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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO – FAESF


CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

ANTONIO FIGUEIREDO DANTAS DE SOUSA


HELCIMAR DA SILVA NUNES

AS TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO URBANO NO MUNICÍPIO DE


TRIZIDELA DO VALE – MA

Pedreiras - MA
2012
2

ANTONIO FIGUEIREDO DANTAS DE SOUSA


HELCIMAR DA SILVA NUNES

AS TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO URBANO NO MUNICÍPIO DE


TRIZIDELA DO VALE - MA

Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade de


Educação São Francisco - FAESF, no curso de
Licenciatura em Geografia, na disciplina de TCC
I, como requisito para elaboração de Monografia.

_________________________________________
Orientador (a) Professor (a):

Pedreiras – MA
2012
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SUMÁRIO

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1 PROBLEMATIZAÇÃO
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A cidade nasce da necessidade de organizar um dado espaço no sentido de


integrá-lo e aumentar sua independência visando seu crescimento. Nenhum município
tem possibilidade de se desenvolver isoladamente, ou seja, existe dentre os municípios,
influencias reciprocas de consumo e produção, pois todos eles participam de alguma
forma da economia global, gerando assim seu próprio desenvolvimento, com isso a
cidade começa a crescer em todos os aspectos físicos e sociais.
O crescimento da população urbana é muito mais nítido e acelerado nos países
em vias de desenvolvimento que nos países desenvolvidos, uma vez que os grandes
latifúndios, principal responsável pelo êxodo rural, são mais comuns em países
subdesenvolvidos e com uma distribuição de renda defasada, o que obriga os então
camponeses a procurar melhores condições de vida na cidade.
A acumulação humana pode levar a uma multiplicação e a uma diversificação de
ocupações e empregos típicos do crescimento, exemplo disso é a economia de
exportação, a cidade começa a adquirir um papel nitidamente positivo, a partir do
momento em que a população passa a exigir do campo uma maior produção e uma
maior produtividade, através da demanda de alimentos e outros bens produzidos no
mesmo.
As cidades novas do mundo subdesenvolvido são interessantes para um estudo,
pois funciona como laboratórios e revelam mecanismos em estado puro para pesquisa.
Entende-se por “cidades novas” no sentido estrito da palavra, aglomerações criadas pela
iniciativa do Estado, ou de grandes companhias privadas, de acordo com um plano
urbanístico bem definido.
Os problemas urbanos crescem ainda mais de acordo com o grau de
desenvolvimento da cidade, pois nem toda a população é beneficiada, causando assim
um transtorno crítico dentro do município e um desses problemas mais aparente é o
crescimento desordenado da cidade.
O processo de crescimento urbano de forma desordenada tem como resultado a
ineficiência no fornecimento de serviços públicos como educação, saúde, saneamento
básico, etc. A urbanização do município de Trizidela do Vale - MA segue uma linha
semelhante a maioria das cidades brasileiras onde há proliferação de mazelas oriundas
de um complexo urbano mal elaborado como baixa qualidade dos serviços e dos
espaços construídos, áreas ocupadas ilegalmente e de forma precária, sendo que essas
características são presenciada na maioria das cidades dos países emergentes.
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No município de Trizidela do Vale – MA, desde a sua emancipação vem


ocorrendo diversas transformações, entre o espaço urbano e o espaço rural. Por ser uma
cidade que apresenta a expansão territorial e o processo de aglomeração da população
que é constante e terminantemente recorrente, pois é um dos problemas que vem
atingindo a cidade assim como as questões relacionadas ao desmatamento e a poluição
que ocorre através da devastação ambiental das áreas destinadas a expansão urbana e
áreas ocupadas irregularmente com a construção de novos bairros ou ruas. Dessa forma
todo o município está englobado numa linha de desenvolvimento e crescimento, onde
estes estão à mercê dos governantes.
Perante essa situação questiona-se qual o motivo que levou a uma tamanha
transformação do espaço urbano de Trizidela do Vale - MA. E quais medidas são
tomadas pelo poder público em relação aos problemas gerados pelo processo de
urbanização desordenada?

2 JUSTIFICATIVA
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A urbanização de determinada cidade depende do grau de desenvolvimento


e crescimento, sabe-se que quando ocorrem estes dois fatores o espaço urbano sofre
transformações, e estas ocasionam diversas mudanças na vida social. A industrialização
foi um dos principais motivos de modificação do espaço urbano, pois com a chegada
das máquinas a população viu-se obrigada a acompanhar o ritmo de evolução da cidade,
no qual a indústria trouxe grandes melhorias para a vida humana, pois diminuiria o
tempo de trabalho e aumentaria a produção em curto prazo. E com todo este
crescimento e desenvolvimento vêm junto a eles os problemas gerados por toda essa
ocupação do espaço urbano. E é desta forma que as cidades do Brasil e do mundo
buscam sua independência política, econômica e espacial.
A presente pesquisa visa discorrer a respeito das transformações urbanas
ocorridas em Trizidela do Vale – MA, pois durante seus 17 (dezessete) anos de
emancipação política não contém registro nenhum em documento municipal que
apresente um perfil socioeconômico e histórico da cidade, bem como a sua localização e
posição geográfica, municípios limítrofes, dados demográficos e econômicos, etc.
procurando resgatar a geografia e a história que pertence há gerações à população
trizidelense.
Diante do exposto surge a necessidade de mostrar para a sociedade a
relevância sobre a discussão das transformações ocorridas no espaço urbano de
Trizidela, uma vez que esta é provocada por fatores tanto naturais como sociais, assim
surgindo á necessidade de trabalhar todo contexto histórico da cidade para se entender
todo esse processo. A pesquisa também enfocará todos os pontos positivos e negativos
que sucedeu após a construção do espaço urbano, também como sua divisão territorial,
buscando sempre uma contextualização na geografia que estuda e explica a formação e
transformação do espaço urbano geográfico.
Desta forma, através desse contexto será possível caracterizar a formação e
expansão territorial do município em análise, assim como as diversas modificações e, os
impactos socioambientais decorrentes da transformação do espaço urbano, pois a cidade
se desenvolve pelo fato de ser ela o lugar onde vive uma parcela crescente da
população, onde também os investimentos de capital são maiores, seja em atividades
localizadas na cidade, seja no próprio urbano, na construção da cidade. Com isso,
consideramos-a como espaço urbano, vislumbrando sua análise geográfica em
diferentes modos, de acordo com as diversas correntes do pensamento geográfico,
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assim, analisaremos as formas pelo qual ocorreram as transformações do espaço urbano


na cidade de Trizidela do Vale – MA

3 OBJETIVOS
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3.1 Geral
 Descobrir como ocorreu o processo de transformação do espaço urbano do
município de Trizidela do Vale – MA desde sua emancipação até os dias atuais,
através de uma verificação desses espaços onde o processo de mudança acontece
com maior intensidade.

3.2 Específicos

 Verificar qual importância de sua emancipação para o desenvolvimento do


espaço geográfico da cidade, analisando as diversas transformações ocorridas no
âmbito econômicas, sociais, políticas, territoriais e ambientais do município de
Trizidela do Vale – MA até os dias atuais;
 Verificar o contraste do processo de emancipação do município de Trizidela do
Vale – MA e a configuração urbana e territorial, caracterizando como sucedeu a
dinâmica de expansão urbana e populacional do município em análise,
mostrando sua inserção e evolução socioeconômica como também sua
importância no cenário regional.
 Analisar a questão das enchentes, sendo que as mesmas sempre atingem 70% do
município de Trizidela do Vale – MA deixando-o submerso, paralisando
praticamente todo o comércio da cidade que encontra-se localizado no centro
urbano, e a reação do poder público.
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4 AS TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO URBANO NA PERSPECTIVA


GEOGRÁFICA.

A reflexão e análise da produção do espaço é necessidade essencial das


Ciências geográficas. O sujeito da meditação da Geografia nessa questão é o de
compreender como a sociedade por meios de suas ações produz o espaço mediante a sua
necessidade. CARLOS, (1994, p.74), relata que ao “estudar o espaço significa
compreender o movimento social que produz e reproduz tanto a sociedade quanto o
próprio espaço”. Assim, pode-se considerar que a análise geográfica remete-se ao
entendimento da sociedade na dinâmica intrínseca com a espacialidade.
Portanto percebe-se que a geografia se preocupa, dentro de suas principais
vertentes, com o curso da produção espacial, e a relação da mesma com o homem, e
principalmente com a dinâmica dessa produção sob o capitalismo e suas influências
para qualquer questão que considere a sociedade e o espaço.
O espaço geográfico desde sua formação é constituído por uma complexa
variedade de relação tanto natural como social, o que é bem explicado pela geografia
que abrange múltiplos campos como uma ciência que estuda e interliga-se as demais,
por meio de suas grandes ferramentas como lugar, território paisagem, cultura e o
próprio espaço.
Nessa visão pode-se trabalhar os diversos conceitos que são abordados pela
geografia no que se refere a espaço, para então buscar entender as modificações que
ocorre dentro deste, pois bem lembra Corrêa(1982) apud Braga (2007,p.05) que “o
espaço geográfico é a morada do homem e abrange a superfície da Terra”.
Inicialmente o espaço geográfico era caracterizado pelo conjunto de
elementos naturais, que possibilitava uma relação harmônica entre os animais e plantas
que ali habitavam. Porém com a interferência humana que provém da derrubada de
uma árvore ou até mesmo uma devastação completa, iniciou as primeiras
transformações no ambiente natural, lembrando que estas eram pouco impactadas e
quase sem importância, pois o que era retirado da natureza era somente para
sobrevivência.
O interessante é que com tanto recursos naturais o homem em seu interior
e com sua cede por conhecimento, observou que, tudo que ele tinha poderia ser
modificado e transformado em algo novo, como por exemplo, a comunicação, a
construção de grandes cidades, entre outros, todavia a revolução industrial foi o passo
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inicial para a exploração desses elementos naturais. Já em outro ângulo nota-se que as
mudanças ocorridas no espaço geo urbano vem gerando constantemente grandes
problemas a sociedade em geral, devido á expansão da indústria e do comércio, e dos
grandes loteamentos que desde o final do século XX e inicio do século XXI é notado em
todo território brasileiro. Ressaltando que também existem outras formas de alteração
no espaço que provoca uma série de conflitos que atingem o meio social não por causa
dos elementos citados anteriormente, e sim pelo que é explicado por Ferreira (s/d)
quando diz que:

O espaço geográfico não é estático, pois até mesmo a deteriorização de um


edifício ou monumento é considerado uma alteração do espaço e
automaticamente da paisagem, por isso as mudanças são contínuas e
dinâmicas. O espaço geográfico é produto do trabalho humano sobre a
natureza e todas as relações sociais ao longo da história.

A principal marca deixada pela presença humana sobre o espaço é oriundo


da necessidade social de articulação e de distribuição do que é produzido, isto é, o
homem necessita do convívio com outros homens, e para isso é indispensável que haja
fixação dos indivíduos e proximidade entre eles. Esse fenômeno de concentração social
em busca da viabilização à reprodução do capital é o que dá origem ao espaço
urbanizado.
Dentro do âmbito geográfico não se pode esquecer que todo processo de
modificações urbanístico está interligado com as atividades econômicas políticas e
sociais, que se refere principalmente as dimensões sócio espacial de um lugar, ou
melhor, da cidade, como lembra Miele (2008,s/d) que “o fenômeno urbano diz respeito
as atividades exercidas pelo homem”, onde necessita de uma análise que tragam
dimensões para as relações sociais desenvolvidas na mesma.
Em relação ao processo de urbanização e produção espacial, Carlos afirma
que:

...a produção espacial realiza-se de modo a viabilizar o processo de


reprodução de capital e desse modo a cidade se apresentaria como a
materialização das condições gerais do processo de produção em sua
totalidade (...) por outro lado é preciso considerar a necessidade de se morar,
habitar e viver em um determinado lugar. (2009 p.77)
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O fenômeno da urbanização vem ocorrendo cada vez mais incessante e


incisivo com as novas tendências econômicas, tecnológicas e políticas. As dinâmicas
das transformações urbanas chegaram a um patamar singularmente notável no ponto de
vista social e cada vez mais concretada nas imposições sobre a mesma, cujo sua
formação exige adaptação para o desenvolvimento do crescimento do capital para
aplicação em infraestrutura, que por sua vez facilita a atração do próprio capital.
A urbanização moderna é diferenciada pelo planejamento, arquitetura e
adaptação geoeconômica para que a cidade se desenvolva sem imprecisos significativos,
diferentemente das antigas cidades que se formaram por um fenômeno específico, como
produção agrícola, proximidade de algum elemento natural como jazidas de minérios
e/ou petróleo, leito de rios e/ou lagos ou até mesmo a proximidade de uma linha de ferro
ou uma rodovia. Todos esses fatores tem o poder de formar uma cidade, porém, é toda
uma teia de fenômenos que tem a capacidade de desenvolvê-la.
Para se entender melhor essa formação e desenvolvimento das cidades,
espaços e relações nela desenvolvida, é fundamental que se entenda como se formam as
mesmas, e como se constituem os aspectos urbanos, o que é explicado Sposito (2005,
p.11) quando diz que:

Para entender a cidade de hoje, deve apreender quais processos dão


conformação à complexidade de sua organização e explicam a extensão da
urbanização neste século, exige uma volta às suas origens e a tentativa de
reconstruir, ainda que de forma sintética, a sua trajetória.

Como pode ser percebida no texto, a evolução urbana não é advinda de um


único elemento específico para seu desenvolvimento, mas sim toda uma gama de fatores
distintos, porém interligadas que agem continuamente em todo o processo histórico para
que as estruturas sociais proliferem, e que junto delas surgem os benefícios da cidade e
também os problemas encontrados em todos os setores dos espaços urbanos.
Carlos (2009, p.56) considera a origem das cidades a partir de um conjunto
de fatores que gradativamente produzam novas formas, o que faz com que o
desenvolvimento seja singular, pois “existem condições históricas específicas que
explicam o surgimento da cidade e de suas diferenciações espaciais” (ibidem)

4.1 A Construção Sócia Espacial e a Urbanização Trizidelense.


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Como já foi evidenciado, todo espaço urbanizado tem uma razão para existir
em um espaço específico. Sposito (2005, p. 18) inicia o histórico da urbanização na
antiga Mesopotâmia como sendo a primeira cidade conhecida. Pelo fato das primeiras
cidades surgirem principalmente nas regiões de clima, essas se localizavam nas
proximidades de rios para facilitar o acesso à água. Assim, os membros das sociedades
passavam a interagir e trabalhar em conjunto para que as escassas regiões férteis e os
pastos fossem aproveitados por todos os membros da comunidade.
No Brasil a urbanização é um fenômeno relativamente recente. Somente a
partir da década de 1940 que o país teve um aumento significativo em sua urbanização.
Desde o início de sua ocupação o Brasil permaneceu com a maioria de sua população
residindo na zona rural. Segundo os estudos realizados pelo IBGE, é só a partir da
década de 1970 que constatou-se no país um número maior de habitantes residindo na
zona urbana.
Após esse fenômeno a população urbana cresceu continuamente atingindo
no ano de 2000 uma um percentual de 81,2%, segundo mostra os números do senso
realizado no mesmo ano. Já no senso de 2010 a urbanização do país chegou à marca
exorbitantes de 84,4%. Fato que atingiu todas as regiões do Brasil, hora por motivo de
planejamentos, hora pela falta da mesma. Por não ser mais possível a sobrevivência no
campo, muitas famílias se veem obrigadas a se adequar as novas formações espaciais e
dinâmicas do uso da terra, como explica Corrêa (2005 p.11)

A complexidade da ação dos agentes sociais inclui práticas que levam a um


constante processo de reorganização espacial que se faz via incorporação de
novas áreas ao espaço urbano, densificação do uso do solo, deterioração de
certas áreas, renovação urbana, relocação diferenciada da infraestrutura e
mudança, coercitiva ou não, do conteúdo social e econômico de
determinadas áreas da cidade.

Logo com esse discurso sobre o fenômeno urbano, em todo o país é cabível
citar que todo o crescimento da urbanização da cidade de Trizidela Do Vale - MA está
diretamente ligado com sua emancipação, que ocorreu no dia 10 de Novembro de 1994,
através da lei 6.164, que retirou da cidade de Pedreiras, o então Bairro Trizidela. Esse
ocorrido exigiu investimentos em várias áreas da cidade, principalmente em
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infraestrutura, que possibilitou uma nova forma de expansão com relação às ações que
fizeram com que o progresso e transformações da cidade fossem algo notável.
Com a fundação do município de Trizidela do Vale - MA, cidade
maranhense localizada a 280 km de São Luís, capital do estado, a ideia era mudar a
situação precária de um bairro grande, porém pobre da cidade de Pedreiras-MA. A
população trizidelense sofria pela falta de infraestrutura (também comum no restante de
Pedreiras), e em todos os demais indicadores sociais como saneamento básico, rede de
esgotos, iluminação pública, etc.. No entanto sua emancipação decorreu por motivação
política, que beneficiaria de um lado seus moradores, que passaram a receber
investimentos por parte de todas as esferas do setor governamental (federal, estadual e
municipal), e de outro o surgimento de cargos políticos que traria vantagens aos grupos
dominantes.
Num primeiro momento, a ideia principal para essas ações giravam em
intrinsicamente em torno do poder econômico, o que levou o crescimento imediato do
espaço trizidelense. No entanto, a falta de planejamento em uma perspectiva em longo
prazo, e o sentimento imediatista do crescimento fez com que a urbanização da cidade
fosse visivelmente desordenada, confusa e incompleta. Cilicia Santos (2008, p.181) diz
que:
A produção do espaço urbano está intimamente ligada ao jogo de interesses
entre os seus agentes e partícipes, fruto das relações simbólicas e
contraditórias do capitalismo em suas múltiplas facetas (...)em seguida
manipulado numa teia de ações sociais, onde as relações entre os atores
envolvidos nem sempre resultarão na aplicabilidade das soluções que
visem os anseios da maioria.

O que não pode deixar mencionado é que a formação de Trizidela do Vale -


MA é bem mais antiga, uma vez que a cidade já se tratava de um complexo bairro da
cidade de Pedreiras, e que seu desenvolvimento são oriundo do mesmo fenômeno.
Assim como Pedreiras, Trizidela do Vale-MA tem seu ápice econômico no
final do século XIX e início do século XX com a produção e comercialização de
produtos agrícolas com arroz e algodão. Os produtos cultivados fizeram com que a
potencialidade econômica da cidade fosse destaque nacional. Toda produção era
beneficiada em grandes usinas na própria cidade e distribuída pra outras cidades do
Maranhão através do Rio Mearim. (KRAUSE, 2006).
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Pode-se assim perceber que a formação urbana de Trizidela do Vale - MA,


assim como a maioria das cidades teve início com o trabalho no campo algo bastante
comum. Porém com a grande concentração de terras nas mãos de poucos proprietários,
fez com que a população fosse obrigada a se cotovelar nos centros urbanos tentando
sobreviver dos baixos salários dos trabalhos oferecidos principalmente pela elite
pedreirense formadas em sua maioria por descendentes das grandes usinas de arroz e
algodão da cidade vizinha.
A numerosa classe subjugada de trabalhadores que habitam os lugares sem
planejamentos, na verdade a maioria tem um parentesco com os imigrantes que
chegaram á Pedreiras fugindo da seca, em busca de uma vida mais digna e de trabalhos
para sua sobrevivência já que a cidade tinha um grande potencial na agricultura.

4.2 A Ocupação do Espaço Trizidelense

Predominantemente, as áreas privilegiadas das cidades, localizadas


principalmente nos centros econômicos das mesmas, são ocupadas pelas classes
dominantes, empurrando para as periferias os grupos menos privilegiados, no entanto a
dinâmica trizidelense anda na contra mão desse pensamento. Por se localizar em uma
região de várzea, a maior parte da cidade de Trizidela do Vale - MA é propicia a
alagamentos em determinadas épocas do ano. Nesse caso é exatamente o centro
comercial dessa que é um dos pontos mais atingido, e mesmo sendo os proprietários
donos do maior poder aquisitivo, qualquer tipo de trabalhos para a organização do
espaço continua sendo bastante desafiador.
A falta de planejamento, e muitas vezes de oportunidades faz com que
muitas pessoas ainda construam casas nas proximidades do rio, zonas de alagamentos o
que provoca situação com pouca ou nenhuma possibilidade de soluções dos problemas
de habitação, fazendo com que a qualidade de vida desses habitantes seja prejudicada
com a constante saída a cada temporada de chuva, além do medo de qualquer momento
ser obrigado a sair de casa por motivo que não pode ser contornados.
A reação das transformações espaciais e a expansão dos centros que
causados a partir da fuga dos problemas gerados nos mesmos, são reciprocamente
agentes de acumulação, e não de solução que segundo Cruz:
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...o capital jamais realiza as suas tendências expansivas, não chega a


constituir permanentemente sua efetividade em sentido pleno. Bem, como
por outro lado, ele também nunca realiza definitivamente sua tendência a
crise, na forma de um colapso inevitável ou de uma progressiva estagnação
até um estado de desvalorização crônica e insuperável. (CRUZ, 2006,
p.43).

Na medida em que a acumulação cresce a concentração de elementos que


compõem a cidade também cresce simultaneamente até que essa explode a partir do seu
próprio centro. Henri Lefebvre apud Cruz (2006, p.136) utiliza essa metáfora para
explicar esse fenômeno de expansão do centro a partir da concentração que o mesmo
não suporta, isto é, após uma grande acumulação o centro lança seus fragmentos - sua
centralidade, elementos até então únicos do centro – para se acomodar em uma área
maior.
Além dos fatores ligados ao capital, existem fenômenos locais que
contribuem para a expansão ou até mesmo criação de novos centros. O crescimento em
sua íntegra envolve o desenvolvimento do setor de capital que acaba trazendo de certa
forma mazelas que podem ser encaradas como efeito colateral do desenvolvimento,
como violência, inchaço populacional dentre outros.
Em alguns casos específicos, o centro urbano perde seu poder concentrando
o foco do desenvolvimento em outros territórios antes marginais que tomam a frente
como acumuladora do capital.
Dentro dessa visão não é incomum a migração das classes ricas para áreas
periféricas, no Caso de Trizidela do Vale - MA, a locomoção é para regiões altas e
livres do problema das cheias, porém normalmente se instalam em lugres diferentes das
demais periferias ocupada pelas classes pobres, uma vez que utilizam suas influências
diante do poder público para fazer melhorias na infra-instrutura dos locais, além de
terem visibilidade para cobrar ações e recursos precisos para fazer os reparos
necessários, o que atrai desenvolvimento, valorização da área, aumentando a qualidade
de vida e transformando esses espaços em áreas nobres, Corrêa explica essa valorização
dos espaços periféricos quando diz que:

Do ponto de vista dos promotores imobiliários, a descentralização representa


campo para novos investimentos e reprodução do capital: isto é
particularmente notável no caso dos shoppings centers, em muitos casos
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planejados, construídos e administrados pelo capital vinculado ao setor


imobiliário (2005, p. 48-49).

A descentralização econômica e comercial além da desocupação dos


detentores dos recursos dos centros urbanos é comum em cidades de grande e médio
porte, por fatores como a reaplicação da economia, antes mantida quase exclusivamente
no centro do município, assim passa a se espalhar e transformar outros pontos da cidade,
principalmente nas zonas periféricas, porém nobres.
Em Trizidela, esses recursos são levados para áreas altas como é o caso do
Bairro aeroporto, onde se localiza todos os órgãos do poder político da cidade, que
ficam localizados em uma chapada, do mesmo modo que o Bairro Santo Antonio dos
Oliveiras, onde mesmo sendo afastado do centro é considerado atualmente como uma
das área mais nobre da cidade. Esse fenômeno é relatado por Miele (2008, p.19) quando
diz que:
...a produção do espaço pode ser vista como um processo implicado na
reprodução dos capitais. De forma geral, estamos diante da migração de
capitais entre setores da economia que serão aplicados na produção do espaço
em dois planos. Primeiramente na construção de obras de infraestrutura para
a circulação de capitais e mercadorias, o que Harvey chama de “ajuste
espacial” e o investimento no setor imobiliário, preocupação que move nossa
investigação.

A expansão da ocupação comercial para os bairros periféricos tem


basicamente como fator principal suprir os interesses do capital, ou seja, o objetivo é
facilitar o acesso ao consumo dos ocupantes daqueles setores.

A produção do espaço e sua valorização parecem agora serem condições para


a valorização decapitais do setor financeiro da economia aplicados no setor
imobiliário, evidenciando um movimento entre a mundialização financeira (o
processo produtivo no capitalismo comandado por um sistema financeiro,
elemento importante na reprodução das relações de produção) e sua relação
com a produção do espaço urbano (MIELE, 2008, p.11)

A descrição de Miele realça a idéia do surgimento e formação dos novos


espaços como produto da comercialização do setor imobiliário que seletiva o capital a
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ser aplicado na formação da paisagem, produzindo e hierarquizando os espaços


habitáveis.
O consumo pode ser encarado como um dos elementos de fundamental relevância para
a produção espacial, assim a acumulação é viabilizada estrategicamente por esse setor,
que valorizam a área e dão suporte para o crescimento e valorização da indústria da
construção civil inflacionando e elevando o poder do setor imobiliário.
Em Trizidela os melhores espaços são oferecidos por preços elevados de
modo que somente as classes mais favorecidas tenham condições de adquiri-las,
afastando ainda mais as classes baixas, assim as áreas desordenadas, sem
planejamentos, pouco valorizadas, continuarão existindo e com tendência de crescerem
proporcionalmente ao crescimento da população.

4.3 Ações Públicas e a dinâmica de reformulação do espaço urbano

Antes de adentrar na localização Geográfica de Trizidela e as ações que são


desenvolvidas na mesma pelas esferas pública, é importante observar que em todo
fenômeno urbano não se pode deixar de notar as transformações que ocorrem no espaço,
ocasionando muitas vezes problemas que ao tentar sanar cria-se um conglomerado de
situações por está lidando com um sistema complexo que envolve toda dinâmica sócio
espacial dentro da cidade.
Com essa visão é interessante atentar-se para aquilo que Milton Santos
(2009, p.105) fala sobre os problemas que são gerados dentro da cidade, causados não
somente por fatores sociais como também natural provocando assim uma
desorganização no sistema da cidade, principalmente o comercial se tratando da cidade
estudada. Ao se tratar dessas problemáticas referentes ás questões naturais, não se pode
deixar de citar que todas elas provêm não da sociedade atual, mais sim das primeiras
habitações e construções irregulares que ali foram feitas pela antiga sociedade na
metade do século XIX. A partir dessas construções jamais se imaginava que algum dia
isso viria acarretar múltiplos fatores que afetaria as gerações futuras.
Neste encadeamento de elementos percebe-se que não havia preocupação
com relação á formação e planejamento do espaço trizidelense, nem por parte do poder
público muito menos da sociedade, e isso acarretou um conjunto de turbulências que
vem sendo presenciada desde o inicio do século XX, como os alagamentos e grandes
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enchentes, provocadas pela ocupação desordenada da cidade, que gira as margens do rio
Mearim estabelecendo assim uma modificação no meio natural.
Por se localizar em uma região geograficamente propícia a inundações,
(vide imagem 01) a Cidade de Trizidela do Vale - MA sofre quase que anualmente com
os problemas de cheias que chega a atingir direta e indiretamente quase 70% de sua área
que é de 173,2 km² segundo Martins (2001, p.6). Nesse contexto, o Estado assume uma
posição no sentido de sanar esse problema.

IMAGEM 01: Demonstação do território trizidelense.


Fonte: Sei lá.

Ao referir-se ao desordenamento de Trizidela do Vale - MA é notório que só


depois dos problemas se agravarem, foi que as esferas públicas numa tentativa de
solucioná-lo criaram um projeto que visa á desocupação das áreas alagadiças para as
áreas altas, porém algo que ainda não saiu do papel e que gerou discussão no âmbito
social da população local, porque é um grande desafio para o poder público fazer a
retirada dessa comunidade que se recusam a “abandonar suas residências, pois diante
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dessa situação é impossível mudar os hábitos, costumes, cultura e principalmente o


modo de vida da população desses lugares”.
Existem dois fatos que chama atenção nesses projetos de desocupação
dessas áreas alagadas, o primeiro é o caso das famílias que aceitam a indenização para
sair desses locais, recebem casas em áreas não alagáveis, mas após algum tempo os
indenizados vendem ou alugam esses imóveis e voltam a morar nas áreas de risco.
Outro caso que chama atenção da cidade é o da má qualidade das
residências oferecidas às famílias de baixa renda que sofrem com esse problema. Além
das casas serem localizadas em áreas distantes e sem qualquer infraestrutura para o bem
estar da comunidade, são casas vergonhosamente pequenas e de má qualidade. Como é
o exemplo loteamento Monte Cristo, localizado a 00 km da sede da cidade. Esse
loteamento fica em uma área de risco por ter sido feito num terreno com declividade de
mais ou menos 40°. Por esse motivo as casas recém-construídas começaram a ruir
devido ao afundamento do terreno.
Outro problema da região é o risco de deslizamentos relativo ao processo de
aplainamento do cume do morro, feitos a partir de cortes do mesmo para construção das
casas, tal ocorrência deixou o local passível de acontecer tragédias, que nesse caso é
anunciada.
Os impactos ambientais negativos da ocupação humana sobre as áreas
problemáticas representada por áreas de riscos ambientais sobre potências
para expansão urbana refletem a qualidade do ambiente que o homem habita
e dele depende, resultando num problema de ecologia urbana com impactos
socioeconômicos graves (Dias et al, 2002. P.4):

Mediante esse aspecto nota-se que a ocupação inapropriada do homem


provoca as transformações dentro do ambiente, e determina as suas condições de vida.
O que é bem explicado por Fernandes (2000 apud Pinheiro et al 2003,s/d) quando diz
que a “cidade carece do uso do conhecimento das propriedades e das características dos
seus terrenos de forma a se desenvolver harmonicamente, viabilizando um crescimento
ordenado num espaço geotecnicamente inadequado”.
Toda essa discussão sobre o desordenamento surgido no espaço provém dos
sérios riscos que podem ser provocados a partir irregularidades da ocupação, que é feito
a partir da remoção da população para outras áreas mais adequadas. O que é percebível
em Trizidela do Vale - MA, onde as locomoções das pessoas são para áreas altas e até
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mesmo de encostas, Pinheiro (ibidem) explica que as transformações sofridas pela


cidade, em função da desorganização urbana crescente, interferem de maneira acelerada
e intensa na estabilidade das encostas.
Neste caso, para que a ocupação do espaço não seja conturbado, é
necessário que as interferências dos órgãos responsáveis pela reorganização desses
centros urbanos, é necessário que haja discursão com a sociedade prejudicada durante o
planejamento, para que assim nenhuma das partes se sinta lesada, nem o Estado com
prejuízos financeiros, e nem a sociedade por esta sendo transferida para espaços mal
estruturados.
Em alguns casos, pela falta do planejamento, o processo de construção
desses loteamentos é demorado e cheio de falhas, onde muitas vezes só é percebido
após o avanço significativo do processo, o que impossibilita eventuais reparos. Mesmo
com esses empecilhos as obras continuam, e medidas paliativas são tomadas para que o
projeto seja concluído, e por fim, mesmo sem condições dignas de habitação, as famílias
são encaminhadas às essas zonas sem qualquer pudor por parte do poder público.
Todos esses acontecimentos são provenientes das transformações ocorridas
pelo fenômeno acelerado da urbanização, e da desordem ocupacional do lugar, onde
explícita Pinheiro et al (2003,s/d) que “todas as mudanças procedem do uso irracional
do solo”, onde isso acarreta as cheias, devido a apoderação dos leitos dos rios que são
convertido em avenidas fato sucedido na cidade pesquisada.
É nesse aspecto que entra os órgãos responsáveis, no qual deverão
desempenhar politicas públicas viáveis para uma nova formação de um ambiente urbano
equilibrado e justo, pois bem se sabe que todo processo de construção, produção, do
espaço requer uma tarefa social complexa, que precisa de investimentos públicos,
privados, no entanto não é necessários criar ruas, dividi-las em pequenos lotes, mais sim
traçar planos concretos de produção e não recuperação das zonas urbanas, sempre
visando o crescimento uniforme da cidade.
Diante da situação que vigora em Trizidela do Vale - MA, é fundamental
políticas de planejamento para o crescimento urbano desta cidade que desde sua
emancipação em 1994, não detém de um plano diretor que rege ás leis e norteia seu
desenvolvimento. Nessa situação, levanta-se um questionamento sobre a produção
espacial da cidade, uma vez que a mesma teoricamente foi planejada para ser
independente. Com isso se questiona: o poder público tomou a decisão de emancipar
Trizidela sem estudos prévios? Porque a cidade ainda não possui um plano diretor, e
21

como seus administradores pensam em locomover essas pessoas? Pois é estranho e


difícil de entender como uma cidade cresce e se expande sem um direcionamento, e
como poderá haver uma organização espacial se a mesma não tem elementos principais
que irão norteá-las. Nesse sentido, toda discussão que foi proposta é necessária para
rever os conceitos de cidade e planejamento urbano já descrito anteriormente e também
para compreender esse processo na cidade de Trizidela do Vale - MA.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
22

Todo o processo de ocupação do espaço resultou em grandes


transformações advindas do desordenamento do processo de construção do espaço
geográfico. Que tem como resultado a precariedade dos benefícios públicos.
Diante do exposto foi possível notar a grande transformação do espaço
trizidelense a partir de fenômenos naturais e antrópicos. O crescimento desordenado e a
falta de planejamento referente ao crescimento urbano colaboram para defasagem na
apropriação do território.
O centro de Trizidela é o ponto mais prejudicado com a falta de um
planejamento durante a sua formação, isso esta fazendo com que o Centro deixe de ser o
ponto nobre da cidade, uma vez que todo o foco de investimentos seja voltado para as
periferias hoje ocupadas pelas classes privilegiadas. Outro fator que foi possível
observar é a desvalorização da região comercial por motivos naturais como as
enchentes.
Em relação aos habitantes das zonas mais afetadas pela falta de estrutura, foi
possível observar as manifestações do poder público no sentido de resolver os
problemas existentes, onde existem duas vertentes de relevância, de um lado a
sociedade sendo jogada para regiões sem qualquer recurso mínimo de dignidade, e do
outro, uma serie de famílias que se aproveitam dos problemas ocorridos para lucrarem.
Por fim, no decorrer da pesquisa, serão trabalhadas as diferentes questões
que levaram a desordem na transformação do espaço urbano de Trizidela, estabelecendo
hipóteses para uma possível resolução nos problemas gerados.

6 METODOLOGIA
23

Esta pesquisa analisará as diversas transformações que vem ocorrendo no


município de Trizidela do Vale – MA, tanto na questão, socioeconômica,
socioambiental, política e próprio desenvolvimento da cidade. Esta pesquisa será
baseada em duas perspectivas: por um lado abordará as questões teóricas necessárias a
compreensão da temática, e por um outro lado analisará empiricamente um recorte
territorial do município de Trizidela do Vale – MA. No entanto tais perspectivas não
podem ser vistas de formas dissociadas. O que se busca uma visão de conjunto capaz de
fornecer um suporte necessário às analises dos problemas levantados.
Para a realização deste trabalho a sistematização da referida pesquisa com
base nos seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico, pesquisa
documental junto a órgãos públicos municipais de Trizidela do Vale – MA, elaboração
de tabelas, quadros e gráficos. Também se faz necessário entrevistas com moradores
antigos e personalidades públicas, a fim de se tornar viável o levantamento com
informações históricas e geográficas do município em questão. Destaca-se a
importância da tabulação dos dados obtidos com os questionários e a transcrição parcial
ou total das entrevistas realizadas junto à população.
Esta pesquisa também discutirá o crescimento das cidades e suas
transformações, em especial a cidade de Trizidela do Vale – MA. Com as mudanças
ocorridas na cidade de Trizidela do Vale – MA, serão levantados dados feitos através de
conversas informais, visita a alguns moradores que residem desde a emancipação do
município, e também pesquisar em outras fontes, tais como: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, Prefeitura Municipal de Trizidela do Vale – MA, Câmara
Municipal, bem como a utilização de revistas, textos.
Desta forma, através da contextualização será possível caracterizar o
processo histórico, a formação e expansão territorial do município em análise, as
diversas modificações e, os impactos socioambientais decorrentes da transformação do
espaço urbano. Serão apresentados os dados coletados e os itens citados acima,
indicando as principais transformações do espaço urbano, ocorridas na cidade de
Trizidela do Vale – MA.

7 CRONOGRAMA
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Nº ATIVIDADE MAIO JUNHO JULHO

1 Escolha do tema x

2 Delimitação do tema x

Problematização
3 x x

Justificativa
4 x x

Objetivos
5 x

Fundamentação Teórica
6 x x x

Metodologia
7 x

Conclusão
8 x

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25

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