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1. CARACTERÍSTICAS
O transporte aéreo é o único dentro de sua característica, sua atividade, devido à velocidade,
envolve com facilidade e rapidez vários países. Pode ser dividido como segue:
3.1. VANTAGENS
Este tipo de modal apresenta várias vantagens, das quais, apresentamos algumas a seguir,
incluindo a rapidez da expedição, transporte e recebimento:
Ø por ter sua emissão antecipada, o documento de transporte é obtido com maior rapidez;
Ø maior competitividade do exportador, pois a entrega rápida pode ser bom argumento de
venda;
Ø redução de custo de embalagem, uma vez que não precisa ser tão robusta, pois a
mercadoria é menos manipulada;
Comenta o autor Guilherme Bergmann Borges Vieira, em seu livro Transporte Internacional de
Cargas, que nem sempre a opção de menor frete representará o menor custo total. Podemos
citar, o seguro de transporte internacional e os custos de manipulação de carga, que incidem
de forma mais significativa no modal marítimo; o adicional ao Frete para a Renovação da
Marinha Mercante – AFRMM, que corresponde a 25% do frete marítimo e inexistente no
transporte aéreo e o possível aumento do transporte terrestre em caso de utilização do
transporte marítimo, dependendo da localização do porto. Sempre que houver a necessidade
de escolher um modal, esses fatores devem ser analisados conjuntamente com a política de
estoques e as estratégias de distribuição da empresa.
3.2 DESVANTAGENS
Ø capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas
do rodoviário;
Ø impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minérios, petróleo,
grãos e químicos;
Ø impossibilidade de absorção do alto valor das tarifas aéreas por produtos de baixo custo
unitário, como por exemplo, matéria-prima, produtos semifaturados e alguns manufaturados;
4. ÓRGÃOS REGULADORES
No âmbito nacional, a aviação é regulada pelo Governo Federal através de três órgãos:
Ministério da Aeronáutica, Departamento de Aviação Civil- DAC e INFRAERO – Empresa
Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária.
Ø All Cargo ou Full Cargo: uso exclusivo para transporte de carga, pois apresenta uma
capacidade maior de transporte de mercadorias, utilizando o deck superior e inferior.
Ø Full Pax: avião de passageiros. O deck superior é utilizado exclusivamente para transporte
de passageiros, e o inferior, destinado ao transporte de bagagem. Na eventual sobra de espaço
é preenchido com carga.
9. TARIFAS DE FRETE
Entende-se por frete ou tarifa aérea o preço por quilo que as companhias cobram dos usuários
pelos serviços de transporte prestados. Nenhuma companhia aérea tem liberdade para fixar
tarifas individualmente, pois as mesmas são estabelecidas conjuntamente pelas empresas,
com fiscalização e controle da Iata. Alguns fatores influenciam na formação das tarifas, como:
oferta e demanda existentes; situação econômica das diferentes regiões; características das
mercadorias a serem transportadas (peso, volume e valor); distâncias a serem percorridas, etc.
O cálculo de frete aéreo é baseado na relação peso/volume das mercadorias. Segundo Vieira
(2003) a regra básica é de que os fretes serão cobrados por peso, desde que o volume não
exceda o limite de 6 vezes o peso da carga. Por exemplo, 1.000 gramas podem ocupar o
espaço de, no máximo, 6.000 cm3. Portanto, para a aplicação da tarifa correspondente, é
necessário determinar o "peso cubado" da mercadoria, que é obtido dividindo-se o seu
volume por 0,006.
É possível a aplicação de fretes mais baixos com a consolidação de cargas, através da tarifação
em uma faixa maior de peso, o que se torna uma vantagem para o embarcador e para o
agente de cargas. A margem obtida pelo agente, neste caso, provém da diferença entre a tarifa
paga à companhia aérea para o transporte das mercadorias consolidadas e a soma de todos os
fretes recebidos de cada embarcador.
Ø Tarifa mínima – aplicada a pequenos volumes, que não atingem um determinado valor de
frete a partir do seu cálculo por peso. Essa tarifa varia em função da área a que se destina a
carga.
Quanto ao local, os fretes poderão ser pagos na origem (frete pré-pago/freight prepaid) ou no
destino (frete a pagar/freight collect), como nos demais modais.
Atualmente, apenas 129 municípios brasileiros são contemplados com linhas aéreas regulares.
O projeto de revitalização do setor aéreo regional poderá abrir 10 mil novos postos de
trabalho em todo o Brasil. O Paraná tem atualmente 41 aeroportos, sendo que quatro deles
são administrados pela Infraero e os outros 37 são municipais. O Estado é hoje o quarto do
País em infra-estrutura aeroportuária (perdendo apenas para os estados de Minas Gerais, São
Paulo e Bahia).
O convênio do governo federal deverá ser estudado nos próximos dias pela Secretaria de
Estado dos Transportes, que já detectou quatro aeroportos que precisam de investimentos de
remodernização. São eles: Maringá, Londrina, Apucarana e Cascavel.
Para investimentos de longo e médio prazos, seriam ainda necessários a construção da terceira
pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana
de Curitiba; construção de novo aeroporto em Cascavel; ampliação do aeroporto de Maringá;
construção de novos aeroportos na região sudoeste, em Ponta Grossa e em Londrina.
Para o ano de 2004, estão previstas obras de recuperação na pavimentação dos aeroportos de
Apucarana, Paranavaí e Paranaguá; sinalização horizontal em 15 aeroportos; recuperação da
sinalização noturna em Apucarana e Guaíra. O Estado ainda não sabe quais os projetos em que
o convênio com o governo federal poderá ser aplicado.
A parceria público-privada poderá ser viabilizada com empréstimos feitos pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) diretamente aos empresários. Com os
recursos liberados, os empresários poderão comprar 100 novos aviões.
Caberá ao governo federal intervir para a redução do valor do combustível para transportes
aéreos regionais, que é superior em 40% ao transporte aéreo nacional. Aos estados, caberá o
desenvolvimento de projetos.
BIBLIOGRAFIA
KEEDI, Samir. Transportes e Seguros no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2000.
http://www.bonde.com.br/bondenews
http://www.pcs.usp.br/~gas/cnsatm/index.php