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PACIENTES FORENSES
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A TE foi especificamente desenvolvida para o tratamento de TPs.
TPs.
Foco está nos estados emocionais (modos de esquemas), que são vistos
como fatores de risco para a violência e o crime. Quando acionados, os
modos aumentam a probabilidade de comportamento agressivo, impulsivo
ou antissocial.
Ao visar esses fatores, os terapeutas de esquemas visam reduzir o risco
de violência do paciente e o futuro comportamento antissocial.
Os terapeutas podem aprender a reconhecer e intervir com os modos de
esquemas e trabalhar mais efetivamente com esses pacientes
desafiadores.
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Adaptações importantes ao tratamento de pacientes forenses:
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RELEMBRANDO MODOS
Modos infantis envolvem sentimentos físicos e emocionais
extremamente dolorosos.
Modos de enfrentamento evitativos envolvem tentativas de proteger-
proteger-se
de sentimentos físicos e emocionais dolorosos, evitando estímulos e
situações aversivas.
Os modos pais referem-
referem-se a experiências de parentalidade abusiva em
que os limites foram definidos.
Os modos de hipercompensação são reações exageradas a sentimentos
físicos e emocionais dolorosos.
MODOS FORENSES
Os crimes dos psicopatas geralmente incluem:
Acredita-
Acredita-se que esses modos tenham sido desenvolvidos durante a
infância sob condições de extrema ameaça e humilhação.
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Cinco modos forenses.
Modos forenses como fatores de risco psicológico para o crime e a
violência.
Quando esses modos são acionados, aumentam a probabilidade de
comportamento agressivo, impulsivo ou antissocial.
TE forense concentra-
concentra-se em melhorar os fatores de risco psicológico
que, quando acionados, podem levar à reincidência criminal ou violenta.
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Dominação, Autoafirmação Excessiva: é um estado de agressão; o foco está na
eliminação de uma ameaça, obstáculo ou inimigo, que é realizado de maneira
maneira fria, implacável e calculista, insensível e muitas vezes não planejada.
Exemplos de casos:
1. Marco descobriu outro homem em sua cama com sua namorada. O
homem escapou da casa, mas a namorada ficou para trás. Mike
sabia há algum tempo que sua namorada era infiel a ele. Ele a
confrontou, mas ela negou. Uma raiva fria tomou conta dele. Ele
decidiu matá-
matá-la como retaliação por sua infidelidade. PREDADOR
2. Silvio foi abusado por seu pai quando ele era criança. Ele sempre
acompanha de perto todos e não confia em ninguém, exceto sua
mãe. Ele se recusa a fazer coisas que ele não pode controlar. Em ST,
ele se recusou a fazer exercícios de imagem, afirmando que ele não
queria fechar os olhos. Obsessão, Excesso de Ordem.
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3. Kevin ofendeu sexualmente uma criança e foi condenado a tratamento em um
hospital forense. Ele ficou sabendo que sua licença não supervisionada foi negada,
porque o comitê de licenças achou que não estava claro se ele ainda tinha fantasias
sexuais sobre crianças. Quando seu psicoterapeuta abordou esse assunto, Kevin
ficou muito irritado. Ele disse que era óbvio que ninguém acreditava nele e se recusou
a discutir mais o assunto. PROTETOR IRRITADO
4. Bill foi condenado à prisão por estuprar sua namorada várias vezes. Durante a
convencê--
psicoterapia, ele se apaixonou por sua terapeuta. Ele repetidamente tentou convencê
la a sair de seu papel de terapeuta, fazendo perguntas diretas e pessoais (por
exemplo, você está apaixonada por mim? Você tem filhos? Que tipo de homem você
gosta?). Quando o terapeuta lhe disse que ela não estava apaixonada por ele, mas o
respeitava como pessoa, ele distorceu essa informação e tentou usá-
usá-la contra ela
dizendo à equipe de enfermagem que ela estava apaixonada por ele e que eles
tinham um relacionamento romântico. Manipulação, Exploração.
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Fator Internalizante:
Internalizante: se refere a sentimentos de
vulnerabilidade, solidão, autocrítica internalizada e outras
tentativas de amenizar esses sentimentos dolorosos.
Fator Externalizante:
Externalizante: aborda a raiva, a impulsividade e o
comportamento de auto-
auto-engrandecimento ou
supercompensação em resposta a sentimentos dolorosos.
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RECOMENDAÇÕES PARA MELHOR
PRÁTICA CLÍNICA NA TERAPIA FOCADA NO
ESQUEMA PARA POPULAÇÃO FORENSE
1. O trabalho com Modos de Esquema é a forma preferida de prática de TE com transtornos
de personalidade mais graves.
2. Um alto escore de PCL-
PCL-R não é um critério de exclusão para o tratamento com TE.
3. É aconselhável educar a equipe profissional sobre TE - seus objetivos, princípios e
métodos - e dar a eles a oportunidade de fazer perguntas e levantar preocupações sobre
a TE.
4. A implementação bem-
bem-sucedida do TE depende de um ambiente institucional que seja
suficientemente seguro e ofereça apoio à recuperação do paciente.
5. TE atribui, aos princípios de tratamento forense, o risco, a necessidade e a
responsividade, ou seja, que o tratamento deve ser fornecido para os pacientes que mais
precisam, incluindo aqueles pacientes considerados os mais resistentes ao tratamento, e
deve se concentrar em melhorar os fatores de risco psicológico subjacentes à violência e
reincidência desses pacientes.
6. Como regra geral, a comorbidade psiquiátrica não é uma contraindicação para a TE.
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COMO EM QUALQUER TCC...
A fase inicial da terapia é focada na avaliação, educação e
construção de uma relação terapêutica entre paciente e
terapeuta.
Esta fase conclui em uma conceituação de caso individual,
que é usada como diretriz para o tratamento.
AVALIAÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO
- Adequação do paciente para TE: - Algumas comorbidades que
podem ser uma contraindicação
Embora a TE tenha sido
para a TE, como:
originalmente desenvolvido para
pacientes com TP e pacientes com baixa inteligência (QI <80),
outros problemas de longa data, a
comprometimento neurológico,
comorbidade psiquiátrica e a
medicação psicotrópica coincidente Transtorno do Espectro Autista;
não são excludente para ST. alguns Transtornos Psicóticos.
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AVALIAÇÃO E CONCEITUALIZAÇÃO
A presença de tais condições pode exigir modificações nas técnicas padrão
de TE (por exemplo, evitar o uso de técnicas focadas na emoção em
pacientes que são vulneráveis à descompensação psicótica), ou pode
sugerir que outras formas de terapia sejam indicadas em vez de TE.
Não considera-
considera-se altos níveis de características psicopáticas como critério
excludente para TE. Embora se acredite comumente que os pacientes
psicopatas são intratáveis, ou que o tratamento realmente os torna piores,
há pouco apoio empírico para essa visão.
Alguns pacientes psicopatas podem se beneficiar da psicoterapia, uma
posição que é consistente com as nossas próprias experiências clínicas.
AVALIAÇÃO
E CONCEITUALIZAÇÃO
Os pacientes psicopatas requerem atenção para questões
como dominância, manipulação e engano,
engano, que podem surgir
no relacionamento terapêutico; alguns ajustes na técnica do
terapeuta são, portanto, necessários.
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O terapeuta começa com uma avaliação inicial e avalia os
problemas e metas de apresentação do paciente para a
terapia, tendo um histórico de vida e recolhendo informações
de várias fontes, incluindo a administração de questionários,
revisão dos registros disponíveis e observação do
comportamento e estados emocionais do paciente. O terapeuta
explica o modelo TE e a linguagem do modo de esquema, e
pede ao paciente que preencha certos questionários.
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As conceituações de caso orientam as intervenções terapêuticas, e ajudam a
educar os pacientes sobre seus problemas.
As conceituações de caso não são estáticas.
A conceituação de caso é baseada principalmente nos modos de esquema,
esquema,
em vez de esquemas desadaptativos iniciais, porque refletem as
combinações de certos esquemas iniciais e respostas de coping
desadaptativos.
É importante usar uma estrutura conceitual que seja relativamente clara,
consistente.
simples e consistente.
Esquemas iniciais desadaptativos e respostas de enfrentamento também
podem ser examinados, mas são secundários aos modos de esquemas ao
trabalhar com pacientes forenses.
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Adulto Criança
Saudável Feliz
Intimidação e Protetor Desligado Criança
ataque
Zangada
Predador
Protetor Irritado
Criança
Auto-
Auto- Busca compulsiva Vulnerável
engrandecedor por estimulação e
Exploração, auto-
auto-confortador Criança
Impulsiva
manipulação desligado
Os modos de hipercompensação são mostrados no lado esquerdo da figura, os
modos de enfrentamento evitativos no meio, e os modos criança e pais são no lado
direito. Os modos saudáveis, se aplicáveis, são mostrados acima da linha tracejada.
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A conceituação de caso visa esclarecer essas sequências: que tipos
de comportamento violento foram exibidos, quais os que os
desencadearam, quais emoções e cognições os acompanharam,
quais foram as motivações por trás deles e quais foram suas
consequências?
Esses fatores são conceituados como modos de esquema; a
melhoria desses modos, com o objetivo de reduzir o risco de futuras
ofensas, torna-
torna-se um objetivo central da terapia. Durante a fase de
conceituação do caso, o terapeuta faz uso proeminente dos registros
dos pacientes na reconstrução dessas sequências e o papel que os
modos desempenham neles, porque os pacientes podem relutar em
compartilhar certas informações (por exemplo, detalhes sobre crimes,
histórias de abuso) fase de terapia.
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
Técnicas cognitivas e comportamentais:
comportamentais:
O objetivo da TE é produzir mudanças em diferentes níveis:
níveis: esquemas
disfuncionais, emoções dolorosas e comportamentos problemáticos;
problemáticos;
enquanto padrões novos e mais saudáveis de pensamento, sentimentos
e comportamento devem ser reforçados.
reforçados.
Enquanto os pacientes acreditarem fortemente na legitimidade de certos
esquemas, a mudança não pode ocorrer.
ocorrer.
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Usando estratégias cognitivas, os pacientes aprendem que, pelo menos
no nível intelectual, seus esquemas subjacentes são distorcidos e
aprendem a ver a si mesmos e aos outros de maneiras mais
equilibradas e realistas.
Paciente e terapeuta reúnem evidências de prós e contras de certos
esquemas e respostas de enfrentamento.
Técnicas cognitivas úteis: Cartões-
Cartões-lembrete e Diário de esquemas.
Cartões-
Cartões-lembrete contêm
respostas saudáveis e evidências
contra os esquemas do paciente.
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Diário de Esquemas
Diário de esquemas contêm Gatilho
respostas saudáveis antecipadas Emoções
para um fator ativador. O Pensamentos
paciente trabalha o esquema que Comportamentos
provavelmente será ativado. Esquemas
Visão saudável
Preocupações realistas
Reações exageradas
Comportamento saudável
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“O rompimento de padrões comportamentais diz respeito não
apenas a como a pessoa se comporta em situações
específicas, mas também aos tipos de situações que
geralmente escolhe: com quem se casa, a profissão que
escolhe, o círculo de amigos que possui. Esse rompimento
envolve importantes decisões na vida, bem como
comportamentos cotidianos. Os pacientes mantêm seus EIDs,
EIDs,
tomando decisões importantes, que perpetuam os esquemas”.
(Young, et al., 2008, p. 137)
IDENTIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTOS
COMO ALVOS DE MUDANÇA
Construir em conjunto, terapeuta e paciente, uma lista ampla de
comportamentos específicos que sirvam como alvos:
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TÉCNICAS EXPERIENCIAIS
As técnicas cognitivo-
cognitivo-comportamentais tradicionais são
insuficientes para produzir mudanças mais profundas ou
duradouras em muitos pacientes forenses com TP.
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DIÁLOGO ENTRE MODOS
O paciente é convidado a ter diálogos entre diferentes partes do eu, alternando
entre cadeiras de acordo com cada modo.
modo.
O paciente se senta em uma cadeira quando toca em um determinado modo e
troca quando um modo diferente é abordado ou se ativa.
ativa.
O trabalho com a cadeira torna os modos de esquema dos pacientes mais
tangíveis, ajudando-
ajudando-os a sentir e diferenciar cada modo.
modo.
O terapeuta pode encenar cenas reais do passado ou do presente, ou criar
cenas, “reescrever” cenas para torná-
torná-las diferentes, e fazer com que o paciente
Role--Play para praticar estratégias de enfrentamento mais saudáveis.
use Role saudáveis.
Com frequência, o terapeuta precisa auxiliar o adulto saudável.
saudável.
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UM EXEMPLO DE CASO
ENVOLVENDO O TRABALHO
COM IMAGENS
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Nas sessões subsequentes, o paciente e o terapeuta continuaram o trabalho
com imagens e revisaram esses episódios, com o terapeuta “reescrevendo” a
cena para proteger a criança e confrontar o agressor. Nessas sessões, o
terapeuta pediu permissão ao paciente para entrar na imagem para atender
às necessidades da criança, como segurança, conforto e validação.
Em um exemplo, o paciente e o terapeuta conseguiram que a polícia viesse
para tirar o pai e prendê-
prendê-lo onde ele não poderia mais machucar a criança.
Em outra sessão, o paciente soltou sua raiva contra o pai, com o apoio de
seu terapeuta. Ao longo de uma série de cinco dessas sessões, distribuídas
ao longo de várias semanas, o paciente ganhou maior liberdade da imagem
aterrorizadora de seu pai, que ele levara consigo por toda a sua vida. Ele
relatou sentir-
sentir-se mais calmo, mais seguro e menos desencadeado
emocionalmente em situações em que já havia reagido agressivamente.
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Reparentalização limitada é uma característica definidora da TE.
Deve ser incorporada à maneira como o terapeuta interage com o
paciente, bem como à maneira pela qual intervenções e técnicas são
aplicadas.
Por exemplo, quando os exercícios de imagem envolvem um paciente
sendo abusado quando criança, o terapeuta reescreve a situação
para proteger a criança e suprir sua necessidade de segurança.
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CONFRONTO EMPÁTICO E
ESTABELECIMENTO DE LIMITES
Para acessar o lado vulnerável do paciente, o terapeuta precisa confrontar empaticamente
e, às vezes, estabelecer limites aos modos de enfrentamento desadaptativos que
bloqueiam o acesso ao paciente.
Na confrontação empática, o terapeuta começa reconhecendo e validando os modos de
enfrentamento desadaptativos do paciente; chama a atenção do paciente para os modos e
explora as funções que eles tiveram de uma maneira aceitável e sem julgamento. O
terapeuta então gentilmente aponta as consequências desadaptativas dos modos, e assim
enfatiza a necessidade de mudança.
Às vezes, o terapeuta pode usar a técnica de Role-
Role-Play como ferramenta adicional para
ajudar o paciente a reconhecer os modos e compreender suas funções.
ERRADO CORRETO
Estabelecer limites de maneira
pessoal, usando a auto
Estabelecer limites fazendo
revelação quando apropriado.
referência a regras impessoais.
Ex.: “Percebo que estou
Ex.: “A política da clínica afirma
ficando frustrado com seu
que os pacientes não podem se
atraso tão frequente. Eu quero
atrasar para as sessões”.
trabalhar com você, mas não
dessa maneira”.
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Estabelecer limites sempre que o paciente se envolver em
comportamento que seja destrutivo para si mesmo ou para outras
pessoas, quando for desrespeitoso, transgredir os limites ou minar a
terapia (atrasos repetidos).
Essa abordagem empática e moralmente neutra de confrontar e
estabelecer limites é especialmente importante, porque os pacientes
forenses geralmente enfrentam confrontos e limites como punitivos,
arbitrários ou injustos.
A grande maioria dos pacientes forenses responde bem a essas
intervenções, quando o terapeuta é claro e firme, mas também
compassivo.
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Brian, um paciente antissocial, era distante, hostil e desconfiado durante
os primeiros 6 meses da terapia. Sua terapeuta tentou permanecer
interessada, zelosa e atenta, mas ficou desanimada com a falta de
progresso. Finalmente ela o confrontou, mas de uma maneira empática,
afirmando que ela entendia as razões de sua desconfiança, mas que ela
estava ficando desanimada com isso. Ela disse que não poderia ir mais
longe com ele, a menos que ele estivesse disposto a assumir alguns riscos
para se abrir com ela.
O estabelecimento de limites por parte da terapeuta, feito de uma maneira
firme, mas cuidadosa, que também envolvia a auto revelação adequada
dos sentimentos, foi eficaz. O paciente, embora inicialmente surpreso,
concordou em compartilhar mais com ela.
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Motivação
Pré-
Pré-requisito necessário para iniciar o tratamento
MAS...
a motivação e prontidão dos pacientes forenses para
se engajarem na terapia é tipicamente baixa
Visão da TE:
Falta de motivação:
A motivação para o tratamento é dinâmica e
Pacientes que não flutuante, ao invés de estática e imutável.
respondem à intervenção ou Além disso, motivação e engajamento são
que resistem repetidamente vistos em termos de modos de esquema
aos esforços para engajá-
engajá- que bloqueiam o progresso terapêutico. Ao
los, são frequentemente trabalhar com os modos, a TE procura
considerados “intratáveis”. melhorar a motivação dos pacientes, um
processo que pode ser necessário durante
todo o curso da terapia.
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Detached Protector “Não tenho sentimentos”
Vários modos podem
interferir na capacidade Self--Aggrandizer
Self “Não tenho nenhum problema”
dos pacientes de se
envolver no tratamento.
Over--Controller
Over “Não confio em ninguém”
paranoico
ARMADILHAS E RECOMENDAÇÕES
Disposição e disponibilidade emocional do terapeuta.
Tratamento de médio a longo prazo - terapeuta comprometido com essa
duração.
Armadilha 1: terapeuta muito distante, frio ou excessivamente crítico,
especialmente quando um paciente não melhora rapidamente.
Armadilha 2: terapeuta com limites “frouxos”, uso de muita auto revelação ou
engajamento em outros comportamentos inadequados.
Equilíbrio - “limites permeáveis” - isto é, limites que são firmes, mas flexíveis o
suficiente para fornecer proximidade dentro dos limites apropriados.
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Armadilha 3: Alguns terapeutas relutam em estabelecer limites por medo de
provocar uma reação negativa; outros estabelecem limites muito rígidos
porque estão sobrecarregados demais pela intensidade das emoções de seus
pacientes ou por medo de seu comportamento intimidador. Deve-
Deve-se
estabelecer limites apropriados sobre os comportamentos destrutivos,
depreciativos ou agressivos dos pacientes de maneira oportuna, firme, mas
não punitiva.
RISCO DE REINCIDÊNCIA
Os fatores de risco mais ligados à recaída têm sido chamados de
Eight).
“Oito Centrais” (Central Eight ).
Distingue fatores de risco estáticos (aqueles que não podem ser
mudados, tais como comportamento criminoso prévio) e de risco
dinâmicos (aqueles que podem ser alterados, tais como uso de
drogas).
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Evidência de que o tratamento obrigatório para criminosos em
geral foi ineficaz na redução de reincidência, ao passo que o
tratamento voluntário esteve associado a reduções na
reincidência.
- Os terapeutas devem esforçar-
esforçar-se para que os pacientes que
dizem “Sou obrigado a estar aqui” passem a dizer que “De
qualquer forma, quero fazer mudanças”.
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