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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIATUBA - UNICERRADO

MEDICINA

MARIANA OLIVERIA

PLEXOS: CERVICAL, BRAQUIAL, LOMBAR, SACRAL


SEMINÁRIO ANATOMIA

ORIENTADOR: RODRIGO ANSALONI

GOIATUBA- GO
2023

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 3
2 PLEXO CERVICAL ......................................................................................................................................... 3
2.1 Ramos musculares: motores e profundos ............................................................................................... 3
2.2 Ramos cutâneos: sensitivos e superficiais ............................................................................................... 4
2.3 Ramos profundos: mediais e laterais....................................................................................................... 5
3 PLEXO BRAQUIAL ........................................................................................................................................ 5
3.1 Formação do plexo braquial .................................................................................................................... 6
3.2 Formação dos fascículos do plexo braquial ............................................................................................. 7
3.4 Nervos provenientes do fascículo lateral ................................................................................................ 8
3.5 Nervos provenientes do fascículo medial ................................................................................................ 8
4 PLEXO LOMBAR .......................................................................................................................................... 9
5 PLEXO SACRAL .......................................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................... 12

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1 INTRODUÇÃO
Plexo nervoso é uma expressão que se origina do latim significando "enlaçamento" designando em
anatomia a rede de vasos ou nervos, nesse caso nervos, do sistema nervoso periférico e autônomo.
Segundo o clássico de anatomia humana de L. Testut e A. Latarjet constituem-se como as formas
organização dos nervos raquídeos ou espinhais, que nascem na medula espinhal e atravessam os
forames de conjugação para distribuir-se pelos órgãos a que estão destinados. Segundo esses autores
os nervos raquídeos dividem-se tal qual as vertebras em nervos. A partir de suas anastomoses
formam-se os quatro (4) plexos nervosos no tronco. São eles: plexo braquial, plexo lombar, plexo
cervical, plexo sacral.

2 PLEXO CERVICAL
O plexo cervical é formado pela junção dos ramos ventrais dos nervos espinais cervicais de C1 a
C4. Trata-se de uma estrutura mista, responsável pela inervação sensitiva da parte anterolateral do
pescoço e parte do escalpo. Além disso, auxilia na movimentação dos mm. infra-hióideos e do m.
diafragma.
Encontra-se inferiormente da v. jugular interna, da fáscia profunda e do m. esternocleidomastóideo,
e anterior aos mm. escaleno médio e levantador da escápula. O plexo cervical pode ser dividido em
ramos superficiais ou profundos. Os primeiros perfuram a fáscia cervical suprindo a pele
(sensitivos), enquanto os ramos profundos em geral suprem os músculos (motores).
A parte superficial é constituída por fibras essencialmente sensitivas, que formam um feixe que
aparece ao nível do meio da borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, ponto em que os
filetes se espalham em leque para a pele na região circunvizinha, ao pavilhão da orelha, à pele do
pescoço e à região próxima à clavícula. A parte profunda do plexo é constituída por fibras motoras,
destinando-se à musculatura ântero-lateral do pescoço e ao diafragma. Para isso, além de ramos que
saem isoladamente das três alças, encontramos duas formações importantes que são a alça cervical
e o nervo frênico.
2.1 Ramos musculares: motores e profundos
Alça cervical (C1-C3): possui origem nos ramos ventrais de C1 (raiz superior) e de C2 e C3 (raiz
inferior). Estas duas raízes se unem junto à face anterior da bainha carótica e emitem ramos para os
mm. infra-hióideos. O ramo ventral de C1 apresenta um trajeto inicial juntamente com as fibras do
n. hipoglosso (XII), constituindo a alça do hipoglosso. Depois se destaca desta alça para formar a
raiz superior da alça cervical. O ramo dorsal desce alguns centímetros lateralmente à veia jugular
interna, fazendo depois uma curva para frente, anastomosando-se com a raiz superior.

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Nervo frênico (C3-C5): origina-se principalmente do IV n. cervical, mas também recebe
contribuições do III e V nervos. Apresenta um trajeto descendente sobre o m. escaleno anterior, para
então entrar no tórax e inervar o m. diafragma e 3 lâminas serosas. Pode ter colaboração do ramo
ventral de C5. Cada ramo, exceto o primeiro, divide-se em partes ascendente e descendente que se
unem em alças comunicantes. Da primeira alça, originam-se ramos superficiais que inervam a
cabeça e o pescoço; da segunda alça, originam-se os nervos cutâneos do ombro e do tórax. Os ramos
são superficiais ou profundos; os superficiais perfuram a fáscia cervical para inervar a pele.
2.2 Ramos cutâneos: sensitivos e superficiais
Emergem da margem posterior do m. esternocleidomastoide e são conhecidos conjuntamente como
ponto nervoso do pescoço. O ramos cutâneos se originam de ramos de C2 a C4.
N. occipital menor (C2): tem trajeto ascendente e posterior para a parte posterior do escalpo, atrás
do pavilhão auricular e inerva a pele do pescoço e couro cabeludo posterior, atrás da orelha.
N. auricular magno (C2-C3): dirige-se superiormente para dar ramos terminais a frente do pavilhão
auditivo e posterior a ele, até o processo mastoide. Inerva pele sobre a glândula parótida, face
anterior da orelha, ângulo da mandíbula.
N. cervical transverso (C2-C3): também chamado de n. transverso do pescoço, apresenta direção
horizontal para a pele do trígono anterior do pescoço até a linha mediana, onde supre a pele que
recobre essa região, desde a borda inferior da mandíbula até o esterno.
Nn supraclaviculares (C3-C4): tem direção ínferolateral sobre a pele da parte inferior do pescoço e
clavícula. Divide-se em ramos anterior, médio e posterior e supre a pele sobre os ombros e região
anterior e superior do tórax até o plano mediano. São mediais, intermédios e laterais.
Correlações clínicas: lesões de C3 a C5, que levam ao envolvimento do nervo frênico, podem
causar, além da tetraplegia, a paralisia do músculo diafragma, com importante prejuízo da
respiração; e podem ser necessários respiradores artificiais para que o paciente sobreviva.

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2.3 Ramos profundos: mediais e laterais
Ramos profundos mediais: comunicantes com o hipoglosso, vago e simpático; os ramos musculares
inervam os músculos reto lateral da cabeça (C1), reto anterior da cabeça (C1 e C2), longo da cabeça
(C1, C2 e C3), longo do pescoço (C2-C4), raiz inferior da alça cervical (C2-C3), músculos infra-
hioideos (com exceção do tíreo-hioideo) e nervo frênico (C3-C5), que inerva o diafragma.
Os ramos profundos laterais: comunicam-se com as raízes espinhais do nervo acessório (C2,C3,C4)
no músculo esternocleidomastoideo, trígono posterior do pescoço e parte posterior do trapézio; os
ramos musculares são distribuídos para o músculo esternocleidomastoideo (C2,C3,C4) e para os
músculos trapézio (C2,C3), levantador da escápula (C3,C4) e escaleno médio (C3,C4).

3 PLEXO BRAQUIAL
A cintura escapular e o membro superior funcionam em conjunto a fim de realizar diversos
movimentos fundamentais para o cotidiano do homem, tais como alcançar, aproximar, afastar
objetos e manipulá-los. Assim, as articulações e músculos do membro superior são requisitados
diariamente para exercer adequadamente todos os movimentos. No entanto, a execução correta das
ações é de responsabilidade do sistema motor, juntamente ao sistema sensorial, transmitindo a
informação necessária ao sistema nervoso central. Este capta as informações recebidas e as envia

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por meio de impulsos nervosos para os músculos, gerando uma resposta neuromuscular para que o
movimento seja executado.
Desse modo, o plexo braquial é considerado a estrutura responsável por fornecer o suprimento
nervoso (comandos motores e sensitivos) para a cintura escapular, membros superiores e músculos
das região cervical, torácica e dorsal.
O plexo braquial é formado pelas raízes ventrais dos nervos espinais de C5 a T1 e, em seu trajeto,
estende-se inferior e lateralmente em ambos os lados das últimas IV vértebras cervicais e a I vértebra
torácica. Passa acima da I costela, posteriormente à clavícula e, em seguida, adentra na axila. Além
disso, pode haver contribuição de C4 (plexo pré-fixado) na formação do plexo e outras de T2 (plexo
pós-fixado).
Em sua primeira divisão, as raízes ventrais unem-se e formam troncos (superior, médio e
inferior), os troncos dão origem a fascículos (medial, lateral e posterior), dos fascículos surgirão os
ramos terminais do plexo braquial.

3.1 Formação do plexo braquial


É necessário compreender que as “raízes do plexo braquial” referem-se aos ramos ventrais dos
nervos espinais. Logo, antes de se falar sobre os troncos, é preciso comentar sobre os nervos que se
originam a partir desses ramos ventrais. Os ramos supraclaviculares (localizados no trígono lateral
do pescoço) e infraclaviculares (localizados na axila).

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Os ramos supraclaviculares: ramo ventral de C5 irá originar o n. dorsal da escápula que, em seu
trajeto, perfura o m. escaleno médio e desce profundamente para inervar os mm. romboides menor
e maior. Os ramos ventrais de C5, C6 e C7 formarão o n. torácico longo que se projeta
posteriormente às raízes de C8 e T1 do plexo para inervar o m. serrátil anterior. Já o ramo ventral
de T1 formará o n. intercostal que inerva os mm. intercostais.
Troncos do plexo braquial: ramos ventrais de C5 e C6 unem-se e formam o tronco superior; o ramo
ventral de C7 continua como tronco médio; os ramos ventrais de C8 e T1 unem-se e formam o
tronco inferior. Cada tronco irá se bifurcar em uma divisão anterior e posterior para que logo após
comece a formação dos fascículos. Por conseguinte, tem-se três
fascículos: posterior, lateral e medial.
Do tronco superior emergem ramos para formar os seguintes nervos supraclaviculares: n. subclávio:
desce posteriormente à clavícula e anteriormente ao plexo braquial para inervar o m. subclávio e a
articulação esternoclavicular – esse nervo emite uma raiz acessória para o nervo frênico que inerva
o diafragma; n. supraescapular: segue lateralmente através da região do trígono cervical posterior
e continua através da incisura da escápula para inervar os mm. supraespinal e infraespinal
(articulação do ombro).

3.2 Formação dos fascículos do plexo braquial


A união das divisões posteriores dos três troncos formará o fascículo posterior, no qual originarão
os nervos radial, axilar, subescapular superior, subescapular inferior e toracodorsal.
A união da divisão anterior do tronco superior e médio formará o fascículo lateral, de onde se
originarão os nervos peitoral lateral, a raiz lateral do nervo mediano e o musculocutâneo.

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A divisão anterior do tronco inferior formará o fascículo medial, a partir do qual serão formados os
nervos peitoral medial, cutâneo medial do braço, cutâneo medial do antebraço, ramo medial do
nervo mediano e o ulnar.

3.3 Nervos provenientes do fascículo posterior

N. axilar: contorna o colo cirúrgico do úmero, se distribuindo para inervar os mm. deltoide e o
redondo menor. Ademais, faz a inervação cutânea da região proximal do braço (Fig. 6).
N. radial: efetua a inervação de todos os mm. posteriores do braço e antebraço. Além disso,
consegue fazer a inervação cutânea da região lateral do dorso da mão, dorso do polegar, falanges
proximais dos dedos indicador e médio, e grande parte da região posterior do braço e antebraço
Subescapular superior: após sair do seu fascículo de origem, segue posteriormente e entra
diretamente no m. subescapular para inervar sua parte superior.
Subescapular inferior: segue em sentido inferolateral, profundamente à artéria e veia
subescapulares para inervar a parte inferior dos mm. subescapular e redondo maior.
Toracodorsal: origina-se entre os nn. subescapulares superior e inferior e segue inferolateralmente
ao longo da parede axilar posterior até o m. latíssimo do dorso para fornecer sua inervação.
3.4 Nervos provenientes do fascículo lateral
N. musculocutâneo: perfura o m. coracobraquial e segue entre os mm. braquial e o bíceps braquial.
Dessa forma, o nervo musculocutâneo fará a inervação motora dos mm. anteriores do braço, além
da inervação sensitiva na região anterolateral e posterolateral do antebraço (Fig. 8). Assim, quando
se inferioriza, prossegue como n. cutâneo lateral do antebraço.
Nervo mediano: é formado por duas raízes – o fascículo lateral emite a raiz lateral, e o fascículo
medial emite a raiz medial. Realiza inervação motora na maioria dos mm. anteriores do antebraço,
exceto o flexor ulnar do carpo e metade medial do flexor profundo dos dedos. Na mão, inerva a
praticamente todos os músculos da eminência tenar, a maioria dos mm. intrínsecos do polegar e os
mm. I e II lumbricais. Além disso, ainda nesta região, faz a inervação cutânea da metade lateral da
palma, face palmar dos I-III dedos e metade do IV dedo; e a face dorsal das falanges média e distal
do II e III dedo, e metade lateral do IV do dedo
Nervo peitoral lateral: após sua formação, perfura a membrana costocoracoide para chegar à face
profunda dos mm. peitorais e inervá-los. Tem-se também um ramo comunicante para o nervo
peitoral medial que, juntamente, inerva o m. peitoral menor.
3.5 Nervos provenientes do fascículo medial
Nervo ulnar: exerce a inervação dos mm. flexor ulnar do carpo e a metade medial do flexor profundo
dos dedos; logo, nota-se que este inerva os únicos mm. anteriores do antebraço que o n. mediano
não inerva. Ademais, na mão, inerva todos os mm. da eminência hipotenar e da região central, exceto
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os I-II lumbricais. Além disso, faz a inervação cutânea da eminência hipotenar e a região medial do
dorso da mão. A nível de curiosidade, esse n. é o responsável pela sensação de “choque” quando
“batemos” o cotovelo em alguma superfície rígida.
Nervo peitoral medial: é responsável por inervar o m. peitoral menor e a parte esternocostal do m.
peitoral maior. Embora seja denominado medial em razão de sua origem no fascículo medial, situa-
se lateralmente ao n. peitoral lateral.
Cutâneo medial do braço: inerva a pele da face medial do braço, até o epicôndilo medial do úmero
e olécrano da ulna, sendo considerado o menor nervo do plexo.
Cutâneo medial do antebraço: inicialmente segue junto com o n. ulnar, mas perfura a fáscia
muscular e entra na tela subcutânea, dividindo-se em ramos anterior e posterior. Inerva pele desde
a face medial do antebraço até o punho.
4 PLEXO LOMBAR
Forma nervos que se dirigem para a parte inferior do tronco e para os membros
inferiores. Está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos
transversos das vértebras lombares. É formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos
lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de
T12, dando um ramo ao plexo sacral. Os nervos espinais lombares se dividem em ramos
posterior e anterior após cruzarem os respectivos forames intervertebrais.
Ramos posteriores: inervam os músculos do dorso e pele sobrejacente.
Ramos anteriores: projetam-se inferolateralmente para inervar a pele e músculos da
região inferior do tronco e dos membros inferiores. De L1-L4 formam o plexo nervoso
lombar, localizado anteriormente aos processos costiformes das vértebras lombares e
profundamente ao músculo psoas maior. De L2, L3 e L4 dividem-se em partes anterior
e posterior. Origina o tronco lombossacral e seis nervos:
Nervo ílio-hipogástrico: origina-se do ramo anterior de L1 e supre a pele da regão
hipogástrica e da pele que recobre a região lateral do glúteo.
Nervo ilioinguinal: origina-se do ramo anterior de L1 e supre a pele da região superior e
medial da coxa e a pele do pudendo.
Nervo genitofemoral: origina-se dos ramos anteriores de L1 e L2. Divide-se em dois
ramos o genital, que supre a pele dos órgãos genitais externos; e o ramo femoral, que
supre a pele da região medial da coxa.

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Nervo cutâneo femoral lateral (da coxa): origina-se dos ramos anteriores de L2 e
L3. Emerge na coxa abaixo da espinha ilíaca ântero-superior. Supre a pela da região
lateral da coxa.
Nervo femoral: origina-se dos ramos anteriores de L2, L3 e L4. Desce para a coxa
lateralmente ao músculo psoas maior. Inerva os músculos: quadríceps femoral, articular
do joelho, pectíneo e sartório. O nervo femoral origina o nervo safeno, esse nervo segue
em direção distal, suprindo a pele da região medial da perna. O nervo femoral supre a
pele da face anterior da coxa.
Nervo obturatório: origina-se dos ramos anteriores de L2, L3 e L4. Desce para a coxa
medialmente ao músculo psoas maior, atravessando o forame obturado. Inerva os
músculos: obturador externo, pectíneo, grácil, adutores longo, curto e magno. O nervo
obturatório supre a pele da face distal e medial da coxa.

5 PLEXO SACRAL
O plexo sacral forma nervos que se dirigem para a região glútea, períneo e membros inferiores.
Nervo glúteo superior: origina-se dos ramos anteriores de L4, L5 e S1. Atravessa o forame
isquiático maior, alcançando a região glútea, acima do músculo piriforme. Inerva os músculos:
glúteos médio, mínimo e tensor da fáscia lata.
Nervo glúteo inferior: origina-se dos ramos anteriores de L5, S1 e S2. Atravessa o forame
isquiático maior, alcançando a região glútea, abaixo do músculo piriforme. Inerva o músculo glúteo
máximo.
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Nervo cutâneo femoral posterior: origina-se dos ramos anteriores de S2 e S3 e supre a pele da face
posterior da coxa.
Nervo pudendo: origina-se dos ramos anteriores de S2, S3 e S4. Atravessa o forame isquiático maior,
continua seu trajeto descendente e atravessa o forame isquiático menor, alcançando a região do
períneo. Inerva os músculos do períneo.
Nervo isquiático: origina-se dos ramos anteriores de L4, L5, S1, S2 e S3. Atravessa o forame isquiático
maior, alcançado a região glútea, abaixo do músculo piriforme. É composto por duas divisões, a
fibular e a tibial. Inerva os músculos posteriores da coxa.
Nervo fibular comum: tem um curto trajeto, após contornar a cabeça da fíbula se divide em nervos:
fibular superficial e fibular profundo. O nervo fibular superficial está localizado na parte lateral da
perna e supre os músculos fibulares: longo e curto. O nervo fibular profundo desce pela perna na
região anterior. Supre os músculos: extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux,
tibial anterior, extensor curto dos dedos, extensor curto do hálux e fibular terceiro.
Nervo tibial: desce na região profunda e posterior da perna. Supre os músculos: gastrocnêmio,
sóleo, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux, tibial posterior, poplíteo e plantar. Após passar
posteriormente ao maléolo medial, o nervo tibial se divide em nervos plantares medial e lateral. O
nervo plantar medial inerva os músculos: abdutor do hálux e flexor curto do hálux. O nervo plantar
lateral inerva os músculos: flexor curto dos dedos, flexor curto do dedo mínimo, abdutor do dedo
mínimo, quadrado plantar, adutor do hálux, interósseos plantares, dorsais e lumbricais.
Nervo sural: formado na fossa poplítea por prolongamento dos nervos tibial e fibular comum. O
nervo sural inerva a pele da face posterior da perna e lateral do pé

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REFERÊNCIAS
BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico.
8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia clínica para
estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2017.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSELL, T.M. Princípios da Neurociência. São Paulo:
Manole, 2003.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NOBESCHI: L. Anatomia do Sistema Nervoso. 1 ed. São Paulo, 2010.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.

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