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Escapuloumerais
Deltóide
Ação:
Manguito rotador
Supra-espinal
Infra-espinal
Redondo menor
Subescapular
Este grupo comprime a cabeça umeral contra a glenóide, aumentando a estabilidade, resistindo
ao deslizamento e à translação da mesma (nos sentidos ântero-posterior e ínfero-superior),
permitindo ainda alguma rotação em torno dos seus três maiores eixos (ântero-posterior,
médio-lateral e diáfiso-umeral), isoladamente ou em conjunto.
Musculo Supra-espinhal
Ação: Inicia e ajuda o M. deltoide na abdução do braço e atua com os músculos do manguito
rotador.
Musculo Infra-espinhal
Ação: Roda medialmente o braço. Como parte do manguito rotador, ajuda a manter a cabeça do
úmero na cavidade glenoidal.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De
Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Trapézio
Fixação proximal: Terço medial da linha nucal superior; protuberância occipital externa;
ligamento nucal; processos espinhosos das vértebras C7 a T12.
Inervação: Nervo acessório (XI par de n. craniano – fibras motoras) e nervos espinais C3, C4
(fibras de dor e proprioceptivas).
Ação:
A parte descendente eleva;
A parte ascendente deprime;
(as partes descendente e ascendente atuam juntas para girar a cavidade glenoidal superiormente).
E a parte transversa (ou todas as partes juntas) retrai a escápula.
Latíssimo do dorso
Ação: Estende, aduz e gira medialmente o úmero; eleva o corpo em direção aos braços durante a
escalada.
Toracoapendiculares Posteriores Profundos
Levantador da escápula
Fixação proximal: Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras, C1 a C4.
Ação: Eleva a escápula e gira sua cavidade glenoidal inferiormente por meio de rotação da
escápula
Ação: Retrae a escápula e gira a cavidade glenoidal inferiormente; fixa a escápula à parede
torácica.
Músculo Rombóide menor
Inserção: margem medial da escápula a partir do nível da espinha até o ângulo inferior.
Ação: Retrae a escápula e gira a cavidade glenoidal inferiormente; fixa a escápula à parede
torácica.
Músculos do braço
Compartimento anterior
Bíceps braquial
Origem:
Cabeça Longa: Tubérculo supra-glenoidal.
Cabeça Curta: Processo coracóide.
Inserção Distal: Tuberosidade radial.
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6).
Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço.
Braquial
Coracobraquial
Compartimento posterior
Tríceps braquial
Inserção Proximal:
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal.
Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero
(abaixo do sulco radial).
Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero
(acima do sulco radial).
Inserção Distal: Olécrano
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8).
Ação: Extensão do cotovelo.
Ancôneo
O músculo ancôneo é pequeno, triangular e situado na face póstero-lateral do cotovelo; em geral,
apresenta-se parcialmente fundido ao músculo tríceps braquial.
Músculos do antebraço
Compartimento anterior
Pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo.
Todos eles se originam de um tendão comum, que surge do epicôndilo medial do úmero.
Em geral, os músculos do compartimento anterior do antebraço realizam flexão no punho e nos
dedos e pronação.
Pronador Redondo
Por vezes, pode ser classificada como um músculo superficial, mas na maioria dos cadáveres
encontra-se entre as camadas musculares profundas e superficiais.
Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e ligamento colateral ulnar.
Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana interóssea.
Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos.
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 – T1): 4º e 5º dedos.
Ação: Flexão de punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º dedos.
Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo coronóide da ulna e
epicôndilo medial do úmero.
Inserção Distal: Falange distal do polegar.
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1).
Ação: Flexão da IF do polegar.
Pronador quadrado
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Compartimento póstero-lateral
E posteriores:
Extensor dos dedos, extensor do 5º dedo, extensor ulnar do carpo, abdutor longo do
polegar,extensor curto do polegar, extensor longo do polegar, extensor do indicador e
supinador.
Camada superficial
Quatro desses músculos – extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor ulnar do
carpo e extensor do mínimo têm uma origem tendinosa comum no epicôndilo lateral.
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Braquirradial
Extensor ulnar
Camada profunda
Supinador, abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, extensor longo do polegar e o
extensor dos dedos.
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Supinador
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Adutor do polegar
Hipotenares
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Palmar curto
Lumbricais
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Interósseos palmares (3 músculos)
Atuam no 2, 4º e 5º dedos.
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1).
Ação: Adução dos dedos (aproxima os dedos).
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Atuam do 2º ao 5º dedos.
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1).
Ação: Abdução dos dedos (afasta os dedos).
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NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
A vascularização dos MMSS acontece por uma única artéria que durante o seu trajeto até o
cotovelo recebe diferentes nomes:
Artéria subclávia (direita e esquerda);
Artéria axilar;
Artéria braquial;
Artéria radial e artéria ulnar;
Artéria subclávia
Os lados direito e esquerdo são assimétricos, mas seguem caminhos semelhantes: no lado
esquerdo, a artéria subclávia se ramifica diretamente do arco da aorta, enquanto no lado
direito surge do tronco braquiocefálico à medida que segue posteriormente para a articulação
esternoclavicular.
Pode ser dividida em três partes com base em sua posição em relação ao músculo escaleno
anterior:
Primeira parte – origem da artéria subclávia até a borda medial do escaleno anterior.
Terceira parte – borda lateral do escaleno anterior à borda lateral da primeira costela.
1ª parte
Artéria vertebral
Tronco tireocervical
2ª parte
Tronco costocervical
Origina-se da face posterior da segunda parte da artéria subclávia (posterior ao músculo escaleno
anterior no lado direito e, em geral, logo medial a este músculo no lado esquerdo).
A. dorsal da escápula
Pode originar-se de modo independente, diretamente da terceira (ou, com menor frequência, da
segunda) parte da artéria subclávia.
Quando é um ramo da subclávia, a artéria dorsal da escápula segue lateralmente através dos
troncos do plexo braquial, anteriormente ao músculo escaleno médio.
Qualquer que seja a origem, sua parte distal segue profundamente aos músculos levantador da
escápula e romboide, suprindo ambos e participando das anastomoses arteriais ao redor da
escápula.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artéria axilar
É importante ressaltar que a artéria pode ser dividida em três partes, com base em sua posição
em relação ao músculo peitoral menor:
1ª parte
A. torácica superior
É a mais alta, também conhecida como artéria torácica suprema. É um vaso muito variável,
que se origina imediatamente inferior ao músculo subclávio. Pode ramificar-se a partir da
artéria toracoacromial.
2ª parte
Ramo peitoral;
Ramo acromial;
Ramo clavicular;
Ramo deltóide (pode surgir a partir do ramo acromial);
Nas mulheres, é maior e libera ramos mamários laterais que atingem a mama.
3ª parte
Artéria subescapular;
É maior, atravessa a parede posterior da axila medialmente, através do espaço quadrangular, com
o nervo axilar para irrigar a articulação do ombro e os músculos adjacentes (p. ex., deltoide,
redondos maior e menor, e cabeça longa do tríceps braquial).
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artéria subescapular
É também conhecida como artéria escapular inferior. Essa artéria é o maior ramo da artéria
axilar. Anastomosa-se com as artérias torácicas laterais, intercostais e ramo profundo da artéria
cervical transversa, e fornece músculos da parede torácica.
Ramos:
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Surge da terceira parte da artéria axilar e curva-se (serpenteia) ao redor do colo cirúrgico do
úmero e distribui ramos para a articulação do ombro, deltóide, redondo maior e menor e cabeças
longas e laterais do tríceps.
O ramo descendente anastomosa-se com o ramo deltóide da artéria profunda braquial, a artéria
umeral circunflexa anterior e com os ramos acromiais das artérias supraescapular e
toracoacromial.
Artéria braquial
Acompanha o nervo radial ao longo do sulco radial enquanto segue posteriormente ao redor do
corpo do úmero . Termina dividindo-se em artérias colaterais ulnar superior e
inferior e radial.
Artéria Colateral Ulnar Superior
Essa pequena artéria desce entre o epicôndilo medial e o olécrano. Anastomosa-se com as
colaterais ulnares posteriores e ulnares inferiores.
Esse ramo anastomótico forma um arco acima da fossa olecraniana por uma junção com o ramo
colateral médio. Anastomoses com a artéria ulnar anterior recorrente.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artéria radial
A artéria radial é a continuação mais direta da artéria braquial, surgindo cerca de 1 cm abaixo da
curva do cotovelo que percorre o osso do rádio, atingindo a mão. Existem três partes principais
da artéria radial: uma no antebraço, uma no pulso e uma na mão.
Variação
A artéria radial pode se originar na parte axilar ou superior da artéria braquial e correm paralelos
à artéria braquial, atingindo o punho e a mão.
Artéria Ulnar
A artéria ulnar é o maior dos dois ramos distais da artéria braquial. Começa no nível do colo do
rádio, passando para baixo e medialmente, atingindo o lado ulnar do antebraço. Quando atinge o
punho, cruza lateralmente ao osso pisiforme e solta um ramo profundo, que continua através da
palma da mão como arco palmar superficial.
As artérias da mão são ramos distais das artérias radial e ulnar, com anastomose com as artérias
interósseas posteriores e anteriores.
O ramo palmar superficial está localizado na eminência tenar; anastomosa com a parte terminal
da artéria ulnar para completar o arco palmar superficial (arcus volaris superficialis).
O ramo cárpico dorsal da artéria radial anastomosa com o ramo cárpico dorsal da artéria ulnar e
artérias interósseas anterior e posterior, formando o arco cárpico dorsal (rete cárpico dorsal).
As artérias metacarpais dorsais descem no segundo, terceiro e quarto músculos interósseos
dorsais e bifurcam-se em ramos digitais dorsais para os dedos. Anastomosam com os ramos
digitais palmares do arco palmar superficial.
As artérias metacarpais dorsais anastomosam-se com o arco palmar profundo pelas artérias
perfurantes proximais e próximo a seus pontos de bifurcação com os vasos digitais palmares das
artérias digitais palmares superficiais, ramos do arco palmar superficial pelas artérias perfurantes
distais.
A artéria princeps pollicis é a principal artéria do polegar. Surge da artéria radial quando se
transforma medialmente na palma da mão. Divide-se em dois galhos ao longo dos lados do
polegar.
A arteria radialis indicis surge do arco palmar profundo e freqüentemente da arteria princeps
pollicis. Corre ao longo das bordas laterais do segundo dedo. Arco palmar profundo (Arcus
Volaris Profundus)
O arco palmar profundo é formado pela anastomose da parte terminal da artéria radial com o
ramo palmar profundo da artéria ulnar.
Ramos
O ramo palmar do carpo anastomosa-se com o ramo palmar da artéria radial, recebendo ramos da
artéria interóssea anterior, formando assim o arco do carpo palmar no punho e no carpo.
O ramo dorsal do carpo surge acima do osso pisiforme e anastomoses com o ramo dorsal do
carpo da artéria radial.
O ramo palmar profundo é frequentemente duplo e anastomosado com a artéria radial para
completar o arco palmar profundo.
Um terço adicional é completado pela artéria radial indicis, ramo da artéria princeps pollicis ou
pela artéria mediana.
Essas artérias surgem da convexidade do arco palmar superficial e são unidas distalmente pelas
correspondentes artérias metacarpais palmares (do arco palmar profundo) e se dividem em um
par de artérias digitais palmares adequadas, que correm ao longo dos lados contíguos dos dedos.
Eles são livres para anastomose com as artérias digitais dorsais por pequenos ramos no nível das
articulações e nos tufos vasculares da ponta do dedo.
Variações
A artéria mediana persistente pode ser a maior artéria que alimenta a mão. O arco está completo
em 78,5% dos casos e incompleto em 21.5% dos casos.
Plexo Braquial :
O plexo braquial supre os músculos do membro superior e a parte cutânea do membro e
parcialmente do tronco.
Devido aos movimentos precisos do membro e cíngulo superior, o plexo braquial apresenta uma
formação complexa e muitos nervos.
No plexo braquial os ramos anteriores se unem para formar troncos, esses se dividem em porções
anteriores e posteriores, que se unem para formar os fascículos do plexo braquial.
Os nervos do plexo braquial podem ter origem nos ramos anteriores, troncos ou fascículos.
Os nervos que se originam dos fascículos são denominados de ramos terminais do plexo
braquial.
Os ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1 formam o plexo braquial.
Algumas vezes o plexo braquial pode ter contribuição de C4 (plexo pré-fixado), outras vezes a
contribuição de T2 (plexo pós-fixado).
Formação dos troncos do plexo braquial e seus ramos
O plexo braquial forma três troncos: superior, médio e inferior.
Tronco superior: formado pela união dos ramos anteriores de C5 e C6.
Tronco médio: formado pelo ramo anterior de C7.
Tronco inferior: formado pela união dos ramos anteriores de C8 e T1.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
Alguns nervos se originam diretamente dos ramos anteriores, como os nervos dorsal da escápula
e torácico longo.
Nervo dorsal da escápula: formado pelo ramo anterior de C5, dirige-se posteriormente para
suprir os músculos: levantador da escápula, rombóides menor e maior.
Nervo torácico longo: formado pelos ramos anteriores de C5, C6 e C7, seu trajeto é descendente,
para suprir o músculo serrátil anterior.
O tronco superior do plexo braquial origina o nervo supra-escapular.
Nervo supra escapular: origina-se do tronco superior, dirige-se para a região posterior da
escápula, inervando os músculos: supra-espinal e infra-espinal.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.