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Custo de capital diz respeito ao custo dos recursos necessários aos investimentos
empresariais. Custos dos empréstimos em longo prazo refere-se a quanto custa tomar
emprestado recurso com prazos superiores há um ano.
Quando necessário, as empresas se utilizam de algumas fontes para captação de
recursos, como: I) capital de terceiros (dívidas de longo prazo); e II) capital próprio (ações
ordinárias, ações preferenciais e lucros retidos).
TIR: taxa de desconto que representa a remuneração exigida para o capital
investido. Essa taxa é utilizada no fluxo de caixa futuro para calcular o valor presente igual a
zero.
Análise de custo de capital: a hipótese básica é que o risco do negócio ou
econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modificam pelo financiamento
e pela escolha dos projetos.
Risco do negócio: relaciona-se ao estado do lucro operacional, lucro antes de juros e
imposto de renda, como decorrência da variação das receitas da companhia.
Risco financeiro: está associado à variação da rentabilidade da companhia,
representado por aumento do lucro sobre seu patrimônio, ou seja, lucro por ação.
O custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos
descontados de caixa considerando o custo anual, as taxas de emissão e o valor de
resgate. Para se chegar ao custo efetivo que é a taxa de desconto do título, é necessária a
utilização de calculadoras financeiras.
A empresa que emite esses títulos de certa forma determina o fluxo de pagamentos,
amortizações, e a forma de remuneração do possível comprador/investidor, o que permite
maior flexibilidade ao fluxo de caixa da empresa. É uma fonte alternativa interessante de
captação, mas que, como qualquer outra, tem de ser atrativa para o investidor.
R:
Agora, vamos calcular o custo com capital próprio e com ações preferenciais,
através da segunda situação. O custo será dado por:
Kp: custo da ação preferencial; Dp: dividendo por ação; Np: valor líquido da ação.
Para calcular o custo da ação preferencial, devemos seguir alguns passos. Primeiro,
devemos ter o valor por ação, depois calcular o dispêndio por ação, em seguida calcular o
valor do dividendo por ação e, por último, calcular o valor líquido por ação. Veremos passo
a passo.
Passos:
Terceiro: calcular o dividendo por ação. Como foi estabelecido em 10%, o cálculo é
bastante simples.
Quarto: calcular o valor líquido da ação. É igual ao valor de face menos o dividendo,
menos o dispêndio.
Portanto:
*As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa. Ela é o resultado
da divisão do capital social em partes iguais. O capital social é o investimento dos
proprietários, seu patrimônio.
Agora, vamos calcular o custo de financiamento de longo prazo com capital próprio
com ações ordinárias, através da terceira situação. O custo será dado por:
Kp: custo da ação ordinária; D1: dividendo por ação; Nn: valor de recebimento líquido com a
venda das novas ações ordinárias; g: a taxa esperada de crescimento do dividendo.
Sem medo de errar! Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro da
cervejaria para assessorá-lo nas decisões de investimento relacionadas a custo de capital.
Para iniciar os trabalhos, você apresentará um relatório com as alternativas do mercado
para financiar o investimento necessário, os custos relacionados com essas alternativas e
também as técnicas de decisão adotadas como critérios.
Para verificar a melhor opção de financiamento a longo prazo, você terá de calcular
os custos de cada alternativa: debêntures, ações ordinárias e ações preferenciais e
escolher a que tenha o menor custo..
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