O “Efeito de Meissener” deriva da natureza quântica da super condução.
Como um super condutor é um estado quântico macroscópico a sua função de onda deve manter-se imperturbada no espaço finito do seu interior. Ou seja, a mudança mecânica de fase quântica em redor do supercondutor tem de ser uma integral múltipla de 2p. Esta restrição, quando aplicada à inércia da rotação orbital angular, é que especifica a orbita dos electrões permitida pelo “Modelo de Bohr” de que já falámos acima. Explicando este aspecto por palavras mais simples diríamos que o Efeito de Meissener” é a consequência da quantização do fluxo.
Para expelir um campo magnético do interior de um super condutor é
necessária energia. Este facto é verificado visualmente no fenómeno dramático da levitação magnética, na qual um íman flutua livremente por cima de um super condutor, à distância em que a força vertical gerada pelo campo de energia repulsiva equilibra a força da gravidade que puxa o íman para baixo. A energia necessária para expelir um campo magnético, do interior do super condutor, coloca um limite superior à força do campo magnético que o super condutor consegue expelir. O material supercondutor perde a capacidade de super conduzir quando a força magnética atinge um ponto crítico a partir do qual a energia repulsiva teria de exceder a sua capacidade estabilizadora. Quando nesta situação, o super condutor deixa de super conduzir porque o equilíbrio de forças que o permite entra em colapso.
De acordo com Adrian e Cowan, o “Efeito de Meissener” é o teste
definitivo para definir se de facto o material que se investiga está em estado de super condução. Este parecer está de acordo com o ponto de vista que David Hudson defendia ao dizer que os super condutores são melhor definidos pelo facto de não permitirem que um campo magnético externo exista dentro de si do que por conduzirem corrente sem resistência nem perda de carga. Contudo, para que se inicie a super condução é necessário que exista um campo magnético externo que possa ser repelido.
Vamos ver esta matéria de um modo concreto. Um super condutor que
só contenha um único elemento irá responder a um campo magnético de 2x10 à potência de -15 ergs. O campo magnético do nosso planeta é de 0,78 gauss e um gauss é igual a 10 à potência de 18 ergs o que significa que só por si pode iniciar um “Campo de Meissener” e se este campo excede em muito o mínimo necessário então o “Efeito de Meissener” de maior dimensão dará origem à formação de “Pares de Cooper” e portanto a mais LUZ. Se continuarmos este procedimento eventualmente o “Campo de Meissener” colapsa e por consequência a super condução termina. Por outro lado, uma vez iniciado um “Campo de Meissener” pode-se remover o campo magnético e a super condução continua eternamente sem interromper o potencial.
Dentro do super condutor a voltagem é zero com uma amperagem
perfeita. Para se inserir energia no super condutor é necessário sintonizar a frequência vibracional dos electrões condutores com a frequência vibracional do super condutor. Uma vez que os electrões estejam em ressonância com o super condutor formam “Pares de Cooper”, os quais por sua vez se tornam em fotões de luz. Nesta forma luminosa a energia eléctrica não tem que ser extraída e dessa maneira podemos encher o super condutor com qualquer quantidade de Luz sem qualquer problema porque a luz não ocupa volume espacial nem produz energia térmica. Para obtermos energia do super condutor temos que abrir a ligação com a frequência da ressonância vibracional. Mas ainda há mais características extraordinárias na super condução.
Por exemplo, David Hudson descreveu a super condução como “Luz
Líquida” fluindo à velocidade do som e também descreveu o “Campo de Meissener” como um campo magnético não polar que por isso actua como um escudo de radiação perfeito.
Outros aspectos intrigantes da super condução incluem a ideia de
Hudson de que a combustão espontânea pode ser o resultado do colapso do fluxo de um “Campo de Meissener”. Há também o conceito intrigante de que quando dois super condutores se tocam os seus campos de Meissener se tocam igualmente. Esta possibilidade significa que a comunicação entre estes super condutores é estantânea independentemente da distância a que estejam colocados e se existe comunicação estantânea então poderemos ter comunicação em tempo real entre o nosso planeta e qualquer ponto distante do espaço onde se encontre o segundo super condutor.
E se isto não fosse suficiente, é reconhecido que um super condutor
com fluxo pode levitar sobre o campo magnético da Terra por excluir de dentro de si TODOS os campos magnéticos.
Neste estado de intra comunicação e exclusão de outros campos,
Hudson acredita que se pode conceber que um super condutor sujeito a um “Campo de Meissener” deixe de existir neste espaço-tempo, como se os super condutores passassem a existir num mundo só deles, com todos os átomos a comportarem-se como um só e onde o tempo passe a ser “Energia do Ponto Zero” a qual não existe no tempo. Segundo a opinião de Hudson os átomos estão em estado de coerência e a sua ressonância está na mesma frequência vibracional, num comprimento de onda dentro do super condutor, seguindo o princípio do comprimento de onda coerente dos raios laser.