Você está na página 1de 7

AULA DE DIREITO EMPRESARIAL – 22/09/2018

RIQUEZA / LIVRE INICIATIVA

ATIVIDADE SIMPLES ATIVIDADE EMPRESÁRIA

 Insumo (comercio – mercadoria; indústria –


 Tecnologia
matéria prima; administrativo – material de
 Conhecimento
expediente)
 Informação
 Mão de obra
 Capital (k) o símbolo
Art. 966 do CC, parágrafo único - Não
 Tecnologia
se considera empresário quem
exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou Art. 966, caput, do CC - Considera-se empresário quem
artística, ainda com o concurso de exerce profissionalmente atividade econômica organizada
auxiliares ou colaboradores, salvo se para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
INDIVIDUAL
SOCIETÁRIO
INDIVIDUAL
 MEI – sem divisão patrimonial;
 Sociedade Limitada
 Profissional Liberal sem capital mínimo; limite de
 Sociedade Nome
faturamento bruto R$
Coletivo
SOCIETÁRIO 81.000,00 por ano.
 Sociedade Anônima
 EI – sem divisão patrimonial;
 Sociedade Simples  Sociedade
sem capital mínimo, sem
Comandita Simples
limite de faturamento.
 Sociedade por Ações
 EIRELI – tem divisão
patrimonial; 100 salários
mínimos de capital mínimo;
sem limite de faturamento.

Obs.: AS COOPERATIVAS EQUIPARAM-SE A SOCIEDADE SIMPLES POR FORÇA DE LEI.

SOCIEDADE UNIPESSOAL – são 3 casos, vejamos

1) Artigo 15 do EAOAB (sociedade unipessoal de advogado)

Art. 15.  Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir
sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral.

2) Sociedade Unipessoal por Falta de Pluralidade de Sócios (artigo 1.033, IV do CC)

IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;

Por até 180 dias o CC deixa que a sociedade tenha apenas 1 sócio.

3) Subsidiária Integral (artigo 251 da Lei das S/A)

Art. 251. A companhia pode ser constituída, mediante escritura pública, tendo como único acionista sociedade brasileira.

É uma sociedade que tem apenas 1 sócio e deve ser uma PJ.
EMPRESÁRIO

- Capacidade empresarial – com 16 anos.

- O agente público pode ser sócio, quotista, entretanto, não pode desenvolver nenhuma atividade na empresa.

Art. 117 - Ao servidor é proibido:

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

- Não pode empresariar apenados por crimes contra o patrimônio.

SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGE

Art. 977 do CC - Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no
regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

Não pode ter sociedade caso haja casamento de regime de comunhão total (universal) de bens.

Não pode no caso em que o regime de casamento deve ser separação obrigatória de bens.

SEPARAÇÃO

VOLUNTÁRIO = vontade OBRIGATÓRIO

 Mais de 70 anos;
 Novo casamento de divorciado sem partilha de bens do
casamento anterior;
 Novo casamento de vivo sem ter feito o inventário do
falecido;
 Casamento entre tutor e tutelado e curador e curatelado;
 Mulher nos 300 dias de separação do casamento anterior.

O bem do casal incorporado a empresa não precisa de anuência do cônjuge para mais nada.

Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os
imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

ESTABELECIMENTO

É o conjunto de bens (corpóreos e incorpóreos) para a atividade econômica.

Art. 1.142 do CC - Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por
empresário, ou por sociedade empresária.

1º Regra: todo estabelecimento pode ser negociado.

Exceção: não pode o NOME EMPRESARIAL

TRESPASSE – Transferência do Estabelecimento

- Se não tiver dividas é LIVRE e mais a publicação no diário oficial

- Se tiver dividas, notifica os credores da intenção do TRESPASSE e aguarda 30 dias para as impugnações. Caso haja
impugnações deve-se PAGAR O IMPUGNANTE ou CONTESTAR JUDICIALMENTE A IMPUGNAÇÃO.

PÓS-TRESPASSE

- Durante 1 ano o ANTIGO DONO (alienante) terá responsabilidade das dívidas vencidas junto com o NOVO DONO
(adquirente).
- Começa a contar 1 ano do vencimento da dívida (dividas vincendas)

Obs. Não se aplica ao Direito Tributário.

Art. 1.147 do CC - Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao
adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.

NOME EMPRESARIAL

Art. 1.155 do CC - Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo,
para o exercício de empresa.

Identificação Empresarial

Nome Empresarial
Nome Fantasia
É a identificação em meio
É identificação perante
empresarial.
ao público (ex. BEMOL)

FIRMA
DENOMINAÇÃO
É o nome formado
É formado pela atividade
por nome dos Sócios
desenvolvida pela empresa (ex.
(ex. OLIVEIRA e
OLIVEIRA e BRAGA Transporte)
BRAGA)

SÓ TEM FIRMA SÓ TEM DENOMINAÇÃO PODE TER FIRMA E DENOMINAÇÃO


 MEI  COOPERATIVA  EIRELI
 EI  SOCIEDADE LIMITADA
 COMANDITA SIMPLES  SOCIEDADE ANÔNIMA
 SOCIEDADE DE NOME COLETIVO  COMANDITA POR AÇÕES
 SOCIEDADE SIMPLES

______________________________________________________________________________________________________

TODO NOME EMPRESARIAL é regido por princípios, vejamos:

1) NOVIDADE – todo nome empresarial deve ser inédito, na grafia e na fonética.

2) EXCLUSIVIDADE – o nome será exclusivo no Estado membro em que a empresa se encontra (Art. 1.166. A inscrição
do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio,
asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Parágrafo único. O uso previsto neste artigo
estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial)

3) VERACIDADE – na FIRMA só contém o nome do sócio que efetivamente participe.


Exceção: sociedade de advogados ou S/A o sócio morto pode figurar na firma
Na DENOMINAÇÃO só pode conter o nome da atividade efetivamente que estar sendo desenvolvida pela empresa.

Obs. Sociedade em CONTA DE PARTICIPAÇÃO não tem nome empresarial


Obs. A Lei 8934/94 diz que após a 10 anos de inatividade é igual ao cancelamento do Registro, entretanto, as dividas irão
para o CPF dos sócios.

PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA

 SIMPLES PARTICIPAÇÃO (até 10% do capital)

A = simples participante

A B = simples participada

Art. 1.100 do CC - É de simples participação a sociedade de cujo capital outra sociedade possua menos de dez por cento do
capital com direito de voto.

 COLIGAÇÃO (mais de 10% e até o limite de 50%)

A = coligadora
A B = coligada

Art. 1.099 do CC - Diz-se coligada ou filiada a sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento ou
mais, do capital da outra, sem controlá-la.

 CONTROLE (mais de 50%)

A = controladora
A B B = controlada

 SUBSIDIÁRIA INTEGRAL (100% do capital da outra empresa

A = subsidiadora
A B
B = subsidiária integral

Art. 251. A companhia pode ser constituída, mediante escritura pública, tendo como único acionista sociedade brasileira.

§ lº A sociedade que subscrever em bens o capital de subsidiária integral deverá aprovar o laudo de avaliação de que trata
o artigo 8º, respondendo nos termos do § 6º do artigo 8º e do artigo 10 e seu parágrafo único.
§ 2º A companhia pode ser convertida em subsidiária integral mediante aquisição, por sociedade brasileira, de todas as
suas ações, ou nos termos do artigo 252.

MODIFICAÇÃO SOCIETÁRIA

 TRANSFORMAÇÃO (é a mudança de um tipo de entidade para outra entidade – ex. S/A para Limitada)

A
A

Art. 1.113 do CC - O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos
reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

 INCORPORAÇÃO (uma entidade absorve a outra e a absorvida desaparece)

A B A

Art. 1.116 do CC - Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os
direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

 FUSÃO (duas ou mais entidades se unem e deixam de existir, surgindo uma nova entidade)

A B C

Art. 1.119 do CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas
sucederá nos direitos e obrigações.

 CISÃO (é a separação de uma entidade em novas entidades)

B C
A
Art. 229 da Lei das S/A - A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de
todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

DEVERES DO ADMINISTRADOR

DILIGÊNCIA (cuidado)

Art. 1.011 do CC - O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo
homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.

LEALDADE (não pode agir com conflito de interesse)

Art. 1.017 do CC - O administrador que, sem consentimento escrito dos sócios, aplicar créditos ou bens sociais em proveito
próprio ou de terceiros, terá de restituí-los à sociedade, ou pagar o equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se
houver prejuízo, por ele também responderá.

Parágrafo único. Fica sujeito às sanções o administrador que, tendo em qualquer operação interesse contrário ao da
sociedade, tome parte na correspondente deliberação.

INFORMAÇÃO (interna: não sonegar informação para os sócios; externa: informar os consumidores sobre os supostos
defeitos)

Art. 1.020 do CC - Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas de sua administração, e
apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
UNIÃO DE EMPRESAS

PERMANENTE TEMPORÁRIA

GRUPO, tem personalidade jurídica. CONSÓRCIO, não tem personalidade jurídica e


deverá ser representada pelo “CABECEL”
Art. 265 da Lei das S/A - A sociedade controladora e suas
controladas podem constituir, nos termos deste Capítulo, grupo de Art. 278 da Lei das S/A - As companhias e
sociedades, mediante convenção pela qual se obriguem a quaisquer outras sociedades, sob o mesmo
combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos controle ou não, podem constituir consórcio para
objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos executar determinado empreendimento,
comuns. observado o disposto neste Capítulo.

$ BRUTO ANUAL

MEI – R$ 81.000,00

ME – R$ 360.000,00

EPP – 4.800,000,00

EGP – 300 milhões ou ativo de 240 milhões (deve ter a tributação e a escrituração de uma S/A)

Registro em 30 dias

Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos
constitutivos (arts. 45 e 1.150).

Escrituração: SEM VÍCIOS – gera prova a favor e contra

COM VÍCIOS – gera prova somente contra

Art. 226 do CC - Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam contra as pessoas a que pertencem, e, em seu
favor, quando, escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios.

Guarda de Escrituração – até o dia da prescrição ou decadência do ato do documento.

Art. 1.194 do CC - O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração,
correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante
aos atos neles consignados.

Empresário Rural – tem registro facultativo

Art. 971 do CC - O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de
que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede,
caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

AVIAMENTO = geração de LUCRO, que é diferente de clientela.

Você também pode gostar