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2021
Cultura Digital
Fabiano Fernandes Serrano Birchal
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Referências.............................. ................................................................................ 60
Este “estar e ser” mutáveis dos indivíduos impõem uma série de desafios às
organizações contemporâneas, como:
▪ Big Data;
▪ Segurança da Informação.
‒ Estratégias;
‒ Cultura Organizacional;
‒ Modelo de Negócio;
▪ Processos;
▪ Principais (Core);
▪ Secundários ou de Suporte;
Nas últimas décadas, e ainda no momento presente, passamos por uma era
digital com fortes impactos na cultura - e, por consequência, na personalidade e
comportamentos das pessoas. Com o avanço das tecnologias de informação e
comunicação, o “mundo ficou menor”, mais veloz e dinâmico: as distâncias e barreiras
entre civilizações diminuíram; o acesso a bens de consumo e a bens informacionais
tornou-se facilitado; a diversidade de cores, sabores, histórias, produtos, e tudo o
mais impactou profundamente as sociedades humanas, tornando-a mais líquida,
porosa e maleável. A digitalização e a desmaterialização de coisas e relações
tornaram-se a marca distintiva deste tempo.
1.3.2. Recursos
‒ Qualificação de Pessoas;
‒ Desenvolvimento;
A alta gestão deve ter em mente que mudanças profundas não ocorrem da
noite para o dia, sobretudo aquelas que envolvem mudança de crenças e valores, de
comportamentos, de hábitos e costumes, enfim, de cultura.
É claro, porém, que todo processo de mudança precisa gerar alguns impactos
em curto prazo - visíveis e valorizados pelo coletivo - para que as pessoas depositem
confiança na transformação como um todo. Precisamos de pequenas “vitórias” em
curto prazo, tangíveis e claras, para nos sentirmos seguros e confiantes para
enfrentar e trabalhar pelas transformações que só virão em médio e longo prazo.
Ela requer uma leitura precisa do cenário de negócios da empresa, para que
se saiba onde se está, onde se quer e se precisa chegar, e qual o caminho para se
fazer isso, estabelecendo prioridades e um roteiro claro.
Ainda nas relações do tipo B2C, pode-se identificar com clareza diversos
dados e informações que dizem respeito ao comportamento de consumo e
preferências dos clientes, a saber:
‒ Dores e Problemas;
‒ Frequência de aquisição;
‒ e muito mais.
‒ Reduções de custos;
‒ Ganhos em escala;
‒ Previsibilidade financeira;
‒ Retenção de clientes;
‒ Atração de investidores;
‒ Dentre outros.
A transformação digital, tanto por seu viés cultural, quanto por suas
características de melhoria de processos e inovação em produtos e serviços, pode
gerar uma série de benefícios no que diz respeito à satisfação das equipes de
trabalho, e também à atração e retenção de talentos. Neste sentido, enxerga-se,
como possíveis benefícios:
‒ Relacionamentos saudáveis;
‒ Clima de confiança;
‒ Cultura de inovação;
‒ Dentre outros.
‒ Melhoria contínua;
A cultura diz respeito à crenças, valores, regras, histórias e mitos, ritos, tabus,
símbolos materiais, hábitos e visões de mundo alimentados e compartilhados pelas
pessoas em uma dada organização. Condiciona o desenvolvimento e execução da
estratégia, e em grande parte determina os sucessos e fracassos de uma empresa.
‒ Família;
‒ Escola/Educação;
‒ Religião;
‒ Dentre outros.
‒ Valores e crenças;
‒ Normas e regras;
‒ Histórias e personagens;
‒ Mitos e heróis;
‒ Tabus;
‒ Processos de comunicação;
‒ Símbolos materiais;
‒ Dentre outros.
‒ Meritocracia falha;
Tal perfil cultural pouco se adequa ao modelo mental e aspirações de uma sociedade
digital. Neste sentido, cada vez mais a “cultura tradicional” nas organizações mostra-
se inadequada a conduzir as empresas para posições privilegiadas de mercado.
Neste particular, vale destacar uma frase de impacto, cuja autoria mostra-se
desconhecida: “A cultura que trouxe a empresa até aqui, não é a cultura que conduzirá
a empresa no presente, e tampouco a cultura que a levará, com saúde, ao futuro”.
A questão que se coloca, sobre a qual vale a pena refletir ativamente (ou seja,
refletir por meio da ação), é: ainda há espaço para a cultura tradicional em nossas
vidas digitais? A mudança de eras torna cada vez mais difícil e doloroso, para pessoas
e empresas digitais, transitarem em um cenário analógico e linear. A mudança de era
torna-se, pois, emergente e necessária.
‒ Maturidade e responsabilidade;
‒ Diversidade de pessoas;
‒ Atração de talentos;
‒ Retenção de talentos;
‒ Redução de conflitos;
‒ Desenvolvimento profissional;
‒ Foco em resultados;
▪ Financeiras;
▪ Sociais;
▪ Ambientais.
3.1. Visão
Como sua empresa busca atingir o seu objetivo? Quais estratégias está
usando para realizar a sua missão? Aqui sentimos o impacto das crenças e valores
da empresa, para determinar como se deseja trilhar o caminho.
Exemplos:
Apple
Por quê? Tudo o que nós fazemos é desafiar o que está no mercado e fazemos
pensando diferente.
Fonte: https://migreseunegocio.com.br/golden-circle/.
Fonte: https://migreseunegocio.com.br/golden-circle/.
As pessoas não compram o que você faz, elas compram porque você faz
isso! - Diz o autor do Golden Circle. Neste sentido, conhecer com clareza o propósito
da organização mostra-se essencial para oferecer, ao mercado, propostas de valor
únicas e fortes.
▪ Propósito: Há um motivo claro do trabalho que está sendo feito. Algo que une
e inspira ação.
‒ Big Data;
‒ Computação em nuvem;
‒ Cybersecurity;
‒ Business intelligence;
‒ Adaptabilidade e flexibilidade;
‒ Domínio pessoal;
‒ Visão compartilhada;
‒ Aprendizagem em equipe;
Deste fato surge, por relação quase que direta, a necessidade crescente e
constante de flexibilização do mercado, obrigando as empresas a se movimentarem
de modo distinto do que faziam em tempos pretéritos. Neste particular, antigos
conceitos sobre planejamento e estratégia passaram a ser repensados,
ressignificados, transformados ou mesmo descartados, dando lugar a concepções
contemporâneas que consideram o conhecimento como fonte primordial das
estratégias organizacionais, e matéria-prima para a construção de planejamentos
eficazes.
3.5.1. Histórico
12. Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e,
então, refina e ajusta seu comportamento.
Para que seja possível de se manifestar na prática, a Cultura Ágil exige que
vários pressupostos organizacionais tradicionais sejam abandonados, em benefício
de estruturas, conceitos, elementos e ações típicos dos tempos digitais, a saber:
‒ Adaptabilidade;
‒ Diversidade de pessoas;
Cultura Tradicional
Cultura Ágil
Mais além, a Cultura DevOps coloca seu foco na aceleração dos processos,
desde o planejamento do projeto ao desenvolvimento e testes dos produtos,
possibilitando, pois, a entrega contínua e qualitativa de valor ao cliente.
a. Squad
b. Tribes (Tribos)
c. Chapter (Capítulos)
d. Guilds (Guildas)
As Guilds são grupos formados por pessoas de qualquer área, mas que se
interessam por algum assunto em comum e, por isso, se juntam para compartilharem
conhecimentos e ideias, bem como para aprenderem juntas. Desta feita, também
podem ser consideradas “comunidades de prática”, ou mesmo “comunidades de
aprendizagem”. Possuem caráter voluntário e são formadas e alimentadas de acordo
com o interesse das pessoas participantes.
e. Foco na Motivação
h. Cultura de Experimentação
Uma vez que existe uma cultura de tolerância a erros e fracassos, abre-se
espaço para uma cultura de experimentação, de testes rápidos e aprendizados
rápidos, que contribuem de modo significativo para a inovação. Trata-se, ademais, de
uma cultura intraempreendedora, que estimula o desenvolvimento constante de
novidades, alinhadas às diretrizes macro, mas com liberdade suficiente para não
limitar a criatividade. Compartilhar os testes, recompensar os resultados, e celebrar
aos aprendizados torna-se um elemento cultural indispensável à agilidade, inovação
e eficiência.
4.2.1. Histórico
De forma geral, existem soluções interessantes nas duas pontas que, embora
não se possa afirmar que são integralmente precisas, conseguem fornecer diretrizes
razoavelmente precisas e claras sobre a “personalidade” das organizações,
manifestada por sua cultura organizacional.
a. Cultura Clã:
b. Cultura Hierárquica:
‒ Foco nas normas e regras, nos procedimentos formais (mesmo que não
levem a grande eficácia);
‒ Comando e controle.
‒ Valorização da criatividade;
‒ Foco no pioneirismo;
d. Cultura de Mercado:
É importante destacar que não se pode dizer que um tipo de cultura é “melhor
ou pior” do que o outro. Aos gestores e gestoras das organizações, cabe avaliar qual
é o seu contexto de mercado, e qual é o perfil de cultura mais adequado a tal contexto,
‒ TeamHUB: https://teamhub.com.br/.
CRUZ, Cristina. Ti Bimodal: Como Funciona Este Modelo Nas Empresas?, 2017.
Disponível em: <https://blog.algartelecom.com.br/gestao/ti-bimodal/>. Acesso em: 21
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<http://www.metodoagil.com/manifesto-agil/>. Acesso em: 21 jun. 2021.
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