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ANHANGUERA PELOTAS

FACULDADE DE ENFERMAGEM

Sistema Nervoso Periférico


e suas Relações

Profª Cristiane de Souza Gonçalves

Pelotas, 2023
Sistema Nervoso
Periférico
• SNC:
• Encéfalo
• Medula

• SNP:
• Nervos

Sistema Nervoso
• Cranianos
• Espinhais
• Plexos

Periférico • Terminações Nervosas


•O tecido nervoso encontra-
se distribuído pelo
organismo, mas está
interligado, resultando no
sistema nervoso.

Sistema •Forma órgãos como o


encéfalo e a medula espinal,
Nervoso que compõem o sistema
nervoso central (SNC).
Periférico •O tecido nervoso localizado
além do sistema nervoso
central é denominado
sistema nervoso periférico
(SNP) e é constituído por
aglomerados de neurônios,
os gânglios nervosos, e por
feixes de prolongamentos
dos neurônios, os nervos.

Montanari, T. Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. 3.ed. Porto Alegre: Ed. da autora, 2016. p. 85. Disponível em: 
http://www.ufrgs.br/livrodehisto
ISBN: 978-85-915646-3-7
Imagem: https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso-periferico/
Nervos
Cranianos

<https://www.youtube.com/watch?v=Z1fjGrqXX_g&t=54s>
Nervos cranianos

 Numerados em numeral romano de I a XII, em


sequência crânio-caudal, emergem todos da
base do encéfalo;

 São os que fazem conexão com o encéfalo;

 A maioria deles liga-se ao tronco encefálico,


com exceção dos nervos olfatório (I) e óptico
(II), que se ligam, respectivamente, ao
telencéfalo e ao diencéfalo;
Nervos
Cranianos

Origem Nervos
Telencéfalo I
Diencéfalo II
Mesencéfalo III, IV
Ponte V, VI, VII, VIII
Bulbo IX, X, XI, XII
3. Complete o quadro com as origens dos pares cranianos:
Nervo Origem
I
II
III, IV
V, VI, VII, VIII
IX, X, XI, XII
Componentes
funcionais dos
Nervos
Cranianos
As fibras nervosas relacionadas com os receptores especiais
são classificadas como especiais:
• Fibras aferentes somáticas gerais: originam-se em exteroceptores e,
proprioceptores e conduzem impulsos nervosos relacionados ao tato, à
pressão, à temperatura, à dor e à propriocepção.
• Fibras aferentes somáticas especiais: originam-se na retina e no ouvido

Componentes interno e conduzem impulsos relacionados à visão, ao equilíbrio e à


audição.

aferentes • Fibras aferentes viscerais gerais: originam-se em visceroceptores e


conduzem estímulos sensitivos relacionados às vísceras, como a dor
visceral.
• Fibras aferentes viscerais especiais: originam-se em receptores
gustativos e olfatórios, considerados como viscerais, uma vez que fazem
parte de sistemas viscerais, como o respiratório e o digestivo.
A classificação funcional das fibras eferentes dos nervos
cranianos é feita de acordo com alguns fenômenos do
desenvolvimento embrionário:
• Fibras eferentes viscerais especiais: correspondem às
fibras que suprem os músculos originados dos arcos
branquiais, portanto relacionadas à inervação dos músculos
lisos e cardíaco, e das glândulas.

Componentes • Fibras eferentes viscerais gerais: essas fibras pertencem à


divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e
terminam em gânglios viscerais, de onde os impulsos

Eferentes nervosos são levados a estruturas viscerais. Nesse sentido,


as fibras eferentes viscerais gerais compreendem às fibras
pré-ganglionares e promovem a inervação pré-ganglionar
dessas estruturas.
• Fibras eferentes somáticas: são aquelas fibras que inervam
os músculos estriados esqueléticos (miotômicos), originados
dos miótomos dos somitos, durante o desenvolvimento
embrionário.
Nervos Os nervos espinhais são considerados como as vias de
comunicação entre a medula espinhal e os nervos que suprem
as regiões específicas do corpo.
Espinais
Existem 2 feixes de axônios que recebem o nome de raízes:
 Anterior
 Posterior
que irão conectar cada nervo espinhal a uma parte da medula
espinhal.
Nervos Espinais
Raízes Anteriores e Raízes Posteriores

A raiz anterior contém os axônios dos A raiz posterior os axônios sensitivos


neurônios motores que conduzem os vão conduzir os impulsos nervosos a
impulsos nervosos a partir do sistema partir dos receptores sensoriais na
nervoso central para as células e os pele, músculos e órgãos para o sistema
órgãos efetores. nervoso central.

SNC células e órgãos Pele, músculos e órgãos SNC


Nervos A medula espinhal é segmentada e
está organizada em 31 pares de
nervos espinhais, que estão
Espinais nomeados de acordo com a sua
localização em:
 8 pares de nervos cervicais (C1 a
C8),
 12 pares de nervos torácicos (T1
a T12),
 5 pares de nervos lombares (L1
a L5 ), 5 pares de nervos sacrais
(S1 a S5 ) e
 1 par de nervos coccígeos (Co1 )
Plexos
Nervosos
Plexos Os axônios que são
provenientes dos ramos
anteriores dos nervos
Os principais plexos dos
nervos espinhais são:
Nervosos espinhais, formam redes de
nervos nos lados direito e
 Plexo Cervical
 Plexo Braquial
esquerdo do corpo, unindo
uma grande quantidade de  Plexo Lombar
axônios que são provenientes  Plexo Sacral
dos ramos anteriores dos
nervos adjacentes, recebendo  Plexo Coccígeo
o nome de plexos.
Plexos Nervosos
•Os principais plexos dos nervos espinhais
são:
• Plexo Cervical
• Plexo Braquial
• Plexo Lombar
• Plexo Sacral
• Plexo Coccígeo
Plexo cervical

•Formado pelos ramos ventrais dos


quatro primeiros nervos cervicais
(C1 a C4 ) e da origem ao nervo
frênico, que é predominantemente
motor.
•Penetrando pelo pescoço, penetra
na cavidade torácica e atinge o
músculo diafragma.
Formado pelos ramos ventrais dos

Plexo
nervos espinhais (C5 a T1 );
Esses ramos, que constituem as raízes

Braquial
do plexo, unem-se entre si e formam
os denominados troncos superior,
médio e inferior.
Desses troncos, originam-se os
fascículos: lateral, medial e posterior.
 Fascículo lateral: origina-se o
nervo músculo-cutâneo;
• Fascículos lateral e medial:
originam-se os nervos mediano e
ulnar
• Fascículo posterior: originam-se os
nervos axilar e radial
Plexo
Braquial
Troncos Os ramos ventrais do quinto e do
sexto nervos cervicais (C5-C6)
formam o tronco superior;
O ramo anterior do sétimo nervo
cervical (C7) forma o tronco médio;
Os ramos anteriores do oitavo nervo
cervical e do primeiro nervo torácico
(C8-T1) formam o tronco inferior.
Plexo
Braquial Os três troncos, localizados na fossa
supraclavicular, dividem-se em dois

Fascículos ramos, um anterior e um posterior,


que formam os fascículos, situados
em torno da artéria axilar.
Os ramos anteriores dos troncos
superior e médio formam o fascículo
lateral;
O ramo anterior do tronco inferior
forma o fascículo medial;
Os ramos posteriores dos três troncos
formam o fascículo posterior.
Plexo lombar
Resulta da união dos ramos ventrais de L1 a
L4.
Dá origem aos seguintes nervos:
 nervo ílio-hipogástrico,
 nervo ílio-inguinal,
 nervo gênito-femoral,
 nervo obturatório e
 nervo femoral;

MOREIRA, Igor et al. Descrição topográfica do plexo lombossacral e seus ramos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos
Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. Disponível em: http://www.efdeportes.com/ Acesso em: 19 mar. 2023.
MOREIRA, Igor et al. Descrição topográfica do plexo lombossacral e seus ramos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos
Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. Disponível em: http://www.efdeportes.com/ Acesso em: 19 mar. 2023.
Plexo Sacral
•Resulta da união dos ramos ventrais de
L4 , L5 , S1 , S2 e S3.
•Dá origem ao nervo ciático, também
conhecido como nervo isquiático, e sua
divisão dá origem aos nervos tibial e
fibular comum.
•Os ramos terminais do nervo tibial são os
nervos plantares medial e lateral.
•Os ramos terminais do nervo fibular
comum são os nervos fibulares superficial
e profundo;
MOREIRA, Igor et al. Descrição topográfica do plexo lombossacral e seus ramos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos
Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. Disponível em: http://www.efdeportes.com/ Acesso em: 19 mar. 2023.
MOREIRA, Igor et al. Descrição topográfica do plexo lombossacral e seus ramos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos
Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. Disponível em: http://www.efdeportes.com/ Acesso em: 19 mar. 2023.
Plexo
Coccígeo
Formado por pequeno ramo descendente
de S4 e pelos ramos ventrais de S5 .
Os ramos anteriores dos nervos
espinhais T2 a T12 não entram na
formação dos plexos e são
chamados de nervos torácicos ou
intercostais, sendo que inervam
Nervos diretamente as estruturas que
intercostais suprem os espaços intercostais.
Lesão
Lesão na medula espinhal, com a presença
de alterações na parte motora e na
sensibilidade e que vai depender da

medular
localização e da extensão da lesão. Irreversível: pode ser causada por um
Quanto mais alta é a lesão, ou seja, quanto corte transversal da medula ou por
mais próximo do cérebro, maior é a perda, e, causas congênitas;
quanto mais baixa é a lesão ou mais distante Reversível: pode ser por compressão
do cérebro, menor é a lesão. medular quando ainda é possível intervir
Dependendo, então, do nível atingido, os a tempo para remover cirurgicamente a
movimentos e as sensações corporais causa da compressão.
poderão estar parcialmente reduzidos ou
totalmente perdidos abaixo do nível da lesão
Lesão medular
Existem três causas de lesão medular que são: congênita, não traumática e traumática:

Congênita: decorrentes de patologias como espinha bífida, meningocele e mielomeningocele;

Não traumática: que pode ser gerada por alguns fatores como: tumores que vão comprimir a
medula espinhal, acidentes vasculares, hérnia de discos e as deformidades da coluna;

Traumática: decorrente de acidentes automobilísticos, ferimentos com armas de fogo, mergulhos,


quedas de alturas, entre outras.
ARAÚJO JUNIOR, F. A. DE . et al.. Epidemiology of Spinal cord Injury in references trauma center in Curitiba (Paraná, Brazil). Coluna/Columna, v. 20, n. Coluna/Columna, 2021 20(2), p. 123–126, abr. 202
Trauma
Raquimedular
Paraplegia
A paraplegia pode ser de dois tipos:

Flácida: quando ocorre a perda de tônus


muscular, sendo acompanhada
habitualmente por anestesia cutânea e
abolição dos reflexos tendinosos;

Espástica: é observada a hipertonia dos


músculos.
Plasticidade
neuronal
Atualmente, sabe-se que o sistema
nervoso é muito flexível e plástico. A
recuperação de algumas pessoas
após uma lesão medular pode se dar
devido a capacidade do sistema
nervoso de se recuperar, a chamada
plasticidade neuronal. Significa a
capacidade do sistema nervoso em
mudar, adaptar-se e moldar-se a
novas situações, pois os circuitos
neuronais são muito maleáveis,
conseguindo adaptar-se após as
lesões.
ATIVIDADE
Responda as questões das páginas 64 e 65 do livro VALLE, Paulo Heraldo
Costa. Ciências morfofuncionais dos sistemas nervoso e cardiorrespiratório.
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. 216 p.
Sistema nervoso
periférico,
sistema nervoso
autônomo e
somático
Divisão funcional do Sistema Nervoso Periférico (SNP)

Sistema nervoso somático


Sistema nervoso autônomo
Simpático
Parassimpático
Sistema nervoso
somático

• Sistema motor
• Voluntário
• Está sob o controle consciente,
• Cada uma de suas vias é formada
por um neurônio motor e fibras
musculares esqueléticas (o órgão
efetor)
• O corpo celular do neurônio
motor está localizado no SNC,
tronco encefálico e na medula
espinhal
Parte Somática do
Sistema Nervoso
 Composta das partes central e periférica
 Fornece inervações sensitiva e motora gerais para todas
as partes do corpo (do grego soma), exceto para as
vísceras nas cavidades do corpo, músculo liso e glândulas;
 O sistema motor somático permite movimento voluntário
e reflexo que causa contração dos músculos esqueléticos,
como acontece com uma pessoa que toca a chama de
uma vel
 O sistema sensitivo somático transmite sensações de:
 Tato
 Dor
 Temperatura
 Posição

MOORE, Keith L.; AGUR, Anne MR; DALLEY II, Arthur F. Fundamentos de Anatomia Clínica . Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2ª
ed., 2002. p. 30.
ACETILCOLINA

• Neurotransmissor secretado por


neurônios em diversas áreas do SN:
• Córtex motor
• Gânglios da base
• Neurônios motores que inervam os
músculos esqueléticos
• Neurônios pré-ganglionares do SNA
• Neurônios pós-ganglionares do SN
Parassimpático
• Neurônios pós-ganglionares do
sistema nervoso simpático

HALL, John E. Guyton & Hall. Tratado de fisiología médica. Elsevier Health Sciences, 2121. p. 579-580.
ACETILCOLINA
A ACETILCOLINA é liberada dos terminais
pré-sinápticos dos neurônios motores
ativando os receptores nicotínicos que
estão localizados na placa motora do
músculo esquelético, levando à contração
do músculo.
O sistema nervoso autônomo é um sistema
involuntário que controla e modula as
funções de todos os órgãos.
Sistema
Nervoso
Autônomo
Cada via no sistema nervoso autônomo é
formada por dois neurônios:
um neurônio um neurônio
pré-ganglionar e pós-ganglionar.
Sistema nervoso
autônomo
Dividido em dois ramos:

• Simpático: gânglios estão localizados ao


lado da medula espinhal e distantes do
órgão efetor

• Parassimpático: gânglios estão distantes


do sistema nervoso central e próximo ou
dentro do órgão efetor
Sistema nervoso
autônomo
O corpo celular de cada neurônio pré-ganglionar está situado no sistema nervoso
central.
Os axônios desses neurônios pré-ganglionares fazem sinapse com os corpos celulares
dos neurônios pós-ganglionares em um dos vários gânglios autônomos localizados fora
do sistema nervoso central.
Os axônios dos neurônios pós-ganglionares se dirigem para a periferia, em que vão fazer
sinapse nos órgãos efetores viscerais, como o coração, bronquíolos, músculo liso
vascular, sistema gastrointestinal, entre outros órgãos.
Os neurônios pré-ganglionares vão sempre liberar a acetilcolina, enquanto que os
neurônios pós-ganglionares vão liberar a acetilcolina ou norepinefrina
Neurônios pré-ganglionares
vão sempre liberar a
acetilcolina

Neurônios pós-ganglionares

Sistema Nervoso vão liberar a


 acetilcolina ou
Autônomo  norepinefrina
ACETILCOLINA
Em muitos casos a ACETILCOLINA tem efeito
excitatório; entretanto sabe-se que tem efeitos
inibitórios em algumas terminações nervosas
parassimpáticas periféricas tal como a inibição
do coração pelo nervo vago.

HALL, John E. Guyton & Hall. Tratado de fisiología médica. Elsevier Health Sciences, 2011. p. 579-580.
Potencial de
membrana e
impulso
nervoso
Sinapses

São os pontos de contato entre os


neurônios ou outras células
efetoras, responsáveis pela
transmissão unidirecional dos
impulsos nervosos.
Sua função é transformar um sinal
elétrico do terminal axônico (pré-
sináptico) em sinal químico que
atua sobre a célula (membrana)
pós-sináptica, transmitindo o
impulso nervoso.
Sinapses
químicas
• Mediada por um
neurotransmissor;

• O terminal pré-sináptico é
separado do corpo celular
do neurônio pós-sináptico
pela fenda sináptica.
Neurotransmissor
• São mensageiros químicos;
• Produzidos pelos neurônios;
• Enviam informações para as outras células,
estimulando a continuidade do impulso
nervoso ou efetuando a reação final no
órgão efetor.
• A transmissão de informações nas sinapses
químicas vai envolver a liberação de um
neurotransmissor da célula pré-sináptica, a
difusão pela fenda sináptica e as ligações
dos receptores específicos na membrana
pós-sináptica, provocando uma alteração
no potencial de membrana
Acetilcolina Contração muscular, movimento,
processos digestórios e
neuroendócrinos, ativação de
processos cognitivos (atenção e
excitação).
Noradrenalina Classe II - Aminas
Neurotransmissores
Dopamina Classe II - Aminas
• Os neurotransmissores são:
• Acetilcolina, Serotonina Classe II - Aminas
• Noradrenalina,
• Dopamina,
• Serotonina, Glutamato Classe III - Aminoácidos
• Glutamato,
• Ácido α aminobutírico e Ácido α Classe III - Aminoácidos
• Endorfinas. aminobutírico
(GABA)
Endorfinas Peptídio hipofisiário
Transmissão Transmissão sináptica
excitatória
Transmissão sináptica
inibitória
sináptica:
Despolariza a célula pós- Provoca uma
hiperpolarização na célula pós
- Excitatória sináptica, proporcionando ao
potencial de membrana ficar
muito perto do limiar e próximo
sináptica, fazendo com que o
potencial de membrana fique
- Inibitória para disparar um potencial de
ação. Os neurotransmissores
mais afastado ainda do limiar e,
consequentemente, mais
excitatórios são: acetilcolina, distante de um potencial de
norepinefrina, epinefrina, ação.
dopamina, glutamato e Os neurotransmissores
serotonina inibitórios são: ácido
gamaaminobutírico e glicina.
Disautonomia

Disfunção do sistema nervoso autônomo,


caracterizada por um conjunto de • Sinais e sintomas:
manifestações clínicas com uma grande Fadiga excessiva, sede excessiva, vertigem
variedade de sinais e sintomas. associada à hipotensão ortostática, aumento da
frequência cardíaca, alterações na pressão
arterial, dispneia, incontinência urinária, refluxo
e vômitos, transpiração excessiva ou falta de
sudorese e problemas sexuais, como a
disfunção erétil em homens e secura vaginal e
dificuldades de orgasmo nas mulheres.
Disautonomia • As causas da doença ainda
não são totalmente
esclarecidas, mas sabe-se
- Causas - que estão relacionadas a
fatores genéticos e
hereditariedade, doenças
virais e autoimunes como
diabetes, cardiovasculares e
neurológicas degenerativas,
como Parkinson, fibromialgia
ou ainda traumatismos na
cabeça
Síndrome de taquicardia ortostática

A síndrome de taquicardia ortostática postural é um


dos tipos de disautonomia observada na mudança de
posição supino (deitada) para a posição vertical,
promovendo um aumento anormal do ritmo cardíaco,
provocando uma taquicardia, uma queda na pressão
arterial e uma diminuição do fluxo sanguíneo para o
cérebro.
Atividade
Exercícios das páginas 73 e 74 do livro:
VALLE, Paulo Heraldo Costa. Ciências
morfofuncionais dos sistemas nervoso e
cardiorrespiratório. Londrina : Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2015. 216
p.
Bons estudos!!!
crisdesg@gmail.com
Referências
Imagens: Google Imagens

HALL, John E. Guyton & Hall. Tratado de fisiología médica. Elsevier Health Sciences, 2011.

MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia Funcional. 2º ed. São Paulo: Atheneu, 2006, 363 p.

MONTANARI, T. Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. 3.ed. Porto Alegre: Ed. da autora, 2016. 229 p. ISBN: 978-85-915646-3-7. Disponível em:  
http://www.ufrgs.br/livrodehisto Acesso em: 15 mar. 2023.

MOREIRA, Igor et al. Descrição topográfica do plexo lombossacral e seus ramos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 213, Febrero de 2016. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/ Acesso em: 19 mar. 2023.

MOORE, Keith L.; AGUR, Anne MR; DALLEY II, Arthur F. Fundamentos de Anatomia Clínica . Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2ª ed., 2002. 562 p.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne MR. Moore anatomia orientada para a clínica. Guanabara koogan, 6ª ed., 2013. 1104 p.

VALLE, Paulo Heraldo Costa. Ciências morfofuncionais dos sistemas nervoso e cardiorrespiratório. Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. 216 p.

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