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MANUAL NA
CERVICALGIA
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OSTEOLOGIA DA COLUNA CERVICAL
O compartimento ósseo da coluna cervical é formado por sete
vértebras. As cinco mais inferiores são mais semelhantes umas às
outras, enquanto as duas primeiras possuem formatos únicos, sendo a
primeira (C1) denominada atlas, e a segunda (C2) denominada áxis.
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OSTEOLOGIA DA COLUNA CERVICAL
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LIGAMENTOS DA COLUNA CERVICAL
A coluna cervical tem sete vértebras, que são identificadas como C1 a C7. Entre essas
vértebras, existem ligamentos que conectam os ossos entre si, ajudando a manter a
estabilidade da coluna vertebral e a proteger a medula espinhal.
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LIGAMENTOS DA COLUNA CERVICAL
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NERVOS DA COLUNA CERVICAL
A medula espinal cervical é o local de origem de vários nervos importantes. Muitos desses
nervos se originam de um dos dois plexos nervosos: o plexo cervical ou o plexo braquial.
Plexo cervical
Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais associados aos segmentos C1 a C4 (alguns
autores incluem C5). Esse plexo se encontra profundamente ao músculo
esternocleidomastóideo, e anteromedial aos músculos levantador de escápula e escaleno
médio. Os ramos do plexo cervical podem ser classificados como musculares ou cutâneos.
Ramos musculares
Nervo frênico (C3 a C5): inerva o diafragma.
Alça cervical (C1 a C3): inerva os músculos infra-hióideos.
Nervo suboccipital (C1): inerva os músculos suboccipitais.
Raízes nervosas de C1 a C3: inervam os músculos pré-vertebrais.
O plexo cervical também contribui com ramos para os seguintes nervos:
Escapular dorsal (C4 e C5): inerva os músculos romboides maior e menor, e levantador da
escápula
Torácico longo (C5 a C7): inerva o músculo serrátil anterior.
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NERVOS DA COLUNA CERVICAL
Plexo braquial
Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais associados aos segmentos C5 a T1 da medula espinal, de onde as raízes
nervosas emergem entre os músculos escalenos anterior e médio. As raízes nervosas rapidamente se combinam para
formar troncos: as raízes de C5 e C6 formam o tronco superior, as de C7 formam o tronco médio e as de C8 e T1 formam o
tronco inferior. Cada tronco se separa em uma divisão anterior e uma posterior, que então se combinam para formar
três fascículos: o lateral, o medial e o posterior. Os fascículos então se combinam para formar os cinco principais nervos que
inervam a maior parte do membro superior.
Nervo musculocutâneo (C5 a C7): inerva os músculos do compartimento anterior do braço e a pele da região lateral
do antebraço.
Nervo mediano (C5 a T1): inerva a maior parte dos músculos do compartimento anterior do antebraço e a pele da palma da
mão, do polegar, do indicador, do dedo médio e do aspecto lateral do dedo anelar (principalmente os aspectos palmares desses
dedos).
Nervo ulnar (C8 e T1): inerva a maioria dos músculos intrínsecos da mão, além da pele do dedo mínimo e do aspecto medial do
nervo anelar (aspectos dorsal e palmar).
Nervo radial (C5 a T1): inerva todos os músculos dos compartimentos posteriores do braço e do antebraço, e a pele da região
dorsal do polegar, do indicador, do dedo médio e do aspecto lateral do dedo anelar.
Nervo axilar (C5 e C6): inerva os músculos deltoide e redondo menor, além da pele sobre o deltoide.
Há ainda vários nervos menores se originando do plexo braquial. Além dos nervos escapular dorsal e torácico longo, que já
foram mencionados, outros nervos menores são: Nervo para o músculo subclávio (C5 e C6), Nervo supraescapular (C5 e C6),
Nervo peitoral lateral (C5 a C7), Nervo peitoral medial (C8 e T1), Nervos cutâneos mediais do braço e do antebraço (C8 e T1),
Nervo toracodorsal (C6 a C8), Nervos subescapulares superior e inferior (C5 e C6).
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MÚSCULOS NA COLUNA CERVICAL
Músculos cervicais anteriores (flexão da cabeça, flexão do pescoço, elevação da 1.ª e da 2.ª
costelas)
Reto anterior da cabeça: origem - Processo transverso de C1.
Reto lateral da cabeça: origem - processo transverso de C1.
Longo da cabeça: origem - tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6.
Longo do pescoço: origem parcial - corpos vertebrais de C5 a C7, processos transversos de C3 a
C5; inserção - tubérculo anterior do processo transverso de C1, corpos vertebrais de C2 a C5,
processos transversos de C5 e C6.
Escaleno anterior: origem - tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6.
Escaleno médio: origem - processos transversos de C3 a C7.
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Escaleno posterior: origem - tubérculos posteriores dos processos transversos de C5 a C7.
MÚSCULOS NA COLUNA CERVICAL
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CAUSAS DA CERVICALGIA
1. Lesões: Lesões como torcicolos, Contraturas musculares, espasmos,
traumatismos, distensões musculares e hérnias de disco podem causar dor no
pescoço.
2. Má postura: Posturas inadequadas ao sentar, trabalhar ou dormir podem colocar
pressão excessiva sobre a região cervical e causar dor.
3. Estresse: O estresse emocional pode levar à tensão muscular no pescoço e nos
ombros, causando dor.
4. Artrite: A artrite pode causar dor cervical crônica devido à inflamação das
articulações da coluna cervical.
5. Pinçamento de nervos: O pinçamento dos nervos que saem da coluna cervical
pode causar dor, formigamento ou fraqueza em um ou ambos os braços.
6. Tumores: Embora raro, tumores na coluna cervical podem causar dor.
7. Infecções: Infecções da coluna cervical ou dos tecidos circundantes podem causar
dor cervical.
8. Anomalias congênitas: Algumas pessoas nascem com anomalias na coluna cervical
que podem levar à dor cervical. 13
TERAPIA MANUAL
MASSAGEM TERAPÊUTICA
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
QUIROPRAXIA
OSTEOPATIA
ALONGAMENTOS
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TERAPIA MANUAL
Há Vários estudos que confirmam que a terapia manual combinada com
exercícios terapêuticos são mais efetivos do que a terapia manual isolada no
alívio da dor, na melhora da função cervical e na qualidade de vida do
paciente.
Um estudo conduzido por Anita Gross e outros pesquisadores afirmam que a
terapia manual é efetiva em curto prazo para o tratamento da cervicalgia, os
resultados mostraram que os pacientes que receberam a manipulação
vertebral tiveram melhora da dor e da função cervical após uma única sessão
de tratamento.
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A terapia manual é uma abordagem segura e efetiva, associada a poucos
efeitos adversos no tratamento da cervicalgia.
Melhora a mobilidade articular, reduz a dor e tensão muscular, melhora a
postura, função respiratória e qualidade de vida dos pacientes com
cervicalgia.
Cabe ao fisioterapeuta avaliar quais necessidades do paciente e identificar
suas necessidades.
A orientação ao paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.
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