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A HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE FÍSICO E A

RESTAURAÇÃO DE FLORESTAS EM
PROPRIEDADES RURAIS

Alexandre Uhlmann
Pesquisador Embrapa Florestas
INTRODUÇÃO
Em termos gerais, do ponto de vista legal, propriedades rurais, devem abrigar
basicamente três segmentos:

Área de preservação permanente (APPs) – margens de rios, cabeceiras e


encostas muito declivosas.
Reserva legal (RL) – na Mata Atlântica corresponde a um segmento equivalente
a 20% da propriedade, mas pode ser menor e incluir as APPs em casos previstos
na legislação.
Área de uso alternativo (AUA) – que correspondem aos demais segmentos da
propriedade e que podem ser utilizados para a produção econômica.
A Lei da Mata Atlântica, entretanto, impede a derrubada de florestas em estágio
médio a avançado de sucessão, embora a possibilite em casos particulares.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS
Se a lei exige, onde alocar as entidades jurídicas? Quais os
critérios?
Grande parte das propriedades rurais não
possuem remanescentes.

Haverá a necessidade de restaurar as


florestas.

Fonte: INPE/SOS Mata Atlântica


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Solos argilosos -
ARGISSOLOS

Solos arenosos -

Fonte: Google Earth


ESPODOSSOLOS
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Solos argilosos -
ARGISSOLOS

Solos arenosos -

Fonte: Google Earth


ESPODOSSOLOS
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Solos hidromórficos

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Solos arenosos

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Solos argilosos em
superfícies convexas

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Solos hidromórficos

Solos argilosos em
superfícies convexas

Solos arenosos
Fonte:Curcio et al. (não publicado)
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

50 cm de camada arenosa.

Camada pouco permeável.


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
Extremamente seca durante as
estiagens.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
Extremamente seca durante as
estiagens.
Saturada com água na estação
chuva.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
Extremamente seca durante as
estiagens.
Saturada com água na estação
chuva.
Flutuação do nível da camada de
baixa permeabilidade.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
Extremamente seca durante as
estiagens.
Saturada com água na estação
chuva.
Flutuação do nível da camada de
baixa permeabilidade.
Alta mortalidade de mudas.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
Extremamente seca durante as
estiagens.
Saturada com água na estação
chuva.
Flutuação do nível da camada de
baixa permeabilidade.
Alta mortalidade de mudas.
Em um ambiente tão hostil, a
diversidade biológica é
naturalmente baixa.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE
100

Argissolo Espodossolo

50

0
Andira ormosioides Inga vera Schinus Peltophorum Tapirira guianensis Copaifera lucens Bowdichia Inga subnuda
terebinthifolius dubium virgilioides
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE
100

Argissolo Espodossolo

50

0
Andira ormosioides Inga vera Schinus Peltophorum Tapirira guianensis Copaifera lucens Bowdichia Inga subnuda
terebinthifolius dubium virgilioides
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE
100

Argissolo Espodossolo

50

0
Andira ormosioides Inga vera Schinus Peltophorum Tapirira guianensis Copaifera lucens Bowdichia Inga subnuda
terebinthifolius dubium virgilioides
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE
100

Argissolo Espodossolo

50

0
Andira ormosioides Inga vera Schinus Peltophorum Tapirira guianensis Copaifera lucens Bowdichia Inga subnuda
terebinthifolius dubium virgilioides
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE
100

Argissolo Espodossolo

50

0
Andira ormosioides Inga vera Schinus Peltophorum Tapirira guianensis Copaifera lucens Bowdichia Inga subnuda
terebinthifolius dubium virgilioides
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO AMBIENTE
100

Argissolo Espodossolo

50

0
Andira ormosioides Inga vera Schinus Peltophorum Tapirira guianensis Copaifera lucens Bowdichia Inga subnuda
terebinthifolius dubium virgilioides
QUAL A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Foto: Gustavo Ribas Curcio

Foto: A. Uhlmann
Mussununga Floresta de Tabuleiro
QUAL A VEGETAÇÃO ORIGINAL?
Mussununga Floresta de Tabuleiro

Guapira opposita, Rinorea bahiensis


Kielmeyera albopunctata Dialium guianense
Andira nitida Senefeldera multiflora
Manilkara subsericea Ecclinusa ramiflora
Simira eliezeriana Eugenia platyphylla
Aspidosperma pyricollum Virola gardneri
Eugenia sulcata Hidrogaster trinervis
Gomidesia martiana Terminalia kuhlmannii
Eugenia bimarginata Eriotheca macrophylla
Ocotea neesiana Pterocarpus rohrii
Ocotea notata
QUAL A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Adaptado de Saporetti-Junior et al. (2012). Folia Geobot. 47:29-39


QUAL A VEGETAÇÃO ORIGINAL?
Saporetti-Junior et al. (2012) relataram que a diversidade aumenta
quando:
QUAL A VEGETAÇÃO ORIGINAL?
Saporetti-Junior et al. (2012) relataram que a diversidade aumenta
quando:
Diminui a granulometria.
Horizonte impermeável mais profundo superfície.
QUAL A VEGETAÇÃO ORIGINAL?
Saporetti-Junior et al. (2012) relataram que a diversidade aumenta
quando:
Diminui a granulometria.
Horizonte impermeável mais profundo superfície.

Em outras palavras:

Aumento a retenção de água.


Chances de saturação hídrica são menores.
CONCLUSÕES
A escolha das espécies deve levar em conta a sazonalidade hídrica;

Um pequeno número de espécies é a melhor opção.

Espécies típicas das florestas de tabuleiro certamente não terão êxito


em seu estabelecimento.

São sistemas de difícil recuperação mas que exercem um papel


fundamental na manutenção dos recursos hídricos.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Solos hidromórficos

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Solos hidromórficos

Solos argilosos em superfícies convexas

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?
A HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

COLORAÇÃO
AVERMELHADA COLORAÇÃO
ACINZENTADA
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Cores vermelhas e amarelas:


Solos bem drenados
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Cores vermelhas e amarelas: Cores acinzentadas:


Solos bem drenados A água está próxima à superfície de
tal forma que o ferro – que dá cor ao
solo – é perdido.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A
HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE

Fonte:Curcio et al. (não publicado)


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Foto: Michele R. Ramos


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Foto: Michele R. Ramos


Camada gleizada
(cores acinzentadas)
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Foto: Michele R. Ramos


Camada gleizada
(cores acinzentadas)
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

10 cm

Foto: A. Uhlmann
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Foto: Michele R. Ramos


QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Foto: Michele R. Ramos

GRADIENTE DE CONDIÇÕES
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE

Foto: Michele R. Ramos

GRADIENTE DE CONDIÇÕES
Espécies mesófilas Espécies higrófilas Espécies hidrófilas
Maior gama de espécies Menor gama de espécies Gama reduzida de espécies
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
GRADIENTE DE CONDIÇÕES
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
GRADIENTE DE CONDIÇÕES

Espécies típicas da floresta de


tabuleiro;
Maior diversidade de espécies;
Espécies mais resistentes ao
período seco;
Mortalidade provocada por longos
períodos de seca e altas
temperaturas.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS? A HETEROGENEIDADE
DO AMBIENTE
GRADIENTE DE CONDIÇÕES

Espécies típicas da floresta de  Espécies típicas dos taludes e planícies.


tabuleiro;  Menor diversidade de espécies.
Maior diversidade de espécies;  Espécies tolerantes ao excesso de água
Espécies mais resistentes ao período no solo.
seco;  Mortalidade pode ser provocada pela
Mortalidade provocada por longos saturação de água no solo.
períodos de seca e altas
temperaturas.
FORMAS DE RAMPAS
M M
A
M
E D D
N E I E A
O O I
R F R F O
L L R
C U C U
O X O X
N O N O
C C E
E H E H
N
R
N I I
T D T D O
R R R R S
A I A I Ã
Ç C Ç C
Ã
O
à O O
O O
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Foto: Gustavo R. Curcio


Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


Planície

Neossolo gleissólico
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


Cambissolo
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


Latossolo
Cambissolo
Latossolo
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Ilustração: A. Uhlmann/Gustavo R. Curcio


Planície

Latossolo
Cambissolo Neossolo gleissólico
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Fotos: A. Uhlmann
COMO É A VEGETAÇÃO ORIGINAL?

Fotos: A. Uhlmann
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?

Ilustração: A.
Uhlmann/Gustavo R. Curcio
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente

30 m
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?
Direção do
gradiente

30 m
100 m
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO? 30 m

Direção do
gradiente
100 m
O GRADIENTE IMPÕE MUDANÇAS NA
VEGETAÇÃO?

Até 30 m Além de 30 m
101 73 75 N = 21
N = 30
(40%) (30%) (30%) S = 148
S = 174
O QUE MAIS É NECESSÁRIO CONSIDERAR?

A habilidade da planta em crescer sob pleno sol.


A época de plantio – secas (no norte) e geadas (no sul).
A necessidade de adubação.
A arquitetura da planta e a densidade de plantio.
A necessidade de manutenção.
A NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO

Fotos: A. Uhlmann
A NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO

Com
adubo

Fotos: A. Uhlmann
A NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO

Sem
adubo
Com
adubo

Fotos: A. Uhlmann
A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO

Fotos: A. Uhlmann
A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO

Fotos: A. Uhlmann
A ARQUITETURA DA PLANTA E A DENSIDADE
DE PLANTIO

Fotos: A. Uhlmann
A ARQUITETURA DA PLANTA E A DENSIDADE
DE PLANTIO
A ARQUITETURA DA PLANTA E A DENSIDADE
DE PLANTIO

Fotos: A. Uhlmann
A ARQUITETURA DA PLANTA E A DENSIDADE
DE PLANTIO

Fotos: M. Pozzobon
A ARQUITETURA DA PLANTA E A DENSIDADE
DE PLANTIO
Agosto/2008
(2,5 anos após o
plantio)

Fotos: A. Uhlmann
QUANTO CUSTA A RECUPERAÇÃO?
Plantio
Quantidade
Atividade Nº covas para execução Unidade Preço/unidade Preço total
da tarefa
Coroamento 2500 100 horas/homem R$ 12,00 R$ 1.200,00
Abertura de covas 2500 65 horas/homem R$ 12,00 R$ 780,00
Abertura de covas
(combustível) 2500 118,25 litros R$ 3,00 R$ 354,75
Adubo (FTE) 2500 25 kg R$ 4,50 R$ 112,50
Adubo (termofosfato) 2500 225 kg R$ 1,75 R$ 393,75
Adubo (NPK) 2500 150 kg R$ 1,30 R$ 195,00

Hidrogel 2500 1 kg R$ 35,00 R$ 35,00


Replantio 750 100 horas/homem R$ 12,00 R$ 1.200,00
R$ 4.271,00
QUANTO CUSTA A RECUPERAÇÃO?
Manutenção e roçada pré- plantio
Quantidade para
Atividade Área Unidade Preço/unidade Preço total
execução da tarefa

Roçada 1 hectare 40 horas/homem R$ 12,00 R$ 480,00


Combustível para roçadeira 1 hectare 115 litros R$ 3,50 R$ 402,50
R$ 882,50
QUANTO CUSTA A RECUPERAÇÃO?
As duas maiores fontes de perda são:
Mortalidade e
Manutenção constante.
QUANTO CUSTA A RECUPERAÇÃO?
As duas maiores fontes de perda são:
Mortalidade e
Manutenção constante.
Escolher as espécies adequadas:
Reduz a mortalidade inicial
Provoca o rápido crescimento e sombreamento de gramíneas
competidoras.
CONCLUSÕES

A escolha das espécies deve levar em conta as características dos solos.

Um pequeno número de espécies é a melhor opção.

Espécies adensadas ou que possuam arquitetura de copa ampla


reduzem o tempo de manutenção.
OBRIGADO!
Alexandre Uhlmann

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