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Fevereiro 2015
MATERIAIS
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1.1 – Histórico
1824 – O inventor inglês Joseph ASPDIM recebeu a patente de um produto que vinha
desenvolvendo desde 1811, a partir da mistura, queima e moagem de argila e pó de
pedra calcária retirado das ruas. Este novo material pulverulento recebeu o nome de
cimento portland, devido à semelhança do produto final com as pedras encontradas
na ilha de Portland, ao sul da Inglaterra.
1867 – Monier recebe sua primeira patente para vasos de flores de concreto com ar-
maduras de aço. Nos anos seguintes consegue novas patentes para tubos, lajes vi-
gas e pontes. As construções eram construídas de forma empírica mostrando que o
inventor não possuía uma noção clara da função estrutural das armaduras de aço no
concreto.
1878 - Monier consegue novas patentes fundamentais que dão origem a introdução
do concreto armado em outros países.
1.2
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1884 – Duas firmas alemãs FREYTAG & HEISDCHUCH e MARSTENSTEIN & JOS-
SEAUX, compram de Monier os direitos de patente para o sul da Alemanha e reser-
vam-se o direito de revenda para toda a Alemanha.
1906 – O alemão LABES concluiu que a segurança contra abertura de fissuras con-
duzia a peças antieconômicas. Koenen propôs em 1907 o uso de armaduras previ a-
mente distendidas. Foram realizados ensaios em vigas protendidas relatadas por
BACH em 1910. Os ensaios mostraram que os efeitos danosos da fissuração eram
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1.4
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1.5
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1.5 – Concreto
1.6
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Armadura passiva – qualquer armadura que não seja usada para produzir forças
de protensão, ou seja, armadura utilizada no concreto armado.
Armadura ativa (de protensão) – armadura constituída por barras, fios isolados ou
cordoalhas, destinada a produzir forças de protensão, isto é, armaduras com pré-
alongamento inicial.
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1.26
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1.8 – Ações
As ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio e pelos pesos
dos elementos construtivos fixos e das instalações permanentes (NBR 6118:2014).
· Peso próprio (avaliado com a massa específica do concreto armado)
· Peso dos elementos construtivos fixos e de instalações permanentes (avaliado
conforme as massas específicas dos materiais de construção correntes com ba-
se nos valores indicados pela NBR 6120:1980, versão corrigida de 2000)
· Empuxos permanentes (consideram-se como permanentes os empuxos de terra
e outros materiais granulosos quando forem admitidos não removíveis)
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1.28
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1.29
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· Ações dinâmicas
Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vi-
brações, os respectivos efeitos devem ser considerados na determinação das solici-
tações e a possibilidade de fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos
elementos estruturais, de acordo com a seção 23 da NBR 6118:2014.
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Para as ações permanentes Fgk (a letra g será usada para ações permanen-
tes), os valores característicos devem ser adotados iguais aos valores médios das
respectivas distribuições de probabilidade, sejam valores característicos superiores
ou inferiores. Esses valores são definidos na NBR-6118:2014 ou em normas especí-
ficas, como a NBR-6120:1980, versão corrigida de 2000.
Os valores característicos das ações variáveis Fqk (a letra q será usada para
ações variáveis), estabelecidos por consenso em Normas Brasileiras específicas,
correspondem a valores que têm de 25% a 35% de probabilidade de serem ultra-
passados no sentido desfavorável, durante um período de 50 anos. Esses valores
são aqui definidos ou em normas específicas, como a NBR-6120:1980, versão corri-
gida de 2000.
As ações são quantificadas por seus valores representativos, que podem ser:
1.31
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é admitida como sendo o valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser
atingido pelos elementos de um dado lote de material.
fk
fd = (1.18)
γm
f ck
f cd = (1.19)
γc
f ckj f ck
f cd = = β1 (1.20)
γc γc
é 28 ù
s ê1- ú
êë t úû
β1 = e (1.21)
1.39
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Onde:
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Concreto Aço
Combinações
gc gs
Excepcionais 1.2 1
Para um concreto classe C20, por exemplo, cuja resistência característica fck
= 20 MPa = 200 kgf/cm2= 2 kN/cm2, a resistência de cálculo é fcd = (fck / g c) = (2 /
1,4) = 1,429 kN/cm2 (g c conforme tabela 1.10). O valor da tensão de pico, quando se
usa o diagrama parábola-retângulo, a ser considerado nos cálculos deve ser afe-
tado pelo coeficiente de Rüsch resultando no valor final de cálculo σc = fc = 0,85fcd =
0,85 x 1,429 = 1,214 kN/cm2, independentemente do tipo de seção e da classe do
concreto.
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circular, a tensão constante deve ser σc = fc = 0,9 αc fcd. Os parâmetros λ e αc, que
serão vistos no capítulo 2 desta apostila, são dados por:
λ = 0,8 – (fck – 50) / 400 αc = 0,85 [1 – (fck – 50) / 200] fck > 50 MPa
CA 25 CA 50 CA 60
1.42