Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Material de Apoio
A partir desses três planos, compreende-se porque o direito à saúde deve ser
entendido de forma mais abrangente do que apenas o direito ao acesso aos
serviços de saúde (VIANNA, 2012 apud NARVAI et al., 2008).
Nesse viés, o artigo 196 da Constituição Federal de 1988, voltado à saúde,
conceitua-a como: “Um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação” (VIANNA, 2012).
O que são?
Para a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS),
estabelecida em 2006, os DSS são: “os fatores sociais, econômicos, culturais,
étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de
problemas de saúde e seus fatores de risco na população” (BUSS; PELLEGRINI
FILHO, 2007).
Fonte: Determinantes Sociais da Saúde, portal e observatório das iniquidades em saúde. Disponível
em: https://normasabnt.espm.br/index.php?title=Figuras
Como é elaborado?
Ocorre por meio da ação do profissional de referência com o usuário ou sua
família e também do mesmo com a equipe, com o objetivo de estudar o caso.
Para a construção de um PTS, é importante o trabalho em equipe centrado no
usuário em suas necessidades, na integralidade e com reavaliação periódica.
Etapas do PTS:
• 1ª etapa - Diagnóstico: focada no diagnóstico e análise da situação do
paciente, tendo em vista seus aspectos físicos, sociais e psíquicos. Tem como
principal objetivo a análise e conhecimento sobre o paciente.
• 2ª etapa - Definição de metas: tanto a curto, médio e longo prazo, que entram
em discussão em um compartilhamento de resoluções.
• 3º etapa - Divisão de responsabilidades: são definidas as atuações de cada
participante no caso, como o usuário, a equipe de atenção ou outra equipe de
matriciamento, como o NASF. É também definido o profissional de referência
para o caso do paciente.
• 4ª etapa - Reavaliação: discute-se evolução do caso, novas metas e mudanças
assim como as alterações, se forem necessárias. Vale ressaltar que singular não
é oposto a coletivo e nem sinônimo de individual. Daí a importância dos grupos
e das atividades coletivas e comunitárias: “o coletivo é uma máquina de produzir
singularidades. Se comparado com tratamentos particulares os recursos dos
serviços territoriais, são muito mais ricos” (Ouri, 2009).
VI. Trabalho interprofissional
PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS?. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. Disponível em:
http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/. Acesso em 14 set. 2020.
Referências