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Recursos Humanos
Prof. Jorge André Santos da Costa
2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Jorge André Santos da Costa
658.3
C837p Costa, Jorge André Santos da
Processos de recursos humanos /Jorge Ándré Santos da Costa. Indaial:
Uniasselvi, 2012.
195 p. : il
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico!
É claro que esse gap na ciência não poderia durar muito tempo. Áreas
como a RBV (resource base view – visão baseada em recursos) reúnem olhares
sobre recursos chamados intangíveis. Então termos como “conhecimento”
e “inovação” começam a ser utilizados pela estratégia das organizações. A
ideia dos pesquisadores que trabalham nessa área é promover estudo sobre a
estratégia competitiva sustentável (durável). Eles acreditam numa espécie de
“tecido” que é constituído por uma trama entre recursos tangíveis (tecnologia)
e intangíveis (conhecimento). Uma trama difícil de ser imitada pelos
concorrentes, garantindo assim a competitividade sustentável da organização.
III
Na Unidade 1 falaremos sobre os desafios da área de recursos
humanos e o importante papel de gestão de pessoas na composição
da estratégia empresarial, principalmente nos processos de mudança
organizacional. Discutiremos o fluxo de processos necessários para atender
os requisitos da área (recrutamento e seleção). Fomentaremos discussões
sobre o ambiente organizacional relacionado, principalmente, às nuances da
cultura organizacional e suas influências na estrutura de cargos e avaliações
de desempenho.
IV
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS................................................ 1
VII
4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO..................................................................................................... 49
4.1 AS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO............................................. 49
4.2 PONTOS FRACOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO............................................................... 51
4.3 NOVAS ABORDAGENS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO............................................. 52
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 54
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 57
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 58
VIII
4 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)........................................................................ 121
4.1 COMPONENTES DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.......................................... 122
4.2 MODELOS DE QVT....................................................................................................................... 123
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 125
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 126
IX
X
UNIDADE 1
PLANEJAMENTO DOS
RECURSOS HUMANOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Com a queda dos limites mercadológicos entre nações, é necessário
que as organizações possuam um alto grau de flexibilidade de suas estruturas
físicas, processos e relações de trabalho. O grau de adaptabilidade às constantes
inovações tecnológicas exige grande empenho da área de gestão de pessoas para,
de um lado, acelerar a criação e/ou absorção das inovações e, de outro, diminuir
as consequências danosas advindas dos constantes processos de mudança.
3
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
4
TÓPICO 1 | DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
NOTA
NOTA
NOTA
5
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
NOTA
NOTA
6
TÓPICO 1 | DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
• com relação aos clientes deve apostar na constante interpretação das mutáveis
aspirações do mercado consumidor. Sua empresa deverá antecipar-se às
necessidades dos consumidores;
7
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
NOTA
3 GERENCIAR MUDANÇAS
Com o crescimento constante das organizações, era de se esperar que
seu ambiente ficasse mais complexo. Consequentemente a administração das
constantes adaptações às mudanças ambientais levou os estudiosos a darem início
a uma abordagem que recebeu o nome de Desenvolvimento Organizacional (DO).
DICAS
8
TÓPICO 1 | DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
NOTA
ANTES DEPOIS
NOTA
9
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
NOTA
10
TÓPICO 1 | DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
11
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
NOTA
NOTA
13
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
14
TÓPICO 1 | DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
• por outro lado, os líderes devem promover tarefas desafiadoras que promovam
o desenvolvimento dos colaboradores;
NOTA
NOTA
15
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
NOTA
16
TÓPICO 1 | DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
NOTA
Coerção: ato de induzir, pressionar ou compelir alguém a fazer algo pela força,
intimidação ou ameaça.
Total de Pessoas
horas perdidas
Índice de absenteísmo =
Total de Pessoas
horas de trabalho
17
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
DICAS
Nº de funcionários desligados
Índice de rotatividade =
Efetivo médio da organização
FONTE: Adaptado de: Chiavenato (2005, p. 88)
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
• Fica cada vez mais difícil sustentar um clima organizacional favorável, visto
que as estratégias de alianças, fusões e aquisições colocam à prova nossa
capacidade de “adaptação” no mais profundo sentido da palavra.
19
AUTOATIVIDADE
20
UNIDADE 1
TÓPICO 2
ATENDENDO OS REQUISITOS DE
RECURSOS HUMANOS
1 INTRODUÇÃO
Sob a nova perspectiva, o processo de agregar pessoas adquiriu grande
importância na geração de competitividade sustentável. Com um processo
macro-orientado, planeja suas ações para longo prazo e, através de programas
e objetivos bem definidos, promove o desenvolvimento do capital intelectual
da organização. Mas tudo isso começa no estudo minucioso dos processos
de recrutamento e seleção que atraem e selecionam as pessoas que possuem
expectativas semelhantes às da organização.
2 RECRUTAMENTO
Você perceberá grandes evoluções no processo de recrutamento. Ele sai de
uma visão processual burocrática para uma perspectiva muito mais estratégica.
Seus programas de recrutamento não atendem a simples procedimento sazonal
da organização, mas à preparação para ações estratégicas coordenadas na área de
provisão de talentos.
21
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
NOTA
Os cargos vagos são preenchidos por Os cargos vagos são preenchidos por
funcionários, que são selecionados e candidatos externos que são selecionados
promovidos dentro da organização. e ingressam na organização.
23
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
24
TÓPICO 2 | ATENDENDO OS REQUISITOS DE RECURSOS HUMANOS
25
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
26
TÓPICO 2 | ATENDENDO OS REQUISITOS DE RECURSOS HUMANOS
3 SELEÇÃO
Assim, para formação de equipes multidisciplinares, tanto o recrutamento
quanto o processo de seleção precisam ser minuciosamente planejados (Figura
4). Então uma das mais importantes tarefas da gestão de pessoas é o processo
seletivo que, a partir de metodologias específicas, garante aos líderes maior
expectativa no alcance da sinergia que todo grupo deve ter.
27
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
Mercado de
candidatos Recrutamento Seleção Organização
(MRH)
28
TÓPICO 2 | ATENDENDO OS REQUISITOS DE RECURSOS HUMANOS
Especificações
do cargo ou Características
competências do candidato
desejadas
O que o cargo
O que o
requer ou Versus candidato
competências
oferece
desejadas
29
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
Modelo de Colocação
Um candidato para
uma vaga
Modelo de Seleção
Vários candidatos
para uma vaga
Modelo de
Classificação
Vários candidatos
para várias vagas
● Exames médicos – uma das últimas etapas por ser onerosa: a empresa avalia
as condições de saúde e sua predisposição para executar as funções do cargo
pretendido. Esta avaliação é de extrema importância, já que os danos à saúde
causados pela futura função devem ser devidamente indenizados.
NOTA
31
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
32
TÓPICO 2 | ATENDENDO OS REQUISITOS DE RECURSOS HUMANOS
33
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
34
AUTOATIVIDADE
4 Qual das técnicas de seleção possui modalidade criticada por sua imprecisão?
35
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Como já sugerido em seções anteriores, a organização é um sistema
formado de subsistemas. Ela mesma, a organização, é um subsistema de
sistemas sociais maiores. Assim, a função de RH que aplica pessoas deve manter
integrantes, iniciantes ou não, envolvidos em uma sinergia constante que leve
todos a objetivos predefinidos (objetivos pessoais e organizacionais).
2 AS INFLUÊNCIAS DO AMBIENTE
Mesmo já convictos das influências geradas pela abordagem sistêmica, é
importante que você perceba que o colaborador participa de inúmeras organizações
(grupos sociais). Cada uma delas exige do indivíduo respostas comportamentais
diferentes – os chamados “papéis”.
37
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
38
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
Você pode estar pensando que o ideal é ter uma empresa completamente
flexível. Não é bem assim. Uma empresa em mudança constante não concluiria
nada que começasse, assim é necessário que as organizações tenham sua fase
de estabilidade. Na verdade deve haver um equilíbrio entre a adaptabilidade e
a homeostase.
39
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
DICAS
40
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
DICAS
41
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
42
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
Vantagens:
Desvantagens:
43
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
Características:
● baseado em comunicações;
44
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
45
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
• relações diretas com o cliente ou usuário – a ideia é dar a cada cargo um cliente
(saída) e um fornecedor (entrada). Ou seja, aproximar todos os cargos da busca
prioritária de satisfazer clientes internos ou externos;
Atitude do
colaborador
Atitude
Atitude diante
perante o
da empresa
cargo
46
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
DICAS
47
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
48
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Criando estrutura de cargos conveniente para organização e colaboradores,
precisamos elaborar dispositivos que monitorem essas relações. A proposta é
nos certificarmos da relação sadia entre líderes e liderados, na esperança de uma
coordenação de recursos que nos leve em direção aos objetivos organizacionais.
Então, não é mais suficiente compor um quadro de profissionais talentosos, mas
nos certificarmos de criar processos de monitoramento que garantam a melhor
combinação entre o autodesenvolvimento dos colaboradores e o alcance das
necessidades organizacionais.
49
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
• o gerente – assessorado pelo órgão de staff (RH) desenvolve avaliação com seus
liderados utilizando critérios elaborados pelo RH. Enfatiza a hierarquia;
• avaliação 360º – o colaborador é avaliado por todos que têm contato direto com
ele: clientes, fornecedores, os colegas e até a gerência;
50
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
51
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
52
TÓPICO 3 | AS RELAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
DICAS
53
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS
LEITURA COMPLEMENTAR
a devida importância tanto aos meios quanto aos fins. Em qualquer situação, o
avaliador deve propiciar feedback instantâneo e permanente apoio educacional ao
avaliado durante todos os dias do ano, subsidiariamente às entrevistas formais que,
periodicamente, manterá para proceder às fases do programa – comunicação ao
subordinado, preparação para as entrevistas, avaliação do desempenho satisfatório
ou do insatisfatório, estabelecimento de metas e padrões de desempenho, e
acompanhamento dos resultados.
57
AUTOATIVIDADE
5 Qual dos tipos de avaliação promove no colaborador uma visão sobre o que
todos acham dele profissionalmente?
58
UNIDADE 2
RECOMPENSANDO E RETENDO
PESSOAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
59
60
UNIDADE 2
TÓPICO 1
RECOMPENSANDO PESSOAS
1 INTRODUÇÃO
Analisando a organização sob a perspectiva sistêmica, você já compreende
que ela é um complexo sistema de conversão de vários recursos. Uma espécie de
sistema integrado que tem o objetivo principal de gerar resultados. Esse sistema
complexo que define a organização é composto pela combinação ótima entre
diversos recursos. Os economistas agrupam esses recursos em: recursos naturais,
recursos de capital e recursos da força de trabalho. Assim, para a obtenção
desses recursos é preciso considerar a colaboração de parceiros que aqui podem
ser agrupados em fornecedores, acionistas e colaboradores. Sob a perspectiva da
organização, cada stakeholder possui seu custo e benefício.
2 REMUNERAÇÃO
Agora você percebe que cada componente participante da organização
tem seu custo e benefício. A força de trabalho, considerada aqui como a mais
relevante, é composta por pessoas que se comprometem com a organização e seus
resultados. Entretanto, é importante ressaltar que o grau de comprometimento
dos colaboradores está intimamente ligado às suas expectativas de resultados ou
de retornos significativos. Ou seja, está ligado ao grau de reciprocidade percebido.
NOTA
61
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
Remuneração
Total
Remuneração Incentivos
Benefícios
Básica Salariais
62
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
• Salário direto
Diretas • Prêmios
• Comissões
• Oportunidade de desenvolvimento
• Reconhecimento e autoestima
• Segurança no emprego
Não • Qualidade de vida no trabalho
Financeiras • Orgulho da empresa e do trabalho
• Promoções
• Liberdade e autoestima no trabalho
63
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
• salário por unidade de tempo: é pago de acordo com o tempo que a pessoa fica
à disposição da empresa, e a unidade de tempo pode ser dimensionada em
horas, semanas, quinzena ou mais;
• salário por tarefa: é uma fusão dos dois tipos anteriores. A pessoa está sujeita a
uma jornada de trabalho e, ao mesmo tempo, a um salário que é determinado
pela quantidade de peças produzidas.
64
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
Avaliação Política
de cargos de RH da
organização
Equilíbrio
interno
Classificação Política
de cargos salarial da
Estruturas organização
Saláriais
Equilíbrio Pesquisa
externo salarial
65
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
Desatrelada: separada.
66
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
NOTA
Laborar: trabalhar.
67
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
Equitativo: justo.
Salário
(R$)
Limite Limite
inferior (Li) superior (Ls)
Critério de
escalonamento
68
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
Como resultado desse método, teremos uma tabela com os cargos e seus
respectivos salários de acordo com os critérios escolhidos para o limite máximo e
o limite mínimo de presença dessas variáveis em cada cargo.
NOTA
Cargos
qualificados
Cargos Cargos
não qualificados especializados
Salário
(R$)
Critério de
escalonamento
69
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
• Equitativa - cada pessoa deve ser paga proporcionalmente de acordo com seu
esforço, habilidades e capacitação profissional.
70
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
3 PROGRAMA DE INCENTIVO
Você já deve ter sentido na pele as consequências de um ambiente penoso
de se trabalhar. Um ambiente que, apesar do salário justo, não nos incentiva a
voltar no outro dia para o trabalho. A ideia de recompensar o trabalhador com
apenas um salário não dá mais conta de todas as necessidades existentes nas
organizações e nem das expectativas do novo colaborador. Assim, é necessário
elaborar um sistema dinâmico de incentivos que promovam comportamento
benéfico para ambas as partes.
71
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
NOTA
Mensurado: medido, calculado.
73
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
74
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
Cada empresa deve ter o seu sistema próprio – cada empresa deve
enfatizar metas e resultados próprios, considerando a cultura da empresa e
atendendo as suas peculiaridades.
76
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
desafios estabelecidos pela empresa. Devem estar cientes dos resultados conforme
forem sendo conquistados. A empresa deve sempre achar uma forma diferente
de aplicar o programa, para que seja bem lembrado pelos seus funcionários.
NOTA
• garantir os padrões;
77
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
• A ideia não é premiar quem produz mais, mas aqueles que alcançam a meta ou
a superaram. Além disso, não existe competição justa, quando alguém ganha
irremediavelmente alguém perde.
• Tente variar os prêmios, pois eles perdem seu encanto. Não dê apenas
recompensas em dinheiro, você pode variar com viagens, estadias, parques
de diversão, ingressos para teatro etc.
4 BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
Atrair e reter talentos continuam sendo desafios para a gestão de recursos
humanos. Se por um lado esses talentos são considerados ativadores inteligentes
de recursos, por outro, os gestores se desdobram para criar, ao mesmo tempo,
um ambiente acolhedor e estimulante o suficiente para mantê-los saudáveis e
produtivos. Entretanto, essa não é uma tarefa fácil. As estratégias utilizadas estão
muito além das compensações diretas (salário), elas enveredam para benefícios e
serviços que têm a intenção de facilitar a vida dos participantes da organização.
78
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
NOTA
79
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
80
TÓPICO 1 | RECOMPENSANDO PESSOAS
81
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
• reduzir o absenteísmo;
82
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
• Além disso, o bom administrador percebe que esses recursos devem ser
bem administrados e que esse novo cenário exige novas relações de trabalho
e, consequentemente, novas formas de remuneração. A remuneração por
competência é uma delas e está relacionada com o autodesenvolvimento
do trabalhador e como ele utiliza esse desenvolvimento pessoal para gerar
resultados na organização.
83
AUTOATIVIDADE
4 Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas questões que, segundo Chiavenato
(2005), devem-se considerar na implementação da remuneração por
competência.
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
RETENDO PESSOAS
1 INTRODUÇÃO
Você já se deu conta que, das entidades sociais que frequentamos, a
empresa em que trabalhamos é onde depositamos a maior parte de nosso tempo?
É verdade, a empresa é uma complexa estrutura com uma função social muito
importante – ela traz a solução para diversos problemas sociais à sua volta. Então,
é necessário que compreendamos essa estrutura para usufruirmos ao máximo
dessas relações sociais. É preciso líderes que conduzam essas relações em direção
a objetivos predefinidos, só assim poderemos compor uma estrutura empresarial
que atenda aos interesses de seus stakeholders.
2 FORMAS DE ADMINISTRAR
Em um processo contínuo de mudança, a estrutura organizacional precisa
ser constantemente adaptada às alterações ambientais. Você mesmo já deve ter
tido que aprender novos modelos de gestão impostos pelos dirigentes de sua
organização. Com certeza eles contavam com sua capacidade de aprender e
adaptar a sua rotina ao novo modelo de gestão. Perceba que toda organização
depende da capacidade de adaptação de seus integrantes (colaboradores). Então,
uma estrutura mal-elaborada, com processos de trabalho redundantes, gera
circunstâncias ideais para conflitos que podem comprometer todo o processo
produtivo. Esta parte do estudo se concentrará na compreensão das influências
do administrador no funcionamento da estrutura organizacional.
85
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
86
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
87
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
Organização Organização
Centralizada Descentralizada
88
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
NOTA
• As decisões são tomadas na cúpula que está distanciada dos fatos e das
circunstâncias.
89
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
90
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
Estudamos muito até aqui. Lembre-se de que não existe teoria certa ou
errada. Todas elas possuem pontos fortes e fracos. O sucesso na gestão de pessoas
não está na utilização específica de um modelo ou outro, mas na habilidade do
gestor em analisar as circunstâncias, escolher o modelo apropriado e adaptá-lo às
variáveis ambientais.
91
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
92
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
93
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
• má aparência pessoal.
NOTA
94
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
O problema O problema é
Aconselhamento é resolvido e resolvido e o
do PAE o funcionário funcionário retorna
continua no ao trabalho.
trabalho.
Identificar
funcionários
problemáticos:
• Autoidentificação
• Identificação do
supervisor O tratamento
O funcionário se
é malsucedido
recusa a buscar ajuda Tratamento e o funcionário é
e é desligado se o
desligado.
problema tem impacto
negativo sobre o
trabalho.
3.2 DISCIPLINA
É o enquadramento do comportamento a padrões culturais
preestabelecidos. Em uma perspectiva antiga, a organização criava controles
rígidos para garantir que nenhum trabalhador burlasse esses padrões. Em uma
perspectiva mais atual, o colaborador deve zelar por permanecer dentro desses
padrões – é o que chamamos de autodisciplina, e a organização concentra-
se nos resultados de cada participante. No entanto, não são todas as pessoas
que aceitam esse condicionamento, então, a organização tem a necessidade de
impor ação disciplinar externa para esclarecer os limites do comportamento
aceitável pela organização, frequentemente denominada de punição, ou seja, é
a apresentação de uma consequência indesejável do comportamento. A punição
pode ser verbal ou a remoção de consequências desejáveis, como o aumento de
salário, por exemplo. Contudo, as punições podem trazer efeitos negativos, como
rotatividade e alto nível de absenteísmo.
95
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
96
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
• A ação disciplinar deve ser progressiva – embora toda ação disciplinar deva ser
variável de acordo com a situação, ela deve ser progressiva, ou seja, a punição
deve começar mais leve e, se necessário, aumentar até que, se necessário, haja
a demissão.
97
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
4 ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
Coordenar diversos sistemas e subsistemas, guiados por diretrizes que
nos levem a objetivos estratégicos predeterminados, é uma tarefa complexa. São
centenas de interações interpessoais por minuto, dezenas intergrupais e muitas
interorganizacionais. Mesmo com objetivos estratégicos claros (missão, visão e
valores) é quase impossível evitar o choque entre interesses.
NOTA
98
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
Ambiguidade
de papel Percepção da
incompatibilidade
Objetivos de objetivos
concorrentes
Conflito Resultado
Recursos Percepção da
compartilhados oportunidade
de interferência
Interdependência
das atividades
99
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
Condições
antecedentes
Percepção Comportamento
do conflito da outra parte
Comportamento Episódio
de conflito de de conflito
uma das partes
Resolução
Resultado
100
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
101
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
surgem. Uma parte em conflito pode se comunicar com a outra através dessas
equipes responsáveis pela tarefa de comunicação entre as partes conflitantes.
São os chamados “papéis de ligação” realizada através de pessoal de ligação
ou equipe de trabalho intergrupal, cuja tarefa é coordenar o esforço dos grupos
potencialmente conflitantes em direção aos objetivos globais da organização.
NOTA
• Rotação
102
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
NOTA
103
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
Compromisso
Grau de
cooperação Negociando para obter
ganhos e perdas para cada
uma das partes
Competição ou comando
Abstenção ou fuga autoritário
104
TÓPICO 2 | RETENDO PESSOAS
• grande parte da energia criada pelo conflito é dirigida e gasta nele mesmo,
prejudicando a energia que poderia ser utilizada no trabalho produtivo, pois
ganhar o conflito passa a ser mais importante do que o próprio trabalho;
105
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
DICAS
106
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
107
AUTOATIVIDADE
( ) As decisões são tomadas na cúpula que está distanciada dos fatos e das
circunstâncias.
( ) As linhas de comunicação da cadeia escalar provocam demoras e maior
custo operacional.
( ) Certas funções como compras e tesouraria permitem maior especialização
e vantagens com a centralização.
( ) A centralização elimina esforços duplicados de vários tomadores de
decisão e reduz custos operacionais.
5 Caracterize conflito.
108
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Talvez você já tenha passado pela função de liderança e percebido que
seus pedidos aos liderados nem sempre repercutiam como o desejado. Na maioria
desses casos, o problema está no ambiente frequentado por todos. Ambientes
saudáveis são “supercondutores” dos bons hábitos e, consequentemente, de
ações produtivas. Sob outra perspectiva, também é importante percebermos que
apesar de o líder ter uma boa parcela de responsabilidade na composição desse
ambiente, sabemos que o clima organizacional é complexo e dele participam
inúmeras variáveis que se inter-relacionam de forma complexa. Mesmo assim,
podemos todos contribuir para um ambiente saudável no sentido mais profundo
do termo.
Embora as pessoas não possam fazer as flores crescerem, elas podem criar
as condições necessárias para que o crescimento se dê. Assim, seguindo a mesma
perspectiva, podemos criar circunstâncias para que as pessoas se desenvolvam de
forma saudável. Ou seja, quanto melhor for o ambiente, mais saudáveis serão os
colaboradores de uma organização.
2 SAÚDE OCUPACIONAL
Um jeito de definir saúde é ausência de doença. No entanto, os riscos de
saúde como riscos físicos e biológicos, tóxicos e químicos, bem como condições
estressantes de trabalho podem provocar riscos de trabalho. O ambiente de
trabalho em si também pode provocar doenças. Uma definição de saúde seria:
saúde é um estado físico, mental e social de bem-estar. Isto enfatiza as relações
entre corpo, mente e padrões sociais.
109
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
FONTE: O autor
110
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
E
IMPORTANT
Sine qua non é uma expressão que se originou do termo legal em latim que
pode ser traduzido como “sem a/o qual não pode deixar de ser”. Refere-se a uma ação cuja
condição ou ingrediente é indispensável e essencial.
Em tempos recentes passou de um termo meramente usado nos meios legais para uma
expressão generalizada usada em várias línguas, incluindo o inglês, alemão, francês, italiano
etc. O seu plural é sine quibus non.
111
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
112
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
113
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
3 SEGURANÇA DO TRABALHO
O sentimento de segurança auxilia na permanência e motivação dos
colaboradores. Afinal de contas quem quer trabalhar em um ambiente perigoso? As
principais áreas de atividade envolvidas na segurança do trabalho são: prevenção
de acidentes, prevenção de incêndios e prevenção de roubos. A segurança no
trabalho está relacionada com a prevenção de acidentes e com a administração
de riscos ocupacionais. Sua finalidade é prevenir, antecipar-se para minimizar os
riscos de acidentes.
114
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
115
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
Acidente
no
trabalho
O acidente O acidente
não deve ser deve ser
registrado registrado
A fórmula do CF é a seguinte:
116
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
A fórmula do CG é a seguinte:
117
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
118
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
NOTA
119
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
120
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
NOTA
121
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
NOTA
122
TÓPICO 3 | AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
123
UNIDADE 2 | RECOMPENSANDO E RETENDO PESSOAS
124
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
• Mesmo sabendo disso tudo, é preciso reconhecer que trabalhar com outras
pessoas exige preparação para lidar com situações estressantes, conflitos
de ideias ou opiniões e, até, pressões. Soma-se a isso a necessidade de ter
equilíbrio emocional para agir bem, contornar situações conflituosas e até
mesmo tirar proveito e aprendizado delas. Esse espírito de zelar por um
ambiente saudável corrobora o conceito de qualidade de vida no trabalho,
que tem sido usado como indicador das experiências humanas no local de
trabalho e o grau de satisfação do colaborador. Com ênfase no cumprimento
de metas e/ou resultados, a QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) promove
o profundo respeito pelas pessoas. O bom desempenho no cargo e o clima
organizacional sadio são preponderantes na determinação da QVT. Se a
qualidade do trabalho for ruim, acarretará a alienação do empregado, o declínio
da produtividade. Assim, ambientes saudáveis são “supercondutores” dos
bons hábitos e, consequentemente, de ações produtivas. A saúde é um estado
físico, mental e social de bem-estar. Isto enfatiza as relações entre corpo,
mente e padrões sociais.
125
AUTOATIVIDADE
2 O que é estresse?
126
UNIDADE 3
DESENVOLVENDO E
MONITORANDO PESSOAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
127
128
UNIDADE 3
TÓPICO 1
PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO
DAS PESSOAS
1 INTRODUÇÃO
Embora tenhamos processos de recrutamento e seleção eficientes, é
necessário reconhecer que ambientes instáveis e tão competitivos exigem
colaboradores com grande capacidade de adaptação. Perceba que a área de
treinamento evoluiu para uma perspectiva de médio e longo prazo. Agora
o foco não está apenas na capacitação técnica para utilização imediata, mas
principalmente para o desenvolvimento de competências mais profundas,
que aperfeiçoam a percepção do colaborador sobre a realidade contextual ou
trabalham a sua capacidade de absorver o novo, de se adaptar. Sendo assim, nas
últimas décadas a área de treinamento torna-se cada vez mais parte integrante da
estratégia empresarial.
2 TREINAMENTO
Essa nova perspectiva mostra que a organização não dá mais conta de
capacitar o colaborador para um futuro muitas vezes imprevisível. Então a
postura estratégica de médio a longo prazo é fazer com que o colaborador perceba
a necessidade de se autodesenvolver no intuito de aumentar sua capacidade de
adaptação às mudanças, consequentemente, sua eficiência no que faz.
129
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Por sua vez, a educação deve partir das potencialidades, inatas ou não,
do indivíduo. É como se antes de dizer qualquer coisa o treinador ou educador
(onisciente) estudasse minuciosamente as potencialidades de seu aluno (neófito)
antes de conduzir os estudos. Então desenvolver pessoas deixou de ser a simples
transmissão da informação para que as pessoas se tornem mais eficientes naquilo
que fazem. É preciso desenvolver sua capacidade de compreensão do contexto, na
intenção de promover a ação proativa através de novas atitudes, ideias, soluções,
conceitos – enriquecendo sua compreensão sobre a personalidade humana e seu
papel no contexto social.
131
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
1
Levantamento de
necessidades de
treinamento a serem
satisfeitas
4
2
Avaliação dos
Desenho do programa
resultados do
de treinamento
treinamento
3
Aplicação do programa
de treinamento
132
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
133
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
134
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
Diagnóstico organizacional
Análise organizacional Determinação da missão e visão dos
objetivos estratégicos da organização.
135
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Métodos de treinamento
Como treinar
ou recursos instrucionais
Assunto ou conteúdo
Em que treinar
do treinamento
137
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
138
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
139
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
140
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
141
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Inovar requer criatividade que nada mais é do que o processo de criar novas
ideias e colocá-las em prática. É o ato de convergir novas ideias para aplicações
concretas. Essas aplicações concretas ocorrem de duas maneiras: inovação de
processos, com a criação de novas maneiras de fazer as coisas; e a inovação de
produtos resultante da criação de produtos ou serviços novos ou melhorados.
NOTA
142
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
DICAS
NOTA
143
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
3. Descentralização
3. Menor autoridade Posições pouco definidas
Maior independência Controle frouxo
Aceitação de erros
Normas para assumir riscos
144
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
145
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
146
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
Acordo
Reação da Reorientação Reconheci-
quanto a Aceitação
estrutura Estímulo para mento de Busca de
novos de novas
de poder para a ação problemas problemas resultados
cursos de práticas
internos específicos
ação
147
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
NOTA
148
TÓPICO 1 | PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
149
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
NOTA
150
RESUMO DO TÓPICO 1
151
AUTOATIVIDADE
152
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
As constantes mudanças ambientais promovem flexibilidade estrutural
das organizações nunca antes vistas. Estudos se intensificam para propor
modelos que revelem uma solução para a relação dicotômica entre a homeostase
e a adaptabilidade das organizações. Sendo assim tornam-se predominantemente
importantes estudos que revelem segredos sobre como aumentar a velocidade de
adaptação às idiossincrasias em torno de cada organização.
2 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
O movimento de Desenvolvimento Organizacional (DO) surgiu como
um conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no
sentido de proporcionar o crescimento e o desenvolvimento segundo as suas
potencialidades. O DO é um esforço de longo prazo que visa melhorar os processos
de resolução de problemas e de renovação organizacional, particularmente através
de um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional
com a assistência de um consultor-facilitador e a utilização da teoria e tecnologias
das ciências do comportamento, incluindo ação e pesquisa.
153
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
• O DO muda atitudes, valores e crenças dos funcionários - para que eles mesmos
possam identificar e implementar as mudanças necessárias para melhorar o
funcionamento da organização.
154
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
Processo de DO
Diagnóstico Intervenção Reforço
Descongelamento
Mudança
Recongelamento
Processo de mudança
155
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
156
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
Equipes
eficazes
Bases para o
desenvolvimento
de equipes
Filosofia e Habilidades
Estrutura Sistemas Políticas
missão da dos
organizacional organizacionais organizacionais
organização funcionários
158
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
a) educação e treinamento;
159
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Estrutura Qualidade em
organizacional primeiro lugar
Desenvolvimento e
utilização de métodos Foco no cliente
confiáveis
Melhoria Contínua
Alinhamento Qualidade
organizacional para incorporada ao
a melhoria produto/serviço
160
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
3 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Em toda essa restruturação promovida pelo DO o comportamento das
pessoas ganha grande atenção. Podemos pressupor então certa valorização de
recursos intangíveis na constituição da vantagem competitiva sustentável. Assim,
torna-se preponderante a compreensão dos processos que cercam a aprendizagem
organizacional.
161
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
162
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
e) rede social: é formada pelas relações do indivíduo com outras pessoas dentro
de um ambiente e uma cultura transmitida pela tradição.
163
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
164
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
Socialização Externalização
Associação do
conhecimento
Construção
do Campo
explicito
Internalização Combinação
Aprender fazendo
FONTE: Chiavenato (2010, p. 157)
165
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
166
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
NOTA
NOTA
167
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
168
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
169
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
170
TÓPICO 2 | PREPARANDO PARA A MUDANÇA
171
RESUMO DO TÓPICO 2
172
AUTOATIVIDADE
173
174
UNIDADE 3
TÓPICO 3
MONITORANDO PESSOAS
1 INTRODUÇÃO
Em ambientes tão complexos como os que cercam as organizações, fica
quase impossível administrar recursos tão escassos. Os requisitos para coordenar
um número tão grande de variáveis são quase sobre-humanos. Então para
conduzir ambientes tão complexos em direção a objetivos organizacionais tão
claros, torna-se necessário um sistema de informação que municie o processo
decisório de forma eficiente.
175
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
decisão. Para tanto, uma informação pode ser caracterizada de várias formas de
acordo com sua aplicação. Como a informação degrada com o passar do tempo,
a dimensão tempo determina sua utilidade. Ou seja, quanto mais demorada a
passagem da informação, menor a probabilidade de sua utilidade.
Característica
Operacional Nível Gerencial Estratégico
da Informação
176
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
Conversas, reuniões
informais, fofocas,
Interpessoal Pequeno Curta Variável assuntos de família,
conselhos, instruções
administrativas etc.
Classes, aulas teóricas,
Acadêmica/
Grande Longa Longo workshops, treinamento,
educacional
cursos etc.
Concertos, recitais, teatro,
Cultura Variado Longa Curto
literatura, poesia etc.
Esportes, cinema, shows,
Entretenimento Variado Curta Curto
televisão etc.
Jornais, notícias
Informação
Grande Curta Longo econômicas, informações
gerenciais, revistas etc.
177
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
A informação, como já dito, deve ser enfatizada através dos gerentes para
os demais funcionários, para que isso ajude na boa relação interpessoal dentro da
organização e, consequentemente, no bom desempenho da empresa.
178
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
179
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Banco de dados
Cadastro de pessoal
Cadastro de cargos
Cadastro de seções
Entrada Saída
de de
dados informações
Cadastro de remuneração
Cadastro de benefícios
Cadastro médico
180
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
Identificação pessoal:
Dados de admissão:
Nome
Data de admissão
Endereço
Cargo inicial
Data e local de nascimento
Salário inicial
Nacionalidade
Nº de dependentes
Filiação
Empresas onde trabalhou
Estado Civil
Nº de registros
Nome da esposa e filhos
Nº de conta bancária
Data e local de nascimento
Equipe de trabalho
da esposa e filhos
Dados de progresso:
Dados pessoais:
Cargos ocupados
Progresso na carreira
Empresas onde trabalhou
Avaliação do desempenho
Data de admissão e demissão
Cursos internos efetuados
Endereços
Cursos externos efetuados
Cargos ocupados
Resultados nos testes de seleção
Salários percebidos
Conhecimentos
Habilidades e capacidades
3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE RH
Trazendo a possibilidade de integração entre as áreas (departamentos) de
uma organização, possibilita-se o monitoramento e aprovisionamento de recursos,
uma função necessária haja vista a escassez de recursos e a alta competitividade
dos mercados.
181
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
182
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
Entradas Saídas
Banco de dados
Inclusões no Folha de
cadastro pagamento
Cadastro de pessoal
Exclusões no Relatórios
cadastro Cadastro de cargos contábeis
Frequência ou Relatório de
Cadastro de remuneração
cartões de ponto absenteísmo
183
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Geralmente, esses horários devem ser rigidamente seguidos para que o sistema
produtivo seja adequadamente coordenado e não perca eficiência pela ausência
de pessoas que o integram. Assim, na maioria das organizações, as pessoas
precisam se adaptar à rigidez da jornada de trabalho. Quando não conseguem,
sofrem descontos ou punições pelo não cumprimento do horário de trabalho.
186
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
Vantagens Desvantagens
• Melhora a atitude e moral das pessoas • Falta de supervisão durante algum
tempo do trabalho
• Acomoda o trabalho dos pais
• Pessoas-chave não estão presentes em
• Diminui os atrasos ao trabalho alguns momentos
• Reduz os problemas do tráfego: as • Problemas de acomodação de pessoas,
pessoas podem evitar períodos de con- cujas saídas são entradas para outras
gestionamentos
• Pessoas que abusam do programa
• Acomoda aqueles que desejam chegar
mais cedo ao trabalho • Dificuldade em planejar programas de
trabalho
• Aumenta a produção
• Problemas para controlar as horas
• Facilita a programação pessoal de com- trabalhadas ou acumuladas
promissos, como médicos e dentistas
• Dificuldade de programar reuniões em
• Acomoda os programas de lazer das pessoas momentos mais convenientes
• Diminui o absenteísmo • Dificuldade de coordenar projetos
• Diminui a rotatividade • Poucas pessoas disponíveis em alguns
momentos
187
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
188
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
Então esse capital intelectual, que é algo que não se vê, que não é físico
e nem ocupa lugar, não é contabilizado pelas tradicionais partidas dobradas e
nem equacionado em números quantificáveis, mas que está transformando
rapidamente o mundo dos negócios. Isso significa que ter as pessoas certas e
saber aplicá-las, mantê-las, remunerá-las, desenvolvê-las e monitorá-las é vital
para as organizações de hoje e de amanhã.
189
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Luciano Satler
190
TÓPICO 3 | MONITORANDO PESSOAS
A Educação a Distância (EAD) entra nesse bojo como uma das mais
adequadas formas de se promover a aprendizagem hoje em dia. A EAD está
ainda em seus primórdios, em termos de metodologias e tecnologias. No entanto,
pode colaborar com a construção de contextos que valorizem a criatividade e
promovam a inovação.
191
UNIDADE 3 | DESENVOLVENDO E MONITORANDO PESSOAS
Adotar esses novos rumos pede uma visão empresarial que entenda as
pessoas como cerne, princípio e finalidade de tudo que se faz.
192
RESUMO DO TÓPICO 3
Com recursos tão escassos fica muito difícil atender todos os requisitos
ambientais. Então para conduzir ambientes tão complexos em direção a
objetivos organizacionais tão claros, torna-se necessário um sistema de
informação que municie o processo decisório de forma eficiente. Existem
muitas metodologias que promovem a comunicação participativa. Sendo
assim, a correta manipulação da informação é preponderante para o processo
de flexibilização da estrutura organizacional. As reuniões empresariais
parecem contribuir para as decisões na solução de problemas, ou ainda, para
o pensar sobre a renovação dos processos.
193
AUTOATIVIDADE
194
REFERÊNCIAS
BOHLANDER, George W. Administração de recursos humanos. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2003.
______. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
COASE, Ronald. The nature of the firm. In: WILLIAMSON, Olivier; WINTER,
Sidney (Ed.). The nature of the firm – origins, evolution and development. New
York: Oxford University Press, 1993.
195