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Revisão Direito Econômico
Revisão Direito Econômico
2 – Formas de intervenção do estado na economia = o estado poderá intervir de forma direta e indireta. Na direta
através de regime de competição com iniciativa privada (Caixa Econômica), em regime de monopólio (Portobrás) ou
parceria com inciativa privada (Petrobrás). E na indireta, fiscalizando, incentivando, normatizando, planejando e
regulando.
3 – Característica principal do Direito Econômico = a principal característica da atividade econômica é a satisfação das
necessidades humanas.
4 – Ação humana intervindo na economia = ainda que as maneiras de produção sejam constantemente modificadas
em razão da evolução da técnica, a atividade econômica não deixou de ser a ação humana para o seu sustento, o que
envolve também a escolha de quais bens serão adquiridos, já que nem todas as necessidades serão satisfeitas.
6 – Por que o estado deve intervir na economia = o governo tem que intervir na economia para que o bem comum
seja alcançado e não apenas a satisfação de um determinado agente econômico.
7 – O Estado deve determinar onde aplicar os recursos = a importância da regulação da atividade econômica advém
da necessidade de algumas vezes interferir nas escolhas econômicas para que o bem comum seja alcançado, e não
apenas a satisfação de um determinado agente econômico em detrimento dos demais. A escolha deve ser livre, mas
a complexidade atual das relações econômicas, se não coordenadas, poderá resultar em um aproveitamento
ineficiente dos recursos disponíveis para a produção e, consequentemente, para uma mais completa satisfação de
necessidades.
8 – Relação entre o direito e a economia = possuem uma relação de interdependência, que auxilia a compreensão de
um conjunto de normas cujo objeto é a atividade econômica.
9 – O Estado só deve intervir na economia quando for necessário = a intervenção do estado na economia é exceção
e só será possível em razão dos imperativos da segurança nacional ou de relevante interesse coletivo.
10 – A economia possui seus próprios princípios ordenadores. A economia é muito mais forte que o direito = a
economia possui os seus próprios princípios ordenadores e, quando esses forem mais incompatíveis com as normas
jurídicas, o direito não os determinará.
11 – Conceito de Affonso Insuela Pereira = complexo de normas que regulam a ação do estado sobre as estruturas do
sistema econômico e as relações entre os agentes da economia.
12 – O direito não impera porque a natureza econômica é mais forte = vide tópico 10.
13 – O direito empresarial atinge as empresas, o direito econômico atinge a todos = as normas do direito econômico
são dirigidas aos sujeitos que desenvolvem atividade econômica, sejam eles empresários ou não. Já as normas de
direito empresarial atingem somente aqueles que são empresários.
14 – Diferença de direito trabalhista e direito comercial = o direito trabalhista se ocupa do “trabalho”, um “fator” de
produção de natureza cultural econômica, enquanto que o direito comercial tem por objeto o fato econômico “troca”
e os elementos econômicos que decorrem dos seu conceito, como mercado, o preço etc.
16 – Intervenção direta e indireta = a intervenção será direta quando o estado prestar serviços públicos ou realizar
outras atividades econômicas (competição, monopólio ou parceria). E será indireta quando regular, normatizar,
incentivar, fiscalizar ou planejar.
17 – O Estado intervém na economia em razão dos imperativos da Segurança Nacional ou do relevante interesse
coletivo = por a participação do estado na exploração da atividade econômico ser uma situação de exceção, só é
possível nos casos acima.
18 – Princípio da subsidiariedade = não há na Constituição nenhum dispositivo que estabeleça que o estado só pode
atuar na esfera econômica em caso de desinteresse ou ineficiência da iniciativa privada, o chamado “princípio da
subsidiariedade”. Pelo contrário, o texto constitucional deixa claro que a economia não é o terreno natural e exclusivo
da iniciativa privada. Não existe, no sistema capitalista, nenhuma incompatibilidade entre a economia de mercado e
a atuação econômica estatal, pelo contrário.
19 – Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista = Empresa Pública é uma entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado com patrimônio próprio e capital exclusivo da união. Sociedade de Economia Mista é uma
entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto são em sua maioria da união ou de uma entidade de administração indireta.
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Art. 170 – A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar
a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos
produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua
sede e administração no País.
Parágrafo único – É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Art. 172 – A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os
reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
Art. 173 – Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado
só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.
§1º – A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias
que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo
sobre:
II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários;
III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração
pública;
§4º – A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência
e ao aumento arbitrário dos lucros.
§5º – A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a
responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem
econômica e financeira e contra a economia popular.
Art. 174 – Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções
de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor
privado.
§1º – A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual
incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
§3º – O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do
meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
§4º – As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa
e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo
com o art. 21, XXV, na forma da lei.
Art. 175 – Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre
através de licitação, a prestação de serviços públicos.
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato
e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;