Você está na página 1de 10

A Fuga e o Medo - APG 6

Segundo
Segundo Semestre
Semestre

1- Entender a morfosiologia do sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático)


1.1- Anatomia

•Neurônios pré-ganglionares
Na divisão simpática, os neurônios pré-ganglionares apresentam seus corpos celulares nos cornos laterais da
substância cinzenta nos 12 segmentos torácicos e nos primeiros dois (e às vezes três) segmentos lombares da medula
espinal. Por esse motivo, a divisão simpática é também denominada divisão toracolombar e os axônios dos neurônios pré-
ganglionares simpáticos são conhecidos como o eferente toracolombar. Os corpos celulares de neurônios pré-
ganglionares da divisão parassimpática estão localizados nos núcleos de quatro nervos cranianos no tronco encefálico
(III, VII, IX e X) e na substância cinzenta lateral do segundo até o quarto segmentos sacrais da medula espinal.
Portanto, a divisão parassimpática também é conhecida como a divisão craniossacral e os axônios dos neurônios pré-
ganglionares parassimpáticos são referidos como o efluxo craniossacral. (Tortora, 16ª Ed.)

•Neurônios pós-ganglionares
Depois que os axônios pré-ganglionares simpáticos chegam aos gânglios do tronco simpático, eles podem se conectar
com os neurônios pós-ganglionares de uma das maneiras a seguir:
Um axônio pode fazer sinapse com os neurônios pós-ganglionares mais próximos.
Um axônio pode subir ou descer para um gânglio mais alto ou mais baixo antes de fazer sinapse com neurônios pós-
ganglionares. Os axônios dos neurônios pré-ganglionares que sobem ou descem dentro do tronco simpático formam as
cadeias simpáticas – fibras que conectam os gânglios entre si.
Um axônio pode atravessar, sem realizar sinapse, um gânglio do tronco simpático e chegar a um gânglio pré-vertebral,
onde faz sinapse com neurônios pós-ganglionares.
Um axônio pode atravessar, também sem realizar sinapse, um gânglio do tronco simpático e então se projetar para
células cromafins das medulas das glândulas suprarrenais, funcionalmente semelhantes aos neurônios pós-ganglionares
simpáticos.
Uma única fibra pré-ganglionar simpática tem muitos axônios colaterais e pode fazer sinapse com mais de 20 neurônios
pós-ganglionares. Este tipo de projeção é um exemplo de divergência e ajuda a explicar por que várias respostas
autônomas afetam quase todo o corpo simultaneamente. Depois de sair de seus gânglios, os axônios pós-ganglionares
normalmente terminam em vários efetores viscerais. Os axônios de neurônios pré-ganglionares da parte parassimpática
chegam a gânglios terminais próximos ou dentro de um efetor visceral. No gânglio, o neurônio pré-sináptico geralmente
faz sinapse com apenas quatro ou cinco neurônios pós-sinápticos que suprem um único efetor visceral. Assim, as
respostas parassimpáticas são restritas a apenas um efetor. (Tortora,14ª Ed.)
•Gânglios autônomos
Existem dois grupos principais de gânglios autônomos: (1) gânglios simpáticos, que são componentes da divisão
simpática do SNA e (2) gânglios parassimpáticos, que são componentes da divisão parassimpática do SNA.

Gânglios simpáticos. Os gânglios simpáticos são os locais de sinapses entre os neurônios pré-ganglionares e pós-
ganglionares simpáticos. Existem dois tipos principais de gânglios simpáticos: gânglios do tronco simpático e gânglios
pré-vertebrais. Os gânglios do tronco simpático (também chamados de gânglios da cadeia vertebral ou gânglios
paravertebrais) situam-se em uma fileira vertical em ambos os lados da coluna vertebral. Esses gânglios se estendem da
base do crânio ao cóccix. Os axônios pós-ganglionares dos gânglios do tronco simpático inervam principalmente os
órgãos acima do diafragma, como cabeça, pescoço, ombros e coração. Os gânglios do tronco simpático no pescoço
possuem nomes específicos. Eles são os gânglios cervicais superiores, médios e inferiores. Os gânglios do tronco
simpático remanescentes não possuem nomes individuais. Como os gânglios do tronco simpático estão próximos da
medula espinal, a maioria dos axônios pré-ganglionares simpáticos é curta e a maioria dos axônios pós-ganglionares
simpáticos é longa.
O segundo grupo de gânglios simpáticos, os gânglios pré-vertebrais (colaterais), encontram-se anteriores à coluna
vertebral e próximos às grandes artérias abdominais. Em geral, os axônios pós-ganglionares de gânglios pré-vertebrais
inervam os órgãos abaixo do diafragma. Existem cinco gânglios pré-vertebrais principais: (1) O gânglio celíaco está em
cada lado do tronco celíaco, uma artéria que é imediatamente inferior ao diafragma. (2) O gânglio mesentérico superior
está próximo ao início da artéria mesentérica superior na porção superior do abdome. (3) O gânglio mesentérico inferior
está próximo ao início da artéria mesentérica inferior na região média do abdome. (4) O gânglio aorticorrenal e (5) o
gânglio renal estão próximos à artéria renal de cada rim.

Gânglios parassimpáticos. Os axônios pré-ganglionares da divisão parassimpática fazem sinapse com neurônios pós-
ganglionares em gânglios parassimpáticos (intramurais). A maioria desses gânglios está localizada próxima ou na verdade
dentro da parede de um órgão visceral. Os gânglios parassimpáticos na cabeça possuem nomes específicos. Eles incluem
o gânglio ciliar, o gânglio pterigopalatino, o gânglio submandibular e o gânglio ótico. Os gânglios parassimpáticos
restantes não têm nomes específicos. Visto que os gânglios parassimpáticos estão localizados próximos ou na parede do
órgão visceral, os axônios pré-ganglionares parassimpáticos são longos, em contraste com os pós-ganglionares, que são
curtos. (Tortora, 16ª Ed.)

•Plexos autônomos
No tórax, abdome e pelve, os axônios de ambos os neurônios simpáticos e parassimpáticos formam redes emaranhadas
denominadas plexos autônomos, muitos dos quais se situam ao longo das artérias principais. Os plexos autônomos
também podem conter gânglios simpáticos e axônios de neurônios autônomos. Os plexos principais no tórax são o plexo
cardíaco, que supre o coração e o plexo pulmonar, que supre a árvore brônquica.
O abdome e a pelve também contêm os principais plexos autônomos e muitas vezes os plexos recebem o nome da
artéria ao longo da qual estão distribuídos. O plexo celíaco (solar) é o maior plexo autônomo e circunda o tronco celíaco.
Ele contém dois grandes gânglios celíacos, dois gânglios aorticorrenais e uma densa rede de axônios autônomos e,
encontra-se distribuído no estômago, baço, pâncreas, fígado, vesícula biliar, rins, medula suprarrenal, testículos e
ovários. O plexo mesentérico superior contém o gânglio mesentérico superior e supre os intestinos delgado e grosso. O
plexo mesentérico inferior contém o gânglio mesentérico inferior, que inerva o intestino grosso. Os axônios de alguns
neurônios pós-ganglionares simpáticos a partir do gânglio mesentérico inferior também se estendem através do plexo
hipogástrico, que é anterior à quinta vértebra lombar, para suprir as vísceras pélvicas. O plexo renal contém o gânglio
renal e supre as artérias renais dentro dos rins e ureteres. (Tortora, 16ª Ed.)

1.2- Histologia

•Fibras
O SNA tem componentes no SNC e é intimamente conectado a muitas estruturas do encéfalo. Além disto, uma porção
importante de neurônios e fibras nervosas do SNA localiza-se fora do SNC. No SNA observam-se duas grandes divisões:
o sistema nervoso autônomo simpático e o sistema nervoso autônomo parassimpático.
Algumas características do SNA são muito peculiares e o diferenciam bastante do sistema nervoso somático.
Relembrando a inervação dos músculos anteriormente analisada, foi mencionado que os neurônios motores situam-se no
SNC (encéfalo ou cornos ventrais da medula espinal) e emitem axônios que atingem os músculos inervados pelos nervos.
Uma das grandes diferenças entre o SNS e o SNA é que no SNA há sempre uma cadeia de pelo menos dois neurônios
envolvidos na inervação dos efetores.
O pericário do primeiro neurônio da sequência localiza-se no SNC – no encéfalo ou na medula espinal. Esses neurônios
são denominados neurônios motores centrais, e as fibras que eles emitem são chamadas fibras pré-ganglionares. Essas
fibras saem do SNC e estabelecem sinapse com o segundo neurônio da cadeia, o neurônio ganglionar. Os pericários
desses segundos neurônios estão situados fora do SNC, agrupados em gânglios nervosos autônomos (ou autonômicos).
Nesses gânglios (como nos gânglios nervosos do sistema somático), os pericários são envolvidos por células-satélite. Os
pericários desses segundos neurônios emitem fibras pós-ganglionares que inervam as estruturas efetoras – músculo liso,
músculo cardíaco e glândulas.
A localização dos neurônios pré-ganglionares e dos neurônios ganglionares é diferente no sistema simpático e no
parassimpático.
O sistema nervoso parassimpático é também denominado divisão craniossacral do sistema autônomo, pois os pericários
de seus neurônios centrais situam-se em núcleos encefálicos (tronco cerebral – bulbo, ponte e mesencéfalo) ou na
porção sacral da medula espinal. Suas fibras pré-ganglionares estabelecem sinapses em neurônios ganglionares
presentes nos gânglios autônomos situados fora do SNC.
Uma característica relevante dos gânglios do sistema parassimpático é que em geral eles se situam muito próximos ou
no interior dos órgãos que eles inervam. Por esta razão, são também denominados gânglios intramurais.
As fibras pós-ganglionares parassimpáticas saem desses gânglios intramurais para inervar estruturas efetoras. Essas
fibras são, portanto, relativamente curtas.
Por outro lado, o sistema nervoso simpático é também denominado divisão toracolombar do sistema autônomo, pois os
pericários de seus neurônios centrais situam-se nas colunas intermediolaterais dos segmentos torácico e lombar da
medula espinal.
As fibras pré-ganglionares emitidas por esses neurônios estabelecem sinapse com neurônios situados nos gânglios
simpáticos. Esses gânglios formam cadeias bilaterais em relação à medula espinal e têm localização laterovertebral, pré-
vertebral ou paravertebral, e outros situam-se nas proximidades de grandes vasos sanguíneos e estão espalhados no
interior da cavidade abdominal. Normalmente são interligados por fibras nervosas, constituindo plexos simpáticos (p.
ex., plexo celíaco na cavidade abdominal).
Os gânglios simpáticos situam-se fora das estruturas inervadas; em consequência, as fibras pós-ganglionares
simpáticas que inervam os efetores são longas, em comparação com as parassimpáticas.
Quanto à presença de mielina, de modo geral as fibras pré-ganglionares são mielinizadas, e as fibras pós-ganglionares
não o são. (Abrahamsohn, 1ª Ed.)

1.3- Fisiologia

•Respostas simpáticas
A maioria das respostas simpáticas não são reações generalizadas de luta ou fuga e, o que é mais importante, a
ativação de uma via simpática não ativa automaticamente todas as outras. Contudo, o papel do sistema nervoso
simpático nas atividades da vida cotidiana é tão importante quanto a resposta de luta ou fuga. Por exemplo, uma função
essencial do simpático é o controle do fluxo sanguíneo tecidual. Durante a maior parte do tempo, o controle autonômico
das funções corporais atua como uma “gangorra”, alternando “subidas e descidas” (aumento e redução de atividade)
entre as divisões simpática e parassimpática. Dessa forma, as duas divisões cooperam para manter a sintonia-fina de
diversos processos fisiológicos. Apenas ocasionalmente, como no exemplo da luta ou fuga, a gangorra desloca-se apenas
para um extremo ou para o outro. (Silverthonr, 7ª Ed.)

•Respostas parassimpáticas
Ao contrário da resposta de luta ou fuga da parte simpática, a parte parassimpática estimula as respostas de repouso e
digestão. As respostas parassimpáticas permitem que as funções corporais conservem e restaurem energia durante
períodos de descanso ou recuperação. Nos intervalos entre períodos de exercício, os impulsos parassimpáticos que
estimulam as glândulas digestivas e os músculos lisos do sistema digestório superam os impulsos simpáticos. Ao mesmo
tempo, as respostas parassimpáticas diminuem a funções corporais relacionadas com a atividade física.
Cinco atividades estimuladas principalmente pela parte parassimpática são a salivação, o lacrimejamento, a micção, a
digestão e a defecação. Além destas atividades, existem três respostas conhecidas como as "três diminuições": da
frequência cardíaca, do diâmetro das vias respiratórias (broncoconstrição) e do diâmetro das pupilas (miose).
(Tortora, 14ª Ed.)

•Reflexos autônomos
Reflexos autônomos são respostas que acontecem quando impulsos nervosos passam por um arco reflexo autônomo.
Estes reflexos são fundamentais na regulação de certas funções corporais, como a pressão arterial, ajustando a
frequência cardíaca, a força de contração ventricular e o diâmetro dos vasos sanguineos; a digestão, ajustando a
motilidade e o tônus muscular do sistema digestório; a defecação e a micção, ajustando a abertura e o fechamento dos
esfincteres. Os componentes de um arco reflexo autônomo são os seguintes:
• Receptor. Assim como o receptor em um arco reflexo somático, o receptor em um arco reflexo autônomo é a porção
distal de um neurônio sensitivo, que responde a um estímulo e gera uma mudança que produzirá impulsos nervosos. Os
receptores sensitivos autônomos estão associados principalmente a interoceptores.
• Neurônio sensitivo. Conduz os impulsos nervosos dos receptores para o SNC Centro integrador. Interneurônios do
SNC transmitem sinais dos neurônios sensitivos para os neurônios motores. Os principais centros integradores da
maioria dos reflexos autônomos são encontrados no hipotálamo e no tronco encefálico. Alguns reflexos autônomos, como
os de micção e defecação, apresentam seus centros integradores na medula espinal.
• Neurônios motores. Os impulsos nervosos disparados pelo centro integrador se propagam para fora do SNC por meio
de neurônios motores em direção a um efetor. Em um arco reflexo autônomo, dois neurônios motores conectam o SNC a
um efetor. O neurônio pré-ganglionar conduz impulsos nervosos do SNC para um gånglio autônomo, e o neurônio pós-
ganglionar conduz impulsos nervosos de um ganglio autônomo para um efetor.
• Efetor. Em um arco reflexo autônomo, os efetores são os músculos lisos, o músculo cardíaco e as glândulas, e o reflexo
é chamado de reflexo autônomo. Controle autônomo por centros superiores, de modo geral, não percebemos as
contrações musculares de nossos órgãos digestórios, nossos batimentos cardíacos, as mudanças de diâmetro de nossos
vasos sanguíneos, ou a dilatação de nossas pupilas porque os centros integradores. (Tortora, 14ª Ed.)

•Tônus autônomo
Tônus autônomo: Como ressaltado previamente, a maior parte dos órgãos do corpo recebe inervação de ambas as partes
do SNA, que geralmente provocam efeitos antagónicos. O equilíbrio entre a atividade das partes simpática e
parassimpática, conhecido como tonus autônomo, é regulado pelo hipotalamo. De modo geral, quando o hipotalamo
aumenta o tônus simpático, ele diminui o parassimpático e vice-versa. As duas partes podem afetar os órgãos de
maneiras distintas porque seus neurônios pós-ganglionares liberam neurotransmissores diferentes e seus órgãos efetores
apresentam diferentes receptores adrenérgicos e colinérgicos. Algumas poucas estruturas recebem inervação apenas
simpática - glândulas sudoriferas, músculos eretores dos pelos ligados a folículos pilosos na pele, os rins, o baço, a
maioria dos vasos sanguíneos e as medulas das glândulas suprarrenals. Nestas estruturas, não há respostas antagônica
da parte parassimpática. Mesmo assim, enquanto um aumento do tônus simpático produz um determinado efeito, a
diminuição desse tónus produz o efeito oposto. (Tortora, 14ª Ed.)

2- Compreender a morfofisiologia do sistema límbico

2.1- Anatomia

•Componentes do sistema límbico


Sistema límbico, em torno da parte superior do tronco encefálico e do corpo caloso existe um anel de estruturas
na face interna do cérebro e no assoalho do diencéfalo que constitui o sistema limbico. Os principais
componentes do sistema limbico são os seguintes:
• O lobo límbico consiste em uma margem de cortex cerebral na superfície medial de cada hemisfério; inclui o giro
do cíngulo, que está localizado acima do corpo caloso, e o giro para-hipocampal, que está localizado no lobo
temporal abaixo. O hipocampo é uma parte do giro para-hipocampal que se estende até o assoalho do ventrículo
lateral.
• O giro denteado está localizado entre o hipocampo e o giro para-hipocampal.
• A amígdala é constituída por vários grupos de neurônios localizados próximo à cauda do núcleo caudado.
• Os núcleos septais estão localizados na área septal formada pelas regiões sob o corpo caloso e o giro
paraterminal (um giro do cérebro).
• Os corpos mamilares do hipotalamo são duas massas redondas localizadas perto da linha mediana adjacentes
aos pedúnculos cerebrais.
• Dois núcleos do tálamo, o núcleo anterior e o núcleo medial, participam nos circuitos límbicos.
• Os bulbos olfatórios são corpos achatados da via olfatória que estão localizados sobre a lâmina cribriforme.
• O fórnice, a estria terminal, a estria medular do tálamo, o feixe prosencefálico medial e o trato mamilotalâmico
são ligados por feixes de axônios mielinizados interconectados.

O sistema límbico é, ocasionalmente, denominado "encéfalo emocional" porque tem uma participação primária
em uma gama de emoções, inclusive dor, prazer, docilidade, afeto e raiva. O sistema límbico também está
envolvido na olfação e na memória. Experimentos já demonstraram que, quando diferentes áreas do sistema
límbico de animais eram estimuladas, as reações dos animais indicavam que eles estavam sentindo dor intensa ou
prazer extremo. A estimulação de outras áreas do sistema límbico de animais provoca mansidão e sinais de afeto.
A estimulação da amigdala ou de determinados núcleos do hipotalamo de um gato provoca um padrão
comportamental denominado raiva- o gato estende suas garras, levanta o rabo, abre bem os olhos e apresenta
salivação excessiva. Em contrapartida, a retirada da amígdala faz com que o animal perca o medo e a
agressividade. Da mesma forma, um ser humano cuja amigdala é danificada não consegue reconhecer expressões
de medo em outras pessoas ou expressar medo em situações nas quais essa emoção seria normalmente
apropriada, por exemplo, durante o ataque por um animal. (Tortora, 16ª Ed.)
2.2- Histologia

•Amígdala
(contexto)
(Referencia)

•Cortex cingular anterior


(contexto)
(Referencia)

•Cortex pré-frontal orbiofrontal


(contexto)
(Referencia)

•Substância cinzenta periaquedutal


(contexto)
(Referencia)

•Área septal
(contexto)
(Referencia)

•Núcleo accumbens
(contexto)
(Referencia)

• Habênula
(contexto)
(Referencia)

2.3- Fisiologia
•Introdução sistema límbico
O sistema límbico não é uma estrutura anatômica, mas um conjunto de áreas do cérebro - certas partes dele e
do diencéfalo - envolvidas em questões emocionais. Essas áreas controlam libido, memória, prazer, dor e
sentimentos como felicidade, tristeza, medo, afeição e raiva. Embora essas reações e emoções possam não ser
fundamentais para a sobrevivência, elas tornam a vida mais interessante. (Odya, Norris: 3ª Ed.)

•Hipotálamo sede de controle do sistema límbico


O hipotálomo, juntamente com o sistema límbico, participa nas expressões de raiva, agressividade, dor e prazer
e os padrões comportamentais relacionados com a excitação sexual. (Tortora, 16ª Ed.)

O sistema límbico é um conjunto de tratos de fibras e de núcleos que formam um anel (limbo) em torno do tronco
encefá-límbico: L. limbus, orla, borda lico. Inclui o giro do cíngulo do córtex cerebral, o hipotálamo, o fórnice (um
trato de fibras), o hipocampo e o corpo amigdalóide. Estas estruturas, derivadas inicialmente no curso da
evolução dos vertebrados, eram chamadas de rinencéfalo ou encéfalo do olfato, por causa de sua importância nos
procedimentos centrais de informações olfatórias. Nos primatas, estas estruturas são centros do sistema nervoso
autônomo envolvidos em bases emocionais como raiva, medo, sexo e fome, e em uma pequena parte da memória.
Circuitos complexos entre o hipotálamo e outras partes do sistema límbico contribuem com respostas viscerais
para emoções incluindo ruborização, palidez e desmaio. (Van de Graaff, 6ª Ed.)

•Funções do hipocampo
O sistema límbico, juntamente com partes do cérebro, também atua na memória; lesões do sistema límbico provocam
comprometimento da memória. Uma parte do sistema límbico, o hipocampo, é especialmente singular entre as estruturas
da parte central do sistema nervoso – ele contém células que conseguem se dividir. Portanto, a parte do encéfalo que é
responsável por alguns aspectos da memória desenvolve novos neurônios, mesmo em adultos mais velhos. (Tortora,
16ª Ed.)

•Funções da amígdala
O sistema límbico, particularmente a região chamada de amígdala, é o centro da emoção no cérebro humano. Os
cientistas têm estudado o papel dessa região do encéfalo por meio de experimentos realizados em animais e em
seres humanos. Quando o corpo amigdaloide é estimulado artificialmente em seres humanos, que pode ser feito
durante uma cirurgia de epilepsia, os pacientes relatam sentir medo e ansiedade. Lesões experimentais que
destroem o corpo amigdaloide de animais os tornam mansos e hipersexuados. Assim, os neurobiólogos acreditam
que o corpo amigdaloide é o centro de instintos básicos, como o medo e a agressividade. (Silverthonr, 7ª Ed.)

•Funções do córtex límbico


Controle da resposta motora - Controle voluntário a partir do córtex cerebral, com contribuições do corpo estriado,
cerebelo, tronco encefálico e medula espinal. - Controle involuntário a partir do hipotálamo, sistema límbico, tronco
encefálico e medula espinal; controle limitado do córtex cerebral.
Do bulbo, alguns axônios que transportam sinais gustativos projetam-se para o sistema límbico e o hipotálamo; outros
projetam-se para o tálamo. (Os sinais gustativos que se projetam do tálamo para o córtex gustativo na ínsula do cérebro
dão origem à percepção consciente do paladar e à discriminação das sensações gustativas. Os axônios dos neurônios
sensitivos olfatórios formam os nervos olfatórios (I), que transmitem impulsos nervosos para os bulbos olfatórios, tratos
olfatórios, sistema límbico e córtex olfatório no lobo temporal do cérebro.) (Regulação autônoma da frequência
cardíaca. A regulação do coração pelo sistema nervoso origina-se no centro cardiovascular (CV) no bulbo (bulbo). Essa
região do tronco encefálico recebe aporte (aferência) de vários receptores sensitivos e de centros encefálicos superiores,
tais como o sistema límbico e o córtex cerebral. O centro cardiovascular direciona, então, o débito apropriado,
aumentando ou reduzindo a frequência dos impulsos nervosos nas divisões simpática e parassimpática do SNA.)
(Tortora, 16ª Ed.)

3- Explicar a fisiologia das reações

3.1- Efeitos causados por estimulação do hipotálamo


O hipotálamo, apesar de seu pequeno tamanho de apenas alguns centímetros cúbicos, contém vias de comunicação
bidirecionais com todos os níveis do sistema límbico. Por sua vez, o hipotálamo e as suas estruturas intimamente
conectadas enviam sinais de saída em três direções: (1) posterior e descendente para o tronco encefálico, principalmente
nas áreas reticulares do mesencéfalo, ponte e medula, e dessas para os nervos periféricos do sistema nervoso autônomo;
(2) ascendente em direção a muitas áreas superiores do diencéfalo e do prosencéfalo, sobretudo para o tálamo anterior e
porções límbicas do córtex cerebral; e (3) para o infundíbulo hipotalâmico, a fim de controlar, total ou parcialmente, a
maioria das funções secretoras da adeno-hipófise e da neuro-hipófise. Dessa maneira, o hipotálamo, que representa
menos de 1% da massa encefálica, é uma das mais importantes vias de controle do sistema límbico. Ele regula a maioria
das funções vegetativas e endócrinas do organismo, além de muitos aspectos do comportamento emocional. (Guyton,
14ª Ed.)

3.2- Efeitos causados por lesões hipotalamicas


A hiperprolactinemia causa amenorreia, galactorreia, perda da libido e infertilidade. Como as manifestações de
hiperprolactinemia (p. ex., amenorreia) são óbvias em mulheres na pré-menopausa, os prolactinomas são diagnosticados
em estágio anterior em mulheres em idade reprodutiva do que em outras com esses tumores. Por outro lado, os efeitos da
hiperprolactinemia são sutis em homens e mulheres mais velhas, em quem o tumor pode atingir um tamanho grande antes
de despertar a atenção clínica. A hiperprolactinemia também é uma característica de outras condições, incluindo
gravidez, terapia com altas doses de estrogênio, insuficiência renal, hipotireoidismo, lesões hipotalâmicas e fármacos
inibidores da dopamina (p. ex., reserpina). Além disso, qualquer massa no compartimento supra selar pode perturbar a
influência inibitória normal do hipotálamo na secreção de prolactina, resultando em hiperprolactinemia – um mecanismo
conhecido como o efeito da haste. Assim, elevações brandas da prolactina sérica (<200 μg/l) em um paciente com
adenoma hipofisário não indicam necessariamente uma neoplasia secretora de prolactina. (Robbins, 10ª Ed.)

3.3- Funções de recompensa e punição do sistema límbico


(contexto)
(Referencia)

3.4- A importância da recompensa e da punição no comportamento


(contexto)
(Referencia)

Você também pode gostar