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Ni EOD ane Bet Ructcecio ance metre Nessa Tongue PRINCIPAIS TOPICOS BROCOnTSHIBS SRW Hon TEHOSR sor OM ORF YRS RR OM OR HORS Aer BI OM Oa ORRIS SHERN Ed WERSRROLEK M4 Baweos FREMSRORE inDIcE SIGNIFICADO ESPIRITUAL DO SURGIMENTO DA SEICHO-NO-IE E SUA OBRA OBJETIVO DA REVISTA SEICHO-NO-IE E COMO DEVE SER LIDA ‘ pitt © MODO DE VIVER DA SEICHO-NO-IE (1).. 16 NOVO METODO EDUCACIONAL PARA FORMAR GENIOS BASEADO NA LEI DA VIDA (1) PESQUISAS ATUAIS SOBRE A MENTE ATRAVES DA PSICANALISE METODO POSITIVO PARA A MANUTEN- GAO DA SAUDE, DO DR. MARDEN... FENOMENOS ESPIRITUAIS DO DRAMATURGO DINAMARQUES Tits tipos de amor Deus interior Felicidade por viver bastante ocupado Nao existe desgraga para um sabio Problemas familiares revelados na obra Michikura, de Soscki Palavras de Sabedoria Poemas da Seicho-No-le Filho do Sol, fitha do Sot Correspondéncias diversas PALAVRAS DE ABERTURA (© sapo, quando mirado pela serpente, fica imével de medo € acaba sendo devorado por ela. Quando um pats teme outro, necessita de uma verba fabulosa para a sua defesa militar. ‘Um jovem dominado pelo temor na hora do teste de avaliago como candidato a um emprego, acaba nfo o conseguindo, ‘Um estudante dominado pelo temor na hora do exame vestibular, acaba ndo conseguindo ingres- sar na escola desejada, ‘Como vemos, ¢ enorme o poder que © temor exerce na vida da pessoa. Nem € preciso salientar como o temor influencia a sadde ov a doenga das pessoas, Um dos objetivos da Seicho-No-le consiste em indicar 0 caminho da erradicagao, de nossa vida, desse pavoroso temor. © que nos faz desenvolver 2a sensagdo de estarmos doando-nos cons- tantemente, a sensacdo de que somos sempre motivo de alegria para as pessoas. A sensacdo de dar é uma sensacdo de ‘autodesenvolvimento, Sensagdo de que nosso amor se expande cada vez mais. B essa sensacto que a vida val se desen- volvendo, SIGNIFICADO ESPIRITUAL DO ‘SURGIMENTO DA SEICHO-NO-IE E SUA OBRA Levanto-me e coloco-me diante da humanida- do, erguendo alto a chama da Verdade. Tomou-se {nevitével levantar-me, Amigos e companhciros, ve- ‘nham aderir a mim. ‘A humanidade encontra-se agora diante do perigo. Variadas formas de miséria avangam sobre & humanidade, que € arrastada como um pequeno barco prestes a ser tragado por ondas bravias. Hesi- tel em me levantar e tomnar-me um lider, pois temia ser acusado de presungoso, Queria permanecer sem pre humilde como um simples perseguidor da Ver- dade. Porém, 0 desejo de permanecer na humildade parece-me tentagio para levar uma vida sossegada reciso veneer essa tentacdo e salvar a humanidade Preciso salvar a humanidade com toda a chama que ossuo. Por menor que seja a minha chama, nao ‘deixarei de iluminar © camino que a humanidade deve seguir Ea chama da Verdade que desceu dos céus. chama ardente! Toquem em mim. Transmitire cesta chama da Verdade a todos que em mim toca- rem, Levanto-me resoluto! Vejam! Muminarei 0 ca- iho que a humanidade deve seguir, queimando o ‘meu préprio ser, como uma yela, até consumir-se toda a chamal A chama que eu levanto é a chama de boas novas para a humanidade; € a chama da Seicho-No-te Verdade. Com esta chama, quero mostrar & huma- hidade como ser feliz, como se libertar das algemas da situagio, como governar 0 destino, como dom nar as doencas, como eliminar a causa da miséria, ‘Como superar 0s sofrimentos causados pelos proble- ‘mas familiares, ete. Hoje, so inémeros 0 tormentos da humani- ‘dade. Os homens se afligem, sofrem ¢ se contorcem ‘como que num inferno de torturas. Avidos, estio & ‘busca do remédio ¢ da salvacdo para as suas angds- tias, Mas nfo estardo eles com os olhos cegados pelo sofrimento? Nao estario voltados para a dite- ‘$40 errada? Nio estardo buscando a salvagio onde la no existe? Levanto-me agora resoluto, erguendo allo a chama da Verdade, para iluminar 0 caminho que eles tm para seguir. Enumeremos a seguir 0 que a Seicho-No-le pretende fazer em beneffcio dos senhores: 1 — A Sede Central da Seicho-No-le tem 0 ‘objetivo de estudar a lei mental e realizar movimen- {os concretos para que as pessoas, aplicando-a na vida prética, consigam iuma vida feliz 2 — O resultado do estudo da lei mental & Publicado na revista mensal Seicho-No-le. 3 — Seicho-No-le nao ¢ uma revista restrita ‘apenas a scus assinantes e a associados, Ela ¢ um meio de propagardo para totla a humanidade, do ‘modo de viver feliz. Respondemos is perguntas sin- Scicho eras dos senhores sobre problemas familiares, doenga, desemprego, et. 4 — Aqueles que desejam especialmente uma orientagio pessoal devem escrever & Sede Central e Ihes informaremos a data © o hordrio dispontveis. 5 — Na regitlo onde hi dez ou mais assinan- tes da revista, instalamos uma Associagio da Sei- cho-No-le, drgdo de divulgagdo e estudo do modo de viver feliz, de confraternizagao ¢ de auxilio mé: tuo, cujo presidente, aperfeigoando-se na cura meta- fisica que comprova a autenticidade da lei mental, consegue eliminar doengas ¢ sofrimento de seu pro- xximo. (Precisa-se de presidente de Associaglo que seja incansdvel perseguidor da Verdade.) 6 —E posstvel receber orientagio a distancia pata a pratica de cura metaffsica, desde que na sede da Associagio rednam-se dez ou mais pessoas para esse fim, Os interessados devem comunicar & Sede Central o local da reunio ¢ informarem-se quanto ‘40 horirio da realizagdo. A Sede Central enviars, fem separado, informagoes tais como mancira cor- rela de sentar-se ¢ outros detalhes formas. E esti- palado o mfnimo de dex pessoas por ser esse, em Fazio do magnetismo corporal, © ndmero mfnimo para se obter bons resultados numa orientagio a dis- An 7 — Algm da revista mensal, ver por outra ublicaremos 0 livro Seicho Shugi, indicando ma- =e Seicho-Novte neiras de a humanidade obter maior felicidade, 8 — Recomendamos como livro de estudo da lei mental, por enguanto, 0 tka ni seba unmei 0 shihai shiwru ka, de nossa autoria, publicado pela editora Jitsuzyo no Nihon. (Este livro encontra-se & ‘yenda em todas as livrarias do pats.) 9 — A Associagdo tem administragio aut ‘noma ¢ um presidente. Este deve tomar a frente dos associados e estudar a lei mental, viver de acordo com ela e procurar 0 perfeito progredir na sua vida cotidiana, ao mesmo tempo em que se empenha na divulgagdo da revista Seicho-No-le, para que maior parte possfvel da humanidade possa viver de acordo com © modo “Seicho-No-Ie" de viver feliz, 10 — 0 presidente da AssociagSo tem a obri- gagto de enviar um relatério mensal a Sede Central, informando © andamento das reunides © outros itens. s senhores poderio duvidar quanto a ser possivel realmente uma obra to grandiosa como a de consumar a felicidatle da humanidade apenas es- tudando a lei mental e praticando-a na vida cot diana. Mas Sakyamuni proclamou “Banpou ‘yuishin”, © Cristo respondeu & indagagao de Nico- ‘demos “A verdade vos libertard”. Banpou Yuishin quer dizer que “tudo & manifestac%o da mente”. A “verdade” referida por Cristo é, na realidade, a lei mental que existe dentro de nds. Aquele que €0- mhece 0 prinetpio do fogo utiliza-se livremente do <7 Seicho Nove Togo; aquele que conhece © principio da agua utiliza-se livremente da gua; e aquele que conhece 4 lei mental consegue a liberdade do sew destino. A Seicho-No-le se propde a salvar 2 humanidade {das mfos tiranas do destino, transmitindo a lei da ‘© movimento espiritual embasado no principio ‘do progredit infinito vem ha mais de vinte anos in- ‘uenciando 0 mundo todo sob denominagdes diversas como Metaphysical Healing, Christian Science, Divi- rie Science, New Thought, Mental Science..., toman- ddo-se um grandioso movimento espiritual, E enorme (© miimero de pessoas no mundo inteiro que estio sendo salvas pela aplicagio desta lei mental. Muitas pessoas esto se levantando imediatamente do leito doente, ov dominando um destino adverso, ow se liyrando do grilhdo da miséria, Mas nem por isso significa que esse tipo de movimento espiritual seja ‘importado do Ocidente. No Japdo, 0 modo de viver do xintofsmo, existente desde 0 tempo dos deuses, adotava esse principio do progredir infinito. Se os japoneses valorizavam 0 espirito positivista em u- do, repugnavam a impureza (kegare) © a pusifica- vam através da leitura da oragio xintofsta Norito, isso nfo era sendo curar 0 kegare (em outro idco- ‘grama, definhamento do sopro espiritual) através da forga espiritual da palavra. Através do movimento spiritual da Seicho-No-Ie, desejamos que 0 correto ‘modo de viver do Japdo da Antiguidade seja revi- ‘vido na mente das pessoas em forma de novas idéias e vivificado na vida prtica de cada pessoa, de maneira que tanto 0 individuo quanto o Lar sejam Seicho Nowe preenchidos pelo espirito do progredir infinito, € que infalivelments chegue © dia em que nossos frmaos tenham uma vida muito mais live e alegre 4do que atualmente. Para que esse dia chegue o mais rapidamente passive gostarfamos de obter 0 apoio © a colaboragdo de todos os senhores. ‘A Seicho-No-le € uma semente que acabou de gorminar. Para fazé-la erescer, enrazar e adgui- fir estrutura bésiea capaz de se tomar, por si $6, uma érvore gigante que alcance 0 c&u, precisa rece ber euidados com muito desvelo. Escrever todos 0 meses uma revista deste porte, organizar as corres- pondéncias dos amigos leitores responder a cada uma das carts, acredito que j4 seja uma tarcfa ‘exaustiva mesmo para uma pessoa vigorosa. Além de realizar todo esse trabalho, cu, para manter a parte fnanceira, passo oito horas do dia trabalhando arduamente como uma pessoa comum, ¢ destino to- 40 0 dinheiro ganho dessa forma a este movimento spiritual do progredir infinito da humanidade. Como véem, atualmente vivo extremamente ocupa- do. Por conseguinte, além da preleglo por escrito nesta revista ou orientagfo coletiva com hora m cada, nfo disponho do tempo para realizar orienta- ¢o de cura’ metafisica para a8 pessoas Individualmente, ¢ sinto muitssimo por ist, E me realmente impossivel, por falta de tempo. Quando aumentar 0 nlimero de letores ¢ a revista ndo pre- cisar mais receber apoio financeiro de minha parte, desejo sair divulgando este movimento espiritual embasado no prinefpio do progredir infinito por todo © pafs. Entio, conseguindo orientar indivi- Seicho Norte dualmente sobre a cura metaffsica, a humanidade serd muito mais feliz que agora. Esse dia vird, com certeza, mas, se cedo ou tarde, depende dos senho- Fes, que se tomaram leitores desta revista no inicio, dde quanto contribuirdo para aumentar o nimero de Ieitores. Senhores, hi uma citaglo segundo a qual “nilo se acende uma candeia para colocé-Ia debaixo do alqueire”. Nao se deve guardar a Verdade apenas para si. Nao se deve ser parcimoniaso ao divulgar © caminho da felicidade as pessoas. Uma boa revis- ta oferecida aos outros toma-se certamente motivo de gratidio por parte deles. OBJETIVO DA REVISTA SEICHO-NO-IEE COMO DEVE SER LIDA Constitui uma das atividades principais da Scicho-No-Ie editar mensalmente a revista Seicho- ‘No-le, a fim de purificar o mundo através da pala- vra, tomar a vida mais facil de viver, iluminar os lares e dar felicidade a cada individuo. Isso se tor. nar cada vex mais claro A medida que os leitores orem pesquisando a lei da mente, porque este mun- do ¢ sustentado pela forga da palavra. “Deus disse: Haja luz. E houye tuz” Genesis 1,3) “No principio era 0 Verbo, © 0 Verbo estava com Deus, ¢ 0 Verbo era Deus, Todas ‘as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que fo! feito se fez. Nele estava a vida, © ‘vida era a luz.dos homens” (Jodo, 1,1 ¢ 3-4. “Est escrito: Nem s6 de pio viverd 0 hhomem, mas de toda a palavra que sai da boca ‘de Deus” (Matous 4.4). “Toda pregagao de Buda ¢ feita sempre por meio de palavras. © menor movimento do halito, intemo ou extemo, sempre produz um som, que chamamos palavra. O som depende ‘completamente da palavra, A palavra € a ori- ‘gem do som. Uma palavra nto existe em vio, Sempre esti em lugar do nome de alguma coisa, ¢ € constitufda por letras. Um nome Scicho Note sempre evoca um ser e este ser é a substancia dda Realidade... a Palavra sempre est4 com a Realidade, © @ Realidade sempre ¢ acompa nnhada por pelavras, porque uma chama a ou- tra” (Shoji Jisso-gi, eseritura sagrada da seita ‘Shingon), "A divindade que, no prinefpio do Céu © da Terra, apareceu em Taka-Ama-Hara foi chamada Amenominakanushi-no-Mikoto” (Ko- Jiki,escritura japonesa da Antiguidade,) “E 0 Verbo se fez came ¢ habitou entre * (odo 1,14). Como se vé, escrituras do Oriente ¢ do Oci dente so unnimes em pregar que na palavra hd Vida, que a palavra (Verbo) se corporifica (se toma ‘came) € habita entre nds. E por isso que, no passado Femolo, 08 japoneses chamavam uns ads outros de ‘mikoto (mi = belo; koto = palavra) € se respeitavam reciprocamente, considerando-se divindades. Neste sentido € que afirmo que devemos retomar 20 Japio ‘da Antiguidade. Somos, antes de tudo, mikoto (pala- via). Este € um fato incgdvel, Através da palavra nos tomamos puros ou maculados, felizes ou infelizes. Os senhores escovam os dentes todas as ma- nhas, nilo € mesmo? E nao conscientizam a exis téncia da mente, que ¢ muito mais importante do ‘que os dentes? Por que 0s senhores, nao obstante ‘escovem os dentes todas as manhis, nao costu ‘mam polir a mente? E, de que forma vio polir a ‘mente? Os senhores terdo de conscientizar que, se logo ao acordar pela manha, esbravejarem con- ihe Seicho-Note tra scus familiares chamando-os de “idiotas”, esse dia inteiro thes serd desagradavel. Se desejam tor- nar sua vida feliz, seu lar mais alegre, o ambiente melhor ¢ seu destino mais aperfeigoado, precisam limpar e polir a mente ao menos duas ou trés vyezes a0 dia, com palayras boas ¢ iluminadas, especialmente criadas para esse fim. Isso é muito mais necessério aos senhores do que tomar refeig6es, Senhores, leiam Seicho-No-le; tomem feliz a sua mente, saudavel 0 seu fisico © me- Thorem seu destino. Foi com este objetiva que nnasceu a revista Seicho-No-Ie. © mundo vive hoje num wrbilhao assustador de lutas pela sobrevivéncia e de conflito de classes. ‘Talvez 0s senhores nio percebam, mas, desde que estejam vivendo neste mundo de desavengas, as terriveis vibragdes mentais de imprecagio, cidmes, dio, ete, emitidas pela humanidade, nao deixario de repercutir em sua mente. Os senhiores nunca fi- ccaram, sem motivo plausivel, num estado de afli- elo, sentindo um mal-estar © uma ansicdade insuportéveis? Ou, sem nenhuma justificativa, 4 fi- ccaram com a mente irrequieta, sentindo-se tristes ¢ infelizes? Em tais ocasides, estavam captando as vibragdes mentais de desprazer emitidas pelos ou- ros. Os pensamentos ¢ sentiments sto vibragdes semelhantes as ondas de rédio, € um dia os se- tnhores saberio que a nossa mente € um aparelho receptor muito sensivel a essas vibragbes. De fato, ‘05 senhores estio premidos pela necessidade urgen- te de encontrarem uma forma de bloquear essas temiveis ondas mentais de maldic4o. Por que mui- he Seicho Nove tos lares abastados sto ingelizes ¢neles nfo cossam as doengas? E porque estio sob o domfnio das on- das mentsis de maldigdo emitias em forma de pen- Ssamento pelas pessoas carentes. ‘Creio que os senhores j@ brincaram num ba- Jango, Mesmo com pouca forga, quanto mais formos empurrados, mais para allo seremos impelidos. Mas, se formos detidos a cada embalo antes de cscilagdo se tomar grande, nfo chegaremos a alcan- Gar grande altitude. Precisamos aproveitar este prin- Sipio, Quando vibragdes de imprecagto, msgoa oF dio aflufrem em sua mente e comegarem a Thes causar algum mal-estar, os senhores deverto abrir imediatamente a revista Seicho-No-fe e ler as boas palavras nela escitas. O “balango” da sua mente. due estava quase comegando a oscilar, votaré de imediato a0 estado de tranguilidade, A freqiéncia de suas vibragdes mentais sé ndo sintonizara com ‘onda mental da imprecagio. Dessa forma, seus Pensamentos ficardo novamente preenchidos de amor, paz ¢ bem-estar. Se repetirem isso todos os dias, sua mente estard sempre repleta de amor. paz ¢ felicidade. Este € um procedimento dirio indispensdvel para quem desea ser feliz. ‘Assim como acaba imével 0 balango que rio reccbe impulso continuo, ler boas obras wna finiea vere abandondlas& fazer estacionar 0 des- tino que estava comegando a tomar 0 rumo certo para melhorar “Li stentamente oito vezes e trans- formei meu ambiente” — estas palavras de um Ieitor encerram a Verdade. Nem mesmo uma bor- rasca consegue furar uma pedra numa tnica vez, Seicho-No‘e ‘mas o gotejar d"égua continuo acaba furando a mais dura pedra, Nesse sentido, recomendo que a revista Seicho-No-Te seja lida repotidas vezes, A leltura de uma pagina dela a0 acordar pela manh, antes de ‘conciliar 0 sono, nos minutos dispontveis na condu- ‘¢40, no hordrio de folga do almogo, far muito feliz © destino do leitor. Nesse sentido, tenho até vontade de escrever a cada dia uma nova revista Seicho-No- Te ¢ envié-la aos senhores. Lamento 0 fato de no momento isso ficar restrito a uma ver a0 mes, por ‘estar com meu tempo limitado. Ler pelo menos uma vez a0 dia equivale 20 gotejar d°égua continue que acabard furando a pedra do destino, Por isso, con- tinuem lendo 0s préximos nimeros. Nio joguem 4 revista fora ¢ leiam-na repetidas vezes até a che- ¢guda do niimero seguinte. Chegaré por fim o tem- po em que seus pensamentos estario radicalmente corrigidos — e nesse momento seu destino estars radicalmente renovado, espera, visu ‘que amor atral amor, e Glo atral do. (Wilcox) =e © MODO DE VIVER DA SEICHO-NO-IE (1) fue delzar de almejar a telcidade, Se sentira vive. © homem nao co Sar na vida sem rolacioni-ta ao det foliz. Viver 6, para todos encontrar a felicldade, (T ‘Uma ver que nascemos neste mundo como se- res humanos, queremos levar uma vida humana fe- liz. Este 6 0 desejo natural de todos nés. Porém, este mundo no est habitado somente por pessoi felizes; existem muitas pessoas infelizes. Por que sera? E porque essas pessoas no conhecem as leis da mente. Para viver feliz, 0 ser humano precisa conhecer as leis da mente ¢ aplicé-las na vida pré- tica. © que possibilita essa coneretizago em sua vida € 0 modo de viver da Seicho-No-le. Escreverei todos 0s meses sobre 0 modo de viver da Seicho- No-le. Eu desejo, sinceramente, que voots — meus os de todo 0 Japio — transformem seus respec- tivos Iares em “Seicho-No-Ie”, ou seja, em “Lar do Progredir Infinito”. Isso sera realizado! Acredito que se realizard, com certeza! E realmente maravilhoso fato deo homem ossuir mente (possuir mente 6 apenas forga de ex- pressio, pois, na verdade, o homem nio é dono da Seicho-No-e ‘mente: 4 mente 6 que constitui 0 homem em si). E pode tomar-se feliz, dependendo apenas da mente, Podemos dizer que este simples método de viver feliz representa, para a humanidade, algo mais, Util do que quaisquer outras descobertas ow inven- es. Portanto, custe © que custar, vou divulgar a ‘meus irmaos, pelo menos de todo 0 Japao, 0 modo de viver da Scicho-No-Ie. Espero o dia em que to- dos n6s, de mios dadas, possamos cantar hinos de alegria ¢ felicidade. A seguir, explicarei, ordenadamente, © modo de viver da Seicho-No-e — 0 segredo de uma vida feliz. 1 — Na Seicho-No-Ie, vivemos sorrindo alegremente Vivamos, todos nds, alegres e felizes como passarinhos. O lar onde reina a alegria, progride in- falivelmente. Esse € 0 “lar Seicho-No-Ie” (Lar do Progredir Infinito). Este mundo ndo esta precisando de tristeras. O fundador da seita Kurozumi, através dda alegria, curou-se de grave enfermidsde, apesar de dosenganado pelo médico. Sejamos alegres, fale- ‘mos de boas coisas, vivamos rindo, mas de alegria, emf de amargura ou de desprezo, (© norte-americano Marden fala de uma dona dde-casa residente na California, que entrou em gra- ve estado de depressio aps uma série de sofrimentos. Ela no conseguia dormir, nem comer normalmente... Um dia, porém, tomou a firme reso- Seicho Nove ugio de expulsar a melancolia que teimava em ‘oprimi-la, Decidiu que, pelo menos trés vezes 20 dia, ria alto e o mais espontaneamente posstvel; ¢ Jogo em seguida comegou a praticar. Quando con- versava com os outros, aproveitava todas as chances para dar umas boas risadas; quando se encontrava Sozinha em seu quarto, frequentemente olhava para Co espetho e ria para a sua propria imagem. Em pou- co tempo, sua saiide melhorou e seu temperamento omou-se’ alegre como nunca fora antes. Conse {dentemente, 0 lar dessa senhora também se tormou ‘um paraiso, repleto de alegria c felicidade. Como ‘vemos, podemos dizer que 0 ambiente de um lar pode ser alegre ou sombrio, dependendo da capaci- ade de a dona-de-casa rir alegremente. ‘O riso, além de tornar alegre ¢ sadia a pessoa {que fi, também beneficia os que a cercam. Uma pes- soa alegre espalha sade ¢ felicidade ao seu redor. Nao ha quem ndo se sinta feliz quando alguém Ihe dirige um sortiso franco, alegre ¢ cheio de bondade. ‘Se um médico sabe sorrir assim, os pacientes po- dem recuperar a satide 86 de olhar para ele. ‘Ainda hi de chegar o dia em que o poder cu- rativo do riso ser4 reconhecido por todos. Quando isso acontecer € todas as pessoas adotarem esse mé- todo de cura, certamente a maioria das doengas sera ccurada sem tratamentos médicos ¢ sem 0 auxslio de remédios: O dr, Shozen Bessho, que era 0 médico do ginisio onde estudei, abandonou sua carreira profissional para divulgar o poder curativo do tiso, com o qual tem promovido inimeros casos de cura. Pena que, para aderir a0 grupo de terapia do dr. Seicho-Novte Bessho, as pessoas tenham de pagar uma taxa bas- ‘ante alta. Mas, pensando bem, ¢ preferivel pagar ‘caro pelo remédio divino chamado riso, de compro- vada eficécia, a desperdicar dinheiro com certos ‘medicamentos de eficicia duvidosa, receitados por alguns médicos. (© riso alegre e espontanco 6, realmente, 0 melhor tOnicc' que a Natureza nos deu. Quando da ‘mos umas boas gargalhadas, a nossa funglo fisio- 6gica torna-se ativa. Normaliza-se a circulagio sangdinea, aumenta 0 poder defensivo dos gl6bulos brancos contra as infeegdes, © toma-se ativa a ca- pacidade natural de cura do organismo, Por isso, ‘nos lares das pessoas que vive com a mente alegre repleta de gratidio, nos moldes da Seicho-No-le, ‘nenhum inimigo chamado “doenga” poderd entra, Suponhamos que, durante o expediente de trabalho, vocé comece a se entediar com suas tare- fas mondtonas ¢ desinteressantes. Se, aproveitando © intervalo entre um servigo e outro, alguém contar luma anedota, ou disser um trocadilho engragado, ‘ouvir-se-4 um coro de gargalhadas, apos 0 que voce conseguiré retomar © trabalho com animo, como viajamte do deserto que saciou a sede num ofsis Os Ifderes inteligentes gostam de contar pia- das. Aqueles que desejam eficiéncia, precisam conhecer a eficicia do riso. Os professores com: petentes conduzem suas aulas provocando fre- ‘lentes risos dos alunos, com gracejos e ditos hhumorfsticos. Isso deixa os alunos descontrafdos ¢ Permite-thes melhor aproveitamento das aulas, To- das essas pessoas estio vivendo conforme os prin- 19 Seicho-Novle cfpios da Seicho-No-Ie. Dizem que Abraham Lincoln, 16° presidemte dos Estados Unidos, costumava deixar um livro de anedotas em sua escrivaninha ¢ lia alguns trechos {quando se sentia deprimido ou mentalmente esgo- ado. Humor refinado, piadas intcligentes, anedotas inocentes, gargalhadas sem malfcia — tudo isso sdo remédios naturais que nos foram concedidos por Deus, Esses remédios agem como tonificantes, fa- cilitando o relacionamento humano e aliviando a di ficil jornada da vida, Quanto mais cansado voce se sentir nesta vida, maior quantidade desses remédios deve usar. Felizes s80 os que sempre conseguem rir livre ¢ alegremente, a plenos pulmées. Caro leitor, se vo- cb se sente infellz e com vontade de dizer “Como pposso rir, quando a vida se apresenta tao triste para ‘mim?", sempre que possivel, feche-se no quarto, ‘olhe-se no espetho e ria. Olhando para sua imagem refletida no espelho, procure gravar na mente a {dgia de que dentro de voce ainda existem abundan- tes esséncias de felicidade. E ria novamente. Ri alto. Como disse William James, fildsof0 psico- logo norte-americano, "A fisionomia reflete os pen samentos, mas, por outro lado, os pensamentos também sofrem a influéncia da expressio fisiond- ‘mica. Por isso, quanto mais triste se sentir, mais voce precisa tir. Quando o riso sobrepujar a triste- ‘a, esta desaparecers. Se vocé se sente triste porque as pessoas o tratam com frieza, precisa examinar a ‘si mesmo e descobrir a causa. Com certeza, desco- brird que voc€ proprio tem, dentro de si, algo frio =o Seicho-Novle sombrio que impede os outros de se aproximarem de voos. E como voce pode expulsar de dentro de si esse algo frio © sombrio? Saiba que o Unico re- médio ¢ rir alegremente, a plenos pulimdes. ‘Ser alegre ¢ agradével contribui muito para a ascensio social da pessoa. Existem pessoas que, apesar de serem talentosas ¢ esforcadas, nunca con- seguem sucesso na vida. Geralmente, so pessoas excessivamente sérias, sisudas, sem nenhum senso de humor. Precisamos aprender que 0 ser humano nfo é mera méquina que trabalha. De cada individuo ‘emana uma atmosfera que the € peculiar, a qual desempenha um trabalho independentemente dos servigos que ele executa, Se a atmosfera emanada de uma pessoa transmite alegria e vida a0 ambiente ‘onde trabalha, s6 por isso essa pessoa jé esté exer- ccendo um grande trabalho. Uma pessoa que, apesar de eficiente, exala uma atmosfera pesada, fria e Sombria, deve treinar bastante para aprender a rir legremente, a fim de expulsar tal atmosfera desa- ‘graddvel. O destino transforma-se conforme a trans- formagio da atitude mental. A medida que vio ccaindo as barreiras da mentc, do em nossa vida vai melhorando: desde a satide pessoal até o ambien- te em que vivemos — porque as pessoas 20 nosso redor passam, com naturalidade, a nos tratar bem. 2 — Modo de viver segundo os principios do rel6gio de sol Voces jé viram um rel6gio de sol? Trata-se -a- Scicho Nose basicamente de um disco com as horas gravadas ‘uma haste fixada perpendicularmente a ele; quando (0s raios do Sol incidem sobre a haste, a sombra desta se projeta na superficie do disco, indicando, assim, a hora. Logicamente, sem Sol, nio se pode ver as horas nesse reldgio. O rel6gio de sol que vi trazia a seguimte inscrigao em seu disco: record none but hours of sunshine” (Eu registro apenas as horas em que o Sol brilha). © homem também pode registrar apenas as horas em que 0 Sol brilha — © eu chamo a isto ‘modo de viver segundo os principios do reldgio de sol. Na Seicho-No-le (Lar do Progredir Infinito), registramos apenas as horas radiantes, lembramo- ‘os ¢ falamos somente de momentos alegres ¢ feli- zes; usamos 0 poder criador da palavra para expressarmos a alegria. ‘Se toda a humanidade passar a viver confor: me os principios do relégio de sol — registrando somente as coisas boas, alegres e positivas na men: te, e expulsando sem demora as recordagOes desa- gradaveis, pensamentos tristes ou imaginagbes sombrias —, quio alegre ¢ feliz se tomard este mundo! Por que serd que muitas pessoas ficam se lembrando € falando de infeticidade, aborrecim tos, 6dio, cidme, humilhagBes, ete, com que se de- pararam? E por desconhecimento da let mental ¢ do poder criador da palavra, Essas pessoas preci- sam aprender que manifesta-se tudo aquilo que pensam e falam; precisam saber que a infelicidade continua existindo somente quando ficam com a —2- Seicho-Novle mente presa a ela ou quando falam nela com frequencia. Nossa vida € como um yefculo coletivo, no ‘qual viajam os mais variados tipos de passageiros: desde cavalheiros bem apessoados ¢ mocas bonitas, até bebados exalando um odor insuportavel de 4l- ‘e001, € doentes com 0 corpo cheio de chagas. Mas nfo precisamos viajar prestando atengdo na presen- a desagradivel de bébados ou de pessoas cobertas de feridas. No € muito mais agradével ficarmos bservando a expressio feliz de uma moga bonit (ou 0 aspecto elegante de um cavalheiro? Caro leitor, seja como um relégio de sol, que marca apenas as horas brilhantes. De que adianta ficar guardando a tristeza no coraglo, indefinida mente? De que adianta ficar lembrando as perdas sofridas? © mundo em nada se beneficiard com 0 ato de ficarmos desalentados, remoendo 0s nossos fracassos. Tristeza, perdas, fracassos — tudo isso ‘slo “bagagos” dos acontecimentos desta vida. Nao fique segurando tais “bagagos” na sua mente o tem: po todo; jogue-0s fora! Voc® deve expulsi-los como cexpulsaria um ladrio. Precisamos nos conscientizar ‘de que a mente ¢ preciosa demais para ficar ‘obstrufda por “bagagos” como tristeza, desinimo © todos 0s demais pensamentos negativos. ‘Quando voc8 ficar com a mente presa a pen- samentos desagradéveis, ou se sentir dominado por dio, ira, cidime ou desejo de vinganga, pense que “sua’ mente est sendo assaltada por ladrdes que pretendem roubar 0 tesouro chamado felicidade”. ‘Se um ladrdo entrasse na sua casa, mesmo a Seicho Nove ‘que seja para roubar apenas um par de sapatos, voce ‘0 expulsaria, nZo €? Entlo, por que deixa permane- ‘cer tanto tempo dentro de sua mente os ladrBes que ‘entraram para roubar © maior de todos 0s tesouros —a felicidade? Vamos jogar fora os “bagagos” que ram acumulados em nossa mente, Vamos atiar bem longe a tristeza, como atirariamos uma pedrinha ‘que entrasse no sapato. Vamos abandonar 0 6dio, ‘vamos nos livrar da melancolia e do tédio, e viver alegremente apenas os momentos resplandecentes de Sol. Este € 0 modo de viver da Seicho-No-le 3 — A Seicho-No-Te adota o princi reveréncia & Imagem Verdadeira da Vida do préximo Reverenciar a Lmagem Verdadeira da Vida do proximo — podemos dizer que esse ¢ 0 modo de aplicar 0s principios do relégio de sol em nosso relacionamento com 0s outros. Viver segundo os “principios do relégio de sol” é viver sem falar ou pensar em tristeza, Reverenciar a Imagem Verda- deira da Vida do proximo é “no falar nem pensar nna aparente maldade de-uma pessoa, c sim reveren- ciara natureza divina que constitui a sua esséncia” Isto esté em confomidade com 0 ensinamento de Cristo, que diz: “Amai os vossos inimigos” Caro leitor, assuma, agora mesmo, a nobre atitude mental de jamais se permitir envolver pelos males cometidos por outrem. Por que deveria vocé tomar-se infliz e deixarse prender pela “engrena- ae Scicho Noe gem" do mal cometido por outra pessoa? A sua ‘mente nio 6 algo que possa perder a serenidade pe- lo “mal” praticado por outrem, Vocé precisa se de que sua mente ¢ livre © pode felicidade por si mesma. Reassuma a no- breza de espirito, Tenha a mente livre e indepen- dente. Quando alguém praticar um ato s6rdido, petecba a estupidez de se igualar a ele. Nao hd ra- Zo alguma para voc regredir a graus inferiores da “escala da nobreza espiritual” e colocar-se no mes- ‘mo nivel daquele que se mostrou vil © pequeno. ‘Todavia, voc€ nio deve subir a0 “trono da benevoléncia”, julgando-se consciente ¢ superior tem outras palavras, no deve ter complacéncia so- ‘mente para mostrar a sua integridade ou apenas por considerar 0 ofensor inferior. Quem age assim ndo estf vivificando plenamente a propria Vida, nem est vivendo de acordo com 0 modo de viver da Seicho-No-le. Se, quanto mais alto uma pessoa su- bir, mais inferiores os outros Ihe parecerem, essa pessoa viverd sempre com mente presa a sordidez dos outros; ¢, quanto mais alto cla subir, mais a sua mente acumularé desprezo e critica em relagio aos ‘outros — c essa pessoa acabard retendo dentro dela, sem se dar conta, os “bagagos” da vida que pensava ter jogado fora (© espirito de reveréncia sustentado pela Se cho-No-le € totalmente diferente dessa mera “bene voléncia” com inferiores, ow do espfrito presungoso dos que, considerando-se os tinicos virtuosos, dedi cam-se unicamente & propria elevagio. O esprit de reveréncia consiste em no se deixar prender & B= Scicho Nose aparente imperfeigo do homem; consiste em ver apenas @ natureza divina que constitul a essencia {do homem, no importando quio grande seja a sua ‘aparente maldade ov imperfeigdo. Por mais ‘mal6volo que se mosire um individud, em sua esséncia ele € filho de Deus ¢ € livre de méculas. ‘Uma eSdula nio perde 0 seu valor, por mais suja ¢ amarrotada que se apresente. Voc€ nio recusa uma ‘cédula nem duvida do seu valor s6 porque cla esté suja © amarrotada, nfo €? EntBo, voce jamais deve ‘duvidar do valor intrinseco de uma pessoa — 0 va lor de filho de Deus —, por mais maculada de pe- ceadas que ela se apresente Nés, da Seicho-No-le, vemos 0 filho de Deus fem todas as pessoas. Como conseqiiéncia natural disso, opera-se uma completa transformagao em nossa visto da vida. A visio pessimista substituf- da pela visto otimista, e passamos a ver todas as pessoas como que envoltas pela esplendorosa luz do Sol Evte 6, realmente, 0 scgredo de uma vida fe~ liz, Cristo disse para amarmos os nossos inimigos, ‘mas, quando passamos a ver todas as pessoas como {filhos de Deus, deixa de existir para nés um tnico ‘inimigo sequer, ‘Mas que fazer para conseguir aleangar tio clevado estado espiritual? E isso que eu desejo ex- plicar. Como alcancar 0 estado espiritual que nos permita reverenciar a natureza divina de todas as pessoas, aié mesmo das que esto neste momento nos projudicando? Para isso, & preciso treinamento Conhego 0 caso de uma senhora que conse- we Seicha-Novle guiu curar-se de histeria, da seguinte forma: sempre ‘que surgiam acontecimentos tristes em sua vida, cla mirava-se no espelho, fazia uma expressto a mais alegre possfvel e, desta maneira, procurava com- hater a tristeza. Assim como essa senhora, voce também precisa treinar sua mente no sentido de fa- zero maximo para ver refletido no espetho de sua mente 0 lado positivo. as qualidades dos outros. Vocé 0 conseguirt infalivelmente, pois os aparentes ‘males ¢ imperfeigdes das pessoas sJ0 falsos aspec- 10s, compariveis as nuvens que encobrem 0 céu: por trds dessas falsas aparéncias existe a perfeigio, ‘do mesmo modo que por irés das nuvens existe per- ‘manentemente o cfu azul. Mesmo que exista fun- damento para voc8 acreditar que fulano e sicrano desejam-Ihe mal, procure ver 0 lado bom deles, procure acreditar que cles 0 estimam. Procure acteditar no amor que existe neles e tomar cada ‘vex mais forte essa convicgao. Se ha alguém a quem vocé odeia, faga o seguinte para transformar fesse Odio em amor: todas as manhds e todas as noites, sente-se serenamente durante cinco minu- tose diga em voz audivel a si proprio, as seguin- tes palavras de auto-sugestao: “Sou filho de Deus. Meu coragio esté repleto de amor, por isso, ndo odeio fulano: pelo contrério, eu 0 amo. Ele também passaré a me amar, pois © amor atrai o amor. E assim reverencio todos os dias, = Seicho-Note a natureza divina dele”, Dizendo estas palavras para si mesmo, com as mfos justapostas em posigdo de oragdo, mentali ze fortemente que voc€ esti realmente estimando essa pessoa, Continue com essa pritica até conse- ‘guir sentir que the quer bem. A primeira transfor- magio ocorreré dentro de voc® mesmo: logo ccomegard a perceber que estd se sentindo melhor. ‘Assim 6 0 poder criador da palavra. A medida que voce proprio for melhorando, semtira que as pessoas que antes Ihe mostravam sombras (0 lado negativo) comegardo a mostrar luz (0 lado positivo), Os se~ guintes versos do fundador da seita Kurozumi en- cerram uma grande verdade: “O coragio do préximo € um espelho; vejo nele refletida a minha propria alma”. Compreendendo esta Verdade, voc® percebers ue 0 édio que fulano e sicrano pareciam sentir era, na realidade, um reflexo da sua mente; ou seja, voce que mantinha pensamentos de critica contra cles. Fala-se freqilentemente em dominar 0 destino ou dominar o ambiente, mas, na verdade, isso consiste fem dominar a propria mente. oot nfo deve se tormar um escravo. Quem 56 elas prender por tristeza, Ira, ilo, € um escravo. Domine seus proprics semimentes. Somente quando —4- NOVO METODO EDUCACIONAL PARA FORMAR GENIOS BASEADO NA LEI DA VIDA (1) 1 Deus nos criou. Quem nao gosta da palayra pode dizer "Vida" ‘Quem duvida do poder de Deus & um tol. ‘Quem duvida da capacidade do homem, que é © ser superior de toda a Criagio de Deus, esté com (os olhos fechados para a Verdade Dentro de ngs esti alojado 0 Infinito. Ex- plorando esse Infinito, todo homem poder tor- arse génio. Todo homem nasceu com potencialidade para ser génio, mas nem todos se tormam génios.Iss0 no € légico. Por que esse absurdo? £ porque 0 homem nao conhece a Ver- dade. & porque os pais nao conhecem a Verdade. “Deu ‘TRES TIPOS DE AMOR ‘Ama. Ama som nada erperar. Este € 0 sgrodo do amor NNio te queixer dizendo "Esto dedicando tanio avon, mas ‘io sou crtespondido™ Nio reclames. Nio amare visando 8 ‘evibuiglo, Amamos porque © prépio ato de sent amer & 0 ‘amino de Deas. Amamos pore no proprio fan de amar eth "Teele, Quem repro recompense emo me "Tes oe os de ences No primeiro estigio.n pesson imagi 1 que pode genhar Scicho-Note E porque, possuindo um diamante, nfo Ihe dio importincia, pensando tratar-se de uma pedra qualquer. Acredite no homem. Acredite na Criagio de Deus. Acredite no homem em seu estado original, isto é, na crianga, O talento que se aloja na crian: {¢a 6 um diamante ainda nao lapidado; é uma pre- Ciosidade imaculada. Nao perca a esperanca, ‘mesmo que a crianga nio se mostre talentosa. Nao duyide da obra de Deus, vendo somente a apa- réncia extema, Se Deus criou 0 talento e 0 escon- deu dentro de cada ser humano, foi para que este ‘lo se corrompesse com a ociosidade; foi porque Deus Se alegra com 0 esforgo e a descoberta fei- tos pelo proprio homem; foi porque o ser humano, por ser uma Vida individualizada, deve viver des- cobrindo e eriando, Quem menospreza seu filho porque este ainda nilo manifestou talento algum, est menosprezando a Vida e desprezando Deus. ‘em consequéncia do seu amor. & um sentimento imeresseiro ‘Se nio tive recomponts, tanforma em rancor [No segundo extigio de amor, # possos ama 0 préximo © aver s€-lacontene, Entretano, apeear de no ser im smoe in terest, clase sented decepeionada ou triste se © préximo lo se alegrar ou no pereber a sua box inten. (0 terciro €-0 mais clevado esfgio de amor. Tano m0 primero quanto no segundo estgios existe apego a0 “eu”. En {quale pessoutiver persaments como “Eu fi 880 © aguilo por ele; no emano, 0-que le fer por mim? anda ndo ests ire deste apego ao "eu" [No seu grau supremo, © amor € completament livre de -x- Seicho Norte Nao pense que a crianga seja filho seu. Por tris da vida da crianga existe Vida infinita, existe Deus. Até uma pequenina flor do campo, que po- dderd ser arrancada amanha, possui uma beleza que 86 Deus sabe criar. Feliz daquele que sabe disso. Por que entdo duvidar do talento que existe no ser humano, que € a obra-prima de todas as cria- ‘gbes de Deus? Uma das condigdes bisicas para desenvolver 0 talento alojado na crianga é a f€ na Criagdo de Deus. Os pais devem acreditar que seus filhos so criagdes de Deus, fazer com que as proprias crian- {gas conscientizem que so criaturas de Deus e es- forgar-se 20 méximo para cultivar nelas um cespirito nobre, capaz de honrar sua condigdo de ctiagio divina, ‘A pedagogia da Seicho-No-Ie nao compart tha a idéia convencional de que “a educagio nistrada antes de a crianga atingir seis ou sete spogo 20 “eu” Ble € totalmente despojado € nto se apega nada, (© amor em seu grau supremo € agocle em que a pesson, mesmo tendo Ieito grande bem ao prtimo, exguece-s do que fez O que difere da mers simulagto da pessoa que, quando slguém the agradece po ago, faze de deseavendida dasndo “Ponal Eo fiz i407 14 nem me lemro..” ‘ae amor manifests0-naturalmen Guando estamos com Deas, Portanto, oF aoe notesdos por eave amor ao nos de xam a mas lve teneagie de que "Tomer is que os praticn (0 amor abnogado é-0 amor sendo s vontade de Deus, é SiS Seicho Note Scicho-Novte anos de idade prejudica-lhe 0 cétebro ainda fr gil”. Esta idéia convencional também nio deixa de ter certa légica no mundo atual, em que se pensa que educar seja encher de qualquer modo a camada superficial da mente com conhecimen- ts varios. Deste tipo de educagao nao se pode esperar um grande desenvolvimento da mente, O objetivo do homem no é tomar-se um dicionétio ambulante, A Seicho-No-le espera do desenvol- vimento humano algo mais grandioso e acredita {que educagdo consiste em despertar no homem. esse algo grandioso. Nunca & cedo demais para voce comegar a educar uma crianga. Quanto mais cedo for ini- ciada a educago melhor seré, desde que seja mi- nistrada de modo adequado. Devemos saber que Vida pode crescer todos os dias, sem parar. Se for adiado para amanha 0 desenvolvimento que he deve ser possibilitado hoje, ela sofreré um © amor que vem de Deus, € 0 amor que bro de Deus, € 0 mor de qucm esti com Deus. Em linguagem budista, 6 © moe do Grande Bosasu (Bodhsativa). ‘A familia que deseja progredir deve meta este grandiono amor Os atrios no lar, confiosenresogrose nora, mado € mulher, pate fils, por exempl, scar devi a0 seminen ‘0 de queins como: “Eu fz isso por ele(e; wo entano, cote) io revonhece." 1 fo de sentir tis descententamenton & prova de que © pessoa esté distanciada de Deus. Ao aentirseineatneito, om ‘ex de quciar-se aoe outro, repreenda #1 propio angst tendo como —x— ‘atraso proporcional ao tempo adiado. Além disso, desperdigaré a palpitante energia interior des. tinada ao desenvolvimento. io retarde o crescimento da Vida, nem por ‘um segundo. Nao permita 0 desperdicio da palpi- tante energia vital, pois-isso seria uma ofensa contra 2 Vida, uma ofensa contra o Criador, uma ofensa contra Deus. O método educacional da Seicho-No-le sempre se alicerga em Deus. Reverencie a crianga. Através da reveréncia, faga emergir 0 tesouro chamado talento, que se aloja no interior da crianga. Acredite. Até a doen- a se cura, se voce acreditar que esté curada. En- tio, se acreditar no seu filho, € impossivel que ele ndo melhore. Quem acredita no filho acredita no Pai do homem, isto & em Deus. Esta f6 é a base de tudo, ¢ a partir disso surgem as técnicas necessérias. © objetivo da Vida € creseer. E a Vida DEUS INTERIOR Feliz € quem se apis em seu Deus interior, Nio teme an ‘nipndamate ems aie com 0 que pode ocarer no 'Na hora de apurs, tem contciéncia potenciaidade exis temte em nosso interior, Existem mult casos de macs que Paeciam no resists A perda de um Filho, de to dlicadas que ‘tam, € que; no entano, coainuam resistindo ¢ vivendo com Tavuca aps « morte do marie de da a sua enorme funn, ter perdido a casa e todo 0 diaheire que postuian. Quando shsoluamente necessrio, despera e emerge uma fre escon Seieno-Noe cresce somente pela atividade. A Vida cresce ‘quando se transforma a atividade fatente em ativi dade real. Nao pense que seu filho seja fraco ou que ele ainda nao chegou fase de desenvol- ‘iment. Faga com que se manifeste toda a capa- Cidade latente em seu filho. Faga crescer YVigorosamente o broto que esta germinando, necessério fazer com que a Vida se desen- volva saudavelmente pelo caminho certo. E im- Pertante que sign pelo caminho correto. A crianca E-cheia de vitalidade, nfo consegue ficar parada, precisa estar sempre em atividade. Isto porque a tesséncia da Vida 6 atividade. E é preciso que essa Vida ativa seja orientada no sentido de percorrer 6 caminho cero. Isto é a educagio. Uma Vida demasiadamente ativa tende a sair da linha € conseqientemente ferir 0s outros ¢ a si prépria, {al como um bonde que desearrila, Ela faz traves” suras, agride © dest6i, E 0s atos que ela pratica ida em nosso interior, Ba forg de Deus que se alojs dentro Feliz € quem se aptia em seu Deus interior. Wao caso de uma jovem extemamente medrosa, que fcava toda apa ude penenr na mori, mas qu, em seu dade momento, encaroi-s com trenidade, sm temOF Nem qUEIRAS ‘Ko depararmos com © momento dcisivo, manifesta-se uma ox ra eacondida cx 3050 ineior. i senhora qe, apesse momento eri, jorra do nose incroe uma fore misteross, Fe inevitavelmente por no ter onde extravasar sua vitalidade, tomam-se motivo de reprimendas ¢ castigos. ‘Se os pais nilo ensinarem a crianca o modo correto de utilizar a transbordante vitalidade e a ccastigarem dizendo que s6 faz travessuras, estardo, spedindo © desenvolvimento perfeito da Vida de- 1a, Chicote no é bissola; jamais aponta a diego Ccerta. Nessas condigdes, a transbordante vitalidade da crianga, nfo tendo onde se extravasar, sera des- perdigada, sufocada entre 0 desejo de se expandir 8 opressto, ‘As mds tendéncias de uma crianga podem ser freadas com repreensdes, mas isso nio resulta num desenvolvimento positive. Nao pode haver desenvolvimento positivo onde se oprime a Vida. O desenvolvimento das boas tendéncias nfo deri- va da opressio, e sim da colocagio da Vida no ‘caminho certo, Quem tolhe com opressao a Vida ‘© css forga € que € Deus que Se aloja em nosso interior, feliz quem se apiiaem seu Deus interior Todi pesson possuidora de algum mésito tem conseitneia do qua ri" toa Sates ei tts Fores ow ala pre de Incl-le 0 progtesso infinta. Quer 4 pestos queirs, quer lo, seu Deus interior impele © 408 et exterior “Tambéen a Tonga que ms impele a ezerver a revista Scho Feanzing, cumprie uma jrnads normal de trabalho como simples assalarado c, 20 mesmo tempo, escrever toxin extn ‘evista com numero considerivel de paginas? —s— Seicto Note transbordante da crianga, nao tem verdadero res- peito pela Vida humana. Respeitemos a Vida! Por outro lado, existem pais que, aderindo ‘a banal expresso “Deixe a crianga ser crianga” ermitem que seus filhos se tomem delinglentes, destrutivos. Esse tipo de pais também nao ama verdadeiramente seus filhos. Em certo sentido, a crianga pode agir como tal, desde que isso no degenere na livre pritica de atividades violentos e destrutivos. Quando uma crianga adquire uma tendéncia, esta se torna permanente; e, para mudé-ta, serd necessirio um grande esforgo. Faca a crianga adquitir boas tendéncias desde 0 comeco e empregue para 0 correto desen- volvimento dela o grande esforco que, de outra forma, seria consumido na corregao de més ten- dencias, Entretanto, nflo repreenda a crianga por ser ‘Sou aguele que promove este empreendimento apoiande-se em seu Deus interior. FELICIDADE POR VIVER BASTANTE ‘OcuPADO, [No 4 quine porter muita tres impreteriveie.Agraegs poe estar atarefada At maires bras do mundo forum realizadas sob oestinulo di novensdade. O ehicote da necesidade que nos ici im placevelmente para a frente € wn extimulante da Vida "A necesita €» cepora que nos pemite vencer milagrose Scicho-Novle barulhenta. Numa crianga, a virtude no consiste nna harmonia silenciosa. E natural que uma erianga transbordante de vitalidade seja barulhenta. normal que um ser em desenvolvimento seja baru- Ihento. Tudo que esté em construgdo € ruidoso. Uma fabrica onde hé produgdo € ruidosa. Numa ‘casa em construgio ouve-se 0 incessante ruido do ‘trabalho de pedreiros ¢ carpinteiros. O barulho Sempre acompanha 0 desenvolvimento ¢ a cons- trugio. Até agora, em muitos lares devem ter preju- dicado 0 desenvolvimento das criangas com re- preensOes irrefletidas como: “Siléncio! Nao quero barulho aqui!”. Quem repreende as criangas por causa do barulho obstrui seriamente o desenvol mento da Vida. A Vida que esté tentando se de- senvolver fica oprimida e € desperdigada com tal reprimenda. Quando essa opressio for exercida continuamente, 0 efeito sera pior do que o sim- emte alé oF adversrios considerador invencivels. A neces. Side € 4 injepdo de edaorn em mores vida Deminio™ que se cseonde na mente humana — € tendéacia mental das pessoas preguignae que prferem vier ‘comodamente, som {aver nada. O que sfupents e expulsa 0 ‘endaio de preguiga © permite + manifesago plens da Vida So a necessidade © 4 oeupagso. Hf multas curaram gragae 3 necenidade © ocupagto, ‘0 dom natural da Vide € trablbar. A Vida se desenvolve através do teablho, Progrie o lar ue agsadcce 8 nocesidade a0 trabalho, —9 Seicho-Norle ples desperdicio de energia, pois uma Vida con- tinuamente constrangida acabaré atrofiada. ‘A capacidade que nfo se usa nfo se desen- volve. A Vida que nfo se movimenta nao cresce. Os efeitos negativos no terminam af: a moderna psicandlise vem proyando que os impulsos repri- midos durante a infincia manifestam-se na vida adulta sob a forma de distirbios mentais e doen- sas fisicas. 2 Como, entio, poderemos direcionar a ener gia incontida e transbordante de uma crianga sau- dvel para 0 caminho certo? Isto constitui uma {questo importante. Conduzir ao caminho certo implica dirigir a forga vital para uma tendéncia construtiva. Em primeiro lugar, devemos descobrir a NAO EXISTE DESGRAGA PARA UM SABIO |A dor no constnai uma desgraga, Din-so desgraga caréncia de eoragem, a0 sto de ae tender 3 dor 8 adversidade Para um sibio nfo acontee nada disso desde inicio, Ele per rmaneceTirme ¢ jamais socumbe, por mais eso que esta ear Fegando, Neste mundo nao existe, desde. comego, nada que 0 (doe desgoioeo. Ele woreita piamente ma sua propria poten ‘laldade.(SEneca) a Scicko-No-le aptidao ou habilidade natural da crianga e em se- ‘guida fazer com que ela empregue sua incontida energia no sentido de desenvolver ainda mais a sua habilidade. Mesmo que ela seja desajeitada no infcio, devemos elogis-1a. Devemos usar 0 po- der criador da palavra. Sob elogios, ela progredira rapidamente, com satisfagao, na direcao em que for elogiada. Por conseguinte, cla se desviard gra- dativamente das brincadeiras destrutivas e empre- gard sua vitalidade em atividades construtivas, com satisfagtio. Assim, a Vida da crianga estard ‘no caminho certo, No entanto, os pais ou outros membros da familia no devem exigir demais da crianga, ba- seando-se unicamente no seu préprio gosto ji es- ‘merado. Mesmo que a crianga mostre aptido para algo que divirja totalmente da preferéncia dos pais, deve ser dada a ela a liberdade de desenvol- ver esse dom natural, © essencial € que a forga PROBLEMAS FAMILIARES REVELADOS NA ‘OBRA MICHIKUSA, DE SOSEKI “Que acontecen com voed, queride?” “O médico nie dine que popusi uma gripe?” “Sei dito." A conversa morren por ‘A esposa, fazendo tia eareta, sai do quate "Vejo que voek eoneardoa em cstbslocer elagies com Shimada" "Sin", respondew Kenzo, fazendo wma earls Ge quem dis “E dal?” esposa sempre contumava parsr por 3 Por eau do seu tcmperamenta, genta repenina s¥ersbo quan Seicko-No-le vital dela se dirija para o lado construtivo. (© dom que a crianga recebe da Natureza tem 0 apoio da Vida do Universo. A Vida se desenvolve mais quando obedece a lei da Vida do Universo. Aquele que, com base nas vantagens profis- sionais, tenta desenvolver a habilidade da crianga ‘num setor para o qual ela nio tem vocagio, infrin- ge a lei da Vida. E profundamente significativo 0 fato de as pessoas serem dotadas cada qual de um determinado dom. Se as pessoas desenvolverem cada qual 0 seu proprio dom, estardo participando do grande plano tragado por Deus, Criador do Universo. Reverencie a Vida e confie na Natureza. Essa atitude € que proporciona o desenvolvimento infinit. ‘Ao descobrir que a crianga possui algum ta- Tento inato, seja ele qual for, faga © maximo po: Scicho-No-le sivel para que ela possa desenvolvé-lo. Dé-Ihe chance, elogie-a, incentive-a, encoraje-a e faga ‘com que ela se dedique prazerosamente ao traba- lho ou & brincadeira a que se propie. Nao tente fazer com que desabrochem rosas ‘num pé de Iitio. A alvura do lirio € uma obra- prima, e formosura da rosa é outra obra-prima. ‘Qualquer flor miniscula, seja ela de laranjeira ou de pessegueiro, possui sua propria beleza. Cada flor tem sua -beleza peculiar que nao pode ser substituida por nenhuma outra. A beleza artificial no consegue igualar-se nem a mais humilde das flores. Nem os adornos de Salomio em seus dias de gléria se igualavam & beleza das anGnimas flo- res do campo. Com muito mais azo, qualquer talento natural do ser humano — que a obra-p ma da Criago de Deus — € superior a toda e qualquer obra artificial ‘Acredite na Vida que habita a crianga e ve- ‘Go mando tomava a atu © perdi oda vontade de pros seguir um paso que Tons dss pono, fsa aa anupticn ‘erefleta no imo do mario eo toa ands mas arogens “seo no tem nada a ver com woot ou com sua do aca que nio ¢ da sua conta 3 eu resolver soziaho?” “E Claro que nio.prcisa se Intressar por min. Voc® alo iia preveuparce comigo em que eu pedis." ara Kenzo, que powsuin cscoaridade, sx palavras d esposa cram apenas divagagdes, Tai divagagBex 38 posi Ser prova {i powes intligncia dela, "Comegou de novo", pens. —«0- dered obra au tobiogrifien de Soseki*- Alguém o descrcveu como um grande homem que desejava amar mas que no 0 contevia. Por gue ia? Soseh fo um dos matoresexeiores, mas mio onhecia all mental. Desconhecia maneiras de socionar peo (N. de T: Nawsume Sore, famoso escrito japonés), Seicho-Novte nere-a. & a partir disto que deve comecar 0 desen- volvimento do ser humano. Nao se pode esperar do homem um grande desenvolvimento, se ele nao se enraizar em solo firme, isto é, na Grande Vida do Universo. Um génio é notével porque seu desenvolvimento esti enraizado em solo firme. Quando o desenvolvimento estiver profundamen- te enraizado em solo firme, 0 resultado seré sur- preendente: uma crianga que gosta de desenhar podera tornar-se um grande pintor como Picasso; fe outra que gosta de brincar com argila poderd ser um escultor famoso como Rodin. 3 Para ajudar a crianga a desenvolver seus dons naturais, é preciso dar-Ihe uma ocupagio adequada. E um erro pensar que a crianga no deve trabalhar. Uma dose adequada de trabalho € indispensivel ‘amour A cspont imeditamene fchava 0 corgi. tio ogo GEpureea com polaves © Stionomiae WOnicas do. marido. E espondia com palras © express do rsto que parcciam dizer “SSE que nlo sou digna de consideragéo.-". Tal ate dla também mostava oni ‘Quem deseja Felicidade no lar, deve evitr palavas © fisioomis iOnicas, Com espontaneidade, de forma dire ‘com a mene lege, deve abrir seu coragio doarse ao outro, is segredo par comctetizar © amor. -a- Seicho-No-e para o seu desenvolvimento, © trabalho ensina a rianga 0 modo de usar a vitalidade de forma Construtiva ¢, a0 mesmo tempo, cultiva em sew espirito uma tendéncia construtiva e criaiva. ‘As tendéncias construtivas constituem a pe- ra fandamental para o desenvolvimento do ta- lento. Quanto mais fore a tendéncia construtiva, maior serd 0 desenvolvimento da pessoa. Uma tendéncia cultivada na infncia se enraizaré mais firmemente do que se for cultivada na vida adulta. Portanto, € necessério treinar a crianga a fazer algo construtivo desde pequena. Para iso, é acon- selhvel proporcionar-Ihe algum trabalho adequa- do, em especial um trabalho que ela goste de fazer. No entanto, deve-se evitar volume excessi- vo ou longas horas de trabalho. © excesso faz com que até os trabalhos agradaveis se tomem ‘esinteressantes, © a crianga concebe a idéia de que 0 trabalho seja algo cansativo. PALAVRAS DE SABEDORIA [As pessous dizem: “Teno mente”. Cntulo,é um ero per sar quo homem “possui mente Na verdade, cle no «poss, cle proprio @ a mente. Antes de tudo, o homem & “mente” Mea corpo & projeo da minha ment Seicho Nove Se voct estimular a crianga com boas pala- vyras, confiar na capacidade dela e deixar que ela ‘mesma escolha o tipo e a durago do trabalho, di- ficilmente ela erraré na escotha daquito que mais, The convém. Jamais se esquega de acreditar na crianga e incentivé-la com palavras positivas ‘como: “Voce € maravilhosa e consegue fazer tudo direitinho!” Nao é verdade que a crianca deteste traba. Thar. Se Ihe for permitido fazer um trabalho de que goste, em vez de algo forgado contra a vonta- de, ela sempre gostaré de trabalhar. Principal- ‘mente as meninas gostam de trabalhar. Devido & ‘sua natureza amorosa, elas adoram ser tteis. Aos trés ou quatro anos ‘de idade, ja anseiam por ajudar a me nos trabalhos domésticos. Deixe-as ajudar, mas faga com que elas adquiram prética gradativamente, Nao tenha pressa. E mostre-se realmente satisfeito pela ajuda, agradecendo-Ihes. ( provebio “Or vemelhanies se rae” express una ds eis mentais. E preciso mantr alegre « mente 9 miximo possivel. A {elcid visa os ler onde tena 4 mente alegre. “Onde hf rtor vir a felicidade” — este ditado exprime a Verdade, Tis venes a0 dia, dante do espelho, tan pessoa deve ‘mostrar uma fisionomia alegre cgravar een sua mente que esth ‘Sempre com ette semblane alegre. Apss tts meses, serd real tmente uma pessoa fli. Hé quer nhs ecuperad a satile com ‘ute mésodo simples, (Ver “O modo de viver da Secho Noe") Seicho Nove Assim, elas compreenderdo, por experiéncia pré- pria, que “o trabalho feito com amor causa alegria, ‘a0 prOximo” ¢ que é extremamente agraddvel fa- zer 0s outros felizes. Isto € essencial para 0 de- senyolvimento correto do ser humano. © objetivo principal de se proporcionar trabalho & crianca consiste em cultivar nela uma tendéncia construtiva. O desenvolvimento da ha- bilidade manual é secundario, embora niio deixe de ter sua importincia. A habilidade manual de- senvolvida durante a inffincia ser4 de grande va- lia, posteriormente, na vida adulta. Eduque a crianga corretamente, para que ela no venha a ser uma pessoa “inteligente mas na vida pritica nfo sabe fazer nada” Os pais n&io devem destinar tarefas a uma crianga visando apenas ao rendimento do servigo. ‘Se colocarem em primeiro plano seus préprios in- teresses, acabardo ficando irritados quando ela Sori alegremente, 1s pessous a0 te redo, 1 soniso & um utente pare i © para [io te qucines da dificullade de conseguir emprego. Nio temas, mesmo que haa des, ceo ou mil candidaios para uma voxa 0 fator decisive para a escolhs de um candi nem sem re € a excepcional competéncia, Para + exccugio dor srvigos ‘de uma empresa, ndo € preciso serum géaio. O segedo para ‘conseguir um emprego es na amonfera pesca” do candida —45— Seieho-No-e zer um trabalho imperfeito. Por conseguinte, ela podera ser repreendida em vez de elogiada pelo trabalho feito. Isso far com que a crianga perca, © interesse pelo trabalho. Se 0 trabalho que a cetianga faz com amor e boa intengio no for re~ ‘compensado com palavras de agradecimento, facarretari um resultado negativo do ponto de vis- ta da formaggo moral e cultivo de sentimentos nobres, Além disso, um trabalho destinado apenas ‘a ajudar os pais nem sempre contribui para 0 de- senvolvimento dos dons naturais da crianga. O melhor é descobrir a vocagio da crianga mediante atenta observago das habilidades dela, orienté-la Sabiamente como se ela propria estivesse esco. Thendo 0 trabalho e oferecer: possibilite aprimorar tais habilidades. Assim, a crrianga trabalharé com prazer, pois foi ela propria {quem fez, a escolha, Além disso, como se trata de ‘um trabalho para 0 qual tem vocagio, progrediré Seicho-N quanto mais trabalhar. E, trabalhando com prazer, no haverd desgaste de energia. E os pais devem clogié-la e agradecer-Ihe. Isso favorece muito 0 desenvolvimento do talento da crianga e a forma- glo de uma personalidade amorosa, Ultimamente, hd nas escolas primérias uma tendéncia geral de combinar 0 treinamento inte- Jectual com 0 ocupacional. Isso demonstra que a educagio est tomando © rumo certo, Entretanto, ‘uma educagdo padronizada nao produz resultado sutisfat6rio. Por exemplo, ha muitas pessoas que so fracas em matemitica mas que podem se tor- nar grandes escritores. Sera um grande desperdi cio de energia vital se elas forem obrigadas a aprender matérias escolares para as quais nfo tém vocagao nem inclinaglo. A verdadeira educagao deve formar génios, permitindo desenvolver ple- namente os dons naturais e proprios de cada ceducando. ‘A-rimostera™ do individ, a primeira impress, o magnet tao depend da mente da pesson Péra de lamemar. As lamentagies 46 srsem_faos laments 6 sombria 4 fsionomia das pessoas que vivem lamariando, ‘Convém refletir acerca do provéebio “O macimbonda pica 6 rosto de quem chora™(N. da T: 0 significado 6 “fsionoria twist ata infortnios™) ‘Torna te capue de clogiar © proximo na auséacia dele, Toa rents alegrars. Se tiveres de censurar slguém, faethe diretimente” — ‘st um antigo ensinamento, “Mesmo qu again tena vir Pontos pusiveis de erica, descobre cle os louvévese log See Seicho-Novte 4 Para direcionar corretamente a incontida energia vital da crianga, devemos proporcionar- Ihe brincadeiras que exijam o uso da inteligéncia e da energia fisica a0 mesmo tempo. Esse tipo de brincadeira, diferentemente das que s6 requerem ago fisica, é menos barulhento, desperta maior interesse nas criangas e as exercitam no apenas fisicamente, mas também mentalmente. Devemos, porém, tomar cuidado para nio ficarmos exercitando apenas a parte mental da cianga, com prejuizo do desenvolvimento fisico, pois 0 ditado “Mens sana in corpore sano” € ver- dadeiro até certo ponto. Existem muitas pessoas {que se dedicaram exclusivamente aos estudos na infncia e na juventude, mas que nfo tiveram éxito na vida, A maioria delas slo pessoas que se exauriram mentalmente em seu tempo dee Seicho-Nole tudante e perderam a alegria da mente Deve-se evitar uma atividade que exija ex- cessivo esforgo mental e que faga a pessoa perder 4 alegria da mente. A alegria ¢ extremamente im- portante na vida. Quando 0 homem deixa de ser ‘Alegre, seu crescimento cessa, tanto fisica como socialmente. Entretanto, as atividades escolares e as di- versBes que exigem dose adequada de exereicio mental sio mais interessantes do que os exerci- ios meramente fisicos. Esse tipo de atividade de- ve ser inclufdo entre as diversbes didrias das cians ‘As diversbes sto necessérias para as crian- «2s, assim como o Sol 6 necessério para as plantas. AAté oS adultos necessitam de algum tipo de diver- slo. Certa dose de divertimento € 180 necesséria quanto 0 alimento. Para a vida do ser humano s20 indispensi- te € 0 ersinamento da Seicho-Noe “Se amivel para contigo mesmo” — sto poucos os que prim resimente cate ensinamento Quantas pessoss no estar ferindo ssi meamas tador 08 dias? A indgnagio, odo, o tamer, a ofense ets os demas [eneamentoe ¢ senimentos ngativos ferem a propria pessoa == “Tas as vibragdes da mente aparccem estampadat na ‘isionomia. Uma pesos que exerce + mesma ecupsgao darsne teés anor geralment revel sua profieSo na fisonomia. (Ex eto no caso de a pessoa te, paralclamente, uma "vida mental” ‘Aleeats de Vide rtincinn) ‘A maguingem no conscgve etconder a baixers de sen ‘iment, Magu te com a mente, —49— Seicho-Novte veis a harmonia entre a diversio ¢ o trabalho e a harmonia entre a parte mental € a fisica. (con- ‘tinua)* PESQUISAS ATUAIS SOBRE A MENTE ATRAVES DA PSICANALISE ‘Tortura do paciente que nao podia sentar-se Certa vez, um senhor de fino aspecto apare- ‘ceu no consult6rio do dr. Wilhelm Stekel, em Vie na, © dr. Stekel foi um psicanalista muito Conceituado por seus conhecimentos e sua capaci- dade ¢, embora nfo to famoso quanto o dr. Sig- ‘mund Freud, talvez 0 supere no que diz respeito a quantidade de dados que possui acerca da cura de seus pacientes. dr. Stekel levantou os olhos do livro que cestava lendo e olhou para o visitante. Pareceu-Ihe que este também era médico. Viu que nao havia nada de doentio em seu aspecto € pensou: “Qual seré 0 motivo que 0 trouxe aqui?”. ‘Aqoete que rconhoce Deus dere de i, wansonde © med. Nao vos inguicteis com o dia de amanht: » cada dia ‘bata o seu cvidado”. O rofrimento imagindcio 6 mais an te que © real Muitos docntestendem a arbuir maior gravidade & sua oenga, preacupando-se com o que poderé Ibe acomtecer. Mais lunde,percebem gue reurreceioeeram infundador, Ito fagas car fis; © mundo ambien fark cara fia par Sore para @ mundo 20 teu redor; ele também te sori. uci ponte que aebaste de arvessr, Parm quem m0 pode recy, x6 restaavingar. AW 0 Talo, quando encuraado, aca 0 pao. Seicho-Nose — Semte-s, disse ele. © Yisitante, com ar constrangido, per- maneceu de pé. — Sente-se, por favor — insistiu 0 dr. Stekel © visitamte, com uma expresso mista de constrangimento © vergonha, disse: — Nio posso me sentar, pois sofro de uma dloenga nervosa que provoca dores terriveis na regito ghitea. Ele disse que era veterindtio residente no subsirbio de uma cidadezinha e que sua doenga festava sendo um grande empecilho para exercer 4 profissio. Por exemplo, quando precisava tomar condugdo para ir a um local distante a fim de tender a um chamado, era obrigado a ficar de pé durante toda a viagem. Dizem que as doencas nervosas sio de ori- ‘gem psicoldgica. Mesmo que a pessoa nio tenha Disse que meu corpo & vombra da minha mene; mina Siwwagdo amb € sombra da minha mente A esperanga € a mic da reaizago. Fazearder a chama da cesporanga aquece tho com essa cham Viver relgiosamente ¢ vivifcar 0 di is mesos, € abalha, € sma, ia; & vivifcar = Seicho Noe lum distérbio fisico real, se ela tiver conflitos {ntimos ¢ no encontrar meios de extravasé-los, © seu subconsciente provocaré diversos proble- ‘mas no corpo, buscando assim satisfazer seus an- seios, de forma simbélica. ‘Talvez essa explicagdo seja insuficiente pa- ra.a plena compreensio do leitor. Portanto, relata- como © referido veterindrio contraiu essa estranha doenga ¢ através de que processo psica- nalitico 0 dr. Stekel conseguiu curé-lo, explican- do com base nesse exemplo a influéncia dos conflitos intimos sobre 0 corpo e os métodos de cura pela psicandlise, © hist6rico do paciente, apresentado por ele ‘mesmo nessa sua primeira consulta com o dr. Stekel, é 0 seguinte: Ele nasceu como filho de um prospero agri- cultor, no portando nenhum mal hereditério. Ex- cetuando-se as ocasides em que na inflincia Viver sem vives © pebximo nio € viver rl 0 dio ¢ in arta 4 Vida. O atsio & dexperdicio de encrga.O seatimento de grado lubrifica « Vide, Agraegamos todas a estas do 4 € J er. Ao sents ‘tio po toda a coisas, espontaneament juntos at mos para reverence, Vivamor sempre com sentiment de grat, pave Seicko-No-e ccontraira doengas corriqueiras a que todas as ceriangas esto sujeitas, sempre fora muito sauddvel. Os primeiros sintomas da doenga haviam surgido ha tes anos, € 0 mal viera se agravando gradativamente. No inicio, ele sentia apenas uma sensagio de desconforto quando se sentava em cadeira, 0 que 0 obrigava a se mexer, ‘mudar de posiggo ou trocar de cadeira. Depois, ‘comegara a sentir dor. Ao mesmo tempo, uma parte do corpo comecara a paralisar. No principio, ‘dor no era to forte, mas fora se intensificando cada ver mais, ¢ finalmente se tornara insupor- tavel. Quando 0 paciente se forgava a sentar em cadeira, a dor era tanta, que ele nfo conseguia reprimir o grito, Ele recorrera a todos 0s. meios para minorar a dor, mas nada fizera efeito. Ex- perimentara usar uma almofada especialmente ‘macia, sempre que precisava sentar-se, Durante cerca de trés dias, passara bem; mas logo a dor Seicho-Note voltara, Estudara varias posigdes para sentar-se, fa fim de que as partes mais sensiveis & dor nio ficassem em contato com 0 assento, mas as ten- tativas foram infrutiferas. Consultara_vérios médicos, mas seus diagnésticos diferiam entre Submetendo-se a exame radiogrifico, no fora detectada nenhuma disfungao fisica. Um cirurgiao sugerira a extragio de alguns nervos da regio ‘glitea para eliminar a dor, mas, como nao podia garantir que ela cessaria por completo, o paciente se recusara a ser operado. ‘Uma doenga que obriga a pessoa a ficar de pé o tempo todo € realmente uma tortura. B 0 paciente, por diversas vezes, pensara em suicidar- se. J4 havia experimentado 0s mais variados trata rmentos: injegdo de morfina © outros remédios, hidroterapia, eletroterapia, mas tudo fora em vao, E, embora tivesse ido consultar 0 dr. Stekel, duvi- dava também da eficdcia da psicandlise. Ele es- “Ae artancares um nabo,agradece a ele; ao we senares 3 mesa, agradece a ela", (palavras do fundador da seta Kenko). ‘Quando chegar 0 momento decisive, manifestarsed a frga do tes interior. Acreditanisso. POEMAS DA SEICHO-NO-IE no importa wa idee, ‘destin um grande soho, ae io grandiose como 0 e&u (Ox sonho transcenderd teu corpo, ‘subir, erescerbe re expandirt sem; om resplendor, precacherd o Universo fea tranaformard cm sas misterionse (qu te levao a um mundo bem ma Nas do soak, (8 joven avaneam (008 velhos 18 renovam lento, tho rtenhat as a do eu sonho, a= Seicho-Novle tava convencido de que ndo havia cura para sua doenga. Que estranha doenga era essa, que obriga- ‘yao paciente a permanecer de pé? Serd que voce, leitor, jé ouviu falar de tal enfermidade? 'Nesse dia, o dr. Stekel apenas ouviu o relato do paciente, sem fazer comentirios. AS sessOes de psicandlise comegaram no dia seguint. Creio ser vélido apresentar aqui_algumas cexplicagBes sobre os métods de psicandlise e sua historia, Método de cura pela hipnose, de Breuer As técnicas de psicanilise, na época que se seguiu & sua descoberta, eram muito simples. primeiro a aplicar um método de psicandlise foi Breuer, que, em 1880, conseguiu a cura completa de uma mulher que sofria de afasia (impossibili- Imagine gue 6s infnitamentegrandiowo. [io reeies subir demasiado ao, ro ests, ‘lo rerocedas, ‘nko diminuss 5 pepo. [Abrndo at ass do tonbo, ‘ltrapasae of limites do corpo. ‘Anda gee teu corp seje to pequeno ‘quanio o p6 da Terra, Siravés do onho tent 0 poder de te unis ‘imensa energia eriador do Universo, a= Seicho Nove dade de falar), submetendo-a auto-hipnose € a hipnose propriamente dita. Anos depois, também © famoso psicanalista Sigmund Freud passou a aplicar hipnose em seus pacientes, para faz8-los re- ccordar as experiéncias dolorosas aparentemente es- quecidas. Ele partiu da suposigo de que as doencas ‘ervosas seriam consequéncias de alguma experién- cia pessoal dolorosa que, embora 0 paciente nfo mais se lembrasse no nivel do consciente, ficara gravada nas camadas profundas de sua mente, Os Primeiros resultados foram muito bons, ¢ 08 casos tratados constam no livro Estudo sobre histeria, uma obra conjunta de Freud e Breuer, Contudo, esse método psicanalitico com a aplicagao de hipnose deparou com um obsticulo, Foi constatado que muitos dos pacientes de doen a8 nervosa. — principalmente os que viviam atormentados pelo medo ou pela inguietagio — dificilmente entravam em estado hipnético, e, © permits que a wisteza te domine mas, se fores dominado,"ergue-te de novo ‘Anda que o teu ronho seu deft, tens o dleeito de sonhar novamente Imagina que emt Para quem son ‘ste mundo € sempre um novo mundo, Temi, lo te permite car ‘Mas, se aires, levamate de nove, ame Seicho-Nose ‘quando isso ocorria, a hipnose era superficial. Por isso, Freud abandonou esse método e criou 0 método da “livre associagao”, que abriu novas fronteiras para a psicandlise. Nese método, 0 psicanalista nfo faz nenhuma pergunta ao pa- ciente; apenas pede que diga tudo que The vier & mente no momento, até mesmo os fatos mais in- significantes ou assuntos que paregam nfo ter a menor relagio com a doenga. Mas muitos dos pa- cientes de Preud diziam: “Nao consigo me lem- brar de nada”. Nesses casos, Freud colocava as ‘ios na testa do paciente e dizia-the com deter- rminag#o “Vocé cansegue, sim! Tenho certeza de aque se lembraré de alguma coisa” e, assim, indu- ia-o a recordar qualquer fato, Essa técnica era muito eficaz para abrandar a resisténcia mental do paciente em revelar os pensamentos ocultos no subeonsciente (na camada oculta da mente do pa- ciente existe a vontade de resistir, de encobrir ¢ ‘nds que peteas & confines finda que facastesmaguilo que tenia, te permite aie totalmente ( sonho & x morads da experange [Ne imensa morada do tenho nace fenroefebentos de esperanga {Cos bray crescem alimentades pelo sono (sono & 2 morada di eaperanga Into, ddvenha na tas mente fo mais bilbans grandioso sono, = Seicho-Nose nio revelar até o fim algum segredo que 0 seu subconsciente abriga, © conseqUentemente nio se ccurar, para frustrar a intengao do psicanalista e poder sentir-se vitorioso sobre este. E a isso que se diz resistencia), bem como para evitar um lon- £0 e constrangedor siléncio entre paciente e psica- nalista. Todavia, Freud ponderou que essa técnica de indugio contribuiria também para encobrir a iéncia, ¢ deixou de aplicé-la. Concluiu que 0 ;passo fundamental para o processo de psicanslise Consistia em descobrir 0 “foco” da resistencia & exposigdo do subconsciente. Era necessétio des- cobrir qual 0 fato que a mente do paciente se re- cusava a revelar, € 96 entdo procurareliminar essa resistencia, ‘Adotou, entio, 0 método de deixar o pa- ciente confortavelmente reclinado num diva. O Psicanalsta se limitava a ficar sentado numa ea- deira colocada atras do diva, esperando que 0 pa. [ito te imagines um sr trite sombrio, Sabe que « MENTE & criadors onipotene, seri exatamentecomote flare em ts mente Se te imaginares um sor triste © sombvio, asim tc torn, Porém, sete imaginaes um ser bihante © pros, pois « MENTE é eriadoraonipotent. conbecesslguém que realzou grandes feitos Sem ter um grande sono? -%

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