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ESTUDO DE VIABILIDADE
TÉCNICO-FINANCEIRO, ECONÔMICO E
MERCADOLÓGICO DA IMPLANTAÇÃO DE
UNIDADE DE COWORKING NO CRITT
SETEMBRO / 2014
AGENDA DE DESENVOLVIMENTO DA
ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS
ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 03
1- INTRODUÇÃO
03
e natural de estruturarem seus negócios. Assim, a inter-relação do setor de TI com outros
setores cria um efeito multiplicador que permeia toda a economia, reforçando, dessa forma,
o seu papel estratégico no processo de desenvolvimento socioeconômico do país.
Existe, por parte dos gestores públicos, um senso comum de que a competitividade
de uma economia dependerá, cada vez mais, da capacidade inovadora e de agregação de
tecnologia de sua base produtiva. Em relação aos aspectos institucionais, observa-se, nos
três níveis de governo, a existência de marcos regulatórios que criam contornos legais
favoráveis ao desenvolvimento do ambiente de inovação, premissa básica para a
consolidação do setor de TI de uma economia. De uma forma geral, a preocupação da
administração pública é de criar um ambiente que fortaleça a consolidação da cultura
empreendedora e da inovação no país e, com isso, estimular a expansão dos investimentos
diretos nos segmentos ligados à indústria de tecnologia, permitindo que o Brasil, por
exemplo, melhore sua colocação de sétimo para quinto, no ranking internacional de
produção de software e prestação de serviços de TI, até 2022.
Na esfera Federal, destaca-se a Lei 10.973, de 02 de dezembro de 2004, denominada
Lei da Inovação, que tem por objetivo desenvolver no país uma cultura de inovação, na
medida em que o conhecimento se apresenta como elemento central do processo de
criação e distribuição de riquezas das novas economias. A Lei em questão apoia-se em três
pilares que visam estimular uma maior contribuição do setor produtivo em relação à
alocação de recursos financeiros na promoção da inovação, a saber:
I) Constituição de ambiente propício às parcerias estratégicas entre as universidades,
institutos tecnológicos e empresas;
II) Estimulo à participação de instituições de ciência e tecnologia no processo de
inovação;
III) Incentivo à inovação na empresa2.
Na mesma linha, a Lei 11.196 / 05, conhecida também como “Lei do Bem”, dispõe de
incentivos fiscais que as empresas podem usufruir de forma automática, desde que realizem
pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica3. Já a Lei Federal
Complementar nº123 estabelece margem de preferência em licitações e oferece adicional de
2
Extraída do endereço eletrônico
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/8477/Lei_de_Inovacao.html no dia 18/08/2014.
3
Extraída do endereço eletrônico http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11196.htm
no dia 18/08/2014.
04
preferência de até 25% para produtos com tecnologia desenvolvida no país. Nesse contexto,
o Decreto 7.174 regulamenta a contratação de bens e serviços de informática pela
administração pública federal.
Quanto aos programas destinados a fomentar o segmento de TI, destaca-se o
Programa do Governo Federal, lançado em agosto de 2012, intitulado TI MAIOR que tem por
objetivo estimular o desenvolvimento de software no Brasil, a partir de investimentos de R$
500 milhões, até 2015. Do ponto de vista regional, tanto o Governo de Minas Gerais quanto
alguns municípios do estado têm criado arranjos institucionais convergentes àqueles
oferecidos pelo Governo Federal, através de leis, decretos, programas e projetos setoriais.
Assim, a Rede de Inovação Tecnológica foi criada pela Secretaria de Estado de Ciência e
Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) com o objetivo de “Ampliar a capacidade de geração e
difusão de inovações tecnológicas em Minas Gerais, fomentando e articulando os diferentes
agentes empresariais, governamentais, do setor acadêmico e da sociedade”4. Tal rede, por
sua vez, vem dinamizando o Sistema Mineiro de Inovação que tem por objetivo criar o
adensamento de conhecimento através da consolidação dos Arranjos Produtivos Locais e da
implantação de ambientes inovadores como parques tecnológicos, incubadoras, polos de
excelência e polos de inovação.
Existe, portanto, um senso comum quanto ao fato de que a competitividade de uma
economia dependerá, cada vez mais, da capacidade inovadora e de agregação de tecnologia
de sua base produtiva. Invariavelmente, observa-se que os modelos de desenvolvimento
socioeconômico adotados pelos gestores públicos e privados contemplam ações de fomento
à cultura empreendedora, inovadora e de fortalecimento dos setores tecnológicos. Na Zona
da Mata Mineira, os projetos de implantação do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de
Fora e região, a criação da Rede de Inovação da Zona da Mata, a Regionalização do Programa
MGTI e a sanção da Lei de TI no município de Juiz de Fora reforçam a importância da agenda
tecnológica no processo de desenvolvimento socioeconômico da região.
4
Extraída do endereço eletrônico http://www.tecnologia.mg.gov.br/projetos-estrategicos.php no dia
18/08/2014.
05
2- BREVE HISTÓRICO DOS ASPECTOS INSTITUCIONAIS REFERENTES AO DESENVOLVIMENTO
DOS SEGMENTOS DE TI E INOVAÇÃO NA ZONA DA MATA
Mesorrerião/ Variação
REGIÃO 1999 2010
Minas 2010/1999
Metropolitana de
1º
37.991.844,39 70.591.945,94 45,02% 85,81%
Belo Horizonte
2º Noroeste de Minas 1.602.668,38 2.677.581,94 1,71% 67,07%
3º Central Mineira 1.585.330,94 2.582.351,04 1,65% 62,89%
Mesorregiões de Minas Gerais
Triângulo
4º Mineiro/Alto 14.700.023,29 23.511.453,13 15,00% 59,94%
Paranaíba
5º Jequitinhonha 1.156.129,40 1.845.309,46 1,18% 59,61%
6º Oeste de Minas 3.689.168,54 5.884.150,37 3,75% 59,50%
7º Norte de Minas 3.874.160,72 6.058.672,78 3,86% 56,39%
8º Vale do Mucuri 887.893,52 1.344.113,11 0,86% 51,38%
9º Vale do Rio Doce 6.325.510,81 9.361.512,05 5,97% 48,00%
Campo das
10º 2.104.663,97 3.031.546,55 1,93% 44,04%
Vertentes
Sul/Sudoeste de
11º 13.016.348,08 18.461.475,92 11,77% 41,83%
Minas
12º Zona da Mata 8.402.641,60 11.435.721,47 7,29% 36,10%
Minas Gerais 95.336.383,65 156.785.833,76 - 64,46%
Brasil 1.130.788.149,36 1.682.195.000,50 - 48,76%
Fonte: IPEADATA
06
compreendido entre os anos de 1999 a 2010, praticamente, não foi gerado nenhum emprego
com remuneração superior a 02 salários mínimos. Pelo contrário, nesse período foi
observada uma substituição de postos de trabalho de maior renda por postos de menor
renda, sinalizando a existência de um processo de empobrecimento relativo da região.
A situação era ainda mais crítica quando considerado o fato do município de Juiz de
Fora ser um grande centro educacional, com 13 universidades com, aproximadamente, 3.500
graduados por ano. Tornava-se clara a dificuldade encontrada pelo município em absorver o
capital humano gerado por suas universidades e, consequentemente, a sua reduzida
capacidade de transformar conhecimento em expansão da renda. O ambiente econômico
local inviabilizava a alocação ótima do conhecimento em seus processos produtivos,
transformando, assim, a região em grande “exportadora de cérebros”, ou seja, a região
assumia o ônus da formação do capital humano, sem, entretanto, aproveitar um de seus
principais benefícios que é a elevação da renda local.
Ano ATE 0,5 0,51 A 1,0 1,01 A 1,5 1,51 A 2,0 2,01 A 3,0 3,01 A 4,0 4,01 A 5,0 5,01 A 7,0 7,01 A 10,0 10,01 A 15,0 15,01 A 20,0 MAIS DE 20,0 IGNORADO TOTAL
1999 60 1.907 1.558 -1.055 -850 -23 -649 -259 -378 -114 -13 -149 50 85
2000 118 1.982 992 -715 -1.044 -531 -292 -570 -273 -104 -84 -96 -142 -759
2001 165 2.035 1.015 -805 -643 -360 -498 -520 -364 -80 -33 -39 -75 -202
2002 77 2.450 2.177 1.016 -429 -774 -421 -425 -218 -107 -9 -62 49 3.324
2003 72 2.182 966 34 -948 -453 -409 -357 -172 -64 -4 -26 30 851
2004 120 2.979 2.189 756 -421 -429 -357 -327 -146 -95 -26 -18 25 4.250
2005 163 2.726 2.014 520 -213 -404 -322 -282 -138 -111 -39 -30 -20 3.864
2006 192 3.034 1.991 230 -411 -291 -135 -176 -84 -91 -21 -48 69 4.259
2007 281 2.934 2.596 -269 -122 -158 -230 -141 -75 -7 -18 -14 1 4.778
2008 48 3.438 2.308 223 -139 -248 -172 -140 -41 -44 -26 -25 181 5.363
2009 7 1.853 1.871 62 -154 -296 -231 -189 -93 -31 -33 -28 88 2.826
2010 252 3.065 2.258 869 -189 -191 -127 15 -60 -87 2 -4 94 5.897
2011 146 1.097 -408 -334 -315 -137 -24 46 -10 1 1 3 94 160
Total 1.701 31.682 21.527 532 -5.878 -4.295 -3.867 -3.325 -2.052 -934 -303 -536 444 34.696
Fonte: CAGED
07
Através de um arranjo institucional formado pela Prefeitura de Juiz de Fora,
Universidade Federal de Juiz de Fora, Agenda de Desenvolvimento da Zona da Mata de Minas
Gerais e associações de empresas de TI, têm sido desenvolvidas ações destinadas a elevar a
participação de atividades intensivas em tecnologia na matriz econômica regional.
08
equipamento “está consolidado na promoção da integração do conhecimento gerado nas
Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) com as demandas empresariais e no estímulo de
criação de spin-offs, universitárias ou empresariais e startups de base tecnológica”5.
O Parque Tecnológico será implantado em uma área de, aproximadamente, 1.000.000
m2 a partir de inversões que totalizam R$ 95.000.000,00 (noventa e cinco milhões de reais).
Segundo o seu Plano de Negócios, existe um ambiente propício para a viabilização do
empreendimento, devido aos aspectos regulatórios, institucionais, econômicos e
mercadológicos, que criam uma interação que garante benefícios mútuos para os três níveis
de Governo, a UFJF, instituições científicas e tecnológicas (ICTs), comunidade empresarial,
investidores, sociedade local e outros parques.
Entendendo que apenas a construção física do parque não seria suficiente para
viabilizar seu funcionamento, sendo fundamental, portanto, a criação de um ambiente capaz
de gerar massa crítica e garantir a interação institucional entre os stakeholders do Parque,
necessária à ocupação plena do referido equipamento tecnológico, a UFJF, a Prefeitura de
Juiz de Fora e a FAPEMIG formalizaram um convênio destinado à criação da Rede de
Inovação da Zona da Mata. O convênio considerou como sendo um de seus principais
objetivos a formalização e a estruturação dos atores envolvidos no processo de
desenvolvimento socioeconômico regional em uma rede que visa a inserção de inovação nas
cadeias produtivas da Zona da Mata Mineira e, consequentemente, o aumento da
competitividade e a atração de novos empreendimentos para a região.
A importância do fortalecimento do ambiente de inovação no processo de
desenvolvimento socioeconômico na região ficou ainda mais evidenciada quando foi
instituído um eixo temático sobre o assunto na Agenda de Desenvolvimento da Zona da
Mata. A Agenda em questão foi criada em 2011 por lideranças da sociedade local com o
objetivo de instituir um programa capaz de promover a integração e o desenvolvimento da
Zona da Mata (ver Anexo I).
Nesse sentido, foram definidos oito eixos destinados a segmentar os principais
projetos da região em temas como infraestrutura, desenvolvimento industrial, agronegócios,
meio ambiente, segurança pública, saúde regional, incentivos fiscais e Inovação e TI. Neste
último eixo, foram considerados os projetos de implantação do Parque Tecnológico, a criação
5
Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região: Plano de Negócios. Universidade Federal de Juiz
de Fora; Fundação Dom Cabral, Juiz de Fora, 2013.
09
da Rede de Inovação da Zona da Mata, a implantação do Polo Tecnológico da Embrapa, em
Coronel Pacheco, e a criação de um Centro de Incubação de Empresas no IFET – Rio Pomba.
Do ponto de vista privado, observa-se a movimentação de associações de empresas
de TI com o objetivo de fortalecer a participação de Minas Gerais na formação do PIB setorial
nacional. Assim, foi criado o MGTI como uma organização formada pelas regionais mineiras
de quatro entidades nacionais de TI6, que tem como principal objetivo transformar Minas
Gerais, até 2022, no maior polo de tecnologia do Brasil. Em julho de 2014 foi criada a
estrutura regional da organização, intitulada MGTI Zona da Mata que definiu como ações
estratégicas:
Acelerar o desenvolvimento do ecossistema de startups em Juiz de Fora e Região;
Fomentar o empreendedorismo tecnológico, atraindo e mantendo na região capital
humano e projetos de negócio com alto potencial de crescimento;
Capacitar membros da comunidade e promover a cultura de inovação;
Promover a agregação de valor na atividade econômica;
Incentivar a transformação de conhecimento em negócios de maior valor;
Inspirar o surgimento de novos empreendedores;
Envolver a comunidade científica no desenvolvimento e resolução de problemas
práticos das empresas;
Fomentar o desenvolvimento e escalabilidade de negócios com foco no mercado
nacional e internacional (injetando recursos externos na cidade);
Atrair mentores e investidores;
Desenvolver um ambiente de coworking de excelência no Brasil que atraia os
melhores empreendedores e as melhores startups7;
Impacto Social na economia da região.
Identificada a existência “natural e legítima” de convergência de seus objetivos
institucionais com o do CRITT - Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia /
UFJF, o MGTI Zona da Mata propôs a “construção de uma agenda conjunta de trabalho capaz
de dinamizar, diversificar e fortalecer a base produtiva local, favorecendo assim o
6
Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação/Minas Gerais (Assespro), Fundação
Mineira de Software (Fumsoft), Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais (Sindinfor) e
Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu).
7
“Startup significa o ato de começar algo. Empresas startup são empresas jovens e extremamente inovadoras
em qualquer área ou ramo de atividade, que procuram desenvolver um modelo de negócio escalável e
repetível”. Extraído do endereço eletrônico http://www.significados.com.br/startup/ , no dia 18/08/2014.
10
desenvolvimento socioeconômico na Zona da Mata”8.
Dentre as ações mais importantes dessa agenda conjunta está a implantação de um
espaço coworking público, a partir de uma parceria técnica, onde o CRITT ficaria responsável
por disponibilizar um espaço estruturado como um grande escritório a ser compartilhado
pela comunidade afeta ao tema tecnológico e o MGTI Zona da Mata assumiria a
responsabilidade de “desenvolver processos de mentoria técnica, de promover ações de
treinamento e capacitação no espaço coworking, bem como de fomentar o espírito
empreendedor e inovador da comunidade envolvida com o projeto em questão”.
8
Documento de Intenções do MGTI Zona da Mata – Julho 2014.
11
3- O ESPAÇO COWORKING DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
3.1- A Missão
Permitir que empreendedores inovadores tenham acesso democrático a uma
estrutura completa de escritório para o desenvolvimento de produtos e
serviços intensivos em TI.
3.2- A Visão
Ser reconhecido como um dos mais importantes coworking de TI do Brasil.
12
3.4.1- O que é o ESPAÇO COWORKING?
13
seus empreendimentos afetos, preferencialmente, às áreas de TI, aproveitando uma
estrutura física completa, gratuita, em um ambiente criativo, de elevada massa crítica
tecnológica e altamente colaborativo.
Esta modelagem de espaço de trabalho permite aos usuários estabelecerem
relacionamentos onde podem ser mutuamente oferecidos e/ou contratados serviços, o que,
muitas vezes, favorece o surgimento e amadurecimento de ideias e projetos em grupo.
O ESPAÇO fará parte da estrutura organizacional do CRITT e por isso terá seu
orçamento vinculado ao da própria entidade. O equipamento possuirá um estatuto de
funcionamento onde serão estabelecidas todas as normas e rotinas funcionais.
O ESPAÇO COWORKING funcionará em instalação a ser construída na unidade do
CRITT, de segunda a sexta-feira, das 8h às 23h. No sábado, o espaço permanecerá aberto das
8h às 18h. A partir de um edital público específico, serão selecionados estudantes
universitários, empreendedores e empresas de TI que utilizarão o espaço por 12 meses,
podendo prorrogar o uso por igual período, ocupando estações de trabalhos rotativas para
trabalharem em seus próprios Laptops. No caso das empresas selecionadas, as mesmas
poderão utilizar até duas estações de trabalho, no total de 16 estações que serão destinadas
a este tipo de usuário. O critério de seleção dos usuários do espaço considerará a qualidade
do projeto a ser desenvolvido e terá como benchmark parâmetros utilizados em concursos
internacionais de projetos de TI.
Observa-se que os usuários do ESPAÇO COWORKING deverão atender a critérios de
produtividade no desenvolvimento de seus projetos. A cada mês será realizada uma
avaliação quanto à evolução do desenvolvimento do projeto. Caso o usuário não atinja os
parâmetros mínimos estabelecidos em três avaliações consecutivas, será sumariamente
descredenciado a frequentar o ambiente.
O acesso à rede será através de sistema wi-fi a partir de senhas pessoais. Os usuários
do ESPAÇO COWORKING terão à sua disposição armários para guardar seus pertences. As
salas de reunião privativas serão utilizadas mediante agendamento e cada usuário terá um
limite de horas mensais para a sua utilização. Serão disponibilizados para os usuários, na sala
de descompressão, café, água mineral e geladeira para uso compartilhado.
14
A frequência dos usuários será controlada por um ponto eletrônico de entrada e saída
do espaço, podendo, inclusive, ser estabelecido um limite de tempo máximo de
permanência, viabilizando, assim, um número de usuários superior à capacidade instalada
estática da estrutura a ser implantada. A limpeza será diária e realizada pela própria
estrutura do CRITT, uma vez que o empreendimento será implantado nas instalações da
instituição. Quanto à manutenção, haverá uma rotina regular preventiva e um suporte para
eventuais ocorrências de problemas técnicos.
A gestão do ESPAÇO COWRKING ficará sob a responsabilidade de um administrador
especializado em TI e a ele caberá gerenciar a estrutura quanto aos aspectos operacionais e
financeiros, bem como realizar a prestação de contas para o CRITT. O administrador deverá
realizar avaliações periódicas de desempenho dos usuários do espaço, devendo, ainda,
organizar cursos de capacitação e treinamento que serão oferecidos por profissionais,
empresas e demais instituições públicas e privadas parceiras do projeto.
15
3.4.5- Qual é o perfil do potencial Público-Alvo do ESPAÇO COWORKING?
9
Pesquisa Global Coworking Survey, extraída do endereço eletrônico
http://www.deskmag.com/en/coworking-spaces-in-brazil-sao-paulo-812 no dia 18/08/2014.
16
4 - ASPECTOS DO MERCADO E TENDÊNCIAS
10
Estudo Global Innovation 1000, elaborado pela consultoria mundial Booz & Company e extraído do
endereço eletrônico http://www.strategyand.pwc.com/br/home/imprensa/mostrar/2013-global-innovation-
1000-br no dia 18/08/2014.
11
Estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços – 2013. ABES SOFTWARE.
17
Quanto ao setor de Serviços, destacam-se os segmentos de Gerenciamento de
Operações/Outsourcing, Serviço de Suporte e serviços de Integração de
Sistemas/Implantação que representam 67,6% dos investimentos setoriais. Já, em relação ao
setor de Software, destacam-se os segmentos de Aplicativos e o de Ambientes de
Desenvolvimento que representaram 73,3% do total investido em 2012.
18
As expectativas quanto à evolução do mercado de TI no Brasil apontam para um
longo período de crescimento, sustentadas, principalmente, pela expansão dos
investimentos privados associados ao apoio governamental e pela aproximação da Academia
com o mercado. De uma forma geral, os segmentos de TI são fundamentais para elevar a
competitividade e produtividade da economia nacional. Assim sendo, o desenvolvimento de
novos produtos e processos, o desenvolvimento de softwares, a criação de mecanismos de
gerenciamento de dados, a comercialização de serviços digitais com segurança e rapidez e a
gestão remota, têm se transformado em elementos estratégicos na estruturação dos
negócios das companhias modernas.
A utilização de TI pela sociedade será cada vez maior. A disseminação da internet, a
partir dos anos 2000, tem influenciado diretamente na maneira do indivíduo trabalhar, se
divertir e se relacionar, fazendo com que o volume de informação produzida e consumida
pela comunidade global dobre a cada ano12. No Brasil, tal tendência é reforçada pelo
crescimento da classe média e, consequentemente, pela expansão, cada vez maior, do
consumo de plataformas computacionais, como, por exemplo, PCs, Laptops, Tablets e
Smartphones.
Devido a tais mudanças de comportamento cultural e do relacionamento da
sociedade com a TI, estudos desenvolvidos pelo IDC Technologies sugerem que, a partir de
2013, 90% do mercado de TI será direcionado para tecnologias de “3ª Plataforma
Tecnológica”, ou seja, tecnologias fundamentadas no desenvolvimento de softwares, de
aplicativos, de sistemas de gestão de dados, de segurança de informação, na computação em
nuvem, nas redes sociais, na mobilidade, na análise de grandes bancos de dados e no
desenvolvimento de soluções para indústrias inteligentes13.
12
Brasil TI-BPO BOOK 2013/2014 – Brasil IT Além das Expectativas – Brasil. Elaboração BRASSCOM e ApexBrasil.
13
Estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços – 2013. ABES SOFTWARE.
19
Fonte: ABES Software
14
Global Entrepreneurship Monitor.
15
Empreendedorismo: Desenvolvimento Econômico e Inovação. Apresentação de Carlos Frederico Ferreira,
novembro de 2013.
20
reforça a força do empreendedorismo no Brasil, aponta que, em 2013, 71% de uma amostra
formada por 10.000 pessoas que abriram suas empresas, o fizeram por identificar como
sendo oportuno ganhar dinheiro sendo dono do próprio negócio. A pesquisa do
empreendedorismo por oportunidade mostrava, em 2002, que apenas 42% acreditavam na
força do mercado brasileiro.
Quase a metade dos novos empreendedores tem pelo menos o segundo grau
completo e quando considerado apenas aqueles que estão cursando ou já concluíram o
terceiro grau, o percentual sobe para 92%16. Observa-se, portanto, uma correlação direta
entre o nível de escolaridade e a ação empreendedora.
Tais indicadores fazem com que o Brasil se aproxime de países como Estados Unidos
(78%) e Reino Unido (84%), no ranking de empreendedorismo por oportunidade e fique à
frente de seus principais pares, como Índia, China, Rússia e África do Sul, demonstrando o
potencial de crescimento da participação nacional no mercado de TI, uma vez que tais
setores são diretamente influenciados pelo espírito empreendedor.
É nesse contexto que as unidades de coworking têm sido disseminadas pelo mundo e
pelo Brasil. Segundo artigo de Rodrigo Felipe intitulado “O planejamento estratégico e a
inovação no ambiente de trabalho: o coworking”, em agosto de 2012 contabilizavam-se, no
mundo, 2.150 espaços coworking, representando um crescimento de 61% em relação ao
mesmo período, em 2011. Já no Brasil, até agosto de 2013 eram identificados 45 espaços17.
O crescimento de 61% em apenas um ano ilustra o potencial de desenvolvimento para esse
tipo de empreendimento no mercado internacional e doméstico.
A Análise do mercado regional deve ser realizada à luz dos aspectos mercadológicos
observados nos ambientes internacionais e nacionais. Nesse caso, prevalece a tendência de
consolidação da 3ª Plataforma Tecnológica e, consequentemente, do fortalecimento dos
segmentos que a compõem. Assim, a implantação do ESPAÇO COWORKING se mostra
extremamente oportuna, uma vez que o equipamento se apresenta como um importante elo
16
Extraído do endereço eletrônico http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cresce-empreendedorismo-
por-conviccao,1128332,0.htm, no dia 18/08/2014.
17
Extraído do endereço eletrônico http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-planejamento-
estrategico-e-a-inovacao-no-ambiente-de-trabalho-o-coworking/72133/, no dia 18/08/2014.
21
da cadeia produtiva dos segmentos que formam a 3ª Plataforma, devido à sua capacidade de
geração e concentração de massa crítica de base tecnológica, necessária ao desenvolvimento
de novos produtos e serviços.
Quanto maior o dinamismo dos mercados de TI, maior o interesse de universitários,
empreendedores e empresas de TI em utilizar os serviços a serem oferecidos pelo ESPAÇO
COWORKING, uma vez que o equipamento facilita o acesso de seus usuários a um ambiente
adequado e de baixo custo para a geração de produtos e serviços destinados a atender o
referido mercado.
Outro ponto que merece destaque se refere à questão da cultura empreendedora
observada na região. A concentração de universidades no município, que totalizam 13
instituições de ensino e um público de, aproximadamente, 40.000 universitários, bem como
o elevado número de residentes que possuem curso superior, dinamiza o espírito
empreendedor local, uma vez que estudos apontam para a existência de uma correlação
positiva entre nível de escolaridade e empreendedorismo.
O empreendedorismo inovador também merece ser destacado, e uma das melhores
formas é analisando os resultados do Programa de Incentivo à Inovação da UFJF (PII)18,
promovido pela SECTES. Em duas edições, 2007 e 2010, foram inscritos 141 Projetos de
Inovação, envolvendo 252 pesquisadores e 100 bolsistas. Da mesma forma, os resultados
apurados do Idea To Product – Latin América 201419 – realizado em Juiz de Fora em agosto de
2014, ratifica a existência de uma cultura empreendedora no município. De 36 projetos de
novos produtos ligados às áreas da Ciência da Vida, Tecnologia de Informação e Engenharias,
18 projetos foram selecionados, sendo 10 desenvolvidos na UFJF.
A expansão do número de registros de patentes pela UFJF, passando de 07 em 2006
para 70 em 2012, também contribui para reforçar a ideia de que existe no município um
ambiente favorável para o desenvolvimento da cultura empreendedora.
18
Programa destinado a selecionar projetos que apresentem pesquisas inovadoras de aplicação prática e
potencial com aplicação no mercado, e que são submetidos a Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica,
Comercial, Ambiental e Social (EVTECIAS). Constatada a viabilidade os projetos aprovados recebem apoio
financeiro para o desenvolvimento de protótipos ou produtos e planos de negócios.
19
Criada pela Universidade de Austin, no Texas, o I2P é uma competição internacional de planos de negócios
de produtos originais que utilizam tecnologias inovadoras.
22
da UFJF, foram considerados os seguintes aspectos:
a) Perfil do Púbico alvo: estudantes universitários, empreendedores e empresas
inovadoras afetas às áreas de TI interessados em desenvolver novos produtos e serviços
fundamentados na Economia do Conhecimento.
INSTITUIÇÃO Nº ALUNOS
CURSOS DE ÁREAS TECNOLÓGICAS
DE ENSINO ANO 4 ANOS*
Engenharia de software,
CES – JF Engenharia de Telecomunicações 200 800
Sistema de Informação
Ciência da computação 2.320
Matemática
Física
Sistema de Informação
DOCTUM 580
Engenharia ambiental
Engenharia Cívil
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica)
23
Análise e desenvolvimento de sistemas
Engenharia de Produção
ESTÁCIO DE Engenharia Civil
500 2.000
SÁ Matemática
Redes de Computadores
Sistemas de Informação
FACSUN Engenharia de Produção 77 308
GRANBERY Sistemas de Informação 100 400
Engenharia mecatrônica
Engenharia metalúrgica
IFSUDESTE 256 1.024
Física
Sistemas de Informação
MACHADO
Engenharia de Produção 50 200
SOBRINHO
Ciência da Computação
Ciências Exatas
Engenharia Cívil
Engenharia Computacional
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia elétrica em robótica e automação
UFJF 802 3.208
industrial
Engenharia mecânica
Engenharia ambiental e sanitária
Estatística
Física
Química
Sistema de Informação
Engenharia de Produção
UNIVERSO 600 2.400
Sistema de Informação
VIANNA
Sistema de Informação 80 320
JUNIOR
TOTAL 3245 12.980
Fonte: SDEER/PJF
* Tempo médio dos cursos.
24
Tabela 04 - Número de Empresas e Autônomos Registrados
no Cadastro Mobiliário Municipal
ESTUDANTES
EMPRESAS E
DAS ÁREAS DE
AUTONOMOS
TECNOLOGIA
Mercado Potencial 951 12.980
Ocupação Plena 16 34
Plena/Potencial 1,68% 0,26%
25
Da mesma forma, um levantamento do mercado juizforano apontou a existência de
apenas uma empresa que oferece serviços de coworking no município. Entretanto, a
empresa em questão, que oferece 20 estações de trabalho20, considera o atendimento a
qualquer segmento que demande serviços de escritórios. Apesar de apresentarem, à
primeira vista, produtos semelhantes, a faixa estratégica de mercado do ESPAÇO
COWORKING considera o empreendedorismo tecnológico, enquanto o da empresa em
questão opera em um mercado focado, principalmente, na redução de custos escritórios.
Mesmo considerando o fato do ESPAÇO COWORKING e a Empresa consultada operarem na
mesma faixa de mercado, observa-se, claramente, uma oferta bastante limitada a ser
disponibilizada por ambas as estruturas quando comparada ao mercado potencial
considerado na análise, sugerindo, assim, a existência de uma significativa demanda
reprimida.
20
Informação coletada através de consulta por telefone à empresa.
26
5- ANÁLISE AMBIENTAL E FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA
21
Extraído do endereço eletrônico
www.estrategia.com.br/Estrategia_corpo_capitulos_analise_ambiente.htm no dia 04/09/2014.
22
Variáveis que afetam indistintamente todos os setores de uma economia.
23
Variáveis correlatas aos segmentos analisados como TI e Inovação.
27
Tabela 06 - Análise do Ambiente Externo
OPORTUNIDADES
NATUREZA DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
Apoio Institucional de Governo, Formação da “Tríplice Hélice” em Juiz de Fora:
Academia e Mercado. Prefeitura de Juiz de Fora, UFJF e MGTI.
Marco Regulatório Favorável ao
Existência de Leis e Programas Federais, Estaduais e
desenvolvimento da cultura de inovação
municipal que apoiam o segmento.
e fortalecimento do segmento de TI.
A Prefeitura de Juiz de Fora, a UFJF, o Governo de
Alinhamento do projeto de Implantação
Minas Gerais e a Agenda de Desenvolvimento da Zona
do ESPAÇO COWORKING às políticas de
da Mata consideram os segmentos de TI e Inovação
desenvolvimento regional.
MACRO estratégicos no desenvolvimento da região.
Expansão dos investimentos globais em Expectativas sugerem crescimento anual de 5,8% para
TI. os próximos anos.
AMEAÇAS
NATUREZA DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
O País entrou em agosto de 2014 em recessão técnica e
Incerteza quanto ao crescimento da
incertezas econômicas afetam negativamente a
economia brasileira nos próximos anos.
realização de investimentos diretos.
MACRO
Desinformação e pouco familiaridade da
Trata-se de um tipo novo de serviço inovador a ser
comunidade local quanto ao serviços a
oferecido em Juiz de Fora.
serem oferecidos pelo COWORKING.
28
5.1.2- Ambiente Interno
Trata-se do ambiente referente às condições internas à organização, ou seja, é
formado por variáveis passíveis de serem gerenciadas e afetas, principalmente, aos fatores
de produção alocados nas atividades produtivas, como por exemplo, capital humano,
recursos financeiros, estruturas físicas, valores e identidades organizacionais, marca, entre
outros.
No caso da análise do ambiente interno relativo ao ESPAÇO COWORKING, foram
identificadas quais as condições encontradas na estruturação do empreendimento que
contribui ou prejudica o posicionamento competitivo do negócio analisado. Dessa forma,
foram listadas as principais forças e fraquezas referentes à implantação do coworking da
UFJF, conforme apresentado na tabela a seguir:
FORÇA
DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
A UFJF é uma instituição muito respeitada que
Chancela Institucional da UFJF ao empreendimento. transfere credibilidade, confiança e qualidade aos
produtos e serviço que chancela.
29
FRAQUEZA
DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
30
Quadro 01 - Matriz SWOT
AMBIENTE EXTERNO
Predominância de
Oportunidades Ameaças
O quadrante que caracteriza as
condições ambientais relativas à
implantação do ESPAÇO
COWORKING é formado,
predominantemente, por
Pontos Fortes
31
Tabela 08 - Ações Estratégicas
GRUPO
AÇÕES ESTRATÉGICAS
GERENCIAL
Garantir orçamento adequado ao custeio e investimento
do COWORKING junto a UFJF.
Fomentar parceiras com MCTI, SECTES, SEBRAE, MGTI
Financeiro para ampliar a capacidade de financiamento das atividades
do COWORKING.
Executar um rígido controle do fluxo do caixa.
32
6- PLANO DE INVESTIMENTOS E FLUXO FINANCEIRO
USOS
Descrição R$ %
Estudos e Projetos 20.000,00 3,51
Obra Civil 450.000,00 78,95
Máquinas e Equipamentos 20.000,00 3,51
Móveis e Utensílios 60.000,00 10,53
Montagens e Instalações 20.000,00 3,51
Total 570.000,00 100,00
FONTES
Descrição R$ %
SECTES* 520.000,00 100,00
Outros 0,00 0,00
Total 520.000,00 100,00
* Secretaria de Estado de Ciencia e Tecnologia e Ensino Superior
Premissa de Cálculo
Terreno* 300.000,00
Investimento 570.000,00
Total Patrimonial 870.000,00
m² 300,00
R$/m² 2.900,00
Nº Usuários 50
Usuário/m² 6,00
Valor Patrimonial / Usuário 17.400,00
CALCULO TARIFA
Aluguel Patrimonial (1%) 174,00
Custos Materiais de Uso 338
Total 512,00
33
Tabela 11 - Projeção do Fluxo Financeiro
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12
Receita Bruta 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00 16.900,00
Repasse CRITT 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00 8.708,00
Taxa Empresas
de TI 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00 8.192,00
(-) Impostos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Custos 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00 8.700,00
Internet 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00
Luz 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00
Manutenção
Predial e Rede 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00
Material de
Escritório 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
Despesas
(-) Administrativa 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00 4.700,00
Gerente
Adminitrativo 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00 4.500,00
Telefone 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00
Despesas
(-) Comunicação Social 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00
(-) Outras Despesas 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00
(=) Resultado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
34
7- RESULTADOS ESPERADOS DA IMPLANTAÇÃO DO ESPAÇO COWORKING
35
o fortalecimento institucional da Rede de Inovação da Zona da Mata Mineira;
o fortalecimento do ecossistema tecnológico observado na região, que
contribui para a maior densidade de massa crítica necessária para garantir a
ocupação funcional plena do Parque Científico e Tecnológico;
A criação de um clima amistoso e de cooperação criado pelo espaço, tornando
o trabalho mais leve e prazeroso;
a aceleração do desenvolvimento de produtos e serviços intensivos em
tecnologia;
o uso de recursos compartilhados do espaço que reduz os custos de se
empreender de seus usuários e que favorece a ação empreendedora24;
a criação de um espaço aberto à comunidade que estimula a interação social;
uma maior visibilidade da UFJF junto à comunidade criativa nacional e
internacional.
24
Estudos do SEBRAE apontam que o compartilhamento de espaço e estrutura pode reduzir em até 60% o
custo mensal da locação de espaços privados e gastos com mobiliário, favorecendo a ação empreendedora.
Extraído do endereço eletrônico
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Co%E2%80%93working-%C3%A9-uma-boa-
pr%C3%A1tica-para-os-pequenos-neg%C3%B3cios no dia 25/08/2014.
36
8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
37
socioeconômico através da promoção dos ganhos sistemáticos de produtividade e de
agregação de valor da matriz econômica regional, devido ao fato do segmento de TI
melhorar os processos de eficiência alocativa dos recursos produtivos, tanto em relação ao
próprio segmento quanto aos demais setores produtivos. O segmento em questão é um dos
mais dinâmicos na economia moderna por se apresentar transversalmente à praticamente
todos os setores produtivos de uma sociedade, o que reforça o seu papel estratégico nos
processos de estímulo à realização de investimentos e, consequentemente, de promoção do
desenvolvimento regional.
38