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Inovação na educação:

o que você precisa saber


Aprender para educar
Um fato que não podemos negar é que os avanços
tecnológicos trouxeram para a sociedade muitos
benefícios. Porém, os desafios que acompanham essas
revoluções fazem com que nós tenhamos que trilhar caminhos
totalmente desconhecidos.
Reflexo disso é o uso da tecnologia em sala de aula, por
exemplo. Não se pode discutir que nas novas gerações o uso
dessas tecnologias tem se tornado parte do seu dia-a-dia, do
seu modo de ser e de entender o mundo.
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O pensador americano Marc Prensky já dizia que os “nativos
digitais” enxergam a vida como algo que está sempre on-line,
uma geração que nasceu conectada. Isso atinge vários
setores da sociedade, mas pensando em educação eis o desafio:
como aliar o uso constante e irrefreável dessas inovações com
o cotidiano da sala de aula? Como, no papel de educador e
instituição, fazer com que a educação dentro da sala de aula se
torne algo dinâmico e atrativo para essas futuras gerações? As
inovações educacionais podem gerar mudanças significativas
ao redor do mundo?
Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico), inovação na educação “está
relacionada à adoção de novos serviços, tecnologias, processos,
competências por instituições de ensino que levem à melhora
de aprendizagem, equidade e eficiência”.
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Mas o que é inovar?
O conceito de inovação, no mundo corporativo, está ligado a
um processo contínuo de mudanças em um serviço, processo
ou produto. Com a globalização, as ideias se tornam obsoletas
em um curto espaço de tempo e manter-se sempre atualizado
é um desafio. Porém, cases de sucesso nos mostram que vale a
pena aplicar uma cultura de inovação dentro de sua instituição.
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Serviços de transporte particulares como táxis sempre existiram.
Mas o Uber, por exemplo, inovou o conceito de locomoção. Com
milhões de usuários pelo mundo todo, a empresa foi muito bem
sucedida em transformar o modo como esse serviço é oferecido.
Outro grande exemplo é a Netflix: o modo como consumíamos
filmes e seriados se modificou totalmente após a chegada dessa
empresa. As antigas locadoras foram substituídas por uma
plataforma online, que oferece os mais variados títulos para um
número sem fim de usuários.

Os exemplos acima têm algumas similaridades: foram viáveis


à época e deram um bom retorno financeiro. Logo, quando
pensamos em inovação (e nesse caso, inovação na educação),
é necessário analisar o cenário atual do ensino, suas demandas,
e quais ferramentas dispomos para melhorar a maneira de
como a educação é oferecida no país.
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Como inovar na educação?
Instituições educacionais podem até se assustar quando
percebem que precisam inovar e fazer novos projetos em suas
escolas. Isso porque muitos associam os processos de inovação
com investimentos pesados, o que nem sempre é verdade. Todo
esse processo pode ser feito com muito ou poucos recursos,
a depender da forma que se quer fazer a transformação em
suas instituições. Algumas dessas mudanças, por exemplo,
necessitam de formação dos educadores e requerem a sua
participação em cursos específicos; outras, por serem de
maneira geral mais acessíveis, exigem menos custo (de tempo
e dinheiro).
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Transformar a metodologia de ensino da sua instituição
pode depender também de como se encara essas novas
práticas. É necessário disposição para adquirir conhecimentos,
uma vez que o pensamento fechado e voltado somente às
antigas crenças não é território fértil para ideias inovadoras.
Comunicação constante e reuniões entre os pares, revisões de
planos de ensino e participações em congressos e conferências
só estimulam a inovação nas instituições e facilitam o progresso
que se quer atingir.

A escola tradicional
O modelo é este: alunos sentados em carteiras, numa sala
organizada em fileiras, ouvindo um professor que está em pé,
em uma posição de liderança, discursando por pelo menos 50
minutos e tendo o velho quadro negro, a lousa, para auxiliá-lo.
Pareceu familiar? A maioria das escolas no Brasil ainda adotam
esse modelo educacional.
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Embora ele seja aceito em larga escala, muitos têm repensado
e questionado a eficácia deste modelo tradicional. Ora, se o
professor é o protagonista e não o aluno, como fazer com que
todos absorvam os ensinamentos e aprendizados? Cada aluno
tem uma particularidade, uma forma de aprender, e chegar
aos seus resultados. Se a figura central da sala de aula está
direcionada ao professor, é praticamente impossível que exista
uma unanimidade à absorção dos ensinamentos pelos alunos.
Inovar é pensar de outra forma, propor soluções diferentes
para modelos estabelecidos. Inovar em educação, então,
é fazer com que as convenções desse modelo tradicional
sejam reavaliadas, projetando metas para que os alunos
atinjam o máximo de seus potenciais, ao passo de que todo
esse processo seja o mais interessante possível. É mudar a
experiência de como vemos uma sala de aula.

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Novos modelos de
inovação educacional

Engana-se quem pensa que a inovação na educação


está somente associada à inclusão de Tecnologias da
Informação e Comunicação (TIC’s). Computadores com
acesso à internet, tablets, smartphones são sim ferramentas
poderosíssimas nas escolas. Contudo, somente introduzi-las no
espaço institucional não garante que ocorra uma transformação
no modo de educar. As instituições, para quebrarem com o
modelo vigente, necessitam de planos e projetos que aliem as
ferramentas tecnológicas adquiridas a favor da inovação.
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O ensino à distância (EAD) - Por muito tempo ficamos
condicionados ao modelo tradicional de ensino. Para aprender,
os alunos, necessariamente, deviam estar presencialmente em
um ambiente escolar, e com a figura de um professor. Hoje,
com ferramentas tecnológicas apropriadas, isso não é mais
necessário. Um computador com acesso à internet já compõe
um cenário apropriado para se ter aulas online. Ganha o aluno,
que por vezes não pode se deslocar até um local específico para
ter aulas presenciais, devido a sua agenda e ganha a instituição
de ensino, que consegue ampliar ainda mais o seu raio de
atuação no mercado educacional, conseguindo reduzir preços
e flexibilizar horários de cursos. As possibilidades de elementos
que possam auxiliar nessas aulas são as mais variadas possíveis.
Vídeos, músicas, desenhos... Tudo o que possa maximizar o
aprendizado e engajar os alunos com os cursos.

As redes sociais - O uso de redes sociais é um exemplo prático


de como essa ferramenta digital pode ser uma aliada de uma
nova proposta de inovação educacional. Estimular os alunos a
publicarem nas redes sociais pesquisas e trabalhos feitos em
sala de aula e postar fotos pedagógicas de projetos realizados
são formas de incentivo à educação e farão com que os alunos se
dediquem cada vez mais às atividades propostas pelo educador.
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Gamification - O termo parte da palavra em inglês game,
que significa jogo. Seria algo como “gamificação” no português
literal. E o nome já entrega a proposta: educação e jogos. A nova
geração já nasceu conectada. Então, por que não aliar o seu
mundo com uma nova forma de aprender? Jogos interativos e
pedagógicos podem despertar a curiosidade e a vontade de se
adquirir conhecimento. Ao superarem os obstáculos propostos
pelo educador de forma lúdica, os alunos assimilam a matéria
com muito mais dinamismo.

Realidade Virtual (RV) - Imagine uma aula em que o professor


explica e mostra fotos de como é a Floresta Amazônica. Agora
imagine a mesma aula em que os alunos sentem que estão
dentro dessa mesma floresta, ouvindo sons e tendo a sensação
de estar em frente aos animais que lá habitam. A Realidade
Virtual nos possibilita essa imersão, fazendo com que os
alunos se sintam engajados, ávidos pelo conhecimento. Essa
ferramenta ainda está na fase embrionária, mas já deslumbra
grandes oportunidades pedagógicas.

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Plataformas e metodologias de ensino - Há também
plataformas exclusivas de ensino que auxiliam o professor
na missão de educar com novas tecnologias e inovando o
processo de ensino das instituições. Plataformas voltadas para a
educação, como a “De Criança Para Criança”, colocam a criança
como protagonista, estimulando a criação em grupo para
construção de conhecimento. O seu formato multimodal está
em consonância com as disciplinas aplicadas em sala de aula,
de forma simples e prática. Além disso, o desenvolvimento de
histórias feitas pelos alunos e seus desenhos, são transformados
depois em animações. E essas animações perpetuam o
conhecimento. A participação ativa faz com que as crianças
compreendam, com muito mais profundidade, o conteúdo
programático proposto pelo educador.

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Adentrar no mundo da inovação é adaptar-se às necessidades e
desejos de seus alunos, mediante o cotidiano e as ferramentas
tecnológicas que dispomos. Ter um pensamento inovador,
como instituição, é estar atento às novas metodologias e meios
que possam facilitar a busca pelo conhecimento.
Todo o processo inovador terá suas dificuldades, mas o espírito
que se busca aqui é o de transformação e atenção ao mundo
que estamos inseridos e como podemos usá-lo ao nosso favor,
por meio de novas metodologias de ensino-aprendizagem.
Quer saber mais sobre como melhorar o processo de ensino-
aprendizagem na sua instituição? Clique aqui e saiba mais
sobre como o De Criança Para Criança pode ajudar a
sua escola ou instituição trazendo uma metodologia
inovadora para o ensino-aprendizagem.

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O De Criança Para Criança é um programa multimodal de
linguagens que integra as modalidades verbal, visual, gestual
e sonora. Os alunos assumem o protagonismo das tarefas
contando com o apoio do professor, na função de mediador.
Nosso objetivo é trazer para a sala de aula, uma nova dinâmica
para a construção do conhecimento.

Saiba mais.
www.dcpc.com.br
facebook.com/decriancaparacrianca
instagram.com/decriancaparacrianca

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