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INTRODUÇÃO ÀS REDES SOCIAIS

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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2

CULTURA DIGITAL E REDES SOCIAIS ......................................................... 3

Tecnologias Educacionais............................................................................ 5
1.Edutainment .......................................................................................... 9

2. Armazenamento em nuvem................................................................ 10

3. Microlearning ...................................................................................... 11

4. Realidade virtual e aumentada ........................................................... 12

Utilização das Tecnologias Educacionais ...................................................... 16

REFERÊNCIAS ............................................................................................. 21

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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CULTURA DIGITAL E REDES SOCIAIS
Conforme o homem foi evoluindo, surgiu a necessidade de adaptação do meio.
Criou então a linguagem, números, roupas, cobertores, habitações, metalurgia, roda,
arado, construíam obras públicas, fundaram cidades e desenvolveram várias formas
de obtenção de energia, etapas que contribuíram para universalidade do
desenvolvimento social e cultural dos povos. Com todo este progresso, talvez não
percebesse o quão dependente nos tornamos das tecnologias e o quanto ela se
tornou parte do processo social, configurando-se como ferramentas mediadoras das
nossas ações.

Ao longo da história, as tecnologias impulsionaram e foram impulsionadas


pelas ambições humanas, mudaram a organização social e a maneira de se
relacionar. Hoje, estamos vivendo uma nova revolução e em breve mudanças
significativas impactarão em toda a sociedade, inclusive, na forma como o trabalho é
realizado.

Cultura Digital

Cultura Digital vai além da antiga TI, de plataformas, clouds e apps. Significa
um novo estado de pensar, ser e agir no ambiente de trabalho. A complexidade atual,
a volatilidade, a ambiguidade e a incerteza passaram a ser o dia a dia de todos nós
em diferentes ambientes corporativos. Ser digital é explorar novas fronteiras, quebrar
paradigmas, encarar desafios, errar para aprender e olhar o mundo e os negócios por
um novo ângulo.

É importante lembrar ou esclarecer alguns conceitos:


 Transformação Digital – é um processo no qual as empresas fazem uso da
tecnologia para melhorar o desempenho, aumentar o alcance e garantir resultados
melhores. É uma mudança estrutural nas organizações, dando um papel essencial
para a tecnologia;
 Cultura – significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as
crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo
ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma
sociedade da qual é membro;

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 Cultura Organizacional – é uma expressão muito comum no contexto empresarial
que significa o conjunto de valores, crenças, rituais e normas adotadas por uma
determinada organização.

Características da Cultura Digital


 Ambiente composto por indivíduos de alta performance, responsáveis e
autoguiados;
 Equipes extraordinárias e positivamente integradas;
 Disciplina em alto nível;

 Capacidade de mover-se rapidamente;

 Forte estratégia digital;

 Alta capacidade de execução;

 Talentos e campeões digitais;

 Foco no longo prazo;

 Pessoas com paixão pelo risco.

Fonte: Google, 2019.


O foco da discussão sobre inovação está apontado excessivamente na
tecnologia. A grande atenção das empresas tradicionais ainda está em metas e em
pressões feitas pelos acionistas, e os CEOs precisam confrontar este modelo.

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Os debates de inovação são fragmentados, gerando um atraso na tomada de
consciência e na decisão de onde colocar o foco e o investimento. As empresas ainda
não escutam suas pessoas. Muitas vezes os colaboradores estão mais prontos para
as iniciativas de inovação dos que os executivos da diretoria, que têm tomado
decisões com base no medo pós-crise.
Quem trabalhou na transformação, fez a lição de casa; quem adiou, precisa
acelerar seu desenvolvimento. Os novos colaboradores não se submetem mais a
líderes operacionais falhos no relacionamento interpessoal, nem a segredos
estratégicos que limitam a atuação e a visão do grupo que precisa fazer as entregas.
Estamos em constantes mudanças e precisamos constantemente fazer
escolhas para acompanhar as tecnologias. Escolhas que não são aleatórias e, sim,
minuciosamente estudadas, experimentadas e sentidas que nos direcionam à
escolha do objeto de estudo, apontam os caminhos e influenciam a construção de
teorias e que, ao mesmo tempo, não são fixas, assim como não é fixa a realidade.

Tecnologias Educacionais
Hoje em dia, a escola está envolvida na globalização que exige transformações
em todas as áreas. A tecnologia surge com novas maneiras de pensar e agir,
transformando o nosso cotidiano.

As tecnologias estão presentes todos os dias na vida dos educandos e


educadores, pois muitos deles interagem com esse meio desde ao amanhecer até a
hora de ir dormir. Não adianta um conhecimento básico na área da tecnologia. O
professor tem que buscar soluções para superar obstáculos. Isso tudo, fará que o
professor seja um potencializador na utilização das tecnologias, proporcionando a
construção do conhecimento em seus alunos e tornando-os cidadãos críticos e
atuantes.

As facilidades oferecidas pelas tecnologias digitais possibilitam a exploração


dos ambientes virtuais, permitindo o acesso a uma ampla diversidade de atividades
que professores e alunos podem realizar. No caso específico de formação de
professores, a investigação sobre a utilização de ambientes digitais para formação
continuada pode colaborar no planejamento de políticas voltadas para formação de
professores. Apesar da ampla bibliografia sobre formação docente, são poucos os

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estudos que tratam da formação nesse contexto, como temos evidenciado nas nossas
buscas.

As transformações tecnológicas vividas pelos sujeitos da sociedade


contemporânea representam não só uma mera introdução de equipamentos na
sociedade, mas principalmente mudanças sociais, culturais, de trabalho e
educacionais, pois, segundo Cardoso (2009), essas atividades não se isolam de
outras atividades humanas.

Fonte:
Google, 2019.

Segundo Kenski (2012, p. 22) “[...] a expressão “tecnologia” diz respeito a


muitas outras coisas além das máquinas. O conceito tecnologia engloba a totalidade
de coisas que a engenhosidade do cérebro humano conseguiu criar em todas as
épocas, suas formas de uso, suas aplicações. O conceito de tecnologia compreende
tudo que é construído pelo homem a partir da utilização de diversos recursos naturais,
tornando-se um meio pelo qual se realizam atividades com objetivo de criar
ferramentas instrumentais e simbólicas, para transpor barreiras impostas pela
natureza, estabelecer uma vantagem, diferenciar-se dos demais seres irracionais.

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Sendo assim, a linguagem, a escrita, os números, o pensamento, pode ser
considerado tecnologia.

Para entendermos o papel da tecnologia na atualidade, partimos dos


pressupostos citados por Kenski (2012 p.22), “o surgimento de um novo tipo de
sociedade tecnológica é determinado principalmente pelos avanços das tecnologias
digitais de comunicação e informação e pela microeletrônica”. Descobertas que
trouxeram a solução de muitos problemas ainda não superados, na área da medicina,
robótica, transportes, comunicação à longa distância. Promovendo a circulação mais
eficaz da informação, possibilitando a expansão da economia, enfim, há uma
infinidade de pontos positivos nessa evolução.

A educação é um processo, não um fim em si mesmo, portanto precisa sofrer


intervenções positivas para o seu aprimoramento. O uso das tecnologias na área da
educação pode exercer um papel importante na relação ensino-aprendizagem.

Com o passar dos anos a escola sofreu mudanças constantes. O olhar


tradicional evoluiu para o digital. E cada vez mais a escola tem um papel fundamental
no processo de ensino aprendizagem, pois a tecnologia e educação andam juntas.

As tecnologias educacionais não são algo novo em nossa sociedade. Elas já


estão presentes em grande parte das escolas. E isso desde os tradicionais
laboratórios de informática até o uso de tablets em aula. Contudo, a época acelerada
que vivemos está exigindo uma atualização nos processos de aprendizagem.

Dentre tantos outros conceitos sobre a tecnologia, relacionada à educação


Niskier (1993) menciona algumas ideias como “uma mediação do encontro entre
Ciência, Técnicas e Pedagogia.” ou ainda como “um exercício crítico com utilização
de instrumentos a serviço de um projeto pedagógico.

Cinco tendências de tecnologias educacionais para 2019 que fundamentarão


a prática educativa no Brasil:

 Gamificação: proposta que pretende deixar o aprendizado mais atrativo para os


alunos, e para atingir este objetivo essa estratégia busca incorporar elementos dos
games para as aulas (fases, desafios, rankings etc.). Essa estratégia não é nova,
mas deve ganhar mais força a partir deste ano.

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 Aprendizado corporativo: em uma época dominada pelas redes e aplicativos
sociais, os alunos se tornaram mais colaborativos e entendem melhor que o
conhecimento é uma construção social. Se um grande cientista fez uma nova
descoberta é porque se apoiou em conhecimentos prévios construídos pelos seus
antecessores. Neste cenário cresceram os ambientes virtuais de aprendizagem,
aumentando o número de vídeos, tutoriais e plataformas que constroem conteúdo
de maneira coletiva, como por exemplo, a Wikipedia.
 Ensino personalizado: cada ser humano é único, portanto a educação deve
tentar atender cada um de maneira personalizada, respeitando limites, tempos e
conteúdo, mas em uma educação de massa é praticamente impossível atender de
maneira personalizada cada aluno, é justamente neste âmbito que a tecnologia
digital entra em cena. A utilização de plataformas e aplicativos educacionais
permite que cada aluno encontre seu ritmo de aprendizado e construa seu próprio
caminho de aprendizagem.
 Ensino híbrido (blended learning): essa estratégia mescla as aulas em
momentos presenciais e online, ou seja, a distância, tornando a aprendizagem
mais dinâmica e personalizada, uma vez que o aluno pode recorrer aos conteúdos
quando e onde quiser e não somente em sala de aula, esta prática torna o aluno
protagonista de seu aprendizado e deixa as aulas mais dinâmicas.
 Vídeos: essa ferramenta já se consolidou na área da educação e, portanto, deverá
ganhar mais dinamismo e ser utilizada de maneira mais estratégica para atingir
cada vez mais pessoas, não é impensável criar vídeos curtos para ministrar
conteúdo para os alunos que faltaram ou estão em recuperação.
A evolução das tecnologias digitais de informação e comunicação favorece a
colaboração e o aprendizado em rede não presencial (SILVA, 2010). Essas
tecnologias estão redesenhando a educação, criando novas oportunidades de
ensino e de aprendizagem, onde o aprendiz deixa de ter uma postura passiva para
assumir papéis de produtor e desenvolvedor de conteúdo, simultaneamente.

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Fonte: Google, 2019.

Apesar de os tempos mostrarem que existem muitas oportunidades de


mudança no processo pedagógico, a escola se mantém conservadora e lenta para
se adaptar a essas ferramentas e tecnologias (VALENTE, 2007).
Ainda nesse sentido, seguem abaixo 4 tendências em tecnologias
educacionais que poderão se intensificar mundialmente no futuro:

1.Edutainment
Edutainment é a união entre educação (education) e entretenimento
(entertainment). Embora o uso de recursos de entretenimento na educação não seja
novo, a metodologia vem ganhando espaço mundo afora, aliando a pedagogia aos
jogos, filmes e seriados, com o objetivo de motivar e engajar os estudantes.

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Fonte:
Google, 2019.

Mais do que atrair e prender a atenção dos alunos, a edutainment se destina a


reduzir um dos grandes problemas enfrentados pelas instituições educacionais: a
evasão escolar. Faltas esporádicas passam a ser semanais até o ponto do total
abandono, que, na maioria das vezes, decorre da falta de interesse em aprender.

2. Armazenamento em nuvem
Embora muitas pessoas já utilizem diariamente os serviços de armazenamento
em nuvem, a tendência está agora chegando às escolas. Uma das principais
vantagens da tecnologia é salvar os materiais de aprendizado para depois acessá-los
em qualquer lugar e de qualquer dispositivo conectado à Internet.

Com o armazenamento em nuvem, os alunos podem iniciar um trabalho na


escola e terminá-lo em casa (ou mesmo o inverso). Com o Google Drive, por exemplo,
os estudantes podem armazenar documentos. Além disso, podem salvar
apresentações e planilhas, sendo capazes de consultar os materiais a qualquer
momento.

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Fonte: Google, 2019.

Especialistas acreditam que as escolas passarão intensificar a quantidade e


qualidade das atividades na Internet. Com a implementação de serviços cloud
storage nas instituições de ensino, rotinas tradicionalmente feitas no mundo físico,
como tarefas de casa e simulados, poderiam ser convertidas em atividades digitais.

3. Microlearning
Estamos vivendo uma época hiperacelerada, na qual somos expostos a uma
quantidade imensa de conteúdos todos os dias. Nossos sentidos recebem mais
informação do que conseguimos processar com nossas mentes. Desse modo, é
necessário filtrar quais conteúdos devem receber nossa atenção.

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Fonte:
Google, 2019.

Diante dessa realidade, muitas escolas e instituições educacionais têm


adotado o microlearning, uma técnica que viabiliza os processos de aprendizagem
em doses menores, exigindo dos alunos menos tempo e menos esforço em sua
realização, e facilitando o processo de assimilação dos conteúdos.

4. Realidade virtual e aumentada


A realidade virtual e a realidade aumentada estão inseridas no mercado há
bastante tempo. Mas só recentemente os desenvolvedores começaram a perceber
seu potencial no âmbito da educação. O objetivo, agora, é tornar as experiências de
aprendizagem mais envolventes e transformadoras.

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Fonte: Google, 2019.

A virtualidade envia mensagens poderosas, transformando a mentalidade dos


alunos e os capacitando para resolver grandes desafios. Com as novas tecnologias,
os estudantes podem aprender de forma rápida e interativa. Além disso, podem viajar
ao passado, explorar o universo e visitar museus.

Ferramentas como o Google Expeditions aos alunos explorar o mundo sem


sair da sala de aula, por meio de visitas de campo virtuais. Em síntese, os
professores se transformam em verdadeiros “guias”. Assim, levam seus alunos
para qualquer lugar do mundo, por meio de viagens altamente imersivas.

Fonte: Google, 2019.

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Com o aplicativo Human Anatomy Atlas estudantes aprendem sobre o corpo
humano, incluindo os principais sistemas de órgãos, a estrutura do esqueleto e
composição muscular, em realidade aumentada. Além disso, o app inclui um
questionário de mais de 1.000 perguntas para testar os conhecimentos dos alunos.

Fonte:
Google, 2019.

A dinâmica da visão moderna sobre a tecnologia trata-se de uma ferramenta,


ou um meio para o uso humano, no qual à tecnologia configura a cultura e a
sociedade. Tal dinâmica se reflete na apropriação da tecnologia nas práticas
pedagógicas. Isto se revela nos estudos que abordam a integração das tecnologias à
educação. Portanto, a proposta não é simplesmente trocar o velho pelo novo, mas
sim tornar a tecnologia um recurso eficaz, dentro do ambiente escolar. Para isso uma
mudança na postura docente se torna essencial, pois a escolha de recursos passa
pelo professor e a possibilidade de torná-lo significativo também.

Redes Sociais

O fenômeno das redes sociais online de professores é um fenômeno


característico da formação histórico-cultural a que pertenço. Estas redes de relações
sociais emergem e se desenvolvem indissociáveis da forma como se constitui uma

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determinada realidade.

Fonte: Google, 2019.

O contato regrado e orientado da criança com o computador em situação de


ensino-aprendizagem contribui positivamente para seu desenvolvimento cognitivo e
intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico
e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicidade, à habilidade de inventar
ou encontrar soluções para problemas. (CHAVES, 2004 apud ANDRADE, p.12).

Para Gutierrez (2010), estudar redes sociais não é estudar uma estrutura fixa,
visível, localizável no tempo e no espaço. As redes sociais são redes de relações, são
contingentes, delineadas pelas interações, pelo fluxo de informações entre os
participantes. Pesquisar essas redes significa mergulhar num contexto no qual a
educação, o trabalho e a tecnologia revelam-se inseparáveis.

Sendo assim, utilizar as tecnologias como ferramentas pedagógicas podem


auxiliar o aluno no processo de construção do conhecimento. Para isso a capacitação
e inclusão digital do profissional da educação são de suma importância, porque
professor é a figura central da mediação do saber.

É preciso considerar as especificidades das relações nas redes sociais, quer


sejam elas formais como as redes em torno de cursos à distância, quer sejam
informais como as redes de afinidade. Além disso, quando falamos em redes sociais
online é necessário considerar que elas sofrem um deslocamento que não é uma
simples transferência de conhecimentos e práticas e, sim, um conjunto complexo de
filtros e adaptações, que vão colocar os limites, possibilidades e determinar caminhos.

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É preciso considerar essa complexidade ao pensar as redes sociais que têm suporte
nas tecnologias digitais.

No entanto, é inegável que o mercado de trabalho está altamente competitivo.


E uma das maneiras de preparar nossos jovens para o amanhã é investindo em
educação. Mais precisamente: investir em novas ferramentas e tecnologias
educacionais.

Muitas pessoas têm se voltado para a aprendizagem online como uma


alternativa confiável para a educação presencial. (MISHRA; KOEHLEER; FRANCIS,
2009). Um em cada quatro estudantes do ensino superior nos Estados Unidos fez
pelo menos um curso online durante a sua graduação. (ALLEN; SEAMAN, 2010).
Ofertas de cursos a distância são normalmente organizados e apoiados por sistemas
de gerenciamento da aprendizagem (LMS) ou sistemas de gerenciamento de
conteúdo (CMSs), como o Blackboard e Moodle, porque esses sistemas oferecem
organização, eficiência e segurança. No entanto, os pesquisadores argumentam que
essas plataformas geralmente têm sido usadas como repositórios estáticos de
conteúdo, pois não fornecem uma real experiência social como a encontrada em
outras plataformas, como o Facebook, o Twitter ou YouTube que atraem o interesse
da sociedade. (LEE; MCLOUGHLIN, 2010).

Os sistemas de gestão de aprendizagem e conteúdo têm sido criticados por


suprimir a motivação e o entusiasmo e por não apoiar a personalização (TUBIN;
PLISKIN, 2010). Como resultado, muitos educadores começaram a explorar
plataformas alternativas para dotar os alunos com ferramentas de comunicação social
que permitem facilidade de uso, liberdade pedagógica e discussões online livres.
(MCLOUGHLIN e LEE, 2010).

Utilização das Tecnologias Educacionais


Atualmente o professor se depara com uma realidade de grandes avanços
tecnológicos, devendo assumir um papel de motivador e desafiador na construção do
conhecimento.

Quando surge uma nova tecnologia, a primeira atitude é de desconfiança e de


rejeição. Aos poucos, a tecnologia começa a fazer parte das atividades sociais da
linguagem e a escola acaba por incorporá-la em suas práticas pedagógicas.

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Desde o início, as tecnologias não eram bem quistas no meio educacional, por
motivo meramente político-econômico, e por não se saber se elas ajudavam a
melhorar a aprendizagem do aluno, agilizando e facilitando o trabalho do docente em
questão de transmitir informações do qual naquele tempo era de responsabilidade do
professor. A partir dos anos 60, houve uma introdução mais sistematizada das
tecnologias nas escolas brasileiras, vistas com ressalva pelos educadores, pois essa
proposta de levar para dentro da sala de aula cada vez mais os equipamentos
tecnológicos que a sociedade industrial produzia em processo mais acelerado, era no
Brasil uma ponta de um contexto político-econômico, onde o objetivo único e
exclusivo era de inserir o país no mercado mundial como produtor e consumidor de
todos seus produtos produzidos em ritmo acelerado com perspectiva em um
desenvolvimento associado ao capital estrangeiro (LIBÂNEO, 1994).

A teoria pedagógica tecnicista, segundo Libâneo (1994), percebia a sociedade


como um sistema harmônico e funcional, e a escola como a instituição que organiza,
através de técnicas específicas, o processo de integração do indivíduo neste sistema.
Nesta perspectiva, a educação é um universo fechado, sem ligação com as questões
sociais, e gera seus próprios problemas, passíveis, portanto, de resolução mediante
a utilização de modernas tecnologias e a elaboração de objetivos comportamentais e
mensuráveis.

Murray (1967) aponta que a motivação é o combustível para o aprendizado,


para a criatividade para os sentimentos e que as relações entre a motivação e o
comportamento são complexas. O manuseio da tecnologia desencadeia o
desenvolvimento de habilidades e competências, e com isso os alunos são
desafiados para novas formas de agir e de construir conhecimento. A inserção da
tecnologia, os alunos demonstram conhecê-las mais que seus professores. Existe
uma situação contrária, pois os alunos interagem com as informações e tecnologia
diariamente, enquanto os professores conduzem suas aulas com suas práticas
usuais.

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Fonte: Google, 2019.

Mercado (1999) afirma que são necessários os professores se apropriem das


tecnologias para enriquecer a sua prática pedagógica. Não adianta não entender a
tecnologia e querer explorá-la de qualquer forma com o aluno. Isso traz a
insegurança. Além da insegurança muitos professores precisam ver o uso da
tecnologia uma aliada para a promoção do aprendizado, não como uma ameaça na
sua forma de ensinar.

Podemos perceber, desse modo, que atualmente uma sociedade marcada


pelos avanços tecnológicos em que a comunicação e a informação acontece de forma
mais rápida e convencional. O próprio conhecimento torna-se de fácil acesso por
todos, em diversas áreas. No entanto, mesmo com o avanço tecnológico, percebemos
que muitos ainda não estão preparados para essa realidade social e histórica,
principalmente quando nos remetemos a educação básica escolar.

No contexto escolar, muitos profissionais que atuam com a educação básica,


principalmente, não tem acesso e ou conhecimento para o uso dessas ferramentas
tecnológicas, ora por falta de conhecimento, ora por medo e ou ora por insegurança
para o uso.

Há, nesse sentido, um desencanto por parte dos alunos em relação ao


conhecimento e aos seus estudos escolares pelo próprio processo de sucateamento
e despreparo do profissional professor, resultando em um processo ausente de
esclarecimento sobre o uso das tecnologias educacionais, já que muitos desses

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desconhecem sua função e, com ideias fragilizadas acerca das tecnologias
educacionais. Moran et ali (2000 p.54) contribui ao afirmar que há uma certa
fragilidade na compreensão entre informação e conhecimento, uma vez que o
conhecimento deve ser constituído no processo do pensamento e transformado pela
autorreflexão e crítica.

Segundo pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


(INEP), o que afasta os alunos da escola é mais o desinteresse do que a necessidade
de trabalhar. As disciplinas estão soltas e sem ligação direta com a vida do aluno. Os
professores estão desmotivados, a infraestrutura comprometida e o acesso de grande
parte dos alunos à internet é bastante insatisfatório. Com uma escola assim, o
distanciamento entre a escola necessária e a real vai ficando cada vez maior. Para
Moran (2007), se quisermos provar que a educação é um desastre e que a escola
está atrasada, temos inúmeras estatísticas e experiências que o comprovam; basta
acompanhar os índices de repetência e de abandono; se quisermos provar que a
escola é burocrática, encontraremos muitos exemplos de lentidão de gestão. Mas há
também experiências inovadoras acontecendo em várias escolas com projetos de uso
criativo das tecnologias.

Porém, tudo isso está acontecendo concomitantemente: o atraso, a burocracia


e a inovação. Ao se desencadear em ações por meio das tecnologias digitais, cria-se
também a oportunidade para que diferentes formas de comunicação sejam
estabelecidas.

Essas oportunidades estão disponíveis a professores, alunos e instituições,


proporcionando interação entre eles a qualquer tempo, independentemente dos
limites impostos pelo espaço geográfico.

É inegável que essa seja uma área que desperte tanto interesse e resistência
ao mesmo tempo. Por isso, uma mudança na área pedagógica deve ser cautelosa,
porém urgente. Valente (1999) afirma que isso significa que a mudança pedagógica
pretendida não é passível de ser resolvida com uma solução mágica, como a compra
de equipamentos sofisticados. Essa mudança é muito mais complicada e os desafios
são enormes. Corremos o risco de ter que nos contentarmos em trabalhar em um
ambiente obsoleto e em descompasso com a sociedade atual.

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O educador deve pensar em ações que construam novos conhecimentos para
novos papéis na escola, aprimorando, transformando e desenvolvendo ideias através
de investigações e reflexões.

Essa atuação leva o professor a ser parceiro de seus alunos, construindo um


alicerce sólido e compartilhando conhecimentos. É fundamental considerar uma
capacitação para os professores dentro da tecnologia educacional, um apoio contínuo
e um planejamento integrado a tecnologia na cultura da escola.

Estar apto ao encontro das tecnologias digitais necessita de formação e


direcioná-las a uma reflexão sobre a prática. Buscar o aperfeiçoamento é acreditar
em mudanças, é esquadrinhar incrementos. Como diz Freire (2001) que não existe
ensinar sem aprender.

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REFERÊNCIAS
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