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AVISO: 1) ENVIE VIA E-MAIL, ANEXANDO UMA FOLHA COM RESPOSTAS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS NO ROTEIRO (APOSTILA,
LIVRO) DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DE SEU PROFESSOR.
2) DESCREVA (MÁX. 1 PÁG.) COMO FORAM REALIZADAS AS MEDIDAS E COMENTE SOBRE A CONFIABILIDADE DOS
RESULTADOS. COMPARE, SE FOR O CASO, COM VALORES DE REFERÊNCIA OU RESULTADOS DE OUTROS MÉTODOS SUGERIDOS
OU CONHECIDOS.
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – LENTES E ESPELHOS
1. Objetivos
2. Material
Trilho para montagem dos elementos ópticos; fonte de luz com objeto; duas lentes convergentes e uma lente
divergente; espelhos plano, côncavo e convexo; anteparo; suportes para lentes, espelhos e anteparo.
3. Procedimentos
No procedimento 1, coloque a lente convergente de maior distância focal fornecida no suporte, sobre o trilho alinhe-
a com o objeto e com o anteparo. Inicialmente, posicione o objeto na maior distância possível do anteparo. Mova a
lente entre os dois, até obter uma imagem nítida no anteparo. Registre os valores das distâncias imagem—lente (i) e
objeto—lente (o) obtidos. Repita essa operação para diferentes distâncias objeto—anteparo e registre os
respectivos valores de (i) e (o). Mediante a análise de um gráfico de 1/i versus 1/o, determine a distância focal da
lente utilizada.
No procedimento 2, utilizando a mesma lente da etapa anterior e mantendo o objeto e o anteparo fixos, mova a
lente entre eles e determine as duas posições dela em que se observam imagens nítidas. Utilizando a equação 2,
determine a distância focal dessa lente.
No procedimento 3, escolha uma lente divergente cuja distância focal deseje determinar. Em um mesmo suporte,
junte a ela uma lente convergente, de distância focal conhecida, para formar uma lente composta convergente.
Determine a distância focal dessa lente composta empregando um dos dois métodos descritos anteriormente.
No procedimento 4, escolha um espelho côncavo cuja distância focal deseje determinar e coloque-o em um suporte,
sobre o trilho, na frente do objeto. Em seguida, mova esse espelho até obter uma imagem nítida do objeto na
mesma posição em que o objeto se encontra. Determine, então, a distância focal do espelho.
No procedimento 5, escolha uma lente convergente de distância focal conhecida e coloque-a no suporte, entre o
objeto e o anteparo. Ajuste a posição da lente para obter uma imagem nítida e não muito grande no anteparo. Em
seguida, coloque o espelho convexo, cuja distância focal será determinada, entre a lente e o anteparo. Mova o
espelho até obter uma imagem nítida do objeto na mesma posição em que o objeto se encontra. Com base nessas
informações, determine a distância focal do espelho convexo.
4. Resultados
4.1. Determinação da distância focal de uma lente convergente usando diretamente a equação 1
1 1 1
= +
𝑓 𝑖 𝑜
1 1 1
=− +
𝑖 𝑜 𝑓
𝑦 = 𝐴𝑥 + 𝐵
1 1 1
= −1 ( ) + ( )
𝑖 𝑜 𝑓
1 1
𝐵= ⇒𝑓=
𝑓 𝐵
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – LENTES E ESPELHOS
1
𝑓= = 73,5 × 10−3 𝑚
13,6
2
𝜕𝑓
√
Δ𝑓 = ( ΔB)
𝜕𝐵
1
Δ𝑓 = |− ΔB|
𝐵2
1
Δ𝑓 = ∙ 1,1 = 5,9 × 10−3 𝑚
13,62
𝒇 = (𝟕, 𝟑𝟓 ± 𝟎, 𝟓𝟗 ) 𝒄𝒎
4.2. Determinação da distância focal de uma lente convergente pelo método de Bessel
𝐷 = (47 ± 1) 𝑐𝑚
𝑑 = (16 ± 1) 𝑐𝑚
𝑑 = √𝐷(𝐷 − 4𝑓)
𝑑 2 = 𝐷2 − 4𝑓𝐷
𝐷2 − 𝑑2
𝑓=
4𝐷
472 − 162
𝑓= = 10,39 𝑐𝑚
4 ∙ 47
2 2
𝜕𝑓 𝜕𝑓
√
Δ𝑓 = ( Δd) + ( ΔD)
𝜕𝑑 𝜕𝐷
2 2
𝑑 𝐷2 + 𝑑2
Δ𝑓 = √(− Δd) + ( ΔD)
2𝐷 4𝐷2
2 2
16 472 + 162
Δ𝑓 = √(− ∙ 1) + ( ∙ 1)
2 ∙ 47 4 ∙ 162
Δ𝑓 = 0,33 𝑐𝑚
𝒇 = (𝟏𝟎, 𝟑𝟗 ± 𝟎, 𝟑𝟑) 𝒄𝒎
𝐷 = (52 ± 1) 𝑐𝑚
𝑑 = (20 ± 1) 𝑐𝑚
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – LENTES E ESPELHOS
𝐷2 − 𝑑2
𝐹=
4𝐷
522 − 202
𝐹= = 11,08 𝑐𝑚
4 ∙ 52
2 2
𝜕𝐹 𝜕𝐹
√
Δ𝐹 = ( Δd) + ( ΔD)
𝜕𝑑 𝜕𝐷
2 2
𝑑 𝐷2 + 𝑑2
Δ𝐹 = √(− Δd) + ( ΔD)
2𝐷 4𝐷2
2 2
20 522 + 202
Δ𝐹 = √(− ∙ 1) + ( ∙ 1)
2 ∙ 52 4 ∙ 522
Δ𝐹 = 0,34
𝑭 = (𝟏𝟏, 𝟎𝟖 ± 𝟎, 𝟑𝟒) 𝒄𝒎
𝑓1 = 5 𝑐𝑚
1 1 1 𝑑
= + −
𝐹 𝑓1 𝑓2 𝑓1 𝑓2
𝑑≈0∴
1 1 1
= +
𝐹 𝑓1 𝑓2
1 1 1
= −
𝑓2 𝐹 𝑓1
1 𝑓1 − 𝐹
=
𝑓2 𝐹 ∙ 𝑓1
𝐹 ∙ 𝑓1 11,08 ∙ 5
𝑓2 = =
𝑓1 − 𝐹 5 − 11,08
𝑓2 = −9,11 𝑐𝑚
2 2
𝜕𝑓2 𝜕𝑓2
√
Δ𝑓2 = ( ΔF) + ( Δ𝑓 )
𝜕𝐹 𝜕𝑓1 1
2 2
𝑓1 2 𝐹2
√
Δ𝑓2 = ( ΔF) + (− Δ𝑓 )
(𝑓1 − 𝐹)2 (𝑓1 − 𝐹)2 1
Δ𝑓1 ≈ 0 ∴
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – LENTES E ESPELHOS
52
Δ𝑓2 = ∙ 0,34
(5 − 11,08)2
Δ𝑓2 = 0,23 𝑐𝑚
𝒇𝟐 = (−𝟗, 𝟏𝟏 ± 𝟎, 𝟐𝟑) 𝒄𝒎
𝑖 = (20 ± 1) 𝑐𝑚
1 1 1
= +
𝑓 𝑖 𝑜
𝑖=𝑜
1 1 1 1 2
= + ⇒ =
𝑓 𝑖 𝑖 𝑓 𝑖
𝑖 20
𝑓= =
2 2
𝑓 = 10 𝑐𝑚
2
𝜕𝑓
√
Δ𝑓 = ( Δi)
𝜕𝑖
1 1
Δ𝑓 = Δi = ∙ 1
2 2
Δ𝑓 = 0,5 𝑐𝑚
𝒇 = (𝟏𝟎, 𝟎 ± 𝟎, 𝟓) 𝒄𝒎
𝑑_𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜_𝑎𝑛𝑡𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜 = (19 ± 1) 𝑐𝑚
𝑑 19
𝑓= =
2 2
𝑓 = 9,5 𝑐𝑚
2
𝜕𝑓
√
Δ𝑓 = ( Δd)
𝜕𝑑
1 1
Δ𝑓 = Δd = ∙ 1
2 2
Δ𝑓 = 0,5 𝑐𝑚
𝒇 = (𝟗, 𝟓 ± 𝟎, 𝟓) 𝒄𝒎
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – LENTES E ESPELHOS
5. Discussão
No procedimento 1, esperávamos obter o valor de -1 para a inclinação (parâmetro A) da regressão linear, entretanto
o valor encontrado foi de -1,63. Essa discrepância ocorreu devido a imprecisões durante a realização do
experimento. Como consequência, o valor do raio focal obtido também divergiu bastante do valor esperado.
No procedimento 2, o método de Bessel se mostrou mais eficiente que o método empregado no procedimento
anterior. O valor obtido para o raio focal foi de 10,39 cm, com um erro de 0,33 cm para mais ou para menos,
enquanto o valor descrito pelo fabricante é de exatos 10 cm. Essa diferença pode ser explicada pela elevada
imprecisão da medida do “d” que é de 6,25%.
No procedimento 3, o valor obtido pelo raio focal para lente divergente focal foi de 9,11 cm, com um erro de 0,24
cm para mais ou para menos, enquanto o valor descrito pelo fabricante é de exatos 10 cm. Essa diferença pode ser
explicada pela elevada imprecisão da medida do “d” no método de Bessel que é de 5%, bem como o fato da
distância entre as lentes ser considerada zero, enquanto que experimentalmente observa-se um afastamento na
ordem de grandeza do milímetro.
6. Conclusão
Por fim, a determinação das distâncias focais dos espelhos foi realizada com sucesso, sendo possível utilizar
um experimento com uma leve alteração para calcular os diferentes tipos de espelho. No que se relaciona às
distâncias focais das lentes foi possível determinar os valores para ambos os tipos e as eventuais discrepâncias
entres os valores obtidos experimentalmente e os fornecidos pelos fabricantes foram justificados no tópico da
Discussão.
Determine a menor distância que deve haver entre o objeto e o anteparo para se obter, neste, uma imagem.
𝑑 = √𝐷(𝐷 − 4𝑓)
𝑑 2 = 𝐷2 − 4𝑓𝐷
𝐷2 − 4𝑓𝐷 − 𝑑 2 = 0
Como D é sempre positivo, a parábola descrita por esta expressão tem concavidade para cima, assim ao
tomarmos a derivada primeira e igualar a zero, obtemos o menor valor possível de D.
𝜕
(𝐷2 − 4𝑓𝐷 − 𝑑 2 ) = 0
𝜕𝐷
2𝐷 − 4𝑓 = 0
𝐷 = 2𝑓 = 2 ∙ 10 = 20 𝑐𝑚
Explique por que os dois métodos, descritos anteriormente, para se medir a distância focal de uma lente
convergente, não podem ser usados para uma lente divergente.
Não pode-se utilizar os métodos dos procedimentos 1 e 2 para calcular o foco da lente divergente, pois a imagem
gerada por esta é virtual, sendo assim não é possível projetar essa imagem no anteparo.
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – LENTES E ESPELHOS
Considere duas lentes finas — uma convergente (f > 0) e outra divergente (f < 0) — colocadas muito próximas uma
da outra (d ~ 0). Determine qual deve ser, nessa situação, a relação entre as distâncias focais das duas lentes para
que a lente composta equivalente seja convergente.
1 1 1 𝑑
= + −
𝐹 𝑓1 𝑓2 𝑓1 𝑓2
1 1 1 𝑓2 − 𝑓1
= − =
𝐹 𝑓1 𝑓2 𝑓1 𝑓2
𝑓2 ∙ 𝑓1
𝐹=
𝑓2 − 𝑓1
𝑓2 ∙ 𝑓1
>0
𝑓2 − 𝑓1
𝐹 > 0 ⇒ 𝑓2 − 𝑓1 < 0
𝑓2 < 𝑓1
Trace um diagrama de formação de imagem para um objeto colocado no centro de curvatura de um espelho
côncavo. Indique, nesse diagrama a posição em que a imagem será formada.
Explique por que o método, descrito anteriormente, para se medir a distância focal de um espelho côncavo não
pode ser usado para um espelho convexo.
O método anterior consiste na incidência de raios paralelos ao espelho côncavo, logo esses raios são redirecionados
para o ponto focal gerando assim uma imagem real que estará ao lado da do objeto. Já o espelho convexo quando
recebe incidência de raios paralelos, estes refletem na direção focal gerando uma imagem virtual que não pode ser
colocada de lado com o objeto.