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1) SUMÁRIO
Comunicação ............................................................................................................. 3
Histórico dos Principais Marcos Ligados à Sustentabilidade ............................... 4
Sustentabilidade ........................................................................................................ 8
Triple Bottom Line ................................................................................................... 10
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VISÃO GERAL
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ambiental e investindo em procedimentos que possam reduzir os impactos ao meio
ambiente.
Comunicação
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DICA!
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Fonte: Adaptada de Souza, Gobe, Rizzo, Santos, Silva, Aguiar, Gabrielli, Bacha, Albuquerque, Reis,
Ceroni, Pasquale e Lage, 2010.
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Sustentabilidade
Prudência ecológica;
Justiça social;
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Viabilidade econômica.
Esfera econômica;
Esfera ambiental;
Esfera social;
Esfera cultural;
Esfera política;
Esfera espiritual.
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das instituições e que formam um organismo vivo que exige o equilíbrio para que o
sistema funcione como um todo.
O conceito de sustentabilidade foi oficializado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) nos anos 80, quando a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento formalizou o conceito de “desenvolvimento sustentável”: As
necessidades da geração atual devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade
das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades.
1. SUGESTÃO DE LEITURA
ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2002. PFLEEGER Shari L. Software engineering: theory
and practice. 2 New Jersey: Prentice Hall; 2001.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade,
complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.
Econômico (Profit);
Social (People);
Ambiental (Planet).
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Figura 3: Triple Bottom Line
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COMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Figura 4: Pesquisa Comunicação e Sustentabilidade: O que sua organização pensa e faz nesta
área?
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Fonte: Guia de comunicação e sustentabilidade CEBDS, 2009.
2. SUGESTÃO DE LEITURA
UNEP – United Nations Environment Programme. Communicating
sustainability: how to produce public campaigns. 2005.
Comunicação DA Sustentabilidade
Comunicação PARA A Sustentabilidade
Sustentabilidade DA Comunicação
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Figura 5: As três dimensões da comunicação.
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ATENÇÃO!!
Comunicar exageradamente o que a empresa faz ou, pior, comunicar o que a
empresa não faz pode ser prejudicial à reputação.
Comunicação da sustentabilidade
FIQUE LIGADO!!
Global Reporting Initiative [GRI] – Organização não governamental
internacional, com sede em Amsterdã, Holanda, cuja missão é desenvolver e
disseminar globalmente diretrizes para a elaboração de relatórios de
sustentabilidade, utilizadas voluntariamente por empresas do mundo todo.
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Pesquisar e monitorar os elementos componentes da sustentabilidade e
seus impactos nos negócios da empresa, na concorrência e no mercado;
Sensibilizar, mobilizar e engajar o público interno da empresa, os
públicos de relacionamento e a sociedade em geral, com base nos valores,
nos princípios e nas práticas sustentáveis da empresa;
Fortalecer a cultura interna, com base nos valores e nas premissas da
sustentabilidade da empresa;
Fomentar a construção de uma identidade e da marca da empresa
pautadas na sustentabilidade e com bases em atitudes reais e coerentes;
Disseminar os valores (institucionais) e promover os produtos/serviços
(comerciais/promocionais) tomando a sustentabilidade como fator de
geração de valor agregado, desde que pautada em posturas e atitudes
coerentes.
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Apoiar-se em diferentes meios de comunicação: Web, rádios, mídias
sociais, lideranças comunitárias, eventos diferentes, dinâmicas sociais,
reunião de stakeholders, entre outros;
Criar peças de comunicação atraentes;
Contar histórias, usar o bom humor, mostrar exemplos motivadores;
Diferenciar quais são as mensagens-chave que multiplicam e as que
servem apenas para a sua empresa. Divulgue as que multiplicam, pois
estimulam a transformação.
Dividir aprendizados;
Promover a educação sobre o tema;
Incluir novos atores;
Não manter o foco apenas na empresa, ampliando-o para os interesses
gerais.
Use bicicletas para entregas, em vez de motos. Se não for possível, faça
os roteiros com os motoqueiros, para economizar e emitir menos carbono;
Organize reuniões fora da empresa em um dia só, para usar melhor o
tempo, os táxis ou saídas de carro. Espalhe a ideia para as pessoas com
quem vai se encontrar;
Imprima cada vez menos, use a Web para tudo. Relatórios podem ser feitos
em hotsites; apresentações também. Folders? Eletrônicos. Confie na
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integração das pessoas com a tecnologia e estimule esse comportamento,
que economiza dinheiro e gera menos impacto;
Se for imprimir, escolha formatos que otimizem o papel na hora do corte;
Reduza a emissão de gases causadores do efeito estufa;
Gere menos resíduos sólidos e líquidos, inclusive na linha de produção dos
fornecedores;
Use racionalmente a água e a energia em todos os processos gerados pela
comunicação;
Escolha ecofontes – usam menos tinta na impressão;
Use colas, tintas e solventes à base de água para montar seus produtos;
Use somente materiais (brindes, presentes, papel, pastas, embalagens,
sacolas, lápis, canetas etc.) produzidos por ONGs ou cooperativas de
comércio justo;
Analise o descarte de materiais de campanhas internas;
Valorize as ideias de toda a equipe;
Abra espaço para a diversificação de gêneros, minorias étnicas e para a
manifestação da diversidade cultural traz uma riqueza inestimável à
comunicação;
Garanta que os meios não sejam discriminatórios dentro da empresa.
Defenda a publicação do mesmo conteúdo na newsletter eletrônica e no
jornal mural da área de produção. Todos precisam ter acesso. A inclusão
digital ainda é um processo em algumas empresas;
Divulgue bons exemplos e melhores práticas, assim como as boas ideias e
sugestões dos funcionários.
b) O Papel do Comunicador
Liderança
Poder de influência e convencimento sobre os públicos estratégicos da
empresa
Planejamento de táticas e ações
Estratégia e organização
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Flexibilidade
O comunicador deve:
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FIQUE LIGADO!!
Pegada Ecológica: a tradução, em hectares (ha), da extensão de território
que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se
sustentar.
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2) SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA
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PLANEJE: Mapeie as diretrizes de sustentabilidade já definidas e avalie se
estão sendo praticadas ou podem ser melhor aplicadas. Avalie o que deve ser criado
ou adaptado e o que só deve ser praticado. Grande parte das organizações já
possuem diretrizes definidas, mas ficam na gaveta.
CICLO DE VIDA: Adote um modelo sistemático de avaliação de ciclo de vida
de produtos. Uma correta avaliação considera sempre a reciclagem, mas pense além,
priorizando o desenvolvimento de produtos mais duráveis.
EDUQUE: Avalie seu time do ponto de vista da sustentabilidade, se está
preparado para atuar de forma atrelada ao desenvolvimento sustentável. Capacite as
pessoas e garanta a aderência às práticas de inovação sustentáveis. Lembre-se que
inovação e sustentabilidade evoluem de forma muito rápida, então é importante
mantê-los atualizados com um modelo sistemático de capacitação e participação em
workshops e seminários.
PRÁTICAS AMBIENTAIS: No desenvolvimento de um novo produto ou
serviço, avalie o uso de energia, água, emissão de gases e geração e destinação de
resíduos. Busque sempre a neutralização de carbono de forma sistemática. Lembre-
se da importância de divulgar avanços nos processos industriais para que outras
organizações também possam atuar de forma consciente no uso de recursos naturais
e impacto ambiental.
BIODIVERSIDADE: A escolha de insumos é fundamental para garantir a
sustentabilidade de produtos. Explore a biodiversidade ao máximo. O Brasil é um dos
países mais ricos nesse sentido e, quanto melhor forem explorados os recursos
naturais, menor o impacto ambiental e mais rico seu produto se torna.
FINANCIE A INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL: Invista! Faça financiamentos com
recursos próprios ou captados ou compartilhados, mas não deixe de investir.
Instituições financeiras públicas e privadas possuem linhas de financiamento para a
atuação das empresas dentro da visão do desenvolvimento sustentável. O governo
brasileiro também estimula o investimento em pesquisa e desenvolvimento de
inovação tecnológica com a Lei do Bem. A lei concede incentivos fiscais para pesquisa
e desenvolvimento, mas ainda é pouco utilizada pelas empresas.
TECNOLOGIA: Novas ferramentas tecnológicas voltadas à otimização de
recursos impactam diretamente nos indicadores ambientais do processo produtivo de
empresas de todos os setores.
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INSUMOS: Cabe à área de Inovação buscar continuamente o uso de insumos
mais sustentáveis, considerando toda a cadeia de fornecedores. Estimule o
departamento a desenvolver insumos mais sustentáveis.
CULTURA: Motive a cultura da inovação junto aos profissionais com foco no
desenvolvimento sustentável. Isso traz competitividade, ganho de mercado e
longevidade para o negócio, além de agregar valor à marca. Estimule a contribuição
de colaboradores com a criação de comitês, sistemas integrados de informações,
programas de incentivo, mecanismos de feedback, canais para sugestões e eventos.
a) Case Ambev
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b) Case Braskem
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c) Case Alcoa
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d) Case Votorantim Cimentos
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e) Case O Boticário
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f) Case Natura
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Figura 14: Resultados Natura.
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1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Ana Luiza; GOBE, Antônio Carlos; RIZZO, Esmeralda; SANTOS, Jorgina;
SILVA, José Maurício; AGUIAR, Leonel; GABRIELLI, Lourdes; BACHA, Maria de
Lourdes; ALBUQUERQUE, Maria Elisa; REIS, Mariza; CERONI, Mary; PASQUALE,
Perrotti; LAGE, Sandrine. Comunicação e sustentabilidade: Conceitos, contextos
e experiências. Rio de Janeiro. E-papers, 2010.
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