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Preservação, Conservação e Restauro Documental

INSI-. P.I/ NIC. D. P.*.



ESC. S-PE*I.* DE ES-D.S IND-S*IAIS E DE GES0.
Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação


   Preservação) Coservação e *esta+ro Doc+ etal

Joaa Gomes ± N
9060095
cia Matos ± N
9060028
Pedro Ferreira ± N
9060307

Disciplia: Preservação e Conservação


Docete: Dr.ª Milena Carvalho

Vila do Conde
2008

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 2


Preservação, Conservação e Restauro Documental

Índice

Introdução ................................ ................................ ................................ ................... 4


Rreservação, Conservação e Restauro Documental ................................ .................. 5
Rreservação e Conservação Rreventiva................................ ................................ ...... 5
r Escolha do local ................................ ................................ ................................ ........ 5
Segurança ................................ ................................ ................................ ..................... 6
Medidas contra roubo e vandalismo ................................ ................................ .............. 7
Medidas contra fogo ................................ ................................ ................................ ..... 7
Medidas contra inundações ................................ ................................ ........................... 8
Rrincipais factores de degradação de material bibliográfico ................................ .... 8

actores internos ................................ ................................ ................................ ........... 9

actores externos ................................ ................................ ................................ .......... 9


Humidade e Temperatura ................................ ................................ ............................ 10
Luz ................................ ................................ ................................ ............................. 10
Poluição rtmosférica................................ ................................ ................................ .. 11
Insectos, Roedores e
ungos ................................ ................................ ....................... 12
rcção Humana ................................ ................................ ................................ ........... 13
Regras de rcondicionamento................................ ................................ ...................... 13
Regras de Manuseamento ................................ ................................ ........................... 14
Regras de Encadernação ................................ ................................ ............................. 14
[utras medidas preventivas ................................ ................................ ..................... 15
Higienização do acervo................................ ................................ ............................... 15
Conservação de material fotográfico ................................ ................................ ........... 16
Digitalização do acervo................................ ................................ ............................... 17
Microfilmagem do rcervo ................................ ................................ .......................... 17
rlgumas vantagens da microfilmagem................................ ................................ ..... 18
Cuidados com uso de fotocopiadora ................................ ................................ ............ 18
Restauro - Materiais ................................ ................................ ................................ . 20
Conclusão ................................ ................................ ................................ .................. 29
Bibliografia ................................ ................................ ................................ ............... 31

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

Itrod+ção

Este trabalho surge no âmbito da disciplina de Prevenção e


Conservação orientado pela Dr.ª. Milena Carvalho, com o tema Preservação,
Conservação e Restauro Documental.

Na elaboração deste trabalho começamos por fazer um levantamento


das condições necessárias à conservação de documentação em bibliotecas,
arquivos e centros de documentação, nomeadamente no que diz respeito a
características do edifício bem como a escolha adequada do local de
construção.
Fizemos, ainda, um levantamento dos principais factores de
degradação da documentação tais como: factores internos de degradação,
factores externos ou ambientais de degradação e ainda factores de acçã o
humana que contribuem para a degradação dos documentos.
Numa outra fase, estudamos um conjunto de medidas preventivas
que, bem articuladas, podem controlar as causas de degradação dos
documentos.
Ainda numa última fase, apresentamos a fase de restauro
documental, sua implementação, técnicas e materiais utilizados na
aplicação deste processo.

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

Preservação) Coservação e *esta+ro Doc+metal

A preservação de documentos e o acesso ao espólio cultural deixado


pelas gerações anteriores permite às sociedades conhecerem o seu
passado, saber de onde vêm, quem são e que espaço ocupam sócio -
historicamente.
Essa tarefa de conservar e preservar a documentação é da responsabilidade
do conservador/restaurador que tem como função fazer com que t odo o
património cultural, do qual é responsável, se mantenha de forma íntegra
1
diminuindo a sua deterioração.

A preservação e conservação documental pressupõem uma serie de


procedimentos que visam ao adiamento dos estragos nos documentos.
Relativamente aos documentos, essa prevenção pode ser feita através de
um controlo do meio ambiente, das estruturas físicas escolhidas e dos
acondicionamentos dos documentos. Relativamente ao restauro pressupõe
procedimentos que possam devolver o estado original, ou mai s próximo do
original, minimizando os danos e conservando a sua integridade estética e
histórica mantendo assim a sua personalidade. 2

Preservação e Coservação Prevetiva

A Escol&a do local

Para que seja possível preservar e conservar documentação em bom


estado, a escolha das instalações onde vão ficar instalados os documentos é
de extrema importância. O edifício deve ser pensado ou adaptado no

1
-ILVA, IARA - A IMP.*1NCIA DA C.NSE*2AÇ0.) P*ESE*2AÇ0. E *ESA-*AÇ0.
E .S ACE*2.S BIBI.G*3FIC.S E D.C-MENAIS EM SAÚDE C.EC IVA [EM
LINHA]. [CON- LT. 8 Jan. 2009].DI-PONÍVEL EM WWW:
http://www.esp.rs.gov.br/IMG2/V15N1_04IMPORTANCIA.PDF

2
Idem

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

sentido de criar condições climáticas favoráveis à guarda, conservação,


preservação e segurança do acervo. A sua localização é também muito
importante e devem ser afastadas zonas que tenham:3
Ú Proximidade com o mar, rios ou locais sujeitos a inundações;
Ú Terrenos e subsolos húmidos;
Ú Regiões de fortes ventos e tempestades;
Ú Proximidade com industrias que libertam poluentes;
Ú Proximidade com central eléctrica e linhas de alta tensão;
Ú Terminais de tráfego aéreo e terrestre e outras áreas de intenso
tráfego sujeitas à trepidação, ruído e poluição.

Istalações

As entidades devem definir uma política de preservação que seja


eficaz a longo prazo, assim, a escolha correcta dos equipamentos e uma
boa manutenção das instalações é meio caminho para o sucesso da
conservação dos documentos. Devem ser avaliados os riscos possíveis de
4
deterioração do acervo.

Seg+raça

A segurança de pessoas e equipamentos, quer seja em arquivos,


bibliotecas ou centros de documentação, tem como objectivo cuidar da
saúde dos seus funcionários e utilizadores, assim como preservar o acervo
de possíveis furtos e danos causados por incêndios e inundações. Embora
sejam difíceis de prever, existem algumas regras de segurança que podem
5
ajudar a minimizar os danos .

3
BECK, INGRID - *EC.MENDAÇÕES PA*A A C.NS*-Ç0. DE A*4-I2.S . [EM LINHA].
[CON- LT. EM 08 Jan. 2009]. DI-PONÍVEL EM WWW:
<HTTP://WWW.PORTALAN.ARQUIVONACIONAL.GOV.BR/MEDIA/RECOMENDA.PDF>
4
DGrRQ - Procedimetos básicos de preservação/coservação prevetiva de
Doc+metos Gráficos.[EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 2009]. DI-PONÍVEL EM WWW:
http://www.dgarq.gov.pt/files/2008/10/procedimentos_preservacao.pdf
5
Idem

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

Medidas cotra i+daçõesà

Ú Evitar a colocação de documentação em caves, privilegiando


sempre os pisos superiores;
Ú Evitar divisões por onde passem canalizações;
Ú Fazer regularmente manutenção às canalizações antigas;
Ú Formação ao pessoal de limpeza sobre o uso de água nas
instalações;
Ú Haver sempre à mão um Kit de emergência para absorver
rapidamente alguma água que possa surgir.

Pricipais factores de degradação de material


bibliográfico

Ao contrário do trabalho de restauração, que tem custos elevados, a


conservação preventiva é uma actividade técnica de baixo custo financeiro e
que é fácil de pôr em prática. É extremamente importante que o
responsável por esta tarefa conheça quais os motivos que podem causar à
10
degradação dos documentos.

As principais causas de destruição de acervos podem ser divididas em


três categorias: 11

Ú
Factores internos de degradação;
Ú
Factores externos ou ambientais de degradação;
Ú
Acção do homem sobre o acervo.

9
Idem
10
M3*SIC.) Maria Aparecida de 2ries - Noções Básicas de Coservação de ivros e
Doc+metos. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM:

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Idem

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

Factores iteros

Relativamente aos factores internos estes têm a ver com a própria


estrutura do papel e a forma como foi fabricado. Depende essencialmente
da fibra e do tipo de encolagem utilizados na confecção do papel. A única
forma de minimizar estes factores é através do estabelecimento das
condições ambientais do local de guarda dos documentos e do manuseio
dos utilizadores.

Factores exteros

Os factores externos de degradação do acervo têm essencialmente a ver


com as condições ambientais onde o mesmo é guardado, já que a
durabilidade de livros e documentos estão directamente ligadas às questões
ambientais do acervo. Por isso deve ser feito um controlo racional e
sistemático do meio ambiente para assim diminuir a degradação do papel
pelas condições internas e evitar o seu alastramento. Os principais factores
externos de degradação são: 12

Ú A humidade;
Ú Temperatura;
Ú Luz:
Ú Poluição atmosférica;
Ú Insectos;
Ú Roedores;
Ú Fungos e bactérias.

MÁR-ICO, Maria Aparecida de Vries - Noções Básicas de Coservação de ivros e


12

Doc+metos. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM:


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Preservação, Conservação e Restauro Documental

´+midade e emperat+ra

13

Ilustração 2 Termohigrómetro

A humidade é o conteúdo de vapor de água presente no ar


atmosférico e que resulta da combinação de evaporação e condensação de
água. Independentemente do tipo de fibra que o compõe, todo o papel tem
uma característica comum que é o seu carácter higroscópio, ou seja a forma
como absorvem água. Toda a fibra de papel absorve e perde água conforme
a taxa de humidade que existe no local em que estão a ser depositados e é
essa oscilação de humidade que faz com que as fibras se dilatem ao
absorver excesso de água e se contraia ao perder água causando assim
rupturas e enfraquecimento do papel. O não controlo da temperatura e
humidade é propício ao aparecimento e reprodução de fungos e bactérias. 14

O controlo da humidade pode ser feito colocando desumidificadores


nos locais húmidos e humidificadores nos locais secos e para o controlo da
temperatura o ideal é ar condicionado. A taxa de humidade relativa,
adequada, é de 55% e é medida com um termohigrómetro .15

+8

A deterioração da celulose é provocada pela luz, por processo de foto


degradação, rasgando assim a estrutura da fibra do papel. A foto
degradação depende de alguns elementos como a intensidade de radiação e
tempo de exposição que os documentos estão expostos e a natureza

DGrRQ - Procedimetos básicos de preservação/coservação prevetiva de


13

Doc+metos Gráficos.[EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM WWW:


http://www.dgarq.gov.pt/files/2008/10/procedimentos_preservacao.pdf
MÁR-ICO, Maria Aparecida de Vries - Noções Básicas de Coservação de ivros e
14

Doc+metos. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM:


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15
Idem

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

química dos suportes de documentação. A luz solar e as luzes artificiais são


os dois elementos básicos da foto degradação, a luz solar emite as
radiações acima apontadas, as lâmpadas fluorescentes são ricas em
radiações ultravioletas e as lâmpadas comuns emitem uma quantidade
muito grande de calor. Assim, todos os tipos de luz são agressivos aos
acervos daí a necessidade de os protegermos dessa inevitável degradação,
1a
através do uso de persianas, cortinas e filtros absorventes de ultravioleta.

Pol+ição Atmosférica

A poluição atmosférica deriva da poeira do dia -a-dia que se deposita


sobre os materiais e ainda dos gases tóxicos que são emitidos pelos
automóveis, fábricas ou queima de lixo, etc. e é um dos factores que mais
atinge os acervos. O depósito constante de poeira sobre os documentos
torna-se num modo favorável ao desenvolvimento de microrganismos e os
resíduos que a poeira contém aceleram a degradação dos acervos. Podem
aparecer manchas castanhas ao longo dos documentos, chamadas de
mancha de água, e são o resultado da acumulação de poeira na superfície
dos documentos juntamente com a humidade relativa elevada. 17
Como medida de protecção contra esta acção deve ser usada uma política
sistemática de higienização do acervo, de forma a evitar a acumulação de
pó, bem como sistemas de ventilação com regular mudança de filtros e
18
ainda uma correcta calafetagem das janelas e portas.

16
Idem
MÁR-ICO, Maria Aparecida de Vries - Noções Básicas de Coservação de ivros e
17

Doc+metos. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM:


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idem

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

Os fungos, normalmente denominados de bolor ou mofo, atacam todo o


tipo de acervo, instalam-se sobre materiais orgânicos de onde podem
retirar alimentos. Os principais factores que originam a multiplicação de
fungos são essencialmente a temperatura elevada, a humidade do ar
elevada e a falta de arejamento. 21

Acção ´+maa

A preservação e conservação de documentos, quer seja num arquivo,


numa biblioteca ou centro de documentação é da responsabilidade de todos
os utilizadores quer sejam eles funcionários ou publico em geral. Existem
regras de acondicionamento e manuseamento dos documentos que ajudam
a sua conservação e preservação. No que diz respeito ao acondicionamento
manuseamento dos documentos existem regras que ajudam na conservação
dos acervos. 22

*egras de Acodicioameto23

Ú Acondicionar livros e pastas nas estantes em se ntido vertical;


Ú Não sobrepor mais de 3 volumes em sentido horizontal;
Ú Manter os volumes Maiores como base;
Ú Reservar espaço de 3 milímetros entre cada livro ou pasta para
facilitar a sua retirada;
Ú Não puxar os livros pelo topo ao retirá-los mas sim pela lombada;
Ú Não encostar as estantes às paredes para evitar que a humidade
passe para os documentos;

21
Idem
22
-ILVA, IARA - A IMP.*1NCIA DA C.NSE*2AÇ0.) P*ESE*2AÇ0. E
*ESA-*AÇ0. E .S ACE*2.S BIBI.G*3FIC.S E D.C-MENAIS EM SAÚDE
C.ECIVA [EM LINHA]. [CON- LT. 8 Jan. 200à].DI-PONÍVEL EM WWW:
http://www.esp.rs.gov.br/IMG2/V15N1_04IMPORTANCIA.PDF

23


j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 13


Preservação, Conservação e Restauro Documental

*egras de Ma+seameto24

Ú Manter sempre as mãos limpas;


Ú Evitar humedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as
páginas;
Ú Evitar dobrar as folhas para marcar as páginas;
Ú Não usar clips metálicos;
Ú Nunca secar documentos ao sol ou com secador;
Ú sar lápis aB quando for necessário tomar notas e nunca canetas e
afiar sempre os lápis fora do local de guarda dos documentos ;
Ú Não usar borrachas nos documentos;
Ú Evitar apoiar os braços em cima dos documentos;
Ú Evitar o excesso de tinta nos carimbos;
Ú Manter a ordem inicial dos documentos;

*egras de Ecaderação 25

Ú Evitar encapar os livros com papel pardo ou similar dado a sua


natureza ácida;
Ú Não usar fitas adesivas e fita crepe, dado à sua composição química
que pode provocar acidez e manchas irreversíveis;
Ú Optar por encadernações inteiras.

DGARQ - Procedimentos básicos de preservação/conservação preventiva de Documentos


24

Gráficos.[EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM WWW:


http://www.dgarq.gov.pt/files/2008/10/procedimentos_preservacao.pdf
DGARQ - Procedimentos básicos de preservação/conservação preventiva de Documentos
25

Gráficos.[EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM WWW:


http://www.dgarq.gov.pt/files/2008/10/procedimentos_preservacao.pdf

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

.+tras medidas prevetivas

´igiei8ação do acervo

m acervo que não é mantido de forma limpa, torna-se a curto prazo


num serio problema para arquivistas, documentalista, bibliotecários e
outras pessoas que têm como missão manter o acervo em bom estado. A
poeira que se vai acumulando dia após dia sobre os documentos constitui
uma fonte contínua de acidez e degradação, assim uma higienização
sistemática do acervo deixa-o saudável por mais tempo e possibilita a
identificação de qualquer problema logo no inicio de uma possível
contaminação. Os procedimentos técnicos básicos para uma correcta
26
actuação na área da higienização são:

Ú Definir uma política sistemática de limpeza de livros, pastas e


estantes;
Ú Fazer a higienização de 2 em 2 meses;
Ú Examinar com atenção as incorporações que chegam ao local;
Ú Examinar o mobiliário, principalmente se fo r de madeira;
Ú Limpar os livros e pastas com trinchas ou pincel nas áreas da cabeça,
no pé e na lombada;
Ú A limpeza dos livros e pastas deve ser feita segurando o livro pelo
centro com a lombada virada para cima para evitar que a poeira
entre para as folhas;
Ú Os documentos que são incorporados devem ter prioridade na
higienização;
Ú Reforçar a limpeza no centro das folhas já que é o local preferido
pelos microrganismos;

26
MÁR-ICO, Maria Aparecida de Vries - Noções Básicas de Coservação de ivros e
Doc+metos. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM:
http://www.google.pt/search?hl=ptPT&q=No%C3%A7%C3%B5es+b%C3%A1sicas+de+fato
res+externos+de+degrada%C3%A7%C3%A3o&btnG=Pesquisar&meta=

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 15


Preservação, Conservação e Restauro Documental

Ú Fazer a limpeza de estantes usando um peque no aspirador e panos


de flanela. 27

Coservação de material fotográfico

Assim como os documentos em papel também o material fotográfico


é por natureza, delicado e susceptível a reacções químicas e físicas, por isso
a melhor forma de o preservar é protegê -lo de alguns danos já referidos na
preservação de documentos em papel como a luz, a poeira, os materiais de
contacto directo inadequados, as variações de humidade e temperatura.

Importante também é saber quais são os materiais que podem estar


em contacto directo e quais os materiais que prejudicam o acervo
fotográfico. Os materiais que podem ser utilizados na montagem e guarda
das fotografias devem ser limpos, quimicamente neutros e sempre
reversíveis e os que não podem ser usados são materiais como por exemplo
28
colas, clipes, cartão ácido e canetas.

Assim como para o papel também existem cuidados básicos de


29
manuseamento para o material fotográfico, como:

Ú sar luvas de algodão sempre que seja necessário mexer nas


fotografias;
Ú Não usar clipes;
Ú Evitar a exposição ao sol;
Ú Evitar contacto com líquidos e alimentos;
Ú Manusear as fotos com delicadeza para evitar mossas, rasgos e
dobras;

DGARQ - Procedimetos básicos de preservação/coservação prevetiva de


27

Doc+metos Gráficos.[EM LINHA]. [CON- LT. EM 08 Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM WWW:


http://www.dgarq.gov.pt/files/2008/10/procedimentos_preservacao.pdf

MAAZA, JOANA ± preservação de acervos fotográficos


[EM LINHA] .[consult. 0à
28

Jan.200à] Disponível em
www:HTTP://PHOTO-NT.NET/ANO2/03PE/IDEIA-/50_ACERVO/INDEX.HTM

MAAZA, JOANA ± preservação de acervos fotográficos
[EM LINHA] .[consult. 0à
Jan.200à] Disponível em
www:HTTP://PHOTO-NT.NET/ANO2/03PE/IDEIA-/50_ACERVO/INDEX.HTM

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Preservação, Conservação e Restauro Documental

Digitali8ação do acervo

A digitalização enquanto ferramenta ao serviço da preservação


documental tem como objectivo principal reduzir a utilização do documento
original e é ainda uma forma de preservar uma herança ou memória,
garantindo a sua sobrevivência futura. Com a digitalização dos documentos
torna-se ainda possível conservá-los mesmo se os originais já tiverem sido
destruídos por qualquer acidente. Existem ainda outras vantagens que de
forma mais indirecta ajudam ainda na preservação dos acervos: 30
Ú Fidelidade ao documento original;
Ú Rapidez no acesso à informação por parte dos utilizadores;
Ú Distribuição em rede com uso múltiplo ;
Ú Redução de espaço nas zonas de consulta;
Ú Fácil manuseio e distribuição da informação dado que não tem peso
nem ocupam espaço podendo ainda ser distribuída através de
consulta de catálogos e bases de dados;
Ú -egurança já que com a digitalização do acervo é possível restringir
o acesso aos documentos;
Ú Melhora as condições de trabalho dos funcionários que lidam
diariamente com documentos em papel já que o seu trabalho fica
facilitado. 31

Microfilmagem do Acervo

A microfilmagem é uma técnica de miniaturização sobre filme ou


película, de documentos de suporte papel com o objectivo de preservar o

30
MATO-, Álvaro Costa de - A Digitali8ação do Acervo Doc+metal da ´emeroteca
M+icipal de isboa: +ma primeira abordagem ao s+porte electróico) a partir do
joral [  [EM LINHA] .[consult. 0à Jan.200à] Disponível em
http://hemerotecadigital.cmlisboa.pt/RecursosInformativos/EstudosInternos/Outros/digittext
o.pdf

CABRAL, Maria Luísa ± Ama&ã é sempre loge demais: cróicas de preservação e


31

coservação. LI-BOA, instituto de português de livro e das bibliotecas. 2002. I-BN à72-
à8827-1-1

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 1 Ž


Preservação, Conservação e Restauro Documental

seu conteúdo do original para uso futuro. O microfilme sendo produzido e


mantido em boas condições garante uma longa vida ao longo de vários
séculos. O microfilme como instrumento preservação é um conceito recente
no mundo das bibliotecas e arquivos . Ao criar um microfilme de preservação
é criada uma cópia de segurança para uso e consulta, resultando assim na
diminuição da utilização do documento original .32

Alg+mas vatages da microfilmagem

Ú Redução do espaço relativamente ao documento original;


Ú Normalização fixa;
Ú Facilidade na distribuição e acesso;
Ú Custos médios de produção, manutenção e equipamentos 33.

C+idados com +so de fotocopiadora

O processo de fotocópias de documentos pode causar danos nos


documentos originais, daí que a escolha da fotocopiadora e os cuidados de
manuseamento sejam importantes. -egundo o documento da IFLA devem
existir fotocopiadores específicos para documentação encadernada e não os
comuns fotocopiadores, a IFLA recomenda assim o uso de fotocopiadoras
que permitam fotocopiar os livros virados para cima embora considere que
este material seja mais dispendioso.34
É recomendado ainda que as fotocopias sejam tiradas pelo pessoal
especializado e não pelos utilizadores em geral. Devem ser afixadas junto
das máquinas regras para o correcto manuseamento dos livros. Bem como

CABRAL, Maria Luísa ± Ama&ã é sempre loge demais: cróicas de preservação e


32

coservação. LI-BOA, instituto de português de livro e das bibliotecas. 2002. I-BN à72-
à8827-1-1
33
Idem
IFLA ± Directri8es da IFA para coservação e ma+seameto de doc+metos de
34

biblioteca [em linha]. [Consult. em 0à Jan.200à]. Disponível em www:


http://books.google.com/books?hl=pt-
PT&id=nZVxGB4hnWsC&dq=directrizes+da+ifla+para+a+conserva%C3%A7%C3%A3o+eo+
manuseamento+de+documentos+de+biblioteca&printsec=frontcover&source=web&ots=_aB
AFErACà&sig=BG4VEnsgmeq57Q8nLp8pR-TRZ0

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 18


Preservação, Conservação e Restauro Documental

fazer um registo de tudo o que é fotocopiado para que as espécies muito


35
solicitadas para cópia sejam micro filmadas.
Existem ainda documentos que pela sua fragilidade não devem ser
fotocopiados, dos quais:
Ú Obras danificadas;
Ú Livros com encadernação apertada;
Ú Fotografias;
Ú Livros muito antigos e raros;
Ú Livros cozidos ou agrafados;
Ú Livros em pergaminho.

Nestes casos, dada a fragilidade dos documentos é recomendada o processo


de microfilmagem 3a.

35
IFLA ± Directri8es da IFA para coservação e ma+seameto de doc+metos de
biblioteca [em linha]. [Consult. em 0à Jan.200à]. Disponível em www:
http://books.google.com/books?hl=pt-
PT&id=nZVxGB4hnWsC&dq=directrizes+da+ifla+para+a+conserva%C3%A7%C3%A3o+eo+
manuseamento+de+documentos+de+biblioteca&printsec=frontcover&source=web&ots=_aB
AFErACà&sig=BG4VEnsgmeq57Q8nLp8pR-TRZ0
3a
Idem

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 19


Preservação, Conservação e Restauro Documental

*esta+ro

O Restauro Documental por si só implica decisões, ou seja é


necessário decidir o que restaurar, a urgência do restauro, o material a usar
para proceder ao restauro, etc. 37
Desta forma, e para que se dê inicio ao restauro será necessário
proceder à observação e diagnóstico dos documentos, que poderá efectuado
de forma Geral ou Exaustiva, onde o diagnóstico Geral visará procurar
informações sumárias acerca do estado de um fundo ou de uma série, e o
diagnóstico Exaustivo possibilitará identificar de forma pormenorizada o
nível de degradação dos documentos, permitindo obter um Índice de
Degradação, cuja escala se encontra relacionada com o grau de risco desses
38
documentos.
Portanto, este processo deverá ser capaz de caracterizar de forma
geral um conjunto de documentos ou então particularizando e
caracterizando pormenorizadamente os documentos, permitindo assim criar
um plano de intervenção nos respectivos documentos. 3à

No quadro abaixo podemos então verificar as respectivas relações, já


mencionadas anteriormente aquando do respectivo diagnóstico. 40

37
DGrRQ - .bservação e Diagóstico. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 10 de Jan. 200à].
DI-PONÍVEL EM WWW: http://www.dgarq.gov.pt/conservacao-do-livro-boas-praticas/observacao-e-
diagnostico
38
Idem
39
Idem
40
Idem

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 20


Diagóstico41

Índice de Degradação Estrutura Suporte Grau de Risco

1- Bom 2                 !
  
   
@ - Estável "    #            &  2 
  $#      %       
        
 
   

3 - Instável '  $#  ( $#       $ # (    )  

           
  (    
    

4 - Mau *         


+      ,  -

$#             
     
  ( 

41
DGARQ - .bservação e Diagóstico. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 10 de Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM WWW:
http://www.dgarq.gov.pt/conservacao-do-livro-boas-praticas/observacao-e-diagnostico
Após a realização deste diagnóstico, e a partir das informações
retiradas deste, torna-se possível relacionar o tipo de intervenção
necessária, isto, relativamente ao grau de risco em que se encontram os
documentos. Abaixo, no quadro que se segue, podemos verificar as
respectivas relações.42

PAN. DE INE*2ENÇ0.43
ndice de Grau de Manutenção Rreservação Conservação Transferência
Degradação Risco e restauro de suporte

1 - Bom 'aixo ¥

2 - Estável Moderado ¥ ¥

3 - Instável Significativo ¥ ¥ ¥

4 - Mau Elevado ¥ ¥ ¥

Podemos então verificar que quando o índice de degradação exigente


é instável ou mau, estamos perante um grau de risco significativo ou
elevado, sendo necessário então proceder à preservação , conservação,
restauro e transferência de suporte dos documentos. ma vez que ao longo
deste trabalho já evidenciamos, a preservação e a conservação dos
documentos, agora iremos dar conta dos materiais e instrumentos
necessários para que seja possível proceder ao restauro dos respectivos
documentos.

42
DGrRQ ± Plao de Iterveção. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 10 de Jan. 200à].
DI-PONÍVEL EM WWW: http://www.dgarq.gov.pt/conservacao-do-livro-boas-
praticas/plano-de-intervencao/

43
Idem
Espaço Físico


Importa salientar que o espaço relativo à implementação do
laboratório de Restauro, deverá possuir dimensões que comportem várias
divisões, nomeadamente, a -ecretaria, a Triagem e Diagnóstico das obras a
tratar, a Câmara de Fumigação, a área de Aplicação de Higienização, a
Aplicação de tratamento de reestruturação das obras, a área de aplicação
do tratamento de acondicionamento e a área de Almoxarifado. 44

Materiais

Os materiais a serem usados deverão possuir algumas características


intrínsecas, mais especificamente, deverão ser de baixo grau de
alterabilidade, deverão possuir estabilidade física e química, o seu nível de
acidez deverá ser baixo ou nulo, ou de reserva alcalina, deverão permitir
compatibilidade, Reversibilidade e retractilidade.

E4-IPAMEN.S/MAE*IAIS

Os equipamentos a usar são variadíssimos, onde na sua maioria são


específicos para a área em questão. Abaixo é possível observar um quadro
com os equipamentos/materiais usados num laboratório de Restauro. 45

44
Júnior, JAME -PINELLI ± A Coservação de Acervos Bibliográficos &
Doc+metais. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 10 de Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM
WWW: http://www.bn.br/portal/arquivos/pdf/manualjame.pdf

45
Idem
E4-IPAMEN.S/MAE*IAIS46

« Aspirador de pó semi-industrial « Papel vergê - cores diversas « Balança de precisão


« Barrilete de PVC para água « Batedeira tipo doméstico « Câmara de fumigação
(reservatório)
« Carrinho para transporte de obras « Cubas de PVC « Deionizador
« Estante de aço « Filtro para água « Liquidificador (eliminar
o fio das
« Lâminas com lima ou lixo) « Luminária de mesa com duas lâmpadas « Lupa
Fluorescentes e braço articulável

« Mesa de luz ou negatoscópio « Mapoteca de aço « Mesa de sucção para


partículas sólidas
« Whitestar 120 g, m². « Placas de vidro (Cristal FLOAD 5mm de « Papel neutro de baixa
espessura) gramatura
« Prensa de coluna « ð Prensa de mesa « -ecadora de papeis
(originalmente utilizado

46
Júnior, JAME -PINELLI ± A Coservação de Acervos Bibliográficos & Doc+metais. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 10 de Jan. 200à].
DI-PONÍVEL EM WWW: http://www.bn.br/portal/arquivos/pdf/manualjame.pdf
Preservação, Conservação e Restauro Documental

para gravura e
serigrafia)
« Papel fantasia - cores diversas « ð Termoigrômetro Papel Printmax 75 e
240 g, m².
« Tesourão « Vaporizador d¶água mecânico e manual « Agulhas de costura -
números 1 e 20
« Cabo de bisturi de aço inox nº 5 « Chanfradeira « Compasso
com lâminas descartáveis números
10 e 23

« Dobradeira de osso (curva e reta) « Escova juba (de mesa) « Espátula térmica
« Espátula multiuso « Esquadro de plástico com escala « Faca Olfa estreita e
larga com jogo de
lâminas
« Furador de livros (-ovela) « Guarda-pó e avental « Máscara para vapores
orgânicos e gazes
ácidos
« Máscara respiradora para « Martelo corneta (cabo longo) « culos protetores
partículas tóxicas ± nº 8720
« Pedra de afiar (carborundum n.01) « Pesos redondos de vidro e outros « Pinça de aço inox com
ponta curva

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 25


Preservação, Conservação e Restauro Documental

« Pinça de aço inox com ponta reta « Pincél: 145 nº 2; 81a n. º 8, 10, 12; 834 « Ralador de aço inox
n. º 8 e 12. (tipo doméstico)
« Tesoura profissional « Algodão hidrófilo « Aquarela em tubos
« Álcool àaº « Acetato de etila PA « Cera de abelha
« Borracha plástica « Cadarço de algodão crú (1,5cm a2cm de « Cola dextrosan
largura)
« Cabeceados de cores diversas « Voile « Cola metilcelulose
« Carbonato de cálcio « Cola PVA « Entretela sem goma
« Flanela « Filmoplast P, Filmoplast P à0 « Formoldeído
« Hexano « Hidróxido de cálcio « Lápis aquarela
« Lanolina anidra « Luvas mocambo - cano longo e curto « Lixa de ferro números
80 e 120
« Lysoform « leo de cedro « Morim de algodão
brancos sem goma
« Varetas de madeira « -abão neutro nº 7 « Panos
« Tela « Tela de nylon monyl Vulcapel « Talco inodoro,
Wei T¶O -pray números 10, 11 « Couros « Papelão Couro: 30 e
e12 120 quilos
« Mata-borrão: g, m² 250. « Papel Printmax 75 e 240 g, m². « Kraft: g, M2 a0 e 100.
« Ingres fabriano branco e bege « Papel Berilo Creme F aacm x 180 cm 180 g, m²

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WWW: h :// ”””sc ch c/DC/95RDF
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Preservação, Conservação e Restauro Documental

 avagem
Passagem por água de todo o documento, para retirar
impurezas.

 Desacidificação
Esta técnica de restauração, permite que os elementos ácidos
sejam tratados para aumentar o pH com o intuito de lhes respeitar a
integridade física. A desacidificação deverá ser o processo mais
importante na preservação de documentos. Contudo, para que est e
processo seja proveitoso, será necessário que para além de
neutralizar a acidez se forneça também, uma reserva alcalina que
previna que o documento se venha a deteriorar num futuro
próximo.50
 Cosolidação
 *eitegração

Processo pelo qual deverá ser acrescentado materiais para


colmatar a deterioração, por ex. a reintegração com polpa de celulose ou
papel japonês.

50
ARQ IVOLOGIA ± FF. Coservação e *esta+ro . [EM LINHA]. [CON- LT.
EM 11 de Jan. 200à]. DI-PONÍVEL EM WWW:
http://arquivologia.multiply.com/journal/item/15

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 28


Cocl+são

A conservação e preservação preventiva de um acervo, é o primeiro


passo para a sua manutenção muito antes em pensar em restauro dos
documentos, deve haver uma consciencialização que muito há a fazer para
evitar a sua deterioração.
Ao longo deste trabalho verificamos que existem inúmeros factores
que devem ser articulados para a conservação da documentação
nomeadamente em suporte papel tais como: a escolha cuidada das
instalações; articulação de humidade com temperatura; cuidados com a
exposição da documentação à luz, quer solar, quer artificial; higienização e
desinfestação dos acervos sistemática; especial cuidado com o estado da
documentação que é incorporada para que não contamine a já existente;
implementação de um correcto sistema de segurança, quer de anti-roubo,
fogo ou inundações; etc.
Outro ponto importante na preservação será a formação dos
utilizadores para uma consulta consciente, ou seja, respeitan do a
integridade dos documentos bem como a formação dos funcionários acercar
de regras de acondicionamento e higiene.
Importante será ainda dizer que a digitalização e microfilmagem dos
documentos é um método de conservação preventiva, poupando assim os
documentos originais.
Fizemos ainda ao longo deste trabalho uma abordagem acerca do
restauro documental, onde podemos perceber que para uma boa execução
deste, deveremos proceder a um estudo de diagnóstico, com o intuito de
criar um plano de intervenção adequado às necessidades do restauro. Foi
também possível interiorizar a complexidade de todo o processo de
restauro, nomeadamente, dos inúmeros instrumentos e materiais que são
utilizados no restauro Documental.
Preservação, Conservação e Restauro Documental

Ainda em relação ao restauro compreendemos que para a aplicação


deste, deverão ser utilizadas técnicas específicas que irão permitir a
recuperação, parcial ou total da obra a tratar, processos esses, por vezes
meticulosos deverão ser apenas executados por profissionais que
faseadamente, irão recuperar o documento com eficiência.
Concluímos assim que uma eficaz política de preservação e
conservação dos acervos é muito importante , pois evita assim a danificação
da documentação e consequentes custos elevados com o restauro.

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 30


Preservação, Conservação e Restauro Documental

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Júnior, JAME -PINELLI ± A Coservação de Acervos Bibliográficos &


Doc+metais. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 10 de Jan. 200à]. DI-PONÍVEL
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ARQ IVO REGIONAL DA MADEIRA ± Gestão Doc+metal dos Processos


Cartorários de Campos dos Go?taca8es. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 11
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madeira.org/item1.php?lang=0&id_channel=18&id_page=22à

j  ² 3º Ano Grupo 2 Página 32


Preservação, Conservação e Restauro Documental

Gestão Doc+metal dos Processos Cartorários de Campos dos


Go?taca8es. [EM LINHA]. [CON- LT. EM 11 de Jan. 200à]. DI-PONÍVEL
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ARQ IVOLOGIA ± FF. Coservação e *esta+ro. [EM LINHA]. [CON- LT.


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