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UBERLÂNDIA – MG
2017
LÍDIA GOMES DE MACÊDO MESSIAS
ICIPA
UBERLÂNDIA – MG
2017
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TÍTULO
INTRODUÇÃO
pela ONU (Organização das Nações Unidas), que versava acerca da intenção de
erradicação do analfabetismo até o ano de 2000.
No Brasil, havia, então, aproximadamente 35 milhões de pessoas com mais de
14 anos que não tinham completado quatro anos de escolaridade. Esse enorme
contingente era o público-alvo potencial dos programas de educação de jovens e adultos
correspondentes ao primeiro segmento do ensino fundamental.
Esta realidade corrobora a ideia de que a escola brasileira, em geral, ao longo da
história, não atendeu adequadamente àqueles que dela mais necessitaram e/ou
necessitam, uma vez que os “fracassos escolares” incidem principalmente nas camadas
populares; situação, esta, que denuncia a realidade de uma educação atrelada aos
interesses dominantes, já que ignora as características e expectativas do povo,
propondo-se mais, a atender um aluno modelo.
Assim, “na busca de reverter esta realidade, surgem inúmeras iniciativas,
campanhas, projetos, o PMEA (Programa Municipal de Educação de Jovens e Adultos –
Uberlândia/MG) insere-se nesse contexto”. Em 1989, proclamado pela ONU como ano
Internacional da Alfabetização, foi idealizado o PMEA, concretizado em 1990.
A EJA foi instituída na rede municipal de ensino no ano de 2006. Desde então,
tem cuidado em orientar as escolas mediante realização de estudos envolvendo
Pedagogos e Professores que trabalham com essa modalidade de ensino.
Dentre os objetivos do PMEA estão: Possibilitar o aprofundamento dos saberes
disciplinares e seus procedimentos científicos, para transposição didática das questões
disciplinares, teóricas e metodológicas; Propiciar situações de discussão de natureza
interdisciplinar promovendo articulação dos temas e das atividades previstas; Subsidiar
o professor no desenvolver de condições favoráveis à conquista de uma ação educativa
que tenha como o paradigma a democratização do conhecimento e a reformulação de
sua práxis pela construção coletiva de novos saberes; Valorizar a experiência de vida, os
saberes e os cotidianos como base para a construção de novas aprendizagens; Promover
o uso da tecnologia para criar mecanismos de discussão, fóruns de debate e troca de
experiências.
A partir do contexto apresentado acima podemos compreender a importância de
ações e atitudes em propiciar ao aluno da EJA diversas formas que o leve ao
aprendizado como exemplo educação em um ambiente de aprendizagem virtual.
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JUSTIFICATIVA
OBJETIVO GERAL
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
centralizado no educando como agente ativo, avaliando ainda, que o ambiente deve
prever não somente apresentações de situações de aprendizagem, entretanto também
possibilitar ao aluno criação de novas ocorrências.
Desenvolver ambientes virtuais de aprendizagem é uma empreitada
multidisciplinar. Assim, deve-se atentar para as necessidades características que são
manifestadas pela criança nessa faixa etária, visualizando desejos e necessidades de
modo a não deixar interpretações ambíguas do que se quer e a intencionalidade do que
se necessita.
Segundo Costa et al. (2009), a interação é fundamental para o desenvolvimento
cognitivo do educando. O conhecimento é estabelecido nas interações entre o sujeito e o
meio, dependendo dos dois ao mesmo tempo.
A interação desempenha no educando o desenvolvimento tanto de um
conhecimento próprio quanto de uma distribuição social, cujo processo depende da sua
própria atuação e responsabilidade. Deste modo, pode intervir na autonomia de maneira
a alcançar o conhecimento de forma que possa colaborar para seu crescimento e
aprendizado.
É necessário apresentar autonomia na aprendizagem e essa promove algumas
exigências por parte do aluno. A independência na aprendizagem é algo peculiarmente
democrático e solicita disciplina, disposição, organização, constância, motivação,
avaliação e responsabilidade.
METODOLOGIA
Para Moran (2010), que pesquisa inovação em educação, é plenamente válido
trabalhar os conceitos de aprendizagem e mídias interativas que corroboram para
entender uma educação mais conectada, que se utiliza de tecnologias, sendo a educação
um processo intenso de intercâmbio entre pessoas, sem que necessariamente educadores
e educandos estejam presencialmente juntos. Segundo Moran, o processo de
personalização, realizado por plataformas educativas que permitem que cada um possa
fazer seu percurso, em qualquer lugar, desde que esteja conectado, é uma nova forma de
educar para a autonomia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Nº ATIVIDADES/PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Levantamento de literatura X X
2 Montagem do Projeto X X
3 Coleta de dados X X X
REFERÊNCIAS