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EXPERIMENTO 1 - Multímetro

Lucas de Almeida Martins – 2018020328, Thiago Santos Oliveira – 2019028144

Resumo: O resumo deve permitir ao leitor formar uma ideia geral do conteúdo do relatório. Deve ser
conciso e citar sucintamente o objetivo, procedimento experimental, resultados, discussões e
conclusões. Deve ser escrito em um único parágrafo e conter cerca de 250 palavras.

Palavras-chave: Multímetro, Fonte de Bancada, Divisor de tensão

Introdução

Deve apresentar uma descrição do contexto em que o relatório está inserido. Aqui deve ser feita uma
revisão teórica e bibliográfica do conteúdo estudado. A introdução deve conter a informação essencial
à compreensão do trabalho, de forma que permita esclarecer a motivação do estudo e suas bases na
literatura científica. Todos o texto que não for autoral deve ser obrigatoriamente referenciado, sob pena
de ser considerado plágio.

Materiais e métodos

1. Fonte

Inicialmente, utilizamos o multímetro para testar a continuidade entre os terminais negativo e


terra da fonte, com ela ainda desligada. Observamos que os terminais são isolados, sendo o terminal de
terra conectado ao chassi do equipamento, bem como a terra rede elétrica. Depois, estipulamos uma
tensão de 10V na fonte, limitada pela tensão, e aferimos a tensão entre os terminais com o multímetro
na escala de 20V CC.

Em seguida, configuramos um limite de corrente de corrente. Para isso, posicionamos os ajustes


de corrente e de tensão em zero, curto-circuitos os terminais negativo e positivo e ligamos a fonte, após
confirmar que ela operava limitada pela corrente, ajustamos está em 0,1A.

A próxima atividade consistia em configurar uma fonte de 10V usando duas fontes do
laboratório. Para tal, ligamos as duas fontes em série, conectando o terminal positivo da primeira com
o terminal negativo da segunda e configurando ambas em 5V. Dessa forma, como na conexão em
série as tensões são somadas, obteve-se 10V entre o terminal negativo da primeira e o terminal
negativo da segunda.

A última atividade tratava-se da configuração de uma fonte de alimentação simétrica de +/-


5V em relação ao terra. Para este fim, conectamos o terminal positivo da primeira fonte e o terminal
negativo da segunda junto ao terminal de terra de uma das fontes, como demonstrado na figura XX.
Assim, a tensão entre o terminal negativo da primeira fonte e o terra ficou em -5V e a tensão entre o
terminal positivo da segunda fonte e o terra ficou em 5V.
Figura XX - Configuração da fonte de alimentação simétrica

2. Tomada

A segunda etapa da prática de multímetro consistia em determinar os terminais de fase e neutro


da tomada localizada na bancada. Primeiro, observamos se a categoria do equipamento era compatível
com o ponto da rede elétrica onde a medição seria realizada. Para aferir a tensão em uma tomada,
precisamos de um equipamento que seja no mínimo CAT II, como o multímetro do laboratório é CAT
III a segurança contra surtos elétricos da rede estava garantida para medição em questão. Em seguida,
configuramos o multímetro para tensão alternada na escala de 200V. O valor lido no display foi de cerca
de 128 Vrms.

3. Divisor de tensão resistivo

A montagem do divisor de tensão se deu conforme a figura XX, onde a alimentação de 10V
advém dos jumpers conectados diretamente aos terminais positivo e negativo da fonte. A conexão entre
os resistores fica aberta nos terminais banana da protoboard, que estão conectados aos cabos banana-
jacaré. As pontas de jacaré são ligadas aos terminais do multímetro que está em configuração de
amperímetro. Para o divisor de tensão com resistores na ordem do kΩ utilizamos a escala de 20mA e
para configuração com resistores de MΩ utilizamos a escala de 2mA. Para aferir a tensão de saída,
conectamos as pontas jacaré dos cabos e fechamos a ligação entre os resistores, assim utilizamos o
multímetro na configuração de voltímetro e na escala de 20V, aferindo a tensão sob os terminais do
resistor R2.
Figura XX - Configuração do divisor de tensão resistivo.

Resultados

Descrição e exposição do que se observa na experiência. Inclui o registo e tratamento dos dados,
bem como os esquemas e ou as figuras das observações efetuadas. Junto com o resultado experimental
deve estar a comparação com o resultado teórico, obtido através de contas e/ou simulações. Calcular o
erro, quando possível, é importantíssimo.

O uso de tabelas é indicado para apresentar de forma resumida os valores experimentais, simulados
e calculados.

Para a prática de aferir a tensão entre os terminais da fonte configurada com 10V, obtivemos
os resultados apresentados na tabela XX. A tabela está organizada conforme as pontas do multímetro,
as linhas indicam a posição da ponta de prova preta e as colunas indicam a posição da ponta de prova
vermelha. Observa-se que as medidas entre os terminais positivo e negativo e o terminal de terra o
multímetro não foi capaz de determinar a tensão.

Positivo Negativo Terra

Positivo 0V -10V -

Negativo 10V 0V -
Terra - - 0V

Tabela XX - Tensão entre os terminais da fonte.

Já na prática da fonte de alimentação simétrica, os valores esperados de -5V no terminal negativo e


de +5V no terminal positivo estão apresentados nas figuras XX e XX. Comentado [1]: falta calcular o erro

Figura XX - Aferição da tensão de -5V

Figura XX - Aferição da tensão de +5V

Para a prática do divisor de tensão resistivo, os valores obtidos de tensão de saída e corrente
estão apresentados na tabela XX.
Vo I

kΩ 3,06V 3mA

MΩ 2,86V 3uA

Tabela XX -

Ademais, para o cálculo da exatidão do multímetro, serão utilizados os dados do datasheet do


multímetro utilizado. Dessa forma, temos que as exatidões para a medição de tensão numa escala de
20 V e de corrente numa escala de 20 mA e 2mA são dadas, respectivamente, por: ±(0,5% +3d) V e
±(0,8% +3d).

Vo I

kΩ 3,06V + (0,0153 + 0,03) = 3mA + (0,024 + 0,03).10−3


3,1053V = 3,054mA

3,06V - (0,0153 + 0,03) = 3mA - (0,024 + 0,03).10−3 =


3,0147V 2,946mA

MΩ 2,86V + (0,0143 + 0,03) = 3uA + (0,0024 +


2,9043V 0,003).10−3 = 3,54uA

2,86V - (0,0153 + 0,03) = 3uA - (0,0024 + 0,003).10−3


2,8457V = 2,46uA

Além disso, pode-se afirmar que os ruídos do ambiente, a qualidade dos cabos, a interferência
eletromagnética dos aparelhos na sala de laboratório são possíveis causas de incerteza nesta medição.

Por fim, se fosse utilizada uma escala maior para a medição, teríamos uma resolução menor
para o resultado, visto que, de acordo com o datasheet do multímetro usado, a resolução diminui numa
ordem de 10.

Discussão e Conclusão

Interpretação dos resultados. A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo
pretendido, no nosso caso, o resultado experimental com a simulação e/ou contas.

Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos resultados
obtidos.

A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, uma vez que é nela (e não na
introdução) que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da profundidade
com que discutem os resultados obtidos.
Será necessário realçar os principais resultados e comentá-los de um ponto de vista crítico,
traduzindo a opinião do autor sobre o seu interesse e qualidade.

Isso implica avaliar se estes são aceitáveis tendo em consideração os objetivos iniciais do trabalho e
aquilo que estava previsto ou estipulado, o que, por vezes, envolve uma comparação entre os dados
obtidos experimentalmente e a informação bibliográfica.

No final desta avaliação deve apresentar-se, claramente, a resposta ao problema enunciado na


introdução.

Os fenômenos ou resultados imprevistos devem ser aqui referidos e, sempre que possível,
interpretados.

Devem apontar-se as possíveis causas de afastamento dos resultados em relação aquilo que era
esperado (erros/incertezas experimentais? de que tipo? de que grandeza? Quais os mais importantes?
Deficiências do método utilizado?).

Podem também indicar-se sugestões para investigações posteriores ou ainda, alterações ao


procedimento seguido ou à técnica utilizada.

Após as discussões, deve-se sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso do trabalho


realizado.

Referências

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