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Centro Educacional ETIP MASTER

PERÍODO DE RECESSO ESCOLAR


COVID 19

Srs. Pais, responsáveis e/ou queridos alunos,

Como é do conhecimento de todos, nosso país enfrenta uma situação grave e delicada.
Diante da evolução do cenário do novo coronavírus (COVID-19), as aulas estão suspensas, devendo
retornar assim que recebermos novas orientações.
Frente a essa situação, serão postadas as orientações, informações pertinentes toda semana
no site do colégio. Durante o recesso escolar, os alunos deverão realizar atividades domiciliares
segundo as orientações postadas de cada professor. Elas deverão ser organizadas seguindo o
cronograma de aulas semanal (cada dia em um saco plástico) e entregues em uma pasta única no
retorno às aulas ao professor tutor.
As atividades serão enviadas de acordo com a carga horária de cada ano, ou seja, foram
programadas para serem realizadas de acordo com o horário no qual os alunos estariam na escola.
Desta forma, é fundamental que todos mantenham uma rotina de estudo, se organizem e realizem
todas as propostas com empenho e dedicação.
Os professores estarão disponíveis para esclarecimentos de dúvidas através do e-mail:
atividades.etip@gmail.com.

Contamos com a colaboração de todos.

Atenciosamente,
Equipe Pedagógica.
UNIDADE LINO JARDIM

Revisão de Conteúdo – Atividade domiciliar Data: 16/03/2020

Período de recesso escolar – COVID 19 Nota:

Professora: Luciana Cavalaro Disciplina: Química

Nome do aluno (a): Nº Turma: 3ª MB

Aulas 1 e 2 – 16/03/2020

Conteúdos: Equilíbrio iônico da água, pH e pOH

Referência: Este conteúdo é revisão da 2a série, portanto não consta na apostila, e sim no caderno e na folha de
atividade que foi entregue.

Olá, pessoal!!
Como estão? Espero que estejam bem e se cuidando. Lembrem que não estamos em “férias” e sim numa situação
bastante séria que merece muita atenção e um certo distanciamento social. Então, vamos colaborar, né??

Bom, no início do ano, estudamos acidez das soluções, pH e pOH. Vamos relembrar esses conceitos?

No final da atividade, você vai encontrar um gabarito com as respostas dos exercícios propostos. Porém, use-as
apenas para saber se o seu raciocínio está correto.
Você deve entregar as respostas acompanhadas dos cálculos e/ou justificativas de cada questão.
Ahh! Se você não conseguir resolver algum dos exercícios, basta me mandar um e-mail, que responderei o mais
rápido que puder, OK? (lucavalaro@hotmail.com)

EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA

A água possui caráter anfótero, comportando-se como bases, aceitando prótons, e como ácidos, doando prótons.
Quando as moléculas de água se chocam, devido ao seu constante movimento, há uma transferência de próton (H +) de
uma molécula para outra, gerando uma autoionização, representada a seguir:

H2O(l) ⟺ H+(aq) + OH−(aq)

Para o sistema anterior, temos a seguinte expressão da constante de equilíbrio:

Em 1 L de água, a massa é de aproximadamente 1 Kg, e a concentração é constante e igual a 55,5 mol/L. Visto que a
concentração da água não sofre variação, obtemos então uma nova constante de ionização:
Kw = [H+] . [OH−]

Essa nova constante é representada por Kw e recebe o nome de produto iônico da água. Experimentalmente à
temperatura ambiente, verifica-se que Kw = 10−14, alterando-se apenas com a mudança de temperatura. Logo:

10−14 = [H+] . [OH−]


Na água pura, [H+] = [OH−] = 10−7mol/L

Esses baixos valores justificam o fato de a água ser um eletrólito tão fraco. A neutralidade da água pura deve-se ao fato
da concentração dos íons H+ (10−7 mol/L) ser igual a concentração dos íons OH− (10−7 mol/L). Porém, quando uma
substância é adicionada à água essas concentrações podem sofrer alterações, afetando o equilíbrio iônico da água. A
adição de uma substância ácida ao sistema neutro provocará o aumento da concentração dos íons H +, formando uma
solução ácida, e, consequentemente, diminuindo a concentração dos íons OH−.

[H+] > 10−7 mol/L

[OH−] < 10−7 mol/L

[H+] . [OH−] = 10−14

Se a concentração de OH− sofrer um aumento significa que a substância adicionada ao meio sofreu ionização liberando
íons OH−, tornando a solução básica e, consequentemente diminuindo a concentração de íons H+, devido ao
deslocamento do equilíbrio.

[H+] < 10−7

[OH−] > 10−7

[H+] . [OH−] = 10−14

Observe que mesmo se a adição de uma substância resultar na formação de uma solução ácida ou básica, o produto das
concentrações de H+ e OH− mantém-se constante, igual a Kw.

pH e pOH

A concentração molar dos íons H+ e OH− de uma solução são geralmente potências de dez com expoente negativo.
O químico dinamarquês Peter Lauritz Sörensen propôs uma maneira mais simples de indicar a acidez ou basicidade de
uma solução, através do uso de logaritmos. Sörensen criou o conceito de pH (potencial hidrogeniônico) e pOH
(potencial hidroxiliônico):

➢ Potencial hidrogeniônico - É o logaritmo negativo da concentração molar de íons H+.

pH = - log [H+]

Os valores de pH compreendem uma faixa de 0 a 14 unidades. Quando a solução possuir um valor de pH entre 0 e 7,
será uma solução ácida. Se o valor de pH estiver entre 7 e 14, a solução é considerada básica. Quando o pH for igual a 7,
trata-se de um meio neutro.

Exemplos de substâncias ácidas:

Substância pH
Vinagre 2,8
Suco de Laranja 3,0
Vinho 3,8
➢ Potencial hidroxiliônico - É o logaritmo negativo da concentração molar de íons OH-.

pOH = -log [OH−]

Assim como os valores de pH, os valores de pOH também compreendem uma faixa de 0 a 14 unidades. Quando o valor
do pOH for maior que 0 e menor que 7, significa que o meio em questão é básico. Se o valor do pOH for maior que 7
significa que o meio é ácido. E se o pOH for igual a 7, o meio é neutro.

Exemplos de substâncias básicas:

Substância pH
Água do mar 8,0
Sangue 7,4
Soda cáustica 13,5

Porém, o pH é o mais usado para se expressar a acidez ou basicidade de uma substância.

A soma dos valores de pH e pOH é igual a 14. Resumidamente temos:

Meio ácido Meio neutro Meio básico


pH < 7 pH = 7 pH > 7
pOH > 7 pOH = 7 pOH < 7
pH + pOH = 14

Indicadores

Os indicadores são espécies que apresentam cores diferentes conforme o pH do meio em que se encontram. Assim, se
desejamos identificar se um meio é básico ou ácido, preparamos soluções desses indicadores para serem gotejadas na
substância que se quer identificar. Seguem alguns exemplos:

Fenolftaleína
Se adicionarmos solução de fenolftaleína em um meio ácido ou neutro, ela se mantém incolor. Sua cor se altera a partir
de pH = 8,2, ou seja, em meios básicos, ficando com coloração rosa.

Azul de bromotimol
Este indicador em meio ácido adquire coloração amarela, mais precisamente em pH abaixo de 6. Em meio básico com
pH acima de 7,6, adquire coloração azul, e na faixa de neutralidade da solução a coloração fica esverdeada.
Outros exemplos são o alaranjado de metila, papel de tornassol, indicadores naturais como o suco de repolho roxo, entre
outros. Um método bastante preciso é a utilização do peagâmetro, que é um aparelho que detecta o pH de substâncias
por meio da condutibilidade elétrica.

Vamos ver como isso funciona?

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 - (UFRJ) Em um potenciômetro, se faz a leitura de uma solução 0,001mol/L de hidróxido de sódio (utilizado na
neutralização do ácido lático). Sabendo-se que o grau de dissociação é total, o valor do pH encontrado corresponde a:
a) 2,7. b) 5,4. c) 12,0. d) 11,0. e) 9,6.

Resolução:
Letra D.
O hidróxido de sódio (NaOH) encontra-se totalmente dissociado, e isso significa que a concentração dos íons *OH−+ no
meio é a mesma do NaOH anteriormente, ou seja, 0,001mol/L, ou 10−3. A partir disso, podemos calcular o pOH:
pOH = -log[OH−]
pOH = -log 10−3
pOH = 3
Substituindo o valor na equação:
pH + pOH = 14
pH = 14 – 3 = 11

2 - (Mackenzie-SP) A análise feita durante um ano de chuva da cidade de São Paulo forneceu um valor médio de pH igual
a 5. Comparando-se esse valor com o do pH da água pura, percebe-se que a [H+] na água da chuva é, em média:
a) duas vezes menor. b) cinco vezes maior. c) cem vezes maior.
d) duas vezes maior. e) cem vezes menor.

Resolução:
Letra C.
O pH da água pura é igual a 7, a concentração de íons H+ é de 10-7 mol/L. A água da chuva em questão possui pH igual a
5, logo a concentração dos íons H+ é igual a 10−5. Logo, a relação entre as concentrações é:

A concentração dos íons H+ na água da chuva da cidade de São Paulo é 100 vezes maior que na água pura.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1 – (UEMS) Uma solução A possui pH = 2 e uma solução B possui pH = 12. É correto dizer que:
a) A solução A é ácida enquanto que B é alcalina.
b) A solução A possui maior quantidade de íons hidroxilas que a solução B.
c) O pH da solução B deverá baixar com a adição de íons hidroxilas.
d) A solução B é ácida enquanto que a solução A é básica.
e) Misturando-se quantidades iguais da solução A com a solução B, a solução A irá baixar seu pH.

2 – (UEMS) Com relação ao pH das soluções aquosas, pode-se dizer que:


I. A 25 °C, uma solução de pH = 5, possui [H+] = 10–5 mol/L.
II. Solução ácida tem pH maior que solução básica.
III. O meio básico é caracterizado por [H+] > 10–7 mol/L.
a) I e II estão corretas.
b) Somente a III está correta.
c) II e III estão corretas.
d) Somente a I está correta.
e) I e III estão corretas.

3 – (UFRN) O pH tem uma importância significativa nos processos de laboratório, da indústria e dos organismos vivos.
Ele pode ser avaliado de forma simples, usando-se substâncias chamadas indicadores.
O indicador ácido-base alaranjado de metila tem o intervalo de viragem (mudança de coloração) como o que se
apresenta na figura a seguir, que indica a cor em função do pH:

As figuras abaixo apresentam soluções com as respectivas concentrações de OH–.


Quando são colocadas gotas do indicador em cada uma das soluções, a que se torna vermelha é a:
a) I
b) II
c) III
d) IV

4 – (UFR-RJ) A concentração de íons [H+] de uma solução é igual a 0,001 M. Determine o pH e o pOH dessa solução.

5 – (UFR-RJ) Calcule o pH de uma solução que contém 1/100.000 mol de H+ por litro de solução, indicando se a solução é
ácida, básica ou neutra.

6 – (Cefet-RJ) A massa, em gramas, de hidróxido de sódio (NaOH), necessária para preparar 400 mL de uma solução da
mesma base, com pH 10, é:
a) 4,0 g.
b) 1,6 g.
c) 4,0 x 10–5 g.
d) 1,6 x 10–3 g.
e) 1,6 x 10–9 g.

7 – (UFR-RJ) Em um potenciômetro, se faz a leitura de uma solução 0,001 M de hidróxido de sódio (utilizado na
neutralização do ácido lático). Sabendo-se que o grau de dissociação é total, o valor do pH encontrado corresponde a:
a) 2,7. b) 5,4. c) 12,0. d) 11,0 e) 9,6.

8 – (U. Passo Fundo-RS) Um sabonete infantil contém em sua embalagem a informação: pH neutro. Essa informação
está quimicamente correta, quando o valor de pH, a 25°C, é igual a:
a) 14 b) 0 c) 1 d) 7 e) 10

9 – (U. F. Pelotas-RS) A indústria de conservas de frutas e hortaliças é a base da economia de Pelotas. Entre os diversos
produtos industrializados no município, destacam-se as compotas de pêssego e figo. Nas compotas de pêssego, o pH da
calda está em torno de 4,0 e, nas compotas de figo, está em torno de 5,0. O pH mais alto da calda, na compota de figo,
faz com que ocorra a possibilidade de proliferação do Clostridium botulinum, que se desenvolve em meios com pH
acima de 5,0. Considerando uma calda de compota de pêssego com pH = 4,0 e uma calda de compota de figo com pH =
5,0, podemos afirmar que
a) o pOH da calda da compota de pêssego é 9,0 e o da calda da compota de figo é 8,0.
b) a calda da compota de figo é mais ácida que a da compota de pêssego.
c) a concentração hidrogeniônica da calda com pH = 4,0 é 10-4 mol/L e da calda com pH = 5,0 é 10-5 mol/L.
d) quanto maior o pOH de uma calda de compota, menor será sua concentração hidrogeniônica.
e) uma amostra de calda, com concentração de oxidrilas de 10-3 mol/L, tem pH igual a 3,0.

10 – (Unioeste-PR) O vinagre e a soda cáustica são, respectivamente, exemplos de ácidos e bases presentes no nosso
cotidiano. Em relação aos ácidos e bases, podemos afirmar que:
01) o ácido clorídrico é um exemplo de oxiácido forte.
02) o pH da água destilada a 25ºC é 7.
04) a amônia em solução aquosa é um exemplo de base fraca de Arhenius.
08) a reação entre ácido acético e hidróxido de sódio produz cloreto de sódio e água.
16) o pH de uma solução de HCI 1.10-8 mol/L é igual a 8, portanto, o meio é alcalino.
32) uma solução de ácido acético conduz pouco a corrente elétrica por ser este um ácido fraco.
64) a fórmula de pH utiliza logaritmo, porque as concentrações das soluções sempre são ltas.
Dê como resposta a soma das alternativas corretas.
Gabarito:

1-a 2-d 3–c 4 – pH=3 5 – 5/ácida


pOH=11
6-d 7-d 8-d 9-c 10 – 38

Bons estudos!! 
UNIDADE LINO JARDIM

Revisão de Conteúdo – Atividade domiciliar Data: 16/03/2020

Período de recesso escolar – COVID 19 Nota:

Professor(a): Renan Disciplina: Física

Nome do aluno(a): Nº Turma: 3MB

Aulas 1 e 2
Conteúdo: Processos de eletrização, Força elétrica, Campo Elétrico.
Referência: Rede Pitágoras, Física, Unidade 10: capítulo 20 e capítulo 21.

Bom dia a todos!

Tudo bem?

Primeiramente, desejo que todos estejam bem, assim como as pessoas próximas a vocês.

Nessa semana de 16 a 20 de março realizaremos exercícios de revisão do conteúdo visto até o


momento. Temos aula de segunda e quinta. Em um dos dias, focaremos em exercícios
conceituais; no outro, em exercícios que abordam mais cálculos.

Vídeos de auxílio
Nesta seção estão indicados vídeos do youtube que podem auxiliar vocês, seja
para relembrar a teoria, seja para resolver os exercícios.

https://www.youtube.com/playlist?list=PLf1lowbdbFIAm_891HSmYBQbY4utT0o
pn
Canal “Me Salva” – playlist vídeos curtos que abordam os conteúdos de
eletricidade estática.
Recomendo assistirem primeiro esses vídeos antes de fazerem os exercícios.
São todos vídeos curtos.

https://www.youtube.com/watch?v=vZgURJioLsM&list=PLb6RneoWmEmOUbH
ylxsILZG28e8hAUjAc&index=13&t=0s
Canal Física Fabris – vídeo que aborda multiplicação e divisão de números com
potências de 10. Útil principalmente caso tenha dúvidas em cálculos com
números na forma de notação científica.
Pontos importantes
Nesta seção estão pontos-chave do conteúdo das aulas.
Os conceitos escritos aqui ajudam na resolução dos exercícios, assim como
estabelecer uma base do conteúdo na mente.

Corpos com cargas de mesmo sinal se repelem. Corpos com cargas de sinais
opostos de atraem.
Corpos neutros são atraídos por corpos carregados (positivos ou negativos).

Ao colocar condutores idênticos em contato, eles dividirão a carga total entre si.
Por exemplo, um corpo de carga +4 μC em contato com um de carga -10 μC.
Os dois juntos possuem uma carga total de -6 μC, a qual dividirão igualmente
entre si, isto é, -3 μC para cada um. Assim, após o contato, cada corpo fica com
carga -3 μC.

Linhas de campo elétrico sempre saem (partem) das cargas positivas e entram
(chegam) nas cargas negativas.

Exercícios
Para as duas aulas dessa segunda (16/03), selecionei testes de vestibulares
contidos na própria apostila, focando em conceitos. Segue a relação dos
exercícios:

 Página 33: exercícios 1 a 5 (processos de eletrização)


 Página 34: exercício 11 (processos de eletrização)
 Página 35: exercício 15 (processos de eletrização)
 Página 61: exercício 8 (Força elétrica)
 Página 64: exercício 22 (Campo elétrico)
 Página 66: exercício 27 (Campo elétrico).

Peço que resolvam os exercícios no caderno para visto quando retornarmos. Ao resolver,
coloquem o seguinte título “Aulas 1 e 2: 16/03”.

Em caso de dúvidas, fiquem a vontade para me enviar um email: renanmarinelli@gmail.com.

Abraço!
UNIDADE LINO JARDIM

Revisão de Conteúdo – Atividade domiciliar Data: 16/03/2020

Período de recesso escolar – COVID 19 Nota:

Professora: Rosana Soares Disciplina Gramática

Nome do aluno(a): Nº Turma: 3MB

Aula 01 – 16/03/2020
Conteúdo: Sintaxe de Regência
Referência: Regência Verbal – Módulo 9 –Parte I: página 41 e Parte II: página 45

E aí, bonitos (as), beleza?


Como vocês estão, meus queridos? Espero que estejam todos muito
bem de saúde, e quietinhos em casa. Como somos jovens, não tenhamos pressa
de viver a vida como ela merece; calma, pois tudo passará e nos deixará um
grande aprendizado: somos únicos e, unidos, somos muito mais fortes!
Vocês estão na reta final do Ensino Médio, e não dá para parar agora!
Em casa, você pode e deve se organizar para manter uma rotina de estudos,
intercalando, obviamente, com momentos de lazer – tudo dentro de casa, não
seja teimoso (a), heim?! Maratone as séries, principalmente aquela sugerida
por vocês, Sexy Education, lembram-se? Este seria um dos temas que
debateríamos, mas o faremos tão logo retornemos à rotina; jogue o game favorito, leia as principais notícias
[El Pais, Estadão, Folha, Valor Econômico, etc.] e, claro, faça uma leitura prazerosa e desafiadora, vai aí uma
dica: Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Marquez – pense num livro irado, e que te coloca dentro da
história?! Leia-o, você não irá se arrepender!
Agora, vamos falar um pouquinho sobre regência verbal, e para que você possa relembrar o conteúdo,
vou te dar algumas dicas:
1- Lembre-se de que há duas situações em que precisamos pensar para classificar o verbo quanto à regência;
a primeira é a variação linguística, o uso formal e o uso informal da língua. Quando usamos o português
padrão, precisamos ficar atentos às regras que o regem, por exemplo:

a) o verbo preferir é transitivo direto e indireto, sendo este último um complemento preposicionado (a
preposição exigida é a “a”), olhe o exemplo:
Eu prefiro chocolate à salada.
Este acento indicador de crase é decorrente da junção de dois “a”’s: o primeiro é um artigo e o segundo é a
preposição exigida pelo verbo “preferir”, entenderam?

Este uso do verbo “preferir”, exemplificado acima, está de acordo com o padrão culto da língua, sendo
designado como padrão formal.
b) já na variação informal – o uso coloquial –, o verbo “preferir” é utilizado como sinônimo do verbo “gostar”,
veja o exemplo abaixo:
Eu prefiro [mais de] chocolate [do] que salada.
Eu gosto mais de chocolate do que salada.

Percebeu a diferença entre a variação formal e a informal? Fique atendo, na apostila há duas tabelas
explicativas, consulte-as para resolver os exercícios.

2- Além das variantes linguísticas, é preciso que nos atentemos ao significado do verbo. Há verbos que
possuem mais de um sentido, e para cada um, há uma regência específica, vamos recordar:

a) verbo “aspirar”:
►quando significar “sorver”, “inalar”, ele será transitivo direto, e o seu objeto não será regido por preposição:
Aspiramos ar puro no interior.

►quando significar “almejar”, “desejar”, ele será transitivo indireto, e o seu objeto será preposicionado – com
preposição específica “a”:
Desejamos a um mundo melhor.

Só para não nos esquecermos: o uso da crase neste conteúdo é essencial, e lembre-se: a crase é a
representação gráfica – o acento – da soma de dois “a”, sendo um deles o artigo e o outro a preposição.
Mas não tenhamos pressa, pois este conteúdo será explicado assim que retornarmos, belezinha? Vamos ao
trabalho, moçada!

Leia o texto para responder à questão 01.


A civilização industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou à ciência
aplicada a execução de um projeto extremamente concreto: a fabricação do ser humano sem pais.
A ciência aplicada faz o possível para aviar a encomenda a médio prazo. Já venceu a primeira etapa,
com a inseminação artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econômico) e,
de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral).
O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de
nenhum. Em fase mais evoluída, o chamado bebê de proveta dispensará a incubação em ventre materno,
desenvolvendo-se sob condições artificiais plenamente satisfatórias. Nenhum vínculo de memória, gratidão,
amor, interesse, costume – direi mesmo: de ressentimento ou ódio – o ligará a qualquer pessoa responsável
por seu aparecimento. O sêmen, anônimo, obtido por masturbação profissional e recolhido ao banco
especializado, por sua vez cederá lugar ao gerador sintético, extraído de recursos da natureza vegetal e
mineral. Estará abolida, assim, qualquer participação consciente do homem e da mulher no preparo e
formação de uma unidade humana. Esta será produzida sob critérios políticos e econômicos tecnicamente
estabelecidos, que excluem a inútil e mesmo perturbadora intromissão do casal. Pai? Mito do passado.
Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendência, acentuada nos últimos anos, de se
contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presença incômoda, ter-se-ia realizado o ideal de
inúmeros jovens que se revoltam contra ela – o pai de família e o pai social, o governo, a lei – e aspiram à vida
isenta de compromissos com valores do passado. Julgo ilusória esta interpretação. O projeto tecnológico de
eliminação do pai vai longe demais no caminho da quebra de padrões. A meu ver, a insubmissão dos filhos aos
pais é fenômeno que envolve novo conceito de relações, e não ruptura de relações.
(De notícias e não notícias faz-se a crônica, 1975.)
01. [...] e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do passado. Comente a frase apresentada, em
relação à colocação do acento grave sobre o “a”.
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02. Leia:
I. Encontrei a pessoa certa.
II. Falei sobre os olhos dela.
Ao unir as duas orações, subordinando a II a I, mantendo o mesmo sentido que cada uma apresenta e usando
adequadamente os pronomes relativos, tem-se:
a) Encontrei a pessoa certa sobre cujos os olhos dela falei.
b) Encontrei a pessoa certa sobre os olhos dela falei.
c) Encontrei a pessoa certa sobre cujos olhos falei.
d) Encontrei a pessoa certa cujos olhos falei.

Justifique sua resposta:


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Texto para as questões 03 e 04.


Por que ler os clássicos?
Comecemos com algumas propostas de definição:
1. “Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: ‘Estou relendo...’ e nunca ‘Estou
lendo...’”.
Isso acontece pelo menos com aquelas pessoas que se consideram “grandes leitores”; não vale para a
juventude, idade em que o encontro com o mundo e com os clássicos como parte do mundo vale exatamente
como primeiro encontro.
O prefixo reiterativo antes do verbo “ler” pode ser uma 1pequena hipocrisia por parte dos que se
envergonham de admitir não ter lido um livro famoso. Para tranquilizá-los, bastará observar que, por maiores
que possam ser as leituras de “formação” de um indivíduo, resta sempre um número enorme de obras que
ele não leu.
(...)
2. “Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas
constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores
condições para apreciá-los.”
De fato, as leituras da juventude podem ser pouco profícuas pela impaciência, distração, inexperiência das
instruções para o uso, inexperiência da vida. Podem ser (talvez ao mesmo tempo) formativas no sentido de
que dão uma forma às experiências futuras, fornecendo modelos, recipientes, termos de comparação,
esquemas de classificação, escalas de valores, paradigmas de beleza: todas, coisas que continuam a valer
mesmo que nos recordemos pouco ou nada do livro lido na juventude. Relendo o livro na idade madura,
acontece reencontrar aquelas constantes que já fazem parte de nossos mecanismos interiores e 2cuja origem
havíamos esquecido. Existe uma força particular da obra que consegue fazer-se esquecer enquanto tal, mas
que deixa sua semente. A definição que dela podemos dar então será:
3. “Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e
também quando se ocultam nas dobras da memória, 3mimetizando-se como inconsciente coletivo ou
individual.”
Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado a revisitar as leituras mais importantes da
juventude. Se os livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à luz de uma perspectiva
histórica diferente), nós com certeza mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita importância. De fato, poderíamos dizer:
4. “Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.”
5. “Toda primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura.”
A definição 3 pode ser considerada 4corolário desta:
6. “Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.”
Italo Calvino, Por que ler os clássicos.
03. A que tipo de comportamento de alguns leitores de clássicos se refere o autor por meio da expressão
“pequena hipocrisia”?
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04. Reescreva a frase “e cuja origem havíamos esquecido”, fazendo as modificações necessárias de acordo
com as seguintes instruções:
- use a forma pronominal do verbo “esquecer” (“esquecer-se”);
- substitua a forma composta do mesmo verbo pela forma simples correspondente.
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Até a próxima aula, no dia 20/03!!!!!!


UNIDADE LINO JARDIM

Revisão de Conteúdo – Atividade domiciliar Data:

Período de recesso escolar – COVID 19 Nota:

Professor(a): CLÁUDIO Disciplina: MATEMÁTICA

Nome do aluno(a): Nº Turma:3MB

Aula 16/03

REFERÊNCIA: Conteúdo de Estatística, Apostila - páginas 15 e 16

Olá alunos!

Nesta aula vamos revisar conteúdo de Estatística e suas aplicações. Estatística é uma ciência exata que
estuda a coleta, a organização, a análise e o registro de dados por amostras.

Vamos aos estudos.

Média
A média (Me) é calculada somando-se todos os valores de um conjunto de dados e dividindo-se pelo número
de elementos deste conjunto.

Como a média é uma medida sensível aos valores da amostra, é mais adequada para situações em que os
dados são distribuídos mais ou menos de forma uniforme, ou seja, valores sem grandes discrepâncias.

Fórmula

Sendo,

Me: média
x1, x2, x3,..., xn: valores dos dados
n: número de elementos do conjunto de dados

Exemplo
Os jogadores de uma equipe de basquete apresentam as seguintes idades: 28, 27, 19, 23 e 21 anos. Qual a
média de idade desta equipe?
Moda
A Moda (Mo) representa o valor mais frequente de um conjunto de dados, sendo assim, para defini-
la basta observar a frequência com que os valores aparecem.

Um conjunto de dados é chamado de bimodal quando apresenta duas modas, ou seja, dois valores
são mais frequentes.

Exemplo
Em uma sapataria durante um dia foram vendidos os seguintes números de sapato: 34, 39, 36, 35,
37, 40, 36, 38, 36, 38 e 41. Qual o valor da moda desta amostra?

Solução
Observando os números vendidos notamos que o número 36 foi o que apresentou maior frequência
(3 pares), portanto, a moda é igual a:

Mo = 36

Mediana
A Mediana (Md) representa o valor central de um conjunto de dados. Para encontrar o valor da
mediana é necessário colocar os valores em ordem crescente ou decrescente.

Quando o número elementos de um conjunto é par, a mediana é encontrada pela média dos dois
valores centrais. Assim, esses valores são somados e divididos por dois.

Exemplos
1) Em uma escola, o professor de educação física anotou a altura de um grupo de alunos.
Considerando que os valores medidos foram: 1,54 m; 1,67 m, 1,50 m; 1,65 m; 1,75 m; 1,69 m; 1,60
m; 1,55 m e 1,78 m, qual o valor da mediana das alturas dos alunos?

Solução
Primeiro devemos colocar os valores em ordem. Neste caso, colocaremos em ordem crescente.
Assim, o conjunto de dados ficará:

1,50; 1,54; 1,55; 1,60; 1,65; 1,67; 1,69; 1,75; 1,78

Como o conjunto é formado por 9 elementos, que é um número ímpar, então a mediana será igual
ao 5º elemento, ou seja:

Md = 1,65 m
Desvio Padrão

O desvio padrão é uma medida que expressa o grau de dispersão de um conjunto de dados. Ou
seja, o desvio padrão indica o quanto um conjunto de dados é uniforme. Quanto mais próximo de 0
for o desvio padrão, mais homogêneo são os dados.

Como calcular o desvio padrão


O desvio padrão (DP) é calculado usando-se a seguinte fórmula:

Sendo,

∑: símbolo de somatório. Indica que temos que somar todos os termos, desde a primeira posição
(i=1) até a posição n
xi: valor na posição i no conjunto de dados
MA: média aritmética dos dados
n: quantidade de dados
Exemplo
Em uma equipe de remo os atletas possuem as seguintes alturas: 1,55 m ; 1,70 m e 1,80 m. Qual é
o valor da média e do desvio padrão da altura desta equipe?

Cálculo da média, sendo n = 3

Cálculo do desvio padrão


Exercícios

1- (BB 2013 – Fundação Carlos Chagas). Nos quatro primeiros dias úteis de uma semana o
gerente de uma agência bancária atendeu 19, 15, 17 e 21 clientes. No quinto dia útil dessa
semana esse gerente atendeu n clientes.

Se a média do número diário de clientes atendidos por esse gerente nos cinco dias úteis dessa
semana foi 19, a mediana foi

a) 21.
b) 19.
c) 18.
d) 20.
e) 23.

2- (ENEM 2010 - Questão 175 – Prova Rosa). O quadro seguinte mostra o desempenho de um time
de futebol no último campeonato.

A coluna da esquerda mostra o número de gols marcados e a coluna da direita informa em quantos jogos o
time marcou aquele número de gols.

Gols Marcados Quantidade de Partidas

0 5
1 3
2 4
3 3

4 2
5 2

7 1

Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e a moda desta distribuição, então


a) X = Y

b) Z

c) Y

d) Z=Y

e) Z
3- (ENEM – 2012)Um produtor de café irrigado em Minas Gerais recebeuum relatório de consultoria
estatística, constando, entre outras informações, o desvio padrão das produções de uma safra dos
talhões de sua propriedade. Os talhões têm a mesma área de 30 000 m 2 e o valor obtido para o
desvio padrão foi de 90 kg/talhão. O produtor deve apresentar as informações sobre a produção e a
variância dessas produções em sacas de 60 kg por hectare (10 000 m 2). A variância das produções
dos talhões expressa em (sacas/hectare)2 é:

a) 20,25
b) 4,50
c) 0,71
d) 0,50
e) 0,25.

4- (Enem 2012) O gráfico apresenta o comportamento de emprego formal surgido, segundo o


CAGED, no período de janeiro de 2010 a outubro de 2010.

Com base no gráfico, o valor da parte inteira da mediana dos empregos formais surgidos no período
é

a) 212.952

b) 229.913

c) 240.621

d) 255.496

e) 298.041
5- (FGV-SP)A tabela abaixo representa a distribuição de frequência dos salários de um grupo de 50
empregados de uma empresa, em certo mês. O salário médio desses empregados, nesse mês, foi
de:

a) R$ 2 637,00
b) R$ 2 520,00
c) R$ 2 500,00
d) R$ 2 420,00
e) R$ 2 400,00

6- O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo desde
a Copa de 1930 até a de 2006. Quantidades de Gols dos Artilheiros das Copas do Mundo.

A partir dos dados apresentados, qual a moda das quantidades de gols marcados pelos artilheiros
das Copas do Mundo?

a) 6 gols

b) 6,5 gols

c) 7 gols

d) 7,3 gols

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