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NOME DO ALUNOARIN

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO

CURITIBA
2010
NOME DO ALUNOARIN

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO

Projeto de Trabalho de Conclusão apresentado


pelo aluno @@@@, R.A nº @@@@@, à
disciplina de Trabalho de Conclusão I, do Curso de
Direito da FAE Centro Universitário, sob a
orientação da Professor(a) @@@@@.

CURITIBA
2010
SUMÁRIO

1 ÁREA DE PESQUISA 3

2 TÍTULO 3

3 TEMA 3

4 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA 3

5 JUSTIFICATIVA 4

6 OBJETIVOS DO TRABALHO 4

6.1 OBJETIVO GERAL 4

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4

7 METODOLOGIA 5

8 ESTRUTURA: (SUMÁRIO PROVISÓRIO) 5

9 PROGRAMA DE EXECUÇÃO 6

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6
3

1 ÁREA DE PESQUISA: DIREITO AMBIENTAL

2 TÍTULO: O Estado e a utilização do Direito Ambiental como instrumento de


combate aos efeitos do despejo da Água de Lastro.

3 TEMA: Como aplicar as normas do Direito Ambiental face à poluição causada


pelos navios, quando do despejo da Água de Lastro, uma vez que o Estado deve
Fomentar a Economia observando a necessidade de Desenvolvimento Sustentável?

4 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA:
O uso da água pelo homem como modal de transporte propiciou à espécie humana,
grandes descobrimentos e importantes estabelecimentos de relações comerciais.
Nos últimos tempos observamos um incremento significativo nas relações
comerciais internacionais, fruto, dentre outros fatores, do processo de modernização,
das quedas de barreiras comerciais e pelo processo de globalização ora
presenciado.
Contudo, como revés dos benefícios da utilização de navios no transporte de cargas
internacionais, observa-se que este meio de transporte pode contribuir para a
ocorrência de impactos negativos ao meio ambiente, uma vez que os navios, antes
de serem carregados, efetuam despejo de água de lastro contidas em seus tanques.
A água aqui despejada normalmente contém espécies marinhas que foram
coletadas involuntariamente em outros ecossistemas. Tais espécies podem interferir
na estrutura do ecossistema onde são lançados, produzindo efeitos indesejados ao
meio ambiente desta região.
Além de alterar o ecossistema onde é lançada, esta água de lastro pode ser
disseminadora de bactérias, as quais podem provocar epidemias nesta região.
Destaca-se aqui a disseminação da bactéria causadora da cólera. Doença que,
segundo publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, provocou
epidemias na década de 90 em diversas regiões da América Latina, provocando no
ano de 1999, mais de 400 mortes em função desta bactéria.

Percebe-se neste cenário a figura do risco. Risco ao ser humano, face a


disseminação de bactérias causadoras de doenças. Risco ao meio ambiente
marinho em função da degradação causada pela invasão de espécimes oriundos de
ambientes distintos do local.
Nota-se então, neste contexto, que este problema confronta-se com o direito
fundamental previsto em nossa constituição, de termos um meio ambiente
ecologicamente equilibrado.
Entretanto, também como prerrogativa constitucional, cabe ao Estado fomentar a
atividade econômica.
Daqui surge a importância do Estado como gestor dos riscos. Tal situação deve ser
gerenciada de forma que este aparente conflito de interesses não seja empecilho à
proteção ambiental nem ao desenvolvimento econômico.
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5 JUSTIFICATIVA
A necessidade de desenvolvimento econômico, a expansão das áreas de comércio
e a concorrência dos mercados fazem com que sejam buscadas alternativas que
viabilizem a expansão das áreas de atuação das empresas.
Aliado a isso se faz necessária a otimização do uso dos recursos disponíveis como
uma das ferramentas da competitividade.
O modal de transporte utilizado nas operações comerciais traduz-se numa destas
ferramentas.
Neste contexto, o modal marítimo é, em termos de custo e volume de mercadorias
transportadas, um dos meios que melhor atende às necessidades das companhias.
Entretanto, mecanismos de controle e prevenção à degradação ambiental
provocadas pelas embarcações devem estar presentes, de forma que se tenha o
desenvolvimento econômico, mas que ela seja obtido dentro do contexto
denominado desenvolvimento sustentável.
Este tema tem elevada importância, também, ao se analisar o papel do Estado no
cenário socioeconômico.
Por um lado o Estado deve atuar como fomentador do desenvolvimento econômico,
mas por outro, deve agir com poder de polícia, regulando, fiscalizando e, se
necessário, punindo as afrontas ou ameaças ao meio ambiente.
Entretanto, situações ocorrem em que o Estado, através de suas estatais, age como
explorador de atividades econômicas, as quais, por vezes, provocam danos de
grande monta ao meio ambiente.
Situação similar entende-se ocorrer nos casos em que a falha ou falta de
fiscalização das atividades portuárias privadas, não impede que organismos vivos
sejam lançados ao mar, de forma que doenças possam ser disseminadas ou
espécies invasoras – exemplo do mexilhão dourado – sejam introduzidas e causem
impactos negativos em nosso meio ambiente.
O Estado, como Gestor dos Riscos, deve estar atento às disposições do artigo 225
da Constituição Federal, especialmente no seu inciso IV, o qual determina ações no
sentido de se promover estudos acerca das atividades potencialmente causadores
de impacto ambiental.
Além disso, deve-se atentar para a previsão do artigo 170 e seu inciso VI, onde
encontramos a disposição de que o Estado deve promover o desenvolvimento
econômico sem que isso represente danos irreparáveis ao meio ambiente.
Encontramos nesta junção de preceitos legais, mais uma função do Estado, qual
seja, a de promotor do Desenvolvimento Sustentável.

6 OBJETIVOS DO TRABALHO

6.1 OBJETIVO GERAL: Analisar as atribuições do Estado como fomentador da


atividade econômica, em relação à sua função de gerenciador de riscos,
especialmente no que tange ao despejo da água de lastro e a poluição daí
decorrente, verificando como o Direito Ambiental se comporta ou oferece subsídios
na solução deste conflito.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


- Analisar o papel do Estado Gestor de Riscos em face às disposições dos
artigos 170 e 225 da Constituição Federal, especialmente no tocante à atividade de
transporte de cargas marítimo, focando-se nos Direitos Fundamentais;
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- Discorrer acerca da sustentabilidade, de forma a demonstrar a inexistência


de conflito entre o direito constitucional a vida num ambiente ecologicamente
equilibrado e o dever do Estado de promover o desenvolvimento econômico;

- Explicar a sistemática da água de lastro, os conceitos básicos envolvidos,


os métodos disponíveis de lançamento destas e os riscos envolvendo cada um deles;

- Apresentar a legislação e demais normativas específicas aplicáveis à


problemática do despejo de água de lastro;

- Demonstrar o andamento dos esforços da Organização das Nações Unidas,


com vistas a estabelecer regulações internacionais acerca da água de lastro e a
participação do Brasil neste processo;

- Evidenciar a responsabilização civil e administrativa aplicável ao Estado em


função de sua omissão e falha no controle do despejo da água de lastro, uma vez
configurada sua co-autoria pela poluição daí decorrente, bem como a
responsabilização a ser imputada aos exploradores da atividade econômica de
transporte marítimo de cargas.

7 METODOLOGIA:
O presente trabalho será desenvolvido através de pesquisa bibliográfica, pesquisa à
legislação ambiental nacional.
Também serão efetuadas entrevistas com profissionais vinculados ao tema, de
forma a apresentar elementos fáticos relacionados à pesquisa bibliográfica e
legislativa..

8 ESTRUTURA: (SUMÁRIO PROVISÓRIO)


- Introdução;
- Conceitos: Poluição; Poluição das Águas; Água de Lastro;
- Efeitos da poluição causada pela água de lastro;
- Soluções possíveis: Técnicas, Educativas e Jurídicas;
- O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado;
- Noção de desenvolvimento sustentável;
- A Legislação nacional aplicável (Direito Ambiental);
- O Brasil e os Tratados Internacionais sobre o tema;
- O Estado Regulador, Fiscalizador;
- Estado: Poluidor ao fomentar o desenvolvimento econômico?: Conflito entre os
Direitos Fundamentais.
- Responsabilização civil e administrativa pela poluição causada pela Água de
Lastro;
- Conclusão
6

9 PROGRAMA DE EXECUÇÃO:
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES TCC - 2009
DATA ATIVIDADE
13/04/2009 Apresentação Projeto Trabalho de Conclusão
16/04/2009 Orientação / Leituras
23/04/2009 Orientação / Leituras
30/04/2009 Orientação / Leituras
07/05/2009 Orientação / Leituras / Redação
14/05/2009 Orientação / Leituras
21/05/2009 Orientação / Leituras / Redação
28/05/2009 Orientação / Leituras
04/06/2009 Orientação / Leituras / Redação
18/06/2009 Orientação / Leituras
25/06/2009 Orientação / Leituras / Redação
02/07/2009 Orientação / Leituras
09/07/2009 Redação do Texto
16/07/2009 Redação do Texto
23/07/2009 Redação do Texto
30/07/2009 Redação do Texto
06/08/2009 Orientação - Ajustes finais do trabalho.
13/08/2009 Orientação - Definir detalhes da apresentação.
20/08/2009 Protocolizar 5 vias do Trabalho de Conclusão.
27/08/2009 Apresentação do Trabalho à banca examinadora.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Wellington Pacheco. Curso de direito ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2008.

BECK, Ulrich. La Sociedad Del Riesgo: hacia uma nueva modernidad. Tradução de
Jorge Navarro, Daniel Jimenez e Maria Rosa Borras. Barcelona: Paidós,1998.

CANOTILHO, Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato: Organizadores. Direito


constitucional ambiental brasileiro. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2008.

DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 8. ed. rev.,
atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007

FREITAS, Wladimir Passos de. A constituição Federal e a efetividade das normas


ambientais. 3. Ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.

SILVA, Julieta Salles Vianna da; Souza, Rosa Cristina Corrêa Luz de. Água de Lastro e
Bioinvasão. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
7

VITTA, Heraldo Garcia. Responsabilidade civil e administrativa por dano ambiental.


São Paulo: Malheiros, 2008.

Água de Lastro – Porto de Santos – DCQ. Disponível na Internet:


http://www.portodesantos.com.br/qualidade/lastro.html - acessado em 10/03/2009.

Brasil – Água de Lastro – Projetos GGPAF 2002. Disponível na Internet:


http://www.anvisa.gov.br – acessado em 26/07/2007.

Fletes, Ciclo Marítimo Y Capacidad de Transporte Hacia Finales Del año 2006.
Disponível na Internet: http://www.cepal.org/transporte/noticias/bolfall/6/27936/FAL247e.pdf
- acessado em 03/04/2009.

International Convention for the Control and Management of Ships’ Ballast Water and
Sediments adopted in 2004. Disponível na Internet: http://www.imo.org/HOME.html -
acessado em 25/07/2007.

Latin American and the Caribbean in the World Economy, 2004 – 2005 Trends.
Disponível na Internet:
http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/0/22470/PANI_Cap_VI_Eng.pdf - acessado em
04/04/2009.

NORMAN-20/DPC: Gerenciamento da água de lastro de navios. Disponível na Internet:


http://www.dpc.mar.mil.br/NORMAM/N_20. - acessado em 05/04/2009.

Oceans: The Source of Life - United Nations Convention on the Law of the Sea.
Disponível na Internet:
http://www.un.org/Depts/los/convention_agreements/convention_20years.htm - acessado em
05/04/2009.

Transporte Marítimo – Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.


Disponível na Internet:
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/maquinas/planejando_exp/plan_estrategico/logistica/
trans_m.asp - acessado em 25/07/2007.

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