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Abraão recebe a promessa que seria Pai de multidões aos 75 anos de idade (Gn 12.4) e
somente se cumpriria 25 anos mais tarde (Gn 21.5), com o nascimento de seu filho Isaque.
A escrava quando percebe que conceberia o descendente que Abraão sonhara, passa a
desprezar sua senhora Sara (Gn 16.4), ocasionando até que sua senhora lhe expulsasse para o
deserto.
a – Filho da Escrava/Filha da Livre (Gl 4.22) – uma aliança que gera escravidão quando
observada de modo indevido. “o direito antigo, uma escrava sempre à luz para a escravidão,
mesmo quando o pai da criança era um homem livre. Não bastava ser filho de Abraão. Era
preciso ser filho de Abraão como Isaque, o filho livre e herdeiro, não como Ismael.” (HDL – Pg
201-202); a segunda aliança traz em si toda revelação necessária para aproximar o homem de
Deus e lhe proporcionar liberdade. “Sara, mãe de Isaque, era a legítima mulher de Abraão. Era
mulher livre, e não uma escrava. Isaque nasceu da livre, e não da escrava. Nasceu para a
liberdade, e não para a escravidão.” (HDL – Pag. 203);
b – Nasceu de Modo Natural/Nasceu mediante a Promessa (Gl 4.23) – a primeira promessa se
deu de modo natural, apesar de ser de Deus, foi manifesta através de Moisés. Ismael
representa uma concepção na qual não “houve nenhuma intervenção sobrenatural de Deus
em seu nascimento. Seu nascimento foi uma escolha puramente humana, um esforço da
carne.” (HDL – Pag. 202). Aliado a isto, “Adolf Pohl complementa que Abraão e Sara tentaram
empurrar a aliança para a linhagem de Ismael e é nesse sentido que agem “segundo a carne”,
a saber distantes de Deus.” (HDL – Pág. 202). A segunda promessa mediante do Messias, o
Enviado da parte de Deus – Jesus. “John Stott argumenta que Isaque não nasceu segundo a
natureza, mas, antes, contra a natureza. Seu pai tinha 100 anos de idade e sua mãe, que fora
estéril, tinha mais de 90 anos.” (HDL – Pg 200);
c – Aliança do Monte Sinai/Aliança da Jerusalém do Alto (Gl 4.25-26) – a aliança da Lei
estabelecida no Monte Sinal, atual Jerusalém carnal. “A lei não liberta, mas escraviza. A lei não
salva, mas condena. Os que vivem sob a lei são filhos da escrava e nascem para a escravidão”
(HDL – Pag. 202); a aliança do Messias, representa um concerto superior, da Jerusalém
celestial. Não limitada em poder e eficácia. “Assim também são os crentes em Cristo. Eles
nascem não segundo a carne nem segundo a vontade do homem, mas de cima, do alto, do
Espírito.” (HDL – Pag. 204)
d – Perseguição do filho da escrava diante do filho da livre (Gl 4.29) – e Paulo frisa que a
mesma perseguição, discriminação e desprezo, ainda se fazem presentes nos dias de hoje
quando a falsa religião sufoca e menospreza aqueles que são livres genuinamente. Mas é
necessário uma atitude de desprendimento com o antigo sistema para viver o atual em
liberdade plena.
- Alegria – “A palavra grega chara, traduzida pro “alegria”, é a alegria fundamentada num
relacionamento consistente com Deus. Não é a alegria que provém das coisas terrenas ou
triunfos passageiros, nem mesmo é a alegria de triunfar sobre um rival; antes, é o gozo que
tem Deus como seu fundamento.” (HDL – Pág. 249)
- Paz – “A palavra grega eirene, traduzida por “paz”, refere-se fundamentalmente à paz com
Deus. Era usada para descrever a tranquilidade e a serenidade que goza um país sob um
governo justo. Significa não apenas ausência de problemas, mas, sobretudo, a consciência de
que nossa vida está nas mãos de Deus.” (HDL – Pág. 249)
- Bondade – “A palavra grega agathosyne, traduzida por “bondade”, refere-se à bondade ativa
como um princípio energizante. A bondade pode reprovar, corrigir e disciplinar; mas a
benignidade só pode ajudar. Trench diz que Jesus mostrou agathosyne quando purificou o
templo e expulsou os que o transformaram em um mercado, mas manifestou crestotes
quando foi amável com a mulher pecadora que lhe ungiu os pés.” (HDL – Pág. 250)
- Fidelidade – “Palavra grega pistis, traduzida por “fidelidade”, significa fé, lealdade. Descreve a
pessoa que é digna de confiança.” (HDL – Pág. 250)
- Mansidão – “A palavra grega prautes, traduzida por “mansidão”, significa dócil submissão. É
poder sob controle. A palavra era usada para um animal que foi domesticado e criado sob
controle.” (HDL – Pág. 250)
- Domínio Próprio – “A palavra grega egkrateia, traduzida por “domínio próprio”, significa
autocontrole, domínio dos próprios desejos e apetites. Aplicava-se à disciplina que os atletas
exerciam sobre o próprio corpo (1 Co 9.25) e o domínio cristão do sexo (1 Co 7.9).” (HDL – Pág.
250)
O verdadeiro amor só é possível quando estou perto de Deus, no momento de
afastamento e falta de comunhão, se perde a referência e só no Senhor há possibilidade de ser
completo desse amor.
No reino espiritual existem dois tipos de sementes que posso usar: semear para carne
ou para o Espírito; e igualmente, existem duas colheitas que saem desse resultado: colher
corrupção ou vida eterna.
Dependendo do tipo de semente que utilizo vai definir aquilo que receberei como
resposta, “quem semeia para a própria carne não pode colher vida eterna; quem semeia para
o Espírito não pode colher corrupção. A raiz determina o fruto, e não o fruto a raiz. Semear
para a própria carne significa buscar a satisfação das necessidades desta vida, sem nenhuma
consideração pela vida futura, mas semear no Espírito significa buscar os valores da vida que
permanece.” (HDL – Pág. 267)
“William Hendriksen diz que semear para a carne significa deixar que a velha natureza
se expresse livremente, enquanto semear no Espírito significa deixar que o Espírito se expresse
com ele quer.” (HDL – Pág. 267)
“A igreja é o Israel de Deus. “Todos quantos andarem de conformidade com esta regra” e “o
Israel de Deus” não são dois grupos, mas apenas um.” (HDL – Pág. 282)