Você está na página 1de 13

I Capacitação Multiprofissional em

Abordagem a Saúde Mental e Ideação


Suicida

Material de Apoio

Oficina: Projeto Terapêutico Singular e como ele age no


âmbito familiar em situações de vícios, sofrimento mental,
agressões, entre outras.

Orientadora: Nizia Almeida


I. A construção do direito à saúde - Perspectiva
Saúde-Doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1947, define a saúde como: “Um


estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência
de doença ou enfermidade” (VIANNA, 2012). VIANNA (2012, apud NARVAI et al.,
2008) descreve a condição de saúde com base na soma de três planos:
subindividual, individual e coletivo. Enquanto o plano subindividual aborda o
nível biológico e orgânico, fisiológico ou fisiopatológico, o plano individual
considera os seres simultaneamente biológicos e sociais. O plano coletivo
expande ainda mais o entendimento acerca do processo saúde-adoecimento,
que resulta de fatores interrelacionados, representados por determinantes
como: família, domicílio, microárea, bairro, município, região, país, continente etc.

A partir desses três planos, compreende-se porque o direito à saúde deve ser
entendido de forma mais abrangente do que apenas o direito ao acesso aos
serviços de saúde (VIANNA, 2012 apud NARVAI et al., 2008).
Nesse viés, o artigo 196 da Constituição Federal de 1988, voltado à saúde,
conceitua-a como: “Um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação” (VIANNA, 2012).

A saúde é, portanto, silenciosa, identificada, na maioria das vezes no


adoecimento. É uma experiência individual, cujo limite com a doença não é bem
delimitado, havendo uma relação de reciprocidade entre ambas; onde os
mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima,
habitação, trabalho, tecnologia, vínculos familiares e sociais) podem causar
doença, na condição de excesso ou carência. Essa associação é demarcada pelo
modo de vida, determinantes biológicos, psicológicos e sociais. Tal fato remonta
à reflexão da desigualdade do processo saúde-doença entre os indivíduos, as
classes e os povos, o que recebe influência direta do local que os seres ocupam
na sociedade (VIANNA, 2012 apud BERLINGUER. In: BRÊTAS; GAMBA, 2006).
II. Determinantes Sociais da Saúde (DSS)

O que são?
Para a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS),
estabelecida em 2006, os DSS são: “os fatores sociais, econômicos, culturais,
étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de
problemas de saúde e seus fatores de risco na população” (BUSS; PELLEGRINI
FILHO, 2007).

Quais fatores que compreendem os DSS?


Segundo relatório da CNDSS (2008), a análise da situação de saúde compreende
os seguintes itens:
· Situação e tendências da evolução demográfica, social e econômica do país;
· A estratificação socioeconômica e a saúde;
· Condições de vida, ambiente e trabalho;
· Redes sociais, comunitárias e saúde;
· Comportamentos, estilos de vida e saúde;
· Saúde materno-infantil e saúde indígena.

Qual o principal modelo de estudo?


Há vários modelos que estudam os determinantes sociais de saúde, como o
modelo de Dahlgren e Whitehead que inclui os DSS dispostos em diferentes
camadas, sendo a mais próxima pertencentes aos determinantes individuais,
seguindo até a distal, na qual se situam os macrodeterminantes. (VIANNA, Lucila
Amaral Carneiro apud BRASIL, 2008).

O modelo funciona da seguinte forma: os indivíduos estão na base do modelo,


com suas características individuais de idade, sexo e fatores genéticos. Na
segunda camada, aparecem o comportamento e os estilos de vida individuais. A
camada seguinte destaca a influência das redes comunitárias e de apoio. No
próximo nível estão representados os fatores relacionados a condições de vida e
de trabalho, disponibilidade de alimentos e acesso a ambientes e serviços
essenciais, como saúde e educação. Finalmente, no último nível estão situados os
macrodeterminantes relacionados às condições econômicas, culturais e
ambientais da sociedade e que possuem grande influência sobre as demais
camadas. (VIANNA, Lucila Amaral Carneiro apud BRASIL, 2008).
II. Determinantes Sociais da Saúde (DSS)

Figura 1: Determinantes Sociais: modelo de Dahlgren e Whitehead

Fonte: Determinantes Sociais da Saúde, portal e observatório das iniquidades em saúde. Disponível
em: https://normasabnt.espm.br/index.php?title=Figuras

Qual a importância dos DSS?


A importância das DSS está na possibilidade de intervenção, no sentido de
ampliar políticas públicas que possam reduzir as iniquidades, desigualdades, e
avançar para políticas de saúde com mais equidade. É necessário, ainda,
compreender a determinação social da saúde como um conceito mais ampliado
e politicamente construído que envolve a “caracterização da saúde e da doença
mediante fenômenos que são próprios dos modos de convivência do homem,
um ente que trabalha e desfruta da vida compartilhada com os outros, um ente
político, na medida em que habita a polis, como afirmava Aristóteles”. (VIANNA,
Lucila Amaral Carneiro apud
PASSOS NOGUEIRA, 2010).
III. Princípios e Diretrizes do SUS

Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde configuram a dinâmica do


atendimento e a estruturação do sistema de saúde brasileiro previstos pela
Constituição Federal de 1988 que assegura a “Saúde é direito de todos e dever do
Estado” (BRASIL, 1988).

Os princípios do SUS corresponde a ideia central almejada para o sistema de


saúde trazida na constituição de 1988, são eles:
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e
cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços
deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça,
ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de
todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e,
por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa
tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo,
atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração
de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o
tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade
pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para
assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham
repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos (MINISTÉRIO DA
SAÚDE).

As diretrizes do SUS são um conjunto de recomendações técnicas e


organizacionais voltadas para problemas específicos, produzidas pelo Ministério
da Saúde, funcionando como orientadores da configuração geral do sistema em
todo o território nacional, respeitadas as especificidades de cada unidade
federativa e de cada município.
Em linhas gerais, elas atuam na definição de rumos, dinâmicas, estratégias que
organizam o SUS, normas para atingir os objetivos do SUS que, em última
instância, estariam articuladas com seus princípios (MATTA, 2007; PAIM, 2009)
Pode-se identificar três diretrizes que devem se articular com os princípios do
SUS:
Descentralização e comando único: descentralizar é redistribuir poder e
responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde,
descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o
controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade
pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser
fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e
financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da
descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada
esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades,
respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade (BRASIL, 2017).

Regionalização e hierarquização: os serviços devem ser organizados em


níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área
geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição
e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um
processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o
comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à
divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que
façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos
disponíveis numa dada região (BRASIL, 2017).

Participação popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do


sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de
Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da
política de saúde (BRASIL, 2017). Mediante a essas diretrizes, visando o
alicerce dos princípios supracitados, que o SUS deve se organizar e manter
tal ação.
IV. Educação Interprofissional para a Saúde Universal

O que é Educação Interprofissional?


É uma estratégia educacional que prepara estudantes e profissionais da área da
saúde para trabalhar em equipes interprofissionais, otimizando habilidades e
conhecimentos para uma prática colaborativa eficaz (OMS,2010).

Como ela acontece?


A educação interprofissional ocorre quando estudantes de duas ou mais
profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a
efetiva colaboração e melhorar os resultados na saúde (OMS,2010). Essa
interação tem como objetivo o avanço na prerrogativa da colaboração para a
melhoria na qualidade da atenção à saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).

Qual é a sua importância?


A educação interprofissional é um passo importante da força de trabalho de
saúde “colaborativa preparada para a prática”, para que esteja mais bem
preparada para responder às necessidades de saúde locais. Ela possui relevância
no desenvolvimento de competências colaborativas para que trabalho em equipe
na produção dos serviços de saúde e promoção do cuidado seja realizado com
efetividade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). Um profissional de saúde “colaborativo
preparado para a prática” é aquele que aprendeu como trabalhar em uma equipe
interprofissional e tem competência para este fim. A prática colaborativa fortalece
os sistemas de saúde e promove a melhoria dos resultados na saúde. Tendo em
vista que as competências colaborativas “qualificam profissionais ou estudantes
para o efetivo trabalho em equipe. São essas competências que melhoram as
relações interpessoais e interprofissionais para o exercício do trabalho em saúde,
resgatando o seu caráter eminentemente coletivo” (BARR, 1998).
Trata-se de um passo fundamental na transição de sistemas de saúde
fragmentados para uma posição mais fortalecida. As equipes de assistência
de saúde interprofissional compreendem como otimizar as habilidades de
seus membros, compartilhar o gerenciamento de casos e prestar serviços de
saúde de melhor qualidade a pacientes e à comunidade (OMS, 2010).

Com base nisso, é na educação interprofissional que estão as soluções para


os problemas associados ao modelo tradicional de formação e de atenção à
saúde, visto que a educação interprofissional tem como objetivo desconstruir
a individualização dos profissionais, a ausência do compartilhamento de
conhecimento e da falta de diálogo interprofissional vindas do modelo
tradicional de ensino (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
V. Projeto Terapêutico Singular

O que é o Projeto Terapêutico Singular (PTS)?


O Projeto Terapêutico Singular (PTS) pode ser caracterizado por um conjunto de
propostas feitas para um indivíduo, uma família ou um grupo. E tendo como
objetivo uma discussão coletiva com contribuição de várias especialidades, para
a elaboração de um projeto terapêutico.

É construído entre equipe de saúde e usuário, e é resultado da discussão de


uma equipe interdisciplinar com apoio matricial, se necessário. A construção
tem caráter provisório sujeito a revisões, uma vez que a situação e as relações
estão em constante transformação.

Como é elaborado?
Ocorre por meio da ação do profissional de referência com o usuário ou sua
família e também do mesmo com a equipe, com o objetivo de estudar o caso.
Para a construção de um PTS, é importante o trabalho em equipe centrado no
usuário em suas necessidades, na integralidade e com reavaliação periódica.

Etapas do PTS:
• 1ª etapa - Diagnóstico: focada no diagnóstico e análise da situação do
paciente, tendo em vista seus aspectos físicos, sociais e psíquicos. Tem como
principal objetivo a análise e conhecimento sobre o paciente.
• 2ª etapa - Definição de metas: tanto a curto, médio e longo prazo, que entram
em discussão em um compartilhamento de resoluções.
• 3º etapa - Divisão de responsabilidades: são definidas as atuações de cada
participante no caso, como o usuário, a equipe de atenção ou outra equipe de
matriciamento, como o NASF. É também definido o profissional de referência
para o caso do paciente.
• 4ª etapa - Reavaliação: discute-se evolução do caso, novas metas e mudanças
assim como as alterações, se forem necessárias. Vale ressaltar que singular não
é oposto a coletivo e nem sinônimo de individual. Daí a importância dos grupos
e das atividades coletivas e comunitárias: “o coletivo é uma máquina de produzir
singularidades. Se comparado com tratamentos particulares os recursos dos
serviços territoriais, são muito mais ricos” (Ouri, 2009).
VI. Trabalho interprofissional

O que é o trabalho interprofissional?


O trabalho interprofissional é uma estratégia do trabalho em equipe. Ele
consiste no processo de convivência no espaço comum entre diferentes
profissões que desenvolvem a clínica ampliada, visando a ampliação do olhar
sobre o paciente e considerando sua história em conjunto com os
determinantes sociais de saúde. Envolve o processo de comunicação e
tomadas de decisões compartilhadas entre os profissionais, resultando numa
melhora na produção do cuidado em saúde.

O trabalho interprofissional e o PTS


No contexto do PTS, o trabalho interprofissional é fundamental na perspectiva
de garantir uma metodologia interacional para a resolução de casos, que são,
geralmente, complexos. Estabelece-se o diálogo entre profissionais e garante-
se a integralidade do cuidado em saúde, por meio de uma visão ampla das
necessidades do usuário do sistema de saúde. A partir deste diálogo, saberes
e práticas são compartilhados entre os profissionais e os casos são
acompanhados por eles de maneira longitudinal.

Desta maneira, os profissionais envolvidos no PTS podem obter maior


resolutividade nos casos, ao propor racionalidades conjuntas voltadas para
estes. As visões passam a não serem impostas ao coletivo e sim a serem
produtos do coletivo. Por isso, não cabe a esta lógica de trabalho o foco nas
especialidades, tampouco o modelo medicalocêntrico. A discussão do caso
torna-se, assim, não fragmentada e efetiva, no amplo contexto da Atenção
Primária.
Referências
ARAÚJO, Thaise Anataly Maria de et al. Multiprofissionalidade e
interprofissionalidade em uma residência hospitalar: o olhar de residentes e
preceptores. Interface (Botucatu, Online); 21(62):601-613, jul.-set. 2017. Disponível
em: https://www.scielo.br/pdf/icse/v21n62/1807-5762-icse-1807-
576220160295.pdf. Acesso em: 17 set. 2020.

ARRUDA, Liziene de Souza Arruda. Colaboração Interprofissional: um estudo de caso


sobre o Núcleo de Atenção do Idoso da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(NAI/UERJ). 2016. 116
f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública
Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em:
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18980/2/ve_Liziene_de_Souza_ENSP_2016.
pdf.Acesso em: 17 set. 2020.

BAPTISTA, Juliana Ávila et al. Singular therapeutic project in mental health: an


integrative review.Rev. Bras. Enferm., Brasília, v.73, n.2, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672020000200303&tlng=en>.Acesso em: 13 set. 2020.

BARR, H. Competent to collaborate: towards a competency based model for


interprofessional
education. Journal of Interprofessional Care, London, v. 12, n. 2, p. 181-187, 1 jan.
1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal,


1988).

BRASIL. Ministério da Saúde. Trabalho, educação e qualificação. Educação


interprofissional.
2018.
Referências
BUSS, Paulo Marchiori; PELLEGRINI FILHO, Alberto. A saúde e seus
determinantes sociais.Physis: revista de saúde coletiva, v. 17, p. 77-93, 2007.
Disponível em:<https://www.scielosp.org/article/physis/2007.v17n1/77-93/>.
Acesso em: 13 de set. 2020.

Especialização Multiprofissional na atenção básica. Processo de Trabalho na


Atenção Básica. Projeto Terapêutico Singular. Disponível em:
<https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/35093/mod_resource/content/1/
un5/top4_1.html> Acesso em: 11 Set. 2020.

MATTA, Gustavo Corrêa. Princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Políticas


de saúde: organização e operacionalização do sistema único de saúde. Rio de
Janeiro: Fiocruz/EPSJV, 2007, p. 61-80. Disponível em:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39223#:~:text=MATTA%2C%20Gustavo%20
Corr%C3%AAa.,do%20sistema%20%C3%BAnico%20de%20sa%C3%BAde. Acesso
em: 14 set. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.


Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde: um panorama da edição do PET-
Saúde/GraduaSUS. Brasília, 2018. Disponível
em:https://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/dezembro/13/Programa-de-
Educacao-pelo-Trabalhopara-a-Saude-SaudeGraduaSUS-FINAL-WEB.pdf . Acesso em:
14 set. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema Único de Saúde, Princípios do SUS. Disponível em:


https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus . Acesso em 14
set. 2020. Organização Mundial da Saúde. (2010). Marco para Ação em Educação
Interprofissional e Prática Colaborativa. Disponível em
http://www.who.int/hrh/nursing_midwifery/en/. Acesso em 9 de setembro de 2020.

PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS?. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. Disponível em:
http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/. Acesso em 14 set. 2020.
Referências

VIANNA, Lucila Amaral Carneiro. Especialização em Saúde da Família. Módulo


Político Gestor,
UNASUS/UNIFESP, 2012. Disponível em:
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unid
ade01/unidade01.pdf. Acesso em: 13 de setembro de 2020.

Você também pode gostar