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DEPAR

Relatório

5º Experimento
Capacitores

Curso: Engenharia Civil


Período: Segundo Semestre 2014
Disciplina:Laboratório de Física 3
Professor Dr.:Fernando Rogério de Paula

Ilha Solteira – 09/02/2015


- Sumário

Objetivo 02
Resumo 03
Introdução Teórica 04
Procedimento Experimental 06
Resultados e Discussão 08
Conclusão 12
Bibliografia 13

1
- Objetivo

2
- Resumo

- Introdução Teórica:

3
- Procedimento Experimental
Materiais usados:
- Capacímetro
- Capacitores Comerciais

O experimento foi dividido em três partes:

1ª Parte: Capacitor de Placas Planas Paralelas


Primeiramente pegou-se as placas de 150mm e colocou-as paralelas, mediu-
se a distância e capacitância entre elas. Em seguida variou-se a distância de 1 mm e
mediu-se novamente a capacitância, esse processo foi realizado seis vezes.
Em seguida fixou-se uma distância de 10mm e variou o tamanho das placas
usadas. Mediu-se a capacitância usando placas de 180, 150, 90 e 60mm.
Então utilizando as placas de 90mm colocou-se um dielétrico entre elas,
foram usados vidro, papelão e acrílico como dielétrico, a capacitância foi medida em
casa caso.

2ª Parte: Capacitor Cilíndrico


Mediu-se a capacitância de um capacitor cilíndrico com dielétrico de PVC, os
dados medidos foram comparados com os dados calculados.

3ª Parte: Capacitores Comerciais


Nessa parte observou-se capacitores comerciais, sendo eles capacitores
eletrolíticos, de cerâmica e de cerâmica multicamada. Primeiramente observou-se
os valores teóricos dos capacitores e em seguida mediu-se os mesmos com o
capacímetro.
Após medidos associou-se os capacitores em série e depois em paralelo e
mediu-se a capacitância total do sistema.

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- Resultados e Discussão
Para facilitar a compreensão os resultados e discussão foram divididos em
três partes:

1ª Parte: Capacitor de Placas Planas Paralelas


Primeiramente os valores das capacitâncias que foram medidos, entre as
placas de 150mm, com o capacímetro foram organizados numa tabela para facilitar
a análise.
Tabela 1: Capacitância entre placas de 150mm

Distância (cm) Capacitância (pF)


1,0 14,6
1,1 13,1
1,2 12,0
1,3 10,8
1,4 9,9
1,5 9,0
Fonte: Elaborada pelos autores

Nota-se que a capacitância entre as placas diminui conforme a distância entre


as mesmas aumenta. Assim conforme a capacitância diminui a quantidade de
energia acumulada nela diminui.
Em seguida, construiu-se um gráfico da distância (cm) pela capacitância (pF).

Gráfico: Distância x Capacitância


16

14

12

10

0
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

5
Fonte: Elaborada pelos autores

Através desse gráfico encontrou-se o valor da constante de permissividade no


vácuo usando a formula:
A 1
C=ε 0 . x
d d
C A
=ε 0 . 2 (1)
d d

Sendo:
C
=Tg θ (2)
d

Assim, de (2) em (1) temos:


A
Tg θ=ε 0 .
d2

d2
ε 0=Tg θ .
A

Escolhendo dois pontos aleatórios do gráfico calculamos a tangente dele.


( 1,31 x 10−11 −1,08 x 10−11 ) F
Tg θ= =1,15 x 10−9
( 0,013−0,011 ) m

Em seguida escolheu-se um ponto d e calculou-se a constante de


permissividade.
F ( 0,011 ) ² m² F
ε 0=1,15 x 10−9 x =7,8 x 10−12
m π . ( 0,075 ) m²
2
m

Após calcular o ε 0 experimental comparou-se esse dado com o teórico e


calculou-se o erro entre eles.
E=¿ ε 0 teórico−ε 0 experimental∨ ¿ ¿
ε 0 teórico

|8,85 x 10−12−7,8 x 10−12|


E= ( 8,85 x 10
−12 ) . 100=11,86 %

6
Em seguida mediu-se o a capacitância para placas de diferentes diâmetros
porém com a distância de 10mm entre elas. Os dados foram organizados em uma
tabela para facilitar a análise.

Tabela 2: Capacitância entre diferentes placas

Diâmetro (mm) Capacitância (pF)


180 23,3
150 14,6
90 5,2
60 1,9
Fonte: Elaborada pelos autores

Nota-se que conforme o diâmetro das placas aumenta a capacitância entre


elas aumenta. Assim, conforme o diâmetro aumenta a quantidade de energia
acumulada é maior.
Em seguida construiu-se um gráfico

Gráfico: Área (m²) x Capacitancia (pF)


25

20

15

10

0
0.03 0.02 0.01 0

Fonte: Elaborada pelos autores

Através desse gráfico encontrou-se o valor da constante de permissividade no


vácuo usando a formula:
A 1
C=ε 0 . x
d A

7
C A
=ε 0 . (3)
A d. A

Sendo:
C
=Tg θ (4)
A

Assim, de (3) em (4) temos:


1
Tg θ=ε 0 .
d
ε 0=Tg θ . d

Escolhendo dois pontos aleatórios do gráfico calculamos a tangente dele.


(2,33 x 10−11 . 1,46 x 10−11 )
Tg θ= =1,0875 x 10−9
(0,025−0,017)

Em seguida calculou-se a constante de permissividade.


F F
ε 0=1,0875 x 10−9 .0,01m=1,08 x 10−11
m² m

Após calcular o ε 0 experimental comparou-se esse dado com o teórico e


calculou-se o erro entre eles.
E=¿ ε 0 teórico−ε 0 experimental∨ ¿ ¿
ε 0 teórico

|8,85 x 10−12−1,08 x 10−11|


E= ( 8,85 x 10−12 ) .100=22,03 %

Por fim, mediu-se a capacitância entre duas placas de 90mm com dielétricos,
os dados foram organizados em uma tabela para facilitar a análise.

Tabela 3: Capacitância entre placas de 90mm com diferentes dielétricos

Dielétrico Distancia (mm) Capacitância (pF)


8
Vidro +¿ ¿ 72,1
3 −¿ ¿ 0,5
Acrílico +¿ ¿ 70,2
1 −¿ ¿ 0,5
Papelão +¿ ¿ 114,9
0 −¿ ¿ 0,5
Fonte: Elaborada pelos autores

Nota-se que nesse caso a distância entre as placas não tem grande influência,
a capacitância varia devido ao dielétrico presente entre elas.

2ª Parte: Capacitor Cilíndrico


Nessa parte mediu-se a capacitância do capacitor cilíndrico, mediu-se também
a altura e os diâmetros interno e externos do meio. Construiu-se uma tabela para
facilitar a compreensão dos dados.

Tabela 4: Valores do Capacitor

Diâmetro Interno Diâmetro


Altura Capacitância (pF)
(mm) Externo (mm)
+¿ ¿ 865 +¿ ¿ +¿ ¿
23,3 −¿ ¿ 0,5 97,70 −¿ ¿ 0,05 102,60 −¿ ¿ 0,05
Fonte: Elaborada pelos autores

Em seguida calculou-se a capacitância teórica do capacitor cilíndrico.

3ª Parte: Capacitor Comerciais


Nessa parte observamos o valor da capacitância escrita nos capacitores
comerciais, em seguida medimos a capacitância dos mesmo com o capacímetro e
colocamos os valores em uma tabela para facilitar a compreensão.

Tabela 5: Capacitância teórica e experimental dos Capacitores Comerciais

Estilo de Capacitor Capacitância Teórica CapacitânciaExperimental


Cerâmica 2200 pF 2080 pF
9
Cerâmica Multicamada 2200 pF 2190 pF
Eletrolítico 470 uF 470 uF
Fonte: Elaborada pelos autores

Observando os dados pode-se notar que o capacitor de cerâmica proporciona


maior erro entre a medida teórica e medida nele expressa, enquanto o capacitor
eletrolítico é aquele que tem o menor erro entre as medidas.

- Conclusão
Através desta experiência foi possível visualizar as linhas equipotenciais
formadas pelos objetos metálicos estudados. Assim foi possível constatar que os
pontos da superfície ou do interior de um condutor em equilíbrio eletrostático estão
no mesmo potencial.
É possível concluir que, para o caso das superfícies equipotenciais, a teoria
coincidiu com a pratica, então percebeu-se que não há variação do potencial
elétrico em pontos diferentes de uma mesma curva.

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- Referências Bibliográficas:

[1]. UNESP. Apostila de Laboratório de Física 3,Ilha Solteira, 1º Semestre 2012

[2]. NAGASHIMA, Haroldo. Apostila Laboratório de Física 1, Ilha Solteira - SP, Agosto
2013

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