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Com este fim, o sensoriamento remoto foi bastante utilizado durante as guerras
mundiais e com a evolução da tecnologia a técnica ganhou novos mecanismos que
facilitariam a identificação do território como, por exemplo, o infravermelho que foi
desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial, pois auxiliava na identificação de
camuflados, vegetação, solo e etc.
A partir dos anos 1960 tivemos acesso as primeiras fotografias orbitais, tiradas
diretamente de satélites tripulados que se encontravam em órbita. Desde então diversos
satélites foram enviados para órbita afim de adquirir informações sobre o território terrestre.
A autora explica de forma bem didática a forma como que estas informações são
recebidas pelos satélites. A fonte de energia, que muitas vezes é o sol (ou um flash, por
exemplo), envia uma energia que reflete a informação para o satélite que, por sua vez, repassa
todas as informações passa uma estação de recepção. Estas informações geralmente possuem
conteúdo impossível de ser visto a olho nu tendo em vista que a luz visível ao ser humano é
apenas uma pequena parte do espectro magnético. Nestes casos são utilizados sensores
remotos, que são equipamentos capazes de captar e registrar as energias refletidas pelos
elementos da superfície terrestre que não podem ser visualizadas diretamente pelo olho
humano.
Outro tipo de satélite muito importante citado pela a autora são os satélites de recursos
terrestres, estes satélites são conhecidos como de observação da terra, assim como os satélites
meteorológicos, possuem uma órbita circular, porém, diferentemente do satélite citado
anteriormente, a sua órbita é heliossíncrona, ele se desloca de acordo com a translação, ou
seja, como a terra gira em torno do sol. Este fato se dá pela necessidade deste tipo de sensor
sempre possuir a melhor iluminação possível, procurando, desta forma, sempre se manter
sincronizado com a luz do sol.
É válido ressaltar que estes satélites necessitam de energia elétrica para seu
funcionamento. Desta forma, na maioria dos casos, grandes placas solares são acopladas em
seu corpo para que seja possível adquirir energia advinda da luz solar.
Florenzano também não deixa de citar o como é a posição do Brasil, que se encontra
entre os 18 países que dominam o conhecimento sobre o ciclo de desenvolvimento de um
satélite artificial. A autora cita que o País já desenvolve pesquisas no campo da tecnologia
espacial desde 1960, desta forma, alguns programas espaciais nacionais foram criados, entre
eles estão os citados no texto: MECB, Missão Espacial Completa Brasileira, este que foi o
primeiro programa espacial brasileiro e o CBERS, China-Brazil Earth Resouces Satellites,
Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, este programa é fruto de uma parceria entre
Brasil e China para a criação de satélites de sensoriamento remoto de recursos terrestres.
Após ler aos dois capítulos expostos no texto, é perceptível o cuidado da autora para
tornar todas as informações didáticas, com curiosidades e de forma simples. Diversas imagens
facilitam a interpretação e a compreensão do que estava escrito, tendo em vista que muitas
vezes termos técnicos são utilizados e estes termos podem dificultar a compreensão, as
imagens se fazem necessárias.