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1.

Distruibuição do Plexo Braquial


Os ramos do plexo braquial são divididos em colaterais e terminais.

2. Ramos Colaterais
Eles são todos destinados aos músculos do ombro e da região axilar. Vamos distinguir ramos
anteriores e ramos posteriores. Os ramos anteriores surgem bem dos fascículos lateral e
medial, bem, superiormente na origem desses fascículos, da face anterior do plexo. Os Ramos
Posteriores alguns nascem do fascículo posterior e outros, superiores a este fascículo, de a
face posterior do plexo (Figs. 142 e 144).

2.1. Ramos colaterais anteriores


São cerca de três nervos que vão respectivamente para os três músculos da parede Axila
anterior: os músculos peitoral maior, peitoral menor e subclávia.

2.2. Nervo peitoral lateral.


O nervo peitoral lateral pode apresentar duas variantes (fig. 146). - Às vezes, surge do
fascículo lateral ao nível da clavícula.
Ele desce inferior e medialmente e é dividido em dois ramos: um ramo muscular, obliquamente
através da face anterior da artéria axilar, através da fáscia clavipectoral e aborda a face
profunda do músculo peitoral maior, onde termina por meio de abundantes filetes nervosos,
e um buquê comunicante, que se junta ao nervo do músculo peitoral menor para formar a alça
dos nervos peitorais (Fig. 146, A).
Em outras ocasiões, que seriam as mais frequentes segundo alguns autores, o nervo ele se divide
e forma uma costela superior e uma costela inferior. O nervo superior prossegue tronco
superior ou sua divisão anterior, cruza a face anterior da artéria axilar próximo ao músculo
subclávio e termina quase inteiramente na porção músculo clavicular do peitoral maior.
Constitui, pelo menos em parte, o ramo músculo desse nervo quando surge de um único
tronco. O nervo inferior nasce da divisão anterior do tronco médio, desce lateralmente ao
anterior, passa inferiormente à artéria truncoacromial e se divide em dois ramos, um
muscular e outro comunicador (fig. 146, B).

2.3. Nervo peitoral medial.


O nervo peitoral medial origina-se do fascículo medial, posteriormente para a clavícula. Vai
para baixo e um pouco para frente, vai primeiro para trás para a artéria axilar e, em seguida,
entre a artéria axilar e a veia, e se divide em duas ramos: um muscular destinado ao músculo
peitoral menor e outro comunicante anterior à artéria se junta ao ramo comunicante do
nervo peitoral lateral, formando assim, a alça dos nervos peitorais (figs. 144 e 146). A
concavidade deste identificador se aplica a a face anterior da artéria axilar, imediatamente
inferior à origem da artéria toracoacromial.
Dois tipos de ramos nascem da convexidade do cabo: ou alguns cruzam o borda superior do
músculo peitoral menor e são distribuídos pelo músculo peitoral mais alto; outros alcançam o
músculo peitoral menor através de sua face profunda e o inervam; um ou mais desses ramos
cruzam o músculo peitoral menor para terminar no músculo peitoral maior.

2.4. Nervo subclávio.


É um bouquet muito fino que nasce superior à clavícula, às vezes do fascículo lateral e outras
da divisão anterior do trono superior. O nervo subclávio desce anterior ao plexo, ao longo da
borda lateral do músculo escaleno anterior e lateral ao nervo frênico, e é dividido em dois
ramos: um se comunica com o nervo frênico; o outro corre anterior ou posterior à veia
subclávia e termina na parte média do músculo subclávia.

3. Ramos colaterais posteriores


Eles se destinam aos músculos posteriores do ombro e aos músculos elevadores. da escápula
e rombóides. Existem sete ramos: o nervo supraescapular, o nervo subescapular superior,
nervo subescapular inferior, nervo toracodorsal, nervo redondo maior, o nervo torácico
longo e o nervo dorsal da escápula (figs. 142, 144 e 147).

3.1. Nervo supraescapular.


Vem da face posterior da parte superior do tronco (fig. 142). Segue o aspecto posterior do
ventre inferior do músculo omo-hióideo e entra no fossa supraespinhal passando pela
incisura da escápula, inferior ao ligamento transverso da escápula, separando-a da artéria
supraescapular (Fig. 147).
O nervo então cruza a fossa supraespinhal profundamente ao músculo supraespinhal,
circunda a borda lateral da coluna vertebral da escápula profundamente no ligamento
transverso inferior da escápula e termina no músculo infraespinhal.
O nervo supraescapular inerva os músculos supraespinhal e infraespinhal e fornece alguns
pequenos ramos para o ligamento coracoclavicular e para o ombro.

3.2. Nervo subescapular superior.


Este ramo se destaca do fascículo posterior ou da a divisão posterior do tronco superior. Ele
desce verticalmente posteriormente e lateralmente ao fascículo posterior e, após uma curta
viagem, penetra no músculo subescapular perto de sua borda superior. É distribuído pelos
fascículos superiores deste músculo.

4. Nervo subescapular inferior.


Ele surge do fascículo posterior, desce anteriormenteo músculo subescapular e penetra na parte
média do referido músculo, a partir do qual inerva as porções média e inferior (fig. 144).
5. Nervo toracodorsal.
Também vem do fascículo posterior. Desce anterior o músculo subescapular e os vasos
subescapulares, e penetra no músculo dorsal largo próximo à margem lateral da escápula
(Fig. 144).

6. Nervo do músculo redondo maior.


Este nervo também se origina do cordão posterior. É direcionado verticalmente
inferiormente, anterior ao músculo subescapular e posterior aos vasos subescapulares (Fig.
144). O nervo do redondo maior termina por meio de numerosos ramos que se aproximam do
músculo em sua face anterior, perto de sua inserção escapular. Às vezes, algumas de suas fibras
também alcançam os tratos inferior e lateral do músculo subescapular

7. Nervo torácico longo.


O nervo torácico longo (nervo respiratório de Ch. Bell) surge de duas raízes na face
posterior dos ramos anteriores dos nervos quinto e sexto cervicais (Fig. 142).
As duas raízes se unem e o nervo assim formado desce ao princípio vertical, posterior ao plexo
braquial e, em seguida, na parede lateral do tórax, posterior ao a artéria torácica lateral e os
ramos cutâneos laterais dos nervos intercostais, aplicando-se ao músculo serrátil anterior até
sua extremidade inferior. Fornece uma bouquet a cada um dos dedilhados deste músculo.

8. Nervo dorsal da escápula.


Este nervo se destaca do quarto ou quinto nervo cervical. Direciona lateralmente e
posteriormente cruza ou cruza o músculo escaleno meio e é distribuído pelos músculos
elevadores da escápula e rombóides principais (veja o volume 1, Nervos da cabeça e pescoço)
Ramos Terminais : Os ramos terminais do plexo braquial são sete e pode ser dividido em
dois grupos, anterior e posterior, como eles nascem dos fascículos lateral e medial ou
fascículo posterior. O grupo acima compreende os nervos musculocutâneos, médio, cutâneo
antebraço medial, cutâneo braço medial e ulnar; ou o grupo posterior é feito de nervos,
axilar e radial.
Os nervos cutâneos mediais antebraço e pelebraço medial são exclusivamente sensível; todos
os outros estão misturados, isto é, sensível e motores ao mesmo tempo.
9. Nervo musculocutâneo
9.1. Origem:
O nervo musculocutâneo origina-se do feixe lateral, lateral à artéria xilar. As fibras que o
constituem vêm do quinto nervo cervical e sexto (fig. 148).
9.2. Localização e Caminho :
O nervo musculocutâneo corre obliquamente na direção inferior e lateral até a fossa do
cotovelo, onde se divide em ramos terminais (Fig. 149). Este nervo está localizado em sua
origem lateral e ligeiramente anterior à artéria axilar. PARA ao longo de seu trajeto,
atravessa os vasos circunflexos do úmero e, mais posteriormente, a parte lateral do músculo
subescapular, alcançando a face medial do músculo coracobraquial (fig. 144). O nervo passa
pelo meio deste músculo, da parte superior para inferior e medial para lateral, para se situar
entre o músculo bíceps braquial anteriormente e o músculo braquial posteriormente (Fig.
149). Corre entre estes dois músculos para o sulco bicipital lateral da fossa do cotovelo, onde
se encontra entre o tendão do músculo bíceps braquial medialmente e do músculo
braquiorradial lateralmente. Anterior a este sulco, em um nível variável, mas quase sempre
no nível do epicôndilo lateral e sempre medial à veia cefálica, o nervo musculocutâneo cruza
a fáscia do braço e emerge no plano subcutâneo, na face medial do referido venha para. Em
seguida, ele se divide em seus dois ramos terminais (Fig. 140).

9.3. Ramos Colaterais :


Alguns ramos são sensíveis e vasomotores, e são chamados nervo diafisário do úmero e
nervos vasculares; outros são motores e se destinam a os três músculos da região anterior do
braço, ou seja, os músculos coracobraquial, bíceps braquial e braquial (Fig. 149).

10. Nervo diafisário do úmero.


É geralmente considerado que este nervo nasce do nervo musculocutâneo um pouco superior à
sua entrada no músculo coracobraquial, acompanha a artéria braquial e entra no úmero junto
com a artéria nutritiva do referido osso. De acordo com Lazorthes, geralmente procede do
nervo mediano via de um ramo vascular que este nervo envia para a artéria braquial.

11. Nervos vasculares:


Esses buquês são constantes (Hovelacque) e se destinam para a parte inferior da artéria axilar
e para a artéria braquial.

12. Nervo do músculo coracobraquial.


O nervo musculocutâneo geralmente fornece dois ramos para o músculo coracobraquial: o
superior origina-se do nervo musculocutâneo perto de sua origem, ou do próprio fascículo
lateral, e penetra na parte superior do músculo; o ramo inferior origina-se do nervo
musculocutâneo quando cruza o músculo coracobraquial.

13. Nervo do músculo bíceps braquial.


O nervo para o músculo bíceps braquial se separa do nervo musculocutâneo após sua saída do
músculo coracobraquial e é dividido em dois ramos: um para a cabeça curta e outro para a
cabeça longa do músculo bíceps braquial; em ambos os casos, eles se aproximam do músculo
de sua face profunda. Esses dois buquês geralmente têm uma origem diferente.
14. Nervo do músculo braquial.
Este nervo surge do nervo musculocutâneo, muito próximo e inferior ao anterior, e é dividido
em quatro ou cinco ramos que penetram na parte superior do músculo. Um desses ramos, que
é chamado de ramo longo do braquial (Testut), desce em sua face anterior até a fossa do
cotovelo e se perde em a parte inferior do músculo.

14.1. Ramos Terminais :


Depois de passar pela fáscia do braço, o nervo musculocutâneo, transformado em um nervo
superficial, fornece alguns filetes de nervo aos tegumentos da fossa do cotovelo e, em seguida,
divide-se, medialmente ao veia cefálica, em dois ramos terminais, um anterior e um posterior
(Fig. 140).
a) Ramo anterior.
Este ramo às vezes passa na direção anterior, mas com mais frequência posterior, para a veia
cefálica do antebraço e desce para o carpo, fornecendo numerosos filetes para a pele da região
anterolateral do antebraço, até a face lateral da eminência tenar. No carpo, o ramo anterior do
nervo musculocutâneo fornece um ramo profundo ou articular (Cruveilhier) que cruza a fáscia e
termina na face lateral do articulação radiocarpal.
b) Ramo Posterior :
Ele atravessa a veia cefálica do antebraço; o mais frequente é aquele corra anteriormente a ele até
alcançar a face lateral do antebraço. Seus buquês terminam nos tegumentos da região póstero-
lateral do antebraço.

14.2. Comunicações :
a) Com o Nervo Mediano:
A caminho do braço, o nervo musculocutâneo geralmente envia para o nervo mediano, ou
mais raramente recebe deste nervo, uma volumosa ramo de comunicação.
b) Com Nervo Cutâneo do Antebraço :
Essas comunicações são múltiplas e ocorrem na face anterior do antebraço, entre os ramos do
ramo terminal anterior do nervo musculocutâneo e do nervo cutâneo medial do antebraço.
c) Com o Nervo Radial :
O nervo musculocutâneo se comunica no cotovelo com o nervo cutâneo posterior do
antebraço, e no carpo com o ramo superficial do referido nervo.
d) Com o Nervo Cubital : A comunicação é estabelecida na face dorsal do carpo entre o ramo
posterior do nervo musculocutâneo e o ramo dorsal do nervo ulnar.
B. Nervo mediano
J ORIGIN. O nervo mediano é formado por duas raízes, uma lateral e outra medial. O
a raiz lateral surge, junto com o nervo musculocutâneo, do feixe lateral; raiz medial
constitui o mais inferior dos ramos terminais do fascículo medial. As fibras do
nervo mediano origina-se do sexto e sétimo nervos cervicais até a raiz lateral,
e do oitavo nervo cervical e do primeiro nervo torácico para a raiz medial (Fig. 148).
J JOURNEY. O nervo mediano atravessa a parte inferior da fossa axilar, desce
sobre a face medial do braço e o sulco bicipital medial da fossa do cotovelo, e alcança
o eixo vertical mediano do antebraço (figs. 149 e 150). Em seguida, desce verticalmente ao longo
ao longo da linha média do antebraço, passa profundamente ao retináculo dos flexores
e atinge a palma da mão, onde se divide em seus ramos terminais.

RELAÇÕES
a) NO FOSS AXILAR. As duas raízes do nervo mediano formam um V orientado superior
e mais tarde (figs. 144 e 149). A artéria axilar corre entre as duas raízes.
Originalmente, o nervo mediano está localizado na face anterolateral da artéria.
axilar e está em relação: lateralmente, com o nervo musculocutâneo e o músculo
coracobraquial; medialmente, com os nervos cutâneos mediais do antebraço e ulnar;
anteriormente, com os músculos peitorais e suas fáscias, e posteriormente, com
o músculo subescapular, do qual é separado pela artéria axilar e o nervo radial.
b) NO BRAÇO. O nervo mediano desce pela bainha fascial do feixe neurovascular
do braço denominado ducto braquial. Esta bainha é formada pelo forro
músculo fascial do músculo coracobrachii e do músculo bíceps braquial anteriormente,
pelo músculo braquial posteriormente e pela fáscia do braço medialmente
(fig. 173). Nesta bainha, o nervo mediano está ligado à artéria
braquial; localizado primeiro na face anterolateral da artéria, em seguida, cruza-a, descrevendo
um X muito alongado e está localizado, na parte inferior do braço, medialmente a
ela (fig. 149).
No canal braquial, o nervo mediano também se relaciona com os nervos
cutâneo medial do antebraço e ulnar (ver pág. 239).
c) NO COTOVELO. O nervo mediano fica medial à artéria braquial
(figs. 150 e 158). É inicialmente coberto pela aponeurose do músculo bíceps
braquial e repousa sobre o músculo braquial. Ele passa imediatamente entre as duas cabeças do
músculo pronador redondo e, em seguida, aprofunda-se até o arco formado pela junção
das cabeças umerocubital e radial do músculo flexor superficial dos dedos. PARA
nesta altura, o nervo cruza a artéria cubial passando anterior a ela e atinge a linha
mídia na região anterior do antebraço.
d) NO ANTERIOR. O nervo mediano desce ao longo do eixo mediano da região
anterior do antebraço, circunstância da qual deriva seu nome. Nesta jornada
localizado posteriormente ao músculo flexor superficial dos dedos, na bainha do referido
músculo
e anterior ao interstício celular que separa o músculo flexor profundo dos dedos
do músculo flexor longo do polegar (Fig. 150).
Na parte inferior do antebraço, o nervo mediano se separa gradualmente de
a face profunda do músculo flexor superficial dos dedos, que se tornou tendinosa
(fig. 151). Ele está localizado lateralmente ao tendão do dedo indicador e posterior ao tendão do
dedo
metade. Mais inferiormente, enquanto o tendão do dedo indicador desvia lateralmente,
o nervo mediano encontra-se anterior a ele e lateral ao tendão do dedo médio
(Braine). O nervo mediano é acompanhado em seu curso antebraquial pela artéria
satélite do nervo mediano, ramo da artéria interóssea anterior (ver p. 256).
e) NO CARPUM. O nervo mediano entra no canal do carpo, onde está
localizado anterior ao tendão do dedo indicador do músculo flexor superficial
dedos, ao longo da borda lateral do tendão do dedo médio do músculo flexor superficial
dos dedos e entre as duas sinovias digitocarpais (ver Fig. 134). Para sair de
esse ducto, o nervo mediano, se divide em seus ramos terminais.

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