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Grandes navegações

Antes de tudo: → Dada a escassez de metais preciosos na


Europa, era também fundamental para os
→ O renascimento comercial nos séculos XII, mercadores e armadores europeus estabelecer
XIII, XV reposicionaram o mar uma relação comercial sem intermediários com
Mediterrâneo como cenário principal das a África Ocidental. Também foi determinante o
atividades mercantis entre Europa, África e fato de que, depois de um período de recessão,
Asia. Nele se desenvolveram rotas calamidade e crise demográfica no século
marítimas pelas quais chegava a Europa XXIV, a população europeia cresceu
produtos orientais como seda, tapete, consideravelmente a partir de meados do
perfume, pedras preciosas, porcelanas e século XV;
sobre tudo especiarias como pimenta, → Os filhos da aristocracia ressentiam-se desse
gengibre, noz-moscada, cravo, canela, crescimento, na medida em que a classe
entre outras; proprietária cresceu mais do que terras
→ Esses produtos vinham das Índias Orientais disponíveis. Para esse grupo era fundamental
(Índia, China, Japão, Arabia) por rotas conquistar terras além-mar que lhes dessem
asiáticas monopolizadas pelos árabes até o prestígios e assegurasse fortunas.
oriente, principalmente Constantinopla e → Por outro lado, a partir de 1450, a riqueza
Alexandria. acumulada pela burguesia mercantil, a DE
→ A partir desses dois grandes centros, as Portugal, por exemplo, possibilitou a
mercadorias eram transportadas através do existência de capital disponível para investir
mediterrâneo por comerciantes italianos, no empreendimento das grandes navegações.
especialmente venezianos e genoveses. A burguesia investia numa empresa que lhe
Partindo da atual Itália e se utilizando de proporcionaria uma grande acumulação de
rotas fluviais e terrestres que cruzavam
capital e, consequentemente, o aumento de sua
parte da Europa Ocidental, os mercadores
fortuna e de seu poder de adquirir bens.
italianos levavam as mercadorias às
grandes feiras de Champagne e Flandres, → Outra força impulsionadora da expansão
onde se repassavam a comerciantes do foi a ação do Estado, cujo processo de
norte da Europas centralização começou na Baixa Idade Média.
O Estado monárquico centralizado entendia
Grandes navegações que investir na formação de companhias
→ Um conjunto de forças e motivos mercantis, em tecnologia e na elaboração de
econômicos, políticos e culturais impulsionou a meio legais que garantissem a conquista e a
expansão comercial e marítima europeia a dominação além-mar resultaria no
partir do século XV, o que resultou, entre enriquecimento da nação e na hegemonia
outras coisas, no domínio da Europa sobre a interna do poder real. Para isso, o Estado
África, Ásia e América; aliou-se à burguesia mercantil.
→ Em primeiro lugar, o domínio exclusivo do
→ Por fim, devemos destacar a evolução da
comércio das especiarias dava aos italianos o
tecnologia, com o aprimoradamente de alguns
privilégio de impor os preços altos. A alta
constante dos preços restringia os mercados instrumentos como a bússola e o astrolábio, a
consumidores e prejudicava sensivelmente os invenção de caravela pelos português e o uso
interesses comerciais de mercadores sistemático do canhão e da pólvora, com os
holandeses, ingleses, alemães, português, quais os europeus venceram facilmente os
espanhóis e franceses, para os quais se tornava inimigos orientais, asiáticos, africanos e
fundamental se libertarem do monopólio americanos.
italiano. Fazia necessário se descobrir um novo
caminho até as Índias. → Em síntese, os principais fatores que
impulsionaram a expansão comercial e
marítima foram: A necessidade de os → Somente com a conquista de
mercadores europeus se livrarem do Granada (região no sul do território
monopólio italiano, a carência de metais espanhol) pela Espanha, em 1492, que os
preciosos, o interesse de membros da espanhóis deram abertura para o
aristocracia em conquistar terras novas e investimento em navegações marítimas. A
ampliar o seu prestigio, a busca de novos primeira expedição montada pelos
mercados produtores agrícolas e de mercados espanhóis foi exatamente a organizada
consumidores de produtos artesanais por Cristóvão Colombo. Ele organizou
excedentes na Europa e a evolução uma expedição com três navios para
tecnológica. alcançar as Índias, mas chegou na América
nas Bahamas. E só mais tarde entendeu que
Passos da expansão era um novo continente, não as Índias;
portuguesa
→ A expansão portuguesa caracterizou-se
incialmente pela conquista do litoral africano
e das ilhas do Atlântico. A partir da segunda
metade do século XV, os navegantes
portugueses já tinham adquirido
conhecimento suficiente para realizar viagens
mais audaciosas. Assim, uma nova descoberta
de rota até as Índias e adquirir os produtos
orientais mais barato passaram a ser o
principal objetivo dos portugueses.
→ Nesse processo de expansão Lisboa
transformou no centro comercial Tratados ibéricos
importantíssimo firmando-se como elo
fundamental na cadeia do comercio europeu. → É uma fita simples;
Entretanto, por não possuir uma organização → É o responsável pela síntese de proteínas;
financeira a altura, capaz de manter sua → O RNA é capaz de formar uma variedade
supremacia comercial, a atividade mercantil
muito maior de formas moleculares do que
portuguesa vinculou-se demasiadamente as
o DNA por conta de sua simples fita;
companhias comerciais holandesas e italianas.
Dessa forma as enormes riquezas obtidas → A pentose é a ribose e as bases nitrogenas
pelos portugueses foram se diluindo pelo resto são: Adenina com Uracila e Citosina com
Guanina;
da Europa, reforçando outras burguesias e
possibilitando uma capitalização interna → Podem ser RNA mensageiro, RNA
contínua e até mesmo desenvolvimento de ribossômico e RNA transportador;
produção manufatureira nacional → RNAm: Copia e leva a informação do gene
até a formação da proteína;
Expansão espanhola → RNAr: Forma os ribossomos junto das
proteínas;
→ Ao longo de quase todo o século XV, os
espanhóis presenciaram o desenvolvimento → RNAt: Carregam os aminoácidos para
náutico dos portugueses e acompanharam formar as proteínas;
os seus inúmeros feitos. A Espanha, no → Tem como função copiar a informação do
entanto, permaneceu alheia às Grandes gene e levar até o citoplasma para a
Navegações até o final do século XV. Isso formação de proteínas;
aconteceu porque, ao longo do século XV, → Pode também catalisar reações através das
os espanhóis tentavam consolidar-se proteínas enzimáticas chamadas ribozimas.
territorialmente.
Transcrição
→ Processo pelo qual se produz um RNA por
meio de um molde de DNA para através da
→ Faz a formação dos códons para a tradução,
tradução seja produzido as proteínas;
onde irá levar a informação dos genes;
→ Esse processo ocorre no núcleo da célula;

Código genético
→ É a relação entre a sequência de bases
nitrogenadas e a sequência de aminoácidos na
proteína que ele especifica;

→ Há a dupla fita de DNA no núcleo da célula


onde uma proteína chama RNA polimerase vai
se ligar ao DNA até encontrar a região onde o
gene começa. Quando ela encontra essa região,
abrirá o DNA e uma das fitas do DNA irá
servir como fita molde ao RNA. Então ele irá → Cada códon vai formar um aminoácido;
percorrer o DNA e irá formar o RNA através
dessa fita (onde é A no DNA será U no RNA,
onde tem T no DNA terá A no RNA, onde tem
C terá G no RNA e onde tem G terá C no
RNA). Quando é encontrado o fim do gene, o
RNA polimerase se desgruda, a fita de RNA
mensageiro vai pro núcleo e o DNA é fechado
ficando de boas de novo;
→ Depois desse processo o RNA mensageiro
ainda é imaturo e sofre o processo de splicing
onde os íntrons do RNA (Parte não codificada
do DNA) são eliminados ficando só os éxons
(parte codificada do DNA). Isso serve para que Tradução
os éxons sejam reorganizados em forma de → A tradução ocorre no citoplasma;
proteínas e que o RNA mensageiro se torne
maduro;

→ A molécula de RNA mensageiro maduro


será assim:
→ O RNA transportador está carregando um
aminoácido onde o anticódon irá se ligar ao
códon do RNAm.
→ Isso ocorre no ribossomos onde há o sitio P
(primeiro) e o sitio A (segundo);
→ O códon de iniciação sempre será AUG e o
anticódon é sempre o Metionina;
→ Quando o anticódon se liga ao códon os
aminoácidos se ligam por meio de ligação
peptídica e após essa ligação o primeiro
anticódon e o códon são liberados,
disponibilizando o sitio para um terceiro
aminoácido;
→ Esse processo ocorre até chegar ao códon de
finalização;

→ O códon de iniciação sempre será AUG e o


anticódon é sempre o Metionina;
→ Os códons de finalização sempre será UAA,
UGA ou UAG;

⚠Importante

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