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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Condução em Regime Permanente


TRANSFERÊNCIA DE CALOR I

Componentes: Henrique Boldrini Campos, Kevim Christopher


Ribeiro, Poliany Vicente do Rosário e Vitor dos Santos.
Professor: Alan Patrick da Silva.

Engenharia Mecânica
Sumário

▪ Introdução;
▪ Condução Unidimensional em Regime Permanente;
▪ A Pesquisa;
▪ Métodos e Cálculos;
▪ Resultados;
▪ Conclusão;
▪ Referências Bibliográficas.

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Introdução

Este trabalho consiste numa análise do artigo:

“Pesquisa do Fosfogesso como Isolante Térmico Utilizado na Indústria” [1]

Os principais pontos a serem abordados serão:

● O fenômeno da condução;
● O coeficiente de condutividade térmica do fosfogesso;
● Comparação com materiais termoisolantes.

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Condução Unidimensional em Regime Permanente
● Condução é o processo pelo qual o calor é transmitido de uma região de maior temperatura
para outra de menor temperatura dentro de um meio estacionário ou entre meios diferentes
em contato físico;
● Dizemos que a condução é unidimensional quando a mesma ocorre apenas em uma
determinada direção;
● Condução em regime permanente é quando o calor transmitido em um sistema não depende
do tempo.

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A Pesquisa

● Foi elaborado, pelo autor do artigo, um ensaio para definir as propriedades do


fosfogesso como isolante térmico;
● Para realizar o experimento na parede plana, foi construído um protótipo, que
consistia numa caixa de madeira revestida por materiais isolantes, para evitar
perdas de calor que prejudicasse os testes;
● No meio dessa caixa de madeira, foi posta uma resistência elétrica capaz de
gerar 150 Watts de potência;
● Para aferição da temperatura em cada ponto foram utilizados 6 termopares em
diferentes posições no protótipo.

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A Pesquisa

Figura 1: Protótipo. Fonte [1]

Figura 1: Protótipo. Fonte [1]

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A Pesquisa

Figura 2: Diagrama Funcional do Experimento. Fonte [1]

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Métodos e Cálculos
● Para determinar a condutividade térmica de uma parede plana em regime permanente, é
usada a Lei de Fourier, uma lei fenomenológica (criada a partir da observação de
fenômenos e não de princípios fundamentais);
● A lei de Fourier se dá por:

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Métodos e Cálculos
● Direção do fluxo de calor:

Figura 3: Fluxo de Calor. Fonte [7]

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Métodos e Cálculos
● Separando as variáveis e integrando dos dois lados tempos que:

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Métodos e Cálculos
● Sabendo-se que que a resistência térmica se dá pela seguinte fórmula:

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Métodos e Cálculos

● A equação do fluxo de calor pode ser reescrita de maneira que se relacione com a resistência
a condução de calor da seguinte maneira:

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Métodos e Cálculos
● Para aferir o dispositivo de medição, foi utilizado ensaios com areia de água doce de
granulometria fina, cujo coeficiente de condução já era conhecido;
● Para o fosfogesso, foram coletadas amostras retiradas diretamente de uma linha de produção
de uma fábrica.

Figura 4: Fosfogesso. Fonte [8]

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Resultados
● Para poder aplicar a 1ª Lei de Fourier, foram tabelados os seguintes valores obtidos
experimentalmente para a areia fina, permitindo encontrar seu Gradiente de temperatura:

Tabela 1: Areia, tempo do experimento, temperatura dos termopares 1 a 6, amperagem, tensão elétrica[1].

● Aplicando em Fluxo a potência dissipada pelo resistor de 150 Watts (128,98kcal/h)


● Aplicando em A a área transversal ao fluxo térmico

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Resultados
Kmédio obtido= 0,362 w/m.K
Kmédio esperado= 0,3462 w/m. K

● Logo, foi possível afirmar que o dispositivo estava calibrado.

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Resultados
● Tabelando então os valores de temperatura para o Fosfogesso e aplicando o Gradiente de
temperatura encontrado:

Tabela 2: Fosfogesso, tempo de experimento, temperatura dos termopares 1 a 6, amperagem e tensão elétrica.[1]

● Para Fluxo= 150 Watts (128,98kcal/h)


● A = área transversal ao fluxo térmico
● Valor de condutividade médio de 0,177 W/m.K

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Resultados
● Comparando com outros isolantes térmicos

Tabela 03 - Condutividade térmica de alguns materiais isolantes[1].

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Conclusão
● O fosfogesso possui condutividade térmica menor do que uma parte considerável dos
isolantes térmicos, o que torna fácil perceber que (ao menos) neste aspecto sua aplicação
seria viável como um bom isolante térmico. Vale lembrar também que a condutividade
térmica foi o único assunto pautado pelo autor nesse artigo, e desempenho não é a única
característica desejada no setor industrial/civil. Então, o artigo respalda este, e apenas este,
aspecto acerca da aplicação do fosfogesso.

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Referências Bibliográficas
[1] Da Silva, V.H., Moraes D., Santos R.A. “Pesquisa do Fosfogesso como Isolante Térmico Utilizado na Indústria.”
Universidade de Santa Cecília (UNISANTA), 2012. Fonte:https://periodicos.unisanta.br/index.php/sat/article/download/84/50.

[2] Copetti, J. Transferência de Calor. Laboratório de Estudos Térmicos e Energéticos - LETEF.


Fonte:http://professor.unisinos.br/jcopetti/transcal_ppg/Introducao.pdf.

[3] Rodrigues, R. Transferência de Calor: Condução em Paredes Planas e Cilíndricas. Universidade Federal do Pampa -
Campus Bagé. 2019. Fonte:http://rodolfo.chengineer.com/data/uploads/ba200_aula08.pdf.

[4] Montoro, S. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais. Universidade de São Paulo - Escola de
Engenharia de Lorena (EEL). Fonte:
http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5022779/LOM3083/AULA%205%20-%20FTEM%20-%20PAREDE%20C0MP0S
TA-P2.pdf.

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Referências Bibliográficas
[5] Simões, J. Processos de Transferência de Calor: Aula 4 - Paredes Planas Compostas. Universidade de São Paulo
(USP). 2016.
Fonte:http://www.usp.br/sisea/wp-content/uploads/2016/08/Aula-4-Paredes-compostas-e-com-gera%C3%A7%C3%A3o-de-c
alor.pdf.

[6] Engenharia e Cia. Transferência de Calor: Condução de Calor em Paredes Planas.


Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=pUDTqwmbooo.

[7] Prepara Enem. Fluxo de Calor. Fonte: https://www.preparaenem.com/fisica/fluxo-calor.htm.

[8] Professora Luciane Kawa. Fosfogesso - Resíduos da Produção de Fertilizantes. Fonte:


http://professoralucianekawa.blogspot.com/2014/07/fosfogesso-residuos-da-producao-de_24.html

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