço de guerra, antigas notas de 1 mil-réis
emitidas pelo Banco do Brasil, em 1923, que estavam em depósito
foram reaproveitadas e colocadas em circulação em 1944 com o
valor de 1 cruzeiro. Ao contrário das cédulas de mil-réis emitidas
pelo Tesouro Nacional, estas não tiveram nenhum tipo de carimbo
ou marcação na nova unidade.
A primeira estampa das cédulas foi encomendada a American Bank
Note Company, enquanto que a segunda, com pequenas
modificações e sem o valor de 1 cruzeiro, foi encomendada
a Thomas de La Rue & Compay Limited e emitida a partir de 1949.
Em 1961, sob este padrão, houve a primeira experiência de emissão
de cédulas por parte da Casa da Moeda do Brasil, que emitiu a
terceira estampa da nota de 5 cruzeiros, que passou a ser conhecida
como a Nota do Índio. Teste
Por conta da inflação, a nota de 5 000 cruzeiros foi lançada em 1963
e a de 10 000 cruzeiros em 1966, sendo mantido o esquema das
cédulas anteriores, ficando a primeira estampa a cargo da American
Bank Note Company e a segunda estampa a cargo da Thomas de La
Rue.
As últimas cédulas deste padrão serviram de objeto ao padrão
transitório chamado Cruzeiro Novo, que era equivalente a 1 000
cruzeiros ou a 1:000$000 (um conto de réis), sendo emitidas cédulas
carimbadas com os valores de 1, 5 e 10 centavos (10, 50 e 100
cruzeiros - 2ª estampa), 50 centavos (500 cruzeiros - 1ª estampa), 1,
5 e 10 cruzeiros novos (1 000, 5 000 e 10 000 cruzeiros - 1ª
estampa).
Ainda em 1967, foram lançadas as notas da 2ª estampa de 10 000
cruzeiros, todas com o carimbo aposto do novo padrão.
Todas as cédulas pertencentes a este padrão perderam o seu valor
legal entre 1972 e 1975.
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1 CRUZEIRO (1970 - 1980)
Anverso
Nas cédulas 129 e 129a, os medalhões circulares com a efígie tem seu
preenchimento com tons de marrom.
A partir da cédula 130 o medalhão circular com a efígie tem seu preenchimento
com tons de verde.
As cédulas 133a, 134a, 135a e 136a, são cédulas de reposição e apresentam asterisco na
numeração de série.
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10 CRUZEIRO (1970 - 1980)
Anverso verso
As cédulas 137a, 138a, 139a, 140a, 141a são cédulas de reposição e apresentam asterisco
na numeração de série.
Anverso: Imperador Dom Pedro I I
Sobre a historiografia do Imperador, vide a descrição da cédula de 200 CRUZEIRO (1943 -
1964), primeira estampa.
Verso: A escultura do Profeta Daniel
Seus traços fisionômicos mostram um jovem sem barba, com uma boca e um nariz longo,
revelando uma expressão distante e própria de um herói.
O profeta veste uma túnica longa e presa na cintura por uma faixa que é abotoada no
colarinho.
É a estátua de maior dimensão do conjunto dos Doze Profetas. Daniel é retratado em seu
momento de maior glória, quando vence os leões.
Sobre Aleijadinho
Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) nasceu em 1730, na Vila Rica. Era filho de um
arquiteto português com uma escrava, e começou a desenvolver uma doença
degenerativa por volta dos 40 anos de idade e, aos poucos, foi perdendo os movimentos
das mãos e dos pés. Por esse motivo, Aleijadinho costumava pedir a um ajudante que
amarrasse as ferramentas no seu pulso para conseguir entalhar.
Suas esculturas eram caracterizadas pela religiosidade. Uma das obras mais famosas de
Aleijadinho é o conjunto dos Doze Apóstolos, 12 esculturas dispostas pela cidade de
Congonhas. Sua obra é considerada barroca, e até genial devido às grandes limitações do
escultor. Porém, esse reconhecimento só veio por conta da Semana de Arte Moderna,
pois o barroco de Aleijadinho caíra no esquecimento antes desse evento ocorrido em
1922.
A obra mais famosa de Aleijadinho, o conjunto de esculturas da Via Sacra, que
representam o caminho de Jesus até a crucificação, é visitado por apreciadores de arte
do mundo inteiro e de todas as idades. 6
10 CRUZEIRO (1970 - 1980)
Anverso verso
As cédulas 142a, 143a, 144a, são cédulas de reposição e apresentam asterisco na numeração de série.
Na vida de Cândido Portinari (1903-1962), o café se fez presente desde sempre. Em sua obra,
o café é um tema recorrente, percorrendo três décadas de pintura, desde os anos 30. O
“Lavrador de café“, uma de suas obras mais conhecidas, foi criada em 1934. O trabalhador é
negro, a terra é vermelha. Lavrador e terra unidos por pés enormes, como se fossem raízes.
Esta obra foi roubada do MASP – Museu de Arte de São Paulo – em 2007, mas recuperada
pouco tempo depois.
Em 1935 realizou-se em Nova Iorque a Exposição Internacional de Arte Moderna do Instituto
Carnegie. O Brasil participa pela primeira vez e alguns artistas enviam as suas obras. Cândido
Portinari expõe o óleo que fizera tempos antes - "Café". Obtém a segunda menção honrosa, e
muitos elogios por parte de críticos americanos: "Café, de Cândido Portinari, é a aparição
espetacular do Brasil". Os homens deformam-se com o peso dos sacos que trazem aos
ombros. Os pés das figuras, na sua forma enorme, parecem ligar-se à terra, como dela
fazendo parte.
Mas a pintura de Portinari que aparece nestas cédulas de 50 cruzeiros é da pintura intitulada
também de “Café” no entanto é do ano de 1938.
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100 CRUZEIRO (1970 - 1980)
Anverso verso
As 500 primeiras séries foram impressas por Thomas de La Rue. elas tem um tom mais
avermelhado que as outras.
As cédulas 142a, 143a, 144a, são cédulas de reposição e apresentam asterisco na numeração de série.
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Fontes:
Livros e artigos
Sites
•Museu de Valores do Banco Central, cédulas e moedas brasileiras:
•https://diariodorio.com/histria-da-praa-xv/
•https://www.universia.net/br/actualidad/vida-universitaria/conheca-escultura-do-profeta-
daniel-aleijadinho-1026983.html
•http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=44&evento=1
•http://artenarede.com.br/blog/index.php/2016/04/12/
•https://www3.bcb.gov.br/mec-chancela/?Familia=3&Denominacao=5
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