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Elaboração:
Equipe Escola de Gestão do Paraná
Créditos:
Equipe Escola de Gestão do Paraná
Instituto Publix
Banco Mundial
Autor:
João Paulo Mota
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................................... 6
Módulo I ............................................................................................................................................................. 7
1 Conceitos, Características e Ciclo de Vida dos Projetos ................................................................. 7
1.1 Por Que os Resultados não Acontecem? ........................................................................................ 7
1.2 Gestão Matricial para Resultados .................................................................................................... 10
1.3 Conceito de Gestão de Projetos ....................................................................................................... 15
1.4 Diferença Entre Projetos e Processos ............................................................................................ 17
1.4.1 Projetos ............................................................................................................................................. 17
1.4.2 Processos ......................................................................................................................................... 17
1.5 Ciclo de Vida de um Projeto .............................................................................................................. 18
Módulo II.......................................................................................................................................................... 20
2 Importância da Gestão de Projetos ...................................................................................................... 20
2.1 Importância e Características da Gestão de Projetos .................................................................. 20
2.1.1 Projeto ............................................................................................................................................... 20
2.1.2 Programa........................................................................................................................................... 20
2.1.3 Portifólio ............................................................................................................................................ 20
2.2 As 10 Áreas de Conhecimento ........................................................................................................... 22
2.4 Gestão do Escopo.................................................................................................................................. 24
2.5 Gestão do Tempo ................................................................................................................................... 26
2.6 Gestão dos Custos ................................................................................................................................ 27
2.7 Gestão da Qualidade ............................................................................................................................. 28
2.8 Gestão dos Recursos Humanos ........................................................................................................ 29
2.9 Gestão das Comunicações.................................................................................................................. 30
2.10 Gestão dos Riscos .............................................................................................................................. 31
2.11 Gestão das Aquisições ...................................................................................................................... 32
2.12 Gestão das Partes Interessadas ...................................................................................................... 33
Módulo III......................................................................................................................................................... 34
3 Origem e Priorização de Projetos ......................................................................................................... 34
3.1 Justificativas de Origem e Encerramento dos Projetos .............................................................. 34
3.1.1 Justificativas para iniciar um Projeto ........................................................................................ 34
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4 3.1.2 Justificativas para encerrar um Projeto.................................................................................... 34
3.3 Critérios Possíveis para a Priorização ............................................................................................. 36
3.4 Canvas do Projeto.................................................................................................................................. 39
Módulo IV ........................................................................................................................................................ 41
4 Planejamento do Projeto ......................................................................................................................... 41
4.1 Iniciação - Termo de Abertura do Projeto........................................................................................ 41
4.2 Planejamento........................................................................................................................................... 42
4.3 Escopo e Não Escopo do Projeto ...................................................................................................... 43
4.4 Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ................................................................................................ 45
4.4.1 Decomposição ................................................................................................................................. 45
4.4.2 EAP – construindo a estrutura analítica do projeto .............................................................. 45
4.5 Cronograma - Parte A ........................................................................................................................... 47
4.6 Cronograma - Parte B ........................................................................................................................... 49
4.7 Planejamento - Estimativa de Custos ............................................................................................... 51
4.8 Planejamento - Compras, Aquisições e Contratações................................................................. 53
4.9 Planejamento de Recursos Humanos (RH) ..................................................................................... 54
4.10 Planejamento - Gestão da Qualidade do Projeto......................................................................... 55
Módulo V ......................................................................................................................................................... 57
5 Comunicação, Riscos e Partes Interessadas no Projeto ................................................................ 57
5.1 Comunicação do Projeto - Parte A .................................................................................................... 57
5.2 Comunicação do Projeto - Parte B .................................................................................................... 58
5.2.1 Objetivos: .......................................................................................................................................... 58
5.2.2 Benefícios ......................................................................................................................................... 58
5.2.3 Principais falhas na comunicação ............................................................................................. 58
5.3 Estratégia de Comunicação e Mobilização ..................................................................................... 59
5.4 Plano de Riscos ...................................................................................................................................... 60
5.4.1 Problema ........................................................................................................................................... 62
5.4.2 Exemplos .......................................................................................................................................... 62
5.4.3 Risco .................................................................................................................................................. 62
5.5 Partes Interessadas ............................................................................................................................... 63
Módulo VI ........................................................................................................................................................ 65
6 Execução, Monitoramento & Avaliação do Projeto .......................................................................... 65
6.1 Execução e Controle do Projeto ........................................................................................................ 65
6.1.1 Execução........................................................................................................................................... 65
6.1.2 Controle ............................................................................................................................................. 65
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6.2 Monitoramento & Avaliação – Escopo ............................................................................................. 67
5
6.3 Monitoramento & Avaliação – Cronograma .................................................................................... 70
6.4 Monitoramento & Avaliação – Custos .............................................................................................. 71
6.5 Monitoramento & Avaliação – Riscos............................................................................................... 72
6.6 Monitoramento & Avaliação - Comunicação, Partes Interessadas e Aquisições ................. 74
6.6.1 Comunicação ................................................................................................................................... 74
6.6.2 Partes Interessadas........................................................................................................................ 74
6.6.3 Aquisições ........................................................................................................................................ 74
6.7 Encerramento .......................................................................................................................................... 75
6.8 Lições Aprendidas ................................................................................................................................. 77
6.9 Escritório Corporativo de Projetos.................................................................................................... 78
Referências..................................................................................................................................................... 81
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Apresentação
SOBRE O CURSO
O curso contém os elementos necessários para a devida compreensão do alcance e da
relevância para a implantação de uma cultura de gestão para resultados no Estado do
Paraná.
OBJETIVO DO CURSO
Apresentar as principais ferramentas para o gerenciamento do ciclo de vida do portfólio
de projetos estratégicos do Estado.
PÚBLICO-ALVO
Gestores e gerentes de áreas estratégicas com foco na implementação de projetos e
melhoria de processos de prestação de serviços públicos; técnicos e especialistas em
gerenciamento de projetos e processos estratégicos.
AUTOR
JOÃO PAULO MOTA
Mestre em engenharia pela UnB, MBA em Administração Estratégica pela
FGV e graduado em Administração pela UnB. Possui formação executiva
pela Harvard University e pela Georgetown University. Atua como
professor convidado da FDC, IDP e UnB. Autor, no Brasil e no exterior, de artigos e
capítulos de livros relacionados à gestão para resultados. É certificado CBPP em gestão
de processos pela ABPMP-BR.
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Módulo I
1 Conceitos, Características e Ciclo
de Vida dos Projetos
1.1 Por Que os Resultados não Acontecem?
De acordo com uma pesquisa realizada pela Harvard Business School em 2014, constata-
se que:
• 90% das estratégias empresariais não são implementadas.
• 76% dos programas de governo apresentam severas falhas de implementação.
De forma a agravar essa realidade, assim como justificá-la, verificou-se que quase 50% dos
entrevistados não compreendem ou compreendem parcialmente a estratégia da sua
organização.
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Ademais, dentre os obstáculos que dificultam que a estratégia seja bem executada, é
justamente a falha em traduzi-la em execução. Ou seja, desenvolver os esforços necessários
e fundamentais para que ela aconteça.
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1.2 Gestão Matricial para Resultados
De forma a entender com completude como a gestão deve acontecer no setor público,
garantindo alinhamento entre a estratégia das instituições, sua estrutura implementadora e
a forma de monitorar e avaliar o desempenho, é importante conhecer e entender a Gestão
Matricial para Resultados.
Ela é um conjunto de iniciativas que busca integrar distintas lógicas de geração de resultados
em torno de 3 grandes elementos: Agenda Estratégica, Alinhamento das estruturas
implementadoras e Monitoramento & Avaliação.
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Dessa forma, há um cruzamento entre os elementos da estratégia (objetivos, programas,
projetos etc.) com elementos da estrutura (unidades organizacionais ou organizações) para
identificação e pactuação da contribuição dos elementos da estrutura com vistas à realização
da estratégia sob monitoramento e avaliação contínuos. A Gestão Matricial de Resultados®
preconiza, portanto, a necessidade de alinhar a estrutura implementadora (unidades
organizacionais, pessoas, recursos e outras dimensões) com a estratégia, para que essa
última efetivamente se realize.
O 1º bloco da Gestão Matricial para Resultados é a agenda estratégica. Ela impõe definições
a respeito do propósito (expressos na visão, missão, valores, diretrizes); dos resultados (sob
a forma de indicadores e metas) e da forma de alcançá-los (descritos em plano de ação com
prazos, responsáveis, marcos críticos). Envolve definições tanto de mais longo prazo
(propósitos e resultados de efetividade) quanto de curto prazo (resultados de eficiência e
eficácia, e a forma de alcançá-los). De forma a exemplificar um dos produtos mais relevantes
da agenda estratégica, a seguir apresenta-se o mapa estratégico da Secretaria de Saúde do
Estado do Paraná (SESA-PR).
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O 2º bloco consiste na estrutura implementadora, em que se busca identificar a contribuição
de cada unidade (interna e externa; essa última sob a forma de parcerias com o terceiro
setor, outros governos, iniciativa privada etc.) para o alcance dos resultados propostos e a
pactuação destas contribuições, mediante dimensionamento dos recursos necessários e dos
incentivos às equipes envolvidas. As contribuições podem ser expressas na forma de
resultados desdobrados, ou de ações de implementação propriamente ditas. Sendo assim,
é possível pactuar, para cada unidade/organização envolvida com a agenda estratégica,
quais são suas contribuições nos projetos estratégicos, no fornecimento de informações e
na articulação institucional. Uma das ferramentas utilizadas para garantir esse alinhamento
é a matriz de contribuição, que relaciona os projetos/ações estratégicas a serem
empreendidas e os atores envolvidos. Dessa forma, é possível verificar quais projetos
possuem a contribuição de vários atores e, também, quais atores estão envolvidos com
muitos ou poucos projetos.
O modelo de Gestão Matricial apresentado acima é genérico. Em sua aplicação, ele deverá
ser customizado e combinado, de acordo com o caso específico, para o efetivo atendimento
a uma determinada organização ou governo.
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Especificamente no bloco da Agenda Estratégica, a organização irá definir seus
componentes estratégicos (missão, visão e valores), quais são os seus objetivos
estratégicos, os indicadores e metas que irão atestar se os resultados pactuados estão
sendo alcançados ou não e, por fim (porém não menos importante), quais são os projetos
estratégicos necessários de serem empreendidos para garantir que a lógica de geração de
resultados definida se torne realidade.
Portanto, a palavra importante que se pode retirar da figura acima é "alinhamento" entre os
vários elementos que compõe a Gestão para Resultados.
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1.3 Conceito de Gestão de Projetos
Gestão de Projetos consiste em aplicar conhecimentos, ferramentas, técnicas e habilidades
para alcançar de forma planejada e organizada os objetivos de um projeto, bem como
garantir o atendimento das necessidades e expectativas de suas partes interessadas.
Gerenciar um projeto envolve atividades como: identificar os requisitos, conciliar as
diferentes necessidades, preocupações e expectativas das partes interessadas, bem como
balancear as restrições conflitantes do projeto (escopo, tempo, custo, etc.).
Dessa forma, um projeto representa um esforço necessário para que um resultado seja
alcançado. Suas características são:
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Um aspecto importante dos projetos e da gestão de projetos envolve as restrições, que são
condições identificadas que limitam as opções do gerente do projeto relacionadas à
condução do Projeto. Por exemplo, se houver uma restrição de tempo muito agressiva (prazo
apertado para realização de uma determinada tarefa), provavelmente o custo do projeto
aumentará. Se houver expansão de escopo, certamente haverá incremento do prazo ou do
custo. Isso resulta na existência de um limite inerente à gestão de projetos, conforme
destacado na figura a seguir:
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1.4 Diferença Entre Projetos e Processos
1.4.1 Projetos
Não repetitivos
As variáveis envolvidas não são todas conhecidas a priori
Envolve uma sequência clara e lógica de eventos
Objetivos claros e bem definidos
Conduzidos por pessoas
Utiliza recursos limitados
Complexidade: aspectos de divergência de objetivos e da mudança constante
1.4.2 Processos
São repetitivos
São de execução previsível ou bem definida
Podem não ser executados por pessoas, podendo ser conduzidos por computadores
ou máquinas
Normalmente possuem um procedimento associado que documenta seu funciona-
mento
Envolve pouco ou quase nenhum trabalho de criação, sujeição a riscos e gerência de
conflitos
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1.5 Ciclo de Vida de um Projeto
As atividades da gestão de projetos estão intimamente ligadas ao seu ciclo de vida. O ciclo
de vida de um projeto consiste na combinação das fases, geralmente sequenciais e por
algumas vezes sobrepostas, que são necessárias para desenvolver e/ou entregar um
produto, serviço ou resultado específico. As fases do ciclo de vida de um projeto são as
seguintes: iniciação; planejamento; execução; monitoramento e controle; encerramento. O
ciclo de vida do projeto deve ser modelado de acordo com os aspectos pertinentes às
especificidades de cada projeto.
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utilização de um ciclo de vida se torna mais evidente, visto que controles e
acompanhamentos adicionais podem ser necessários.
Iniciação: são as atividades realizadas para iniciar um novo projeto, por meio do
resumo das informações do projeto e obtenção da autorização formal;
Planejamento: são as atividades realizadas para planejar as ações do projeto, a fim
de alcançar os objetivos para o quais ele foi criado;
Execução: são as atividades realizadas para executar o trabalho definido no grupo de
processos de planejamento para satisfazer as especificações e expectativas das
partes interessadas;
Monitoramento e Controle: são as atividades realizadas para observar a execução do
projeto, de forma que possíveis riscos possam ser identificados em momento
oportuno e mitigados. O objeto do controle é de observar o desempenho do projeto,
monitorando regularmente para verificar variações em relação ao plano de gestão do
projeto; e
Encerramento: são as atividades para encerrar todas as ações de todos os grupos de
processos, visando finalizar formalmente o projeto.
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Módulo II
2 Importância da Gestão de Projetos
2.1 Importância e Características da Gestão de Projetos
A relevância de uma boa gestão de projetos para as organizações tem se evidenciado cada
dia mais, uma vez que é um fator principal para a boa execução das iniciativas e melhorias
das atividades dos órgãos. A gestão de projetos apresenta inúmeros desafios para o cum-
primento de prazo, escopo, alinhamento de equipes e colaboradores. Esses elementos con-
formam, portanto, importantes insumos para a discussão de Gestão de Projetos em uma
organização.
2.1.1 Projeto
2.1.2 Programa
2.1.3 Portfólio
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estratégicos. Os projetos ou programas do portfólio podem não ser necessariamente inter-
dependentes ou diretamente relacionados.
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2.2 As 10 Áreas de Conhecimento
A seguir será abordada cada uma das áreas de conhecimento com maior nível de detalhe.
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2.3 Gestão da Integração
Ou seja, uma das principais características é que possui em seus processos, ferramentas e
técnicas que abrangem parte das demais áreas de conhecimento.
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2.4 Gestão do Escopo
Através da gestão do escopo são produzidas a Estrutura Analítica do Projeto - EAP (abor-
dada em outro momento deste curso) e a declaração de escopo do projeto. Como exempli-
ficação, segue uma EAP genérica de um projeto de construção de uma piscina.
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A Gestão do Escopo envolve coleta de requisitos e definição, controle e verificação cons-
tante do atendimento dos mesmos. Quando se fala em coleta de requisitos, fala-se da defi-
nição e documentação das necessidades das partes interessadas do projeto que devem ser
atendidas e que serão, em última instância, fundamentais para alcançar os objetivos pactu-
ados do projeto. Os requisitos devem possuir nível de detalhe suficiente para que sejam
continuamente medidos ao longo do projeto. Para a coleta desses requisitos, pode-se utilizar
questionários, entrevistas com partes interessadas, grupos focais, análise de documentos,
dentre vários outros.
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2.5 Gestão do Tempo
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2.6 Gestão dos Custos
Figura 15
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2.7 Gestão da Qualidade
Assim sendo, os requisitos de qualidade a serem definidos devem possuir algumas caracte-
rísticas relevantes. Eles devem ser corretamente especificados e detalhados, de forma pre-
cisa, para evitar ambiguidades e/ou requisitos que não sejam factíveis e concretos. Portanto,
no exemplo do projeto de construção de uma piscina, quando pensamos em seus requisitos,
podemos considerar que a piscina deve ter 2 metros de profundidade, com azulejo nas cores
azul e branca. Além disso, a piscina deve conter luzes de diversas cores, 20 metros de lar-
gura e aquecedores. Esses são requisitos específicos, diferente de colocar como requisito
que seja uma piscina "boa" (muito amplo e que pode caber qualquer coisa). Por fim, os
requisitos de qualidade são aspectos mandatórios no projeto, que vão determinar o seu su-
cesso ou não.
Para tal, é importante criar metas, métricas e modelos padrão para controlar a qualidade do
projeto e seus produtos. Quando falamos de métricas, pensamos em indicadores de desem-
penho. Estes são ferramentas relevantes para se medir a qualidade do projeto ao longo de
sua execução. Se estamos falando de um desenvolvimento de sistemas, que deve possuir
uma série requisitos, um indicador que poderia ser construído é a porcentagem de atendi-
mento de requisitos.
Figura 16
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2.8 Gestão dos Recursos Humanos
A gestão dos recursos humanos inclui os processos que organizam e gerenciam as equipes
de projeto. Embora papéis e responsabilidades de projeto sejam bem definidas, pode ser
benéfico o envolvimento de todos os membros da equipe no planejamento e tomada de
decisões. O envolvimento e participação de toda a equipe agrega conhecimentos e fortalece
o compromisso com o projeto.
Figura 18
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2.9 Gestão das Comunicações
A gestão das comunicações inclui os processos que garantem que as informações do projeto
sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas de ma-
neira apropriada. Os gerentes de projeto passam a maior parte de seu tempo se comuni-
cando com equipe e stakeholders.
Caso não haja uma comunicação eficiente no projeto, este provavelmente está fadado ao
fracasso. Alguns dos erros envolvendo a comunicação é o gerente de projeto não comunicar
na linguagem correta, na periodicidade correta, ou comunicar utilizando-se das ferramentas
menos adequadas (por exemplo, mandar para a alta administração da organização um rela-
tório extenso de centenas de páginas que não serão lidas).
Outro caso foi a da empresa IBM, que criou a BluePage, uma rede social interna para os
funcionários da companhia. Essa rede social não possui monitoramento ou controle da
equipe de marketing da empresa. Já possui mais de 515 mil perfis ativos e estudos mostram
que a produtividade aumentou depois da criação da rede social.
Figura 19
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2.10 Gestão dos Riscos
Quando da identificação de riscos negativos, a equipe do projeto pode prever ações de pre-
venção para esse risco, de forma a minimizar a possibilidade de que tais riscos ocorram.
Entretanto, mesmo com as ações de prevenção, pode ser que esse risco venha a acontecer,
sendo necessária a previsão de ações de mitigação, ou seja, aquelas ações que buscam
minimizar os efeitos negativos daquele risco.
Figura 20
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2.11 Gestão das Aquisições
A gestão das aquisições inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos
ou serviços externos ao projeto. Envolve o gerenciamento de contratos, pedidos de compra,
ordens de serviço emitidos durante o projeto e envolve a administração das obrigações con-
tratuais atribuídas às equipes de projeto.
É sabido que no setor público essa área de conhecimento é altamente mais complexa do
que no setor privado, já que as compras são regidas pela Lei nº 8.666/93, que traz uma série
de normas, leis e regulamentos que fazem com que o processo de contratações seja mo-
roso. Sendo assim, para projetos empreendidos no setor público, o gerente do projeto pre-
cisa de muito mais cuidado e atenção no momento de planejar e executar as contratações,
já que envolve uma série de particularidades e diversidade de atores envolvidos no pro-
cesso.
Com isso, também existe uma relação próxima com a gestão de riscos, pois algo comum de
se acontecer no setor público é as contratações não acontecerem no prazo que deveriam, o
que pode acarretar em grandes atrasos para o projeto. Portanto, ações de prevenção e mi-
tigação dos efeitos de riscos envolvendo as contratações devem ser constantemente geren-
ciadas.
Figura 21
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2.12 Gestão das Partes Interessadas
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Módulo III
3 Origem e Priorização de Projetos
3.1 Justificativas de Origem e Encerramento dos Projetos
Figura 23
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3.2 Iniciação e Priorização de Projetos
O processo de iniciação é utilizado para começar um projeto. É importante ressaltar que
muitas vezes as informações nesse momento não são suficientes para prever todas as
ações necessárias; entretanto, o que estiver disponível deve ser suficiente para o entendi-
mento do projeto. Essas informações serão refinadas no planejamento do projeto.
Porque priorizar?
Como alocar recursos de forma a obter o melhor resultado possível?
Como identificar os projetos que devo ter maior atenção e que não podem atrasar?
Figura 24
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3.3 Critérios Possíveis para a Priorização
Prazo - Avalia a duração, o cronograma de implementação, bem como o prazo final de con-
clusão do projeto: quanto menor esse prazo, maior a pontuação.
Resultados a curto e médio prazo - Examina o tempo necessário para que o projeto co-
mece a gerar os resultados esperados: quanto menor o tempo, maior a pontuação.
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Também podemos utilizar uma matriz de priorização, em que dois critérios são avaliados. O
primeiro consiste no impacto que a proposição possui para a organização. O segundo con-
siste na dificuldade de se implementar o projeto. Dessa forma, a matriz irá priorizar os pro-
jetos que possuem alto impacto e que são fáceis de serem implementados.
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3.4 Canvas do Projeto
Figura 27 - Modelo adaptado do Public Governance Canvas com as perguntas para preen-
chimento
Ademais, sugerimos que o Canvas seja preenchido em uma ordem pré-definida. Essa ordem
de preenchimento está demonstrada na figura a seguir:
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Módulo IV
4 Planejamento do Projeto
4.1 Iniciação - Termo de Abertura do Projeto
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4.2 Planejamento
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4.3 Escopo e Não Escopo do Projeto
Tendo-se priorizado os projetos a serem executados, deve-se criar uma proposta de aber-
tura do projeto. Essa proposta trará as principais informações referentes ao projeto, como
objetivo estratégico vinculado, urgência/prioridade, justificativa de execução, prazo, orça-
mento etc. Outra informação de extrema relevância é dizer o que é considerado escopo e
não escopo do projeto em questão. Ou seja, o escopo é o DNA do projeto. É impossível
saber quais são os riscos ou quem fará o projeto se não soubermos qual o trabalho reque-
rido.
O escopo diz quais são as fases, objetivos, entregas previstas e definição dos responsáveis
que deverão aprovar alterações. Já o não escopo apresentará as exclusões, esclarecendo
o que o projeto não vai fazer. Ademais, delimita a abrangência do projeto, evitando alimentar
expectativas que não serão atendidas.
Com base no Canvas, é possível confeccionar a Declaração do Escopo. Ela baseia-se nas
entregas principais, premissas e restrições documentadas na iniciação do projeto ou fase.
Existe a possibilidade de, durante o planejamento, o escopo do projeto ser refinado porque
se conhecem mais informações sobre o projeto.
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O quadro a seguir pode ser utilizado para confecção da declaração do escopo, assim como
do não escopo do projeto. Lembrando que a declaração do não escopo é igualmente impor-
tante, pois delimita o que não será abordado na execução do projeto.
Declaração do Escopo
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4.4 Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
A EAP pode ser definida como a decomposição hierárquica, gráfica, orientada à entrega do
trabalho a ser executado pela equipe do projeto. Permite que o projeto seja decomposto em
atividades e entregas que precisam ser realizadas para se completar o projeto e atingir seus
objetivos. A EAP é construída partindo de atividades mais gerais até as mais específicas,
em forma de uma árvore hierárquica.
4.4.1 Decomposição
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4.5 Cronograma - Parte A
Após a priorização dos projetos e da definição do escopo (e do que não é escopo), bem
como da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), partimos para a construção do cronograma.
O cronograma deve conter todas as atividades necessárias para que as entregas sejam
realizadas. Entregas são quaisquer saídas, resultados ou itens mensurável, tangível e veri-
ficável que deve ser obrigatoriamente produzido para concluir um projeto, ou parte de um
projeto. Deve conter também os produtos, marcos de monitoramento e avaliação ao longo
do projeto, suas relações de dependência e datas de início e término.
Por fim, a dependência externa são aquelas atividades que dependem de atividades fora do
domínio e controle do projeto. Exemplo: contratação de quaisquer serviços de terceiros que
esteja relacionado a uma atividade do seu projeto.
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Término para o Término (TT) - O término da atividade sucessora depende do tér-
mino da atividade predecessora. Exemplo: a montagem de um computador só pode
ser concluída depois que for instalada a memória.
Início para Início (II) - O início da atividade sucessora depende do início da atividade
predecessora. Exemplo: a contagem de votos de uma eleição depende do recebi-
mento dos votos nas urnas, já que a contagem não pode começar até que os resul-
tados das primeiras urnas sejam recebidos.
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4.6 Cronograma - Parte B
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A seguir é apresentado um modelo de como é possível preencher um cronograma. Este
cronograma apresenta a definição de atividades; sequenciamento de atividades; estimativa
de duração das atividades. Deve conter todas as atividades necessárias para que as entre-
gas sejam realizadas. Entregas são quaisquer saídas, resultados ou itens mensurável, tan-
gível e verificável que deve ser obrigatoriamente produzido para concluir um projeto, ou parte
de um projeto. Deve conter também os produtos, marcos de monitoramento e avaliação ao
longo do projeto, suas relações de dependência e datas de início e término.
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4.7 Planejamento - Estimativa de Custos
Para cada tarefa criada no Cronograma deve-se atribuir o valor a ser gasto com a atividade.
O custo atribuído deve ser orientado de acordo com a entrega. Caso não seja possível, deve-
se tentar atribuir o custo pela lógica de contratos. Em não havendo adequada informação
para o devido detalhamento, deve-se colocar, minimamente, o custo, na tarefa resumo da
ação.
Outras são as formas de estimar recursos para cada uma das atividades do cronograma.
Pode-se, por exemplo, da estimativa paramétrica, que utiliza de uma relação estatística en-
tre dados históricos e outras variáveis (por exemplo, metro quadrado de construção) para
calcular uma estimativa para parâmetros da atividade, como custo, orçamento e duração.
Outra forma é a estimativa de três pontos, que busca aperfeiçoar a estimativa dos custos
das atividades a partir da consideração das variabilidades e riscos. Este conceito se originou
com a Técnica de Revisão e Avaliação de Programa (PERT) e usa três estimativas para
definir uma faixa aproximada para o custo de uma atividade: mais provável (Cm), otimista
(Co) e pessimista (Cp). Sendo assim, o custo efetivo (Ce) é encontrado a partir da seguinte
fórmula:
Ce = (Co + 4 Cm + Cp) / 6
No setor público, o valor destinado ao projeto estratégico deve ser utilizado no exercício para
o qual foi empenhado. Isto, porque a vinculação de uma verba ao projeto estratégico impõe
óbices da Unidade Orçamentária sobre a disponibilização para outra finalidade.
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A não utilização do orçamento destinado ao projeto, caso ocorra, deve ser comunicada ao
gestor imediato e à unidade orçamentária, visando a liberação do recurso naquele exercício.
Essa hipótese gera, para o gestor, a necessidade de incluir novamente a referida previsão
de custo, na proposta orçamentária do ano seguinte, sob pena de inviabilizar o êxito do
projeto.
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4.8 Planejamento - Compras, Aquisições e Contratações
Esta área de conhecimento identifica quais necessidades do Projeto podem ser melhor aten-
didas pela compra ou aquisição de produtos, serviços ou resultados fora da organização do
Projeto. E quais necessidades podem ser realizadas pela Equipe do Projeto durante sua
execução.
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4.9 Planejamento de Recursos Humanos (RH)
O quadro a seguir, representa uma possibilidade de matriz a ser preenchida acerca dos
recursos humanos. Para cada integrante da equipe do projeto, deve-se relacionar a sua área
de origem, qual o seu perfil técnico, o tipo de alocação que aquele recurso possui no projeto,
qual o cargo na organização, a função específica no projeto e seus contatos.
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4.10 Planejamento - Gestão da Qualidade do Projeto
As atividades de gestão da qualidade do projeto vão definir o nível de Mensuração por meio
de indicadores de qualidade definidos pela equipe do projeto, conjuntamente com o Escritó-
rio Corporativo de Projetos. Eles objetivam mensurar o grau de atendimento às necessida-
des dos clientes.
A seguir, é apresentado um modelo que pode ser utilizado para realização do gerenciamento
da qualidade do projeto. Neste modelo, para cada um dos produtos definidos para o projeto,
deve-se estipular quais são suas características e requisitos que irão determinar se aquele
produto possui qualidade ou não. Ademais, define-se quando o produto deverá ser entregue
e quem é o responsável por aquele produto e seu nível de qualidade esperado.
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No Acervo Digital do curso, no documento de Modelos de Gestão de Projetos, existe um
modelo para preenchimento de cronogramas de projetos, com todos os componentes apre-
sentados nesta atividade. Teremos adiante a atividade para estabelecer um cronograma de
projeto para fixação do conteúdo abordado.
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Módulo V
5 Comunicação, Riscos e Partes
Interessadas no Projeto
5.1 Comunicação do Projeto - Parte A
A gestão das comunicações do projeto inclui os processos necessários para garantir a ge-
ração, coleta, distribuição, armazenamento, recuperação e destinação final das informações
sobre o projeto de forma oportuna e adequada.
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5.2 Comunicação do Projeto - Parte B
5.2.1 Objetivos:
5.2.2 Benefícios
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5.3 Estratégia de Comunicação e Mobilização
Quando sabemos quem são esses atores, define-se quais informações eles precisam saber
sobre o projeto em questão. Diferentes atores possuem diferentes necessidades de infor-
mação. Em um terceiro momento define-se a periodicidade de comunicação para cada ator.
Uns podem necessitar de informações mais rapidamente (mensal, por exemplo), enquanto
outros podem necessitar de informações semestrais, ou seja, em um período mais longo.
Por fim, para cada ator existe um meio específico de comunicação e uma ferramenta espe-
cífica. Neste caso, a equipe técnica envolvida com o projeto necessita de relatórios detalha-
dos, enquanto os gestores da organização podem necessitar de um relatório simplificado e
objetivo.
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5.4 Plano de Riscos
Risco é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou ne-
gativo sobre os objetivos do projeto. (PMBOK)
Riscos podem ou não ocorrer, gerando um impacto positivo ou negativo nos trabalhos. Ris-
cos negativos usualmente são chamados Ameaças e riscos positivos são chamados Opor-
tunidades.
Portanto, para a criação de um bom Plano de Riscos, deve-se verificar de forma exaustiva
todos os possíveis riscos do projeto e a gravidade nas consequências desse risco, caso ele
venha a acontecer.
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Com a avaliação dos riscos do projeto, você pode verificar quais tipos de ação tomar com
cada um deles.
É importante enunciar qual a diferença conceitual entre problema e risco. Esses dois pontos
costumam gerar dúvidas que podem prejudicar o conteúdo técnico do Plano de Projeto.
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5.4.1 Problema
5.4.2 Exemplos
5.4.3 Risco
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5.5 Partes Interessadas
As partes interessadas incluem todos os membros do time do projeto, assim como as enti-
dades interessadas que são internas e externas à organização. O time do projeto identifica
as partes interessadas internas e externas, com impacto positivo e negativo, de forma a
determinar os requisitos do projeto e as expectativas de todas as partes interessadas. O
líder do projeto deve gerenciar a influência das várias partes interessadas em relação aos
requisitos do projeto para garantir um resultado de sucesso.
As partes interessadas podem ser analisadas em termos do seu poder, legitimidade e ur-
gência com relação ao projeto. Esses atributos são explicados a seguir:
Também é possível confeccionar uma matriz de poder e interesse das partes interessadas
com o projeto em questão. Ela analisa, na vertical, o potencial que as partes interessadas
(stakeholders) têm em colaborar com a organização. Já a horizontal analisa o potencial das
partes interessadas em ameaçar a organização.
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Módulo VI
6 Execução, Monitoramento &
Avaliação do Projeto
6.1 Execução e Controle do Projeto
6.1.1 Execução
Esta fase pressupõe maior participação do gerente e da equipe do projeto, contando com o
apoio do Escritório de Projetos e das demais unidades envolvidas em seu escopo.
6.1.2 Controle
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projeto, sendo possível que atividades consideradas críticas, possam ser monitoradas de
forma intensiva em bases semanais.
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6.2 Monitoramento & Avaliação – Escopo
Essa fase envolve dois processos fundamentais. O primeiro deles é a verificação do escopo.
Ela é feita por meio da formalização das entregas do projeto por meio do Termo de Aceite
de Produto, obedecendo às definições contidas no Plano de Projeto.
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O controle do escopo do projeto é realizado pela formalização da mudança por meio do
documento de Termo de Mudança do Escopo do Projeto.
O controle do escopo do projeto pode ser alterado por meio do cancelamento do projeto,
com o Termo de Cancelamento do Projeto. Nesse caso, todo o escopo é interrompido, ca-
bendo o início do processo de cancelamento do projeto.
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6.3 Monitoramento & Avaliação – Cronograma
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6.4 Monitoramento & Avaliação – Custos
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6.5 Monitoramento & Avaliação – Riscos
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"O Processo de Monitorar e controlar os riscos também engloba a atualização dos Ativos de
processos organizacionais, incluindo os bancos de dados de lições aprendidas e os modelos
de gerenciamento dos riscos do projeto, para benefício de futuros projetos".
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6.6 Monitoramento & Avaliação - Comunicação, Partes
Interessadas e Aquisições
6.6.1 Comunicação
6.6.3 Aquisições
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6.7 Encerramento
Quando todos os produtos são entregues e aceitos, as lições aprendidas são registradas e
o projeto é formalmente encerrado.
Nesta fase, ocorre uma transição para o ambiente produtivo e operacional da organização.
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O modelo editável apresentado acima, pode ser acessado no documento: Modelos de Ges-
tão de Projetos no Acervo Digital do curso
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6.8 Lições Aprendidas
O foco das reuniões de lições aprendidas pode variar. Em alguns casos, o foco se concentra
em processos sólidos de desenvolvimento técnico ou de produtos, enquanto em outros ca-
sos, o foco se concentra nos processos que auxiliaram ou prejudicaram o desempenho do
trabalho.
As equipes podem coletar informações com mais frequência, se considerarem que uma
maior quantidade de dados justifica o investimento adicional de tempo e dinheiro.
As lições aprendidas fornecem às futuras equipes informações que podem aumentar a efi-
cácia e eficiência de seus projetos.
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6.9 Escritório Corporativo de Projetos
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Por fim, na estrutura organizacional, o Escritório Corporativo de Projetos pode ter atuações
mais estratégicas na organização, assim como atuações mais localizadas nas áreas organi-
zacionais. A figura a seguir mostra as diversas possibilidades.
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Referências
MARTINS, H. F. e MARINI, C. et al. Um guia de governança para resultados na
administração pública. Publix Editora, 2010.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D.P. Kaplan e Norton na prática. Rio de Janeiro: Campus, 2004a.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D.P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro:
Campus, 1997
KAPLAN, R. S.; NORTON, D.P. Execução Premium. Rio de Janeiro: Campus, 2008
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