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CONCEITOS INICIAIS
Resposta: Fluido ou escoamento incompressível pode ser definido como aquele em que a
densidade se mantém constante, independentemente da pressão aplicada. Na maioria dos casos,
os líquidos podem ser tratados desta maneira, simplicando a resolução de problemas deste tipo.
Resposta: Um processo em regime permanente é aquele que não varia com o tempo. Por
exemplo: durante um escoamento, em um determinado ponto, a pressão será a mesma em todos
os instantes, porém, ela pode variar de um ponto ao outro, mas não no tempo.
Já a vizinhança é toda a região exterior ao sistema. Sendo que a região que separa o sistema da
vizinhança é chamada de fronteira.
Resposta: Na pergunta anterior, definimos o que é um sistema, sendo ele uma porção de massa
em que estudamos.
O sistema fechado é definido como um sistema onde não é possível a transferência de massa,
somente a de energia.
Imaginando o copo com água da questão anterior, podemos definir que ele é um sistema fechado
caso ele esteja sendo aquececido, porém não pode estar sendo enchido ou esvaziado. Porém,
caso ele esteja sendo enchido ou esvaziado e, ao mesmo tempo, estar sendo aquecido, ele é
definido como sistema aberto.
Resposta: Propriedades extensivas são aquelas que dependem da massa que está sendo
estudada. Por exemplo: vamos imaginar aquele copo com água das questões anteriores.
Imaginemos que queremos definir o volume específico da água do copo. Como o volume
específico é uma propriedade extensiva, quanto maior a massa de água, maior será o volume.
Ou seja, todas as propriedades “específicas” são extensivas, como: energia interna específica,
volume específico, entalpia específica, etc.
Já as propriedades intensivas não dependem da massa. Ou seja, se aumentarmos a quantidade
de água do copo, o que você acha que acontece com a temperatura? Faz sentido falarmos sobre
temperatura específica? Não! Então, a temperatura é um propriedade intensiva. Outros
exemplos são: pressão e temperatura.
𝑄
𝑆2 − 𝑆1 = + 𝑆𝑔𝑒𝑟
𝑇𝑜
Como podemos ver na equação acima, a variação entre as entropias nos pontos 1 e 2 depende
da quantidade de calor trocada durante o processo com o reservatório térmico de temperatura
To e da entropia gerada durante o processo. Essa entropia gerada ocorre devido à
irreversibilidades no processo, como atritos. Vamos imaginar então um processo que ocorra
adiabaticamente, ou seja, com Q = 0. E vamos imaginar também um processo que ocorra de
forma reversível, ou seja, sem perdas por irreversibilidade, sendo em então Sger = 0.
Portanto, pela equação acima, S2 = S1, então, podemos dizer que ele é isoentrópico, com a
entropia na entrada igual à da saída. Esses processos são muito encontrados em bombas e
turbinas, onde o calor trocado é muito menor do que a potência desenvolvida e as
irreversibilidades podem ser consideradas pequenas.
Já processos isoentálpicos são mais simples e podemos entendê-los por meio da 1ª Lei da
termodinâmica:
𝑄 − 𝑊 = 𝑚̇(ℎ2 − ℎ1 )
Imaginemos um equipamento que não apresenta calor trocado nem trabalho desenvolvido,
então, podemos entender que a entalpia no ponto 1 será igual à do 2. E isso é o processo
isoentálpico. Ele pode ser encontrado em processos em válvulas de expansão, onde não há troca
de calor nem potências densenvolvidas.